Ventilação Mecânica Invasiva. Profa Ms. Cláudia Lunardi
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- Bárbara Frade Macedo
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1 Ventilação Mecânica Invasiva Profa Ms. Cláudia Lunardi
2 Histórico da Ventilação Mecânica O Dwyer Intubação traqueal em 1887 para tratamento de difteria
3 Histórico da Ventilação Mecânica George Fell, 1893 Fole manual aplicado por máscara ou por traqueostomia, com válvula acionada pelo operador.
4 Histórico da Ventilação Mecânica Respiradores tipo couraça (torácica e tóracoabdominal) Desenvolvidos na primeira metade do século XX Utilização de pressão negativa
5 Histórico da Ventilação Mecânica
6 Histórico da Ventilação Mecânica
7 Histórico da Ventilação Mecânica
8 Histórico da Ventilação Mecânica Philip Drinker, 1926 criou Pulmão de aço Primeiro teste em gatos Pletismógrafo de corpo inteiro variação da pressão dentro da câmara pelo acionamento da seringa Pulmão de aço Pressão negativa
9 Histórico da Ventilação Mecânica
10 Histórico da Ventilação Mecânica
11 Histórico da Ventilação Mecânica 1931 Grave epidemia de poliomielite Início da produção comercial dos pulmões de aço
12 Histórico da Ventilação Mecânica
13 Histórico da Ventilação Mecânica 1955 epidemia de poliomielite em SP 1963 utilização do pulmão de aço no RS, até 1980 (retentores crônicos e prova de função pulmonar)
14 Histórico da Ventilação Mecânica
15 Histórico da Ventilação Mecânica
16 Histórico da Ventilação Mecânica
17 Histórico da Ventilação Mecânica
18 Histórico da Ventilação Mecânica Desenvolvimento da ventilação com pressão positiva Meados de 1950 surgiu o Bird Mark 7 Redução da mortalidade de 85% para 27%
19 Histórico da Ventilação Mecânica
20 Histórico da Ventilação Mecânica Década de 1970 Implantação de unidades respiratórias Desenvolvimento das cânulas endotraqueais Modalidade assistida Déc.de 1980 respiradores microprocessados
21 Ventilação É a ação pela qual o Sistema Respiratório renova o ar alveolar, disponibilizando para a troca gasosa. Chamamos de ventilação espontânea quando o indivíduo realiza esta tarefa sozinho, fazendo uso dos músculos respiratórios.
22 Orotraqueal ; Nasotraqueal ; Traqueostomia Tipos de Intubação
23 Pressão baixa do cuff com escape de ar Pressão elevada do cuff estenose de traquéia Pressão normal do cuff A pressão do cuff 20 a 30 cmh2o
24 Ciclo Respiratório Fase inspiratória ; Mudança da fase inspiratória para fase expiratória: Ciclagem ; Fase expiratória ; Mudança da fase expiratória para fase inspiratória: Disparo.
25 Ciclo Respiratório Ciclo Respiratório
26 Objetivos Diminuir o trabalho respiratório ; Aumentar a ventilação alveolar ; Reverter a hipoxemia e acidose respiratória ; Manutenção das trocas gasosas ; Reduzir o desconforto respiratório ; Permitir sedação ou uso de bloqueadores neuromusculares (curares); Prevenir ou tratar atelectasias
27 Indicações da VMI Falência cardiopulmonar ; Proteção das vias aéreas / apnéia ; Comando respiratório instável ; Insuficiência respiratória ; Fadiga muscular ; Alterações da mecânica respiratória ; Profilática ( PO ) ; Disfunções de outros órgãos / sistemas
28 Complicações Extubação acidental ; Lesões traqueais e labiais ; Barotrauma ou volutrauma ; Lesões dentárias ; Paralisia das cordas vocais ; Estenose traqueal ; Intubação seletiva ; Elevação da PIC ; Atelectasia ; Diminuição do DC.
29 Ciclado a Tempo A inspiração termina após um tempo inspiratório prédeterminado. Ciclado a Pressão A inspiração termina quando se atinge a pressão pré-estabelecida. Os volumes variam de acordo com a mecânica pulmonar.
30 Ciclado a Volume A inspiração termina após atingir um VC pré-determinado Ciclado a Fluxo A inspiração termina quando um fluxo pré-determinado é atingido.
31 Modalidades Controlada : modalidade onde o respirador efetua o ciclo respiratório para o paciente de forma programada. Assistida : modalidade onde o respirador auxilia o paciente a realizar o ciclo respiratório, percebendo quando há drive respiratório, e assim continua o ciclo para o paciente.
32 Modalidades SIMV : modalidade onde o respirador permite a combinação das modalidades A/C, com períodos de ventilação espontânea do paciente. PSV : modalidade onde o respirador oferece níveis de pressão positiva e constante nas vias aéreas do paciente com o objetivo de aliviar uma inspiração trabalhosa, poupando a musculatura.
33 Modo Volume Controlado Modo clássico de ventilação no qual definese : VC ; FR ; S ; V ; PS ; PEEP ; FiO2 ;
34 Modo Pressão Controlada Caracteriza-se pela utilização de pressão constante pré-determinada durante toda a fase inspiratória. Define-se : Pinsp ; Tinsp ; FR ; S ; PEEP ; FiO2 ;
35 PEEP Atelectasia PEEP Fisiológica PEEP
36 VENTILAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS (CPAP) Pva (cm H O) 2 8 t (s)
37 BIPAP Pva (cm H O) t (s)
38 Desmame É um processo de readaptação onde o paciente reassume a ventilação espontânea sem mais necessitar da ventilação artificial. Para que este processo seja realizado com sucesso é necessário : melhora do quadro clínico, adequada troca gasosa, força muscular respiratória, fatores psicológicos favoráveis, FiO2 < 0,4.
39 Insucesso no Desmame Fatores como : desnutrição, falência renal, cardiopatia grave, sepse, DPOC grave, uso prolongado de bloqueadores neuromusculares, pacientes que permanecem em VM por longos períodos, Miastenia gravis, Distrofias musculares progressivas, lesão cervical alta, comprometimento do tronco cerebral, etc São fatores para o insucesso no desmame.
40 Desmame Difícil Observado em pacientes que apresentam longa permanência na VM ( acima de duas ou três semanas ), associado a repetidos insucessos na retirada do suporte ventilatório.
41 Parâmetros para o Retorno a VM SaO2 < 90-88% ; PaO2 < 60 55mmHg ; PaCO2 > 50 mmhg ; PH < 7,30 ; FC > 140 BPM ; PA > 180 mmhg ou < 90 mmhg ; Agitação e rebaixamento do nível de consciência.
42 Desmame No Desmame da VMI administrar O2 por um período de 30 a 120 min. TUBO T
43 Extubação: O paciente deve estar dentro dos parâmetros de normalidade estável HDN. Realizar: Preparar dispositivos para ofertar O2; higiene traqueal; cortar a fixação do TOT; desinsuflar o cuff seringa (20 ml); solicitar ao paciente inspiração profunda e retirar o tubo; ofertar O2 imediatamente alto fluxo; VNI - para evitar ser reintubado. Falhas durante a extubação: Queda do nível de consciência; Arritmias graves; Queda ou elevação abrupta da PA; Gasometria arterial acidose respiratória; Fadiga musculatura respiratória; Aumento do trabalho respiratório.
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49 Ventilação Mecânica Não-Invasiva
50 VNI É uma técnica de VM que não requer IOT do paciente. Usa-se interfaces para administrar O2 de modo contínuo deixando as vias aéreas abertas pela pressão + administrada. Modalidades : CPAP BiPAP
51 Máscara Nasal Total Face Facial
52 Objetivos da VNI aumentar a ventilação alveolar; melhorar as trocas gasosas; diminuir o trabalho respiratório; diminuir a dispnéia; evitar a IOT para o paciente.
53 Indicações IRpA; EAP; DPOC; Doença neuromuscular e deformidades torácicas; ASO; Pneumonias; Atelectasias; Pós extubação.
54 Contra-Indicações PCR; Necessidade imediata de IOT; Hipotensão arterial com necessidade de uso de DVA S; Obstrução das VAS; Arritmias; Isquemia miocárdica; Trauma facial e queimadura facial; Inabilidade de eliminar secreção pulmonar; RNC; Sangramento gastrointestinal ativo; Pntx não drenado; Hemoptise ou epistaxe; Pcte neurológico com perda do reflexo de deglutição; Instabilidade clínica com falência de 02 ou + órgãos; Paciente pouco colaborativo, não se adapte à máscara; Cirurgias faciais.
55 Complicações Necrose facial; Distensão abdominal; Aspiração do conteúdo gástrico; Barotrauma; Ressecamento nasal, oral e da conjuntiva; Hipoxemia transitória.
56 Vantagens VNI Evitar IOT; Preserva as VAS; Flexibilidade para conectar e desconectar a interface; Minimiza as complicações relacionadas à VMI; Menor risco de infecção pulmonar; Menor necessidade de sedação. Desvantagens da VNI Experiência e dedicação da equipe; Maior necessidade de tempo junto ao paciente; Risco de vômitos e broncoaspiração; Risco de distensão abdominal.
57 Técnica Escolha da interface adequada; Explicar o procedimento ao paciente; Elevar a cabeceira a 45 ; Permanecer ao lado do paciente segurando a máscara; Iniciar o procedimento usando baixas pressões elevando aos poucos Proteger a base do nariz Hidrocolóide; Fixar a máscara com cuidado (fixador cefálico); Ligar alarmes do ventilador; Monitorar o paciente e reavaliá-lo periodicamente; IPAP para obter VC de 06 a 08 ml/kg Ajustar PEEP (EPAP).
58 Complicações da VNI relacionadas à Máscara Vazamentos; Lesão cutânea e de córnea; Otalgia; Distensão gástrica; Cefaléia; Aspiração do conteúdo gástrico.
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60 Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar a alma humana, seja apenas outra alma humana. Carl Jung
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