Aulão de direito tributário. Questões comentadas banca FGV

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Transcrição:

Aulão de direito tributário Questões comentadas banca FGV Competência tributária Secretaria de fazenda de Recife 2014 Auditor do Tesouro Municipal 16 Com relação à competência tributária, assinale a afirmativa correta. (A) Permite que uma pessoa jurídica de direito público delegue a outra a atribuição de executar leis em matéria tributária, conforme a legislação. (B) Significa que todos os entes políticos que compõem a Federação estão dotados de competência legislativa plena. (C) Representa o poder que é outorgado pela Constituição Federal para a criação de tributos a todos os entes administrativos de direito público. (D) Admite a delegação da administração dos tributos, porém não confere ao delegatário as garantias e privilégios do poder delegante. (E) Autoriza que pessoa jurídica de direito público possa exercer, em caráter residual, a competência conferida a outrem que, entretanto, não a exerce. 1

Princípios constitucionais tributários Secretaria de fazenda de Recife 2014 Auditor do Tesouro Municipal 14 Augusto José se insurge em face da cobrança de IPTU que recebeu, com valores majorados para o presente exercício fiscal. Segundo alegado e provado, a lei que alterou a legislação anterior sobre o referido imposto foi publicada, de forma parcial, no ano anterior ao presente exercício; a tabela relativa à Planta de Valores, contudo, foi publicada no mesmo exercício fiscal da cobrança dos novos valores. A Fazenda Municipal, entretanto, registra que a tabela representa mero regulamento editado pelo Poder Executivo local, não se confundindo com a lei anterior, esta regularmente publicada, conforme determina a Constituição. A cobrança com base na nova tabela e a posição da Fazenda Municipal podem ser caracterizadas como (A) constitucionais, não havendo exigência para que o ato que fixa a Planta de Valores seja publicado em exercício anterior, sendo materialmente de natureza administrativa. (B) inconstitucionais, já que a cobrança no mesmo exercício fiscal fere o princípio da anterioridade, e a argumentação da Fazenda fere o princípio da legalidade. Princípios constitucionais tributários (C) constitucional a posição da Fazenda Municipal, sendo certo que a Planta de Valores não majora o IPTU, mas sim a lei que instituiu as novas alíquotas. (D) inconstitucionais, uma vez que há ofensa ao princípio da legalidade por parte da cobrança e ofensa ao princípio da irretroatividade na argumentação da Fazenda. (E) constitucional a cobrança, já que houve a publicação da lei no exercício anterior ao de sua vigência e a posição da Fazenda é legal, por observar a natureza jurídica da Planta de Valores. 2

Princípios constitucionais tributários Tribunal de Contas do Município de São Paulo 2015 AGENTE DE FISCALIZAÇÃO ESPECIALIDADE CIÊNCIAS JURÍDICAS 83 Lei municipal, publicada em 20 de dezembro de 2015, aumenta a base de cálculo e também a alíquota do IPTU. Em relação ao fato gerador que ocorrerá em 1º/01/2016: (A) será aplicável a nova base de cálculo e será aplicável a nova alíquota; (B) não será aplicável a nova base de cálculo, mas será aplicável a nova alíquota; (C) será aplicável a nova base de cálculo e não será aplicável a nova alíquota; (D) não será aplicável a nova base de cálculo e não será aplicável a nova alíquota; (E) será aplicável a nova base de cálculo e será aplicável metade da nova alíquota. GAB C Imunidade tributária Secretaria de fazenda de Cuiabá 2014 Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal 22 Pretendendo adquirir, no mercado doméstico, caminhões para uso em serviço, o Município de Cuiabá pede ao Estado de Mato Grosso que afaste a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nessa operação específica. Assinale a solução juridicamente adequada a ser dada ao caso exposto. (A) O Estado deve acolher o pleito mediante prova cabal de que os veículos serão mesmo empregados em atividades inerentes às atribuições do Município, pois, mesmo inexistindo lei estadual nesse sentido, o caso é de isenção de tributos. (B) O Estado deve acolher o pleito mediante prova cabal de que os veículos serão mesmo empregados em atividades inerentes às atribuições do Município, pois o caso é de imunidade de tributos. 3

Imunidade tributária (C) O Estado poderá acolher o pleito mediante decisão administrativa afastando a incidência do ICMS ao caso. (D) O Estado não poderá acolher o pleito, ainda que os caminhões sejam mesmo empregados em atividades inerentes às atribuições do Município, pois é vedada a concessão de tratamento tributário diferenciado a entidades públicas que explorem a atividade econômica. (E) O Estado não poderá acolher o pleito, pois a imunidade não favorece o Município neste caso concreto, já que ele é apenas o contribuinte de fato, e não o contribuinte de direito. Tributos em espécie na CF/1988 Secretaria de fazenda de Niteroi 2015 fiscal de tributos 50 A Constituição Federal prevê várias espécies tributárias, entre as quais a modalidade cujo fato gerador pode ser o exercício do poder do Estado de limitar as liberdades individuais em prol do bem da coletividade. Esse tributo é: (A) empréstimo compulsório; (B) contribuição de melhoria; (C) imposto; (D) taxa; (E) contribuição parafiscal; 4

Impostos em espécie Senado Federal 2008 Consultor do Senado federal orçamento 35 A respeito do Sistema Tributário Nacional instituído pela Constituição Federal de 1988, analise as afirmativas a seguir: I. Compete ao Senado Federal fixar as alíquotas máximas do imposto de transmissão causa mortis e incidente sobre doação de quaisquer bens e direitos, cabendo aos estadosmembros definir a alíquota interna exigível, mediante lei. II. É facultado ao Senado Federal estabelecer alíquotas mínimas do imposto sobre circulação de mercadorias incidente nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros. Impostos em espécie III. O princípio da não cumulatividade do ICMS opera a compensação do tributo pago na entrada da mercadoria com o valor devido por ocasião da saída, impedindo que, nas diversas fases da circulação econômica de uma mercadoria, o valor do imposto seja maior que o percentual correspondente à alíquota prevista na legislação. IV. O princípio constitucional da imunidade tributária recíproca impede que os entes federativos instituam impostos, contribuições sociais e taxas incidentes sobre patrimônio, renda ou serviços uns dos outros. V. Em decorrência do princípio da reserva legal tributária, é vedada a instituição ou majoração de tributos por medida provisória. Assinale: (A) se apenas as afirmativas I, II e III estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas II, III e V estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas I, II, III e IV estiverem corretas. (D) se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas. (E) se apenas as afirmativas I, IV e V estiverem corretas. 5

Repartição de receitas tributárias Secretaria de fazenda de Niteroi 2015 fiscal de tributos 57 Pertence aos Municípios: (A) cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; (B) quarenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados; (C) cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios; (D) trinta e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação; (E) oitenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem. Constituição do Crédito tributário, Lançamento e modalidades Secretaria de fazenda de Niteroi 2015 fiscal de tributos 54 O proprietário de um imóvel realizou, no fim de 2013, uma obra em seu imóvel. Por conta dessa obra, a área do imóvel foi ampliada de 120m2 para 280m2. O proprietário nada informou ao Município, descumprindo normas administrativas e tributárias que impõem a comunicação. Assim, a administração tributária municipal realizou os lançamentos do IPTU dos fatos geradores ocorridos em 2014 e 2015 com valores que consideravam uma área construída de 120m2 e não de 280m2. A prefeitura tomou conhecimento do aumento da área construída em agosto de 2015. Considerando a situação exposta e as normas do CTN, a fiscalização do Município: (A) poderá revisar de ofício apenas o lançamento do IPTU referente ao exercício de 2015, pois o exercício ainda está em curso; (B) não poderá revisar de ofício apenas os lançamentos do IPTU dos exercícios de 2014 e 2015, pois os lançamentos já foram regularmente notificados e não podem ser alterados; 6

Constituição do Crédito tributário, Lançamento e modalidades (C) não poderá revisar de ofício apenas os lançamentos do IPTU dos exercícios de 2014 e 2015, pois a constatação do aumento da área construída é introdução de modificação nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento e somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução; (D) poderá revisar de ofício os lançamentos do IPTU dos exercícios de 2014 e 2015, pois o aumento da área construída representa apreciar fatos desconhecidos anteriormente, mas essa revisão do lançamento só poderá ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública; Art. 146 (E) poderá revisar de ofício, a qualquer tempo, os lançamentos do IPTU dos exercícios de 2014 e 2015, por conta do descumprimento por parte do contribuinte das normas que determinam a comunicação da obra. Constituição do Crédito tributário, Lançamento e modalidades Inalterabilidade dos critérios jurídicos Caso a Fazenda Pública utilize um critério jurídico para lançar, qualquer alteração desse critério, mesmo por decisão judicial, só produzirá efeitos para o futuro para novos fatos geradores (vide comentários art. 146 do CTN). Erro de fato Erro de direito O erro DE FATO JUSTIFICA O LANÇAMENTO PARA O PASSADO, até o prazo de 5 anos de decadência do direito de lançar, considerando quando efetivamente ocorreu o fato. O erro de direito não justifica revisão de lançamento. Se tem erro de direito, essa alteração só produz efeitos para novos FGs e novos lançamentos. Para o passado não pode. 7

Suspensão do Crédito Tributário Secretaria de fazenda de Niteroi 2015 Agente fazendário 59 No que se refere à obrigação e crédito tributários, e considerando o disposto no Código Tributário Nacional, analise as afirmativas a seguir: I. Lei específica deve tratar das formas e condições para a concessão de parcelamento. 155A, 3º. II. A concessão de liminar em ação cautelar ou de moratória suspende a exigibilidade de crédito tributário e são causas de dispensa do cumprimento das obrigações acessórias correspondentes à obrigação principal cujo crédito seja suspenso. 151, PU III. Não emitir nota fiscal em operações de venda de livros não é suficiente para que esta obrigação acessória se transforme em obrigação principal com relação à penalidade pecuniária (113, 3º.). Está correto somente o que se afirma em: (A) I; (B) II; (C) III; (D) I e III; (E) II e III Garantias e Privilégios do Crédito Tributário Secretaria de fazenda de Niteroi 2015 Agente fazendário 44 Nos termos previstos no Código Tributário Nacional, em relação aos créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo de falência, é correto afirmar que: (A) o art. 188 do CTN, após a entrada em vigor da Lei Complementar nº 118/2005, passou a prever que os créditos tributários vencidos ou vincendos serão pagos preferencialmente a quaisquer outros, como encargos da massa falida; (B) pela nova redação do art. 188 do CTN os créditos tributários que surgirem de fatos geradores no curso do processo falimentar não devem ser satisfeitos diretamente pela massa falida; 8

Garantias e Privilégios do Crédito Tributário (C) os créditos tributários oriundos de fatos geradores ocorridos no curso do processo falimentar, nos termos do art. 188 do CTN, após a entrada em vigor da Lei Complementar nº 118/2005, preferem apenas os créditos quirografários; (D) o art. 188 do CTN passou, após a entrada em vigor da Lei Complementar nº 118/2005, a considerar extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo falimentar; (E) contestado o crédito tributário, deverá o juízo falimentar decidir sobre o incidente, mandando reservar bens suficientes à extinção total do crédito e seus acrescidos, se a massa não puder efetuar a garantia de instância por outra forma, ouvido, quanto à natureza e valor dos bens reservados, o representante da Fazenda Pública interessada. Fim Obrigado! 9