Integrador Logístico Convergências e Divergências



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Transcrição:

XII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 07 a 09 de novembro de 2005. Integrador Logístico Convergências e Divergências Mauro Vivaldini (UNIMEP) mvivaldini@mbbrasil.com.br Resumo A evolução nos serviços de Operações Logísticas tendem para um modelo de integração de diferentes atividades relacionadas ao negócio dos clientes. Apesar dessa tendência ser vista como provável necessidade do mercado, sua prática enfrenta dificuldades operacionais e sua teoria conceitos relativamente inconsistentes ainda. Assim, este estudo analisa o pensamento a respeito desse processo, o conflito da integração com o papel do suplly-chain, e as tendências apontada por alguns autores. Palavras chaves : Integração Logística, Cadeia de Suprimentos 1 - Introdução A presença de Operadores Logísticos no mercado mundial é uma realidade. Os tipos de operadores e os métodos operacionais utilizados tem ganhado relativo destaque na literatura operacional da Engenharia de Produção ou mesmo na Administração. O avanço deste segmento justifica-se pelas diferentes abordagens produtivas e comerciais que surgiram nas últimas décadas. Basicamente, a maioria dos métodos evolutivos na cadeia operacional buscou combater focos de improdutividade. Surgiram diversos sistemas de manufatura avançada (AMT s = CAD, SFM, TQC, TQM, ABC, JIT, etc...), e com eles conceitos como estoque zero, flexibilidade produtiva (capacidade de reagir rápido as mudanças), integração de processos, aperfeiçoamento contínuo (Kaizen), etc. O aperfeiçoamento dos sistemas produtivos teve como objetivo responder as mudanças no mercado consumidor. Isto tudo exigiu também especialização logística, e com ela a figura dos operadores ganharam destaque econômico. Surgiu então, uma nova industria, que progressivamente vem evoluindo, seja na formação de novas empresas, ou na adaptação das já existentes, como transportadoras ou armazéns que agregam novas atribuições a seus serviços. Com este cenário e na busca constante de melhorias operacionais, em conseqüência vantagens comerciais, surgem novas concepções também nesta industria. Enquanto, ainda se consolida conceitos operacionais atribuídos a operadores logísticos, principalmente no Brasil, percebese o surgimento de novas propostas tendendo a caracterizar mais uma passagem evolutiva na formação de gestores logísticos. Característico de um processo evolutivo surge na literatura e no mercado, inúmeros questionamentos e conflitos de idéias quanto as conceituações e a realidade prática do que propõem. Assim, aparece a figura de possíveis Integradores Logísticos (ou 4PL, ou SCI, ou LLM, ou LLP), como também propostas que desvinculam a cadeia de suprimentos (supllychain), dando a ela a responsabilidade de integração e a logística de operação.

Desta forma, o resultado obtido de um processo de integração logística é um quesito que precisa ser percebido através da melhora dos indicadores de performance da cadeia de valores das empresas envolvidas. Por ser este um estudo sobre as considerações teóricas, não será possível ter análise sobre dados práticos que constate as vantagens ou não da integração logística, mas poderemos estabelecer o estágio em que esse processo se encontra na literatura e como os autores tem analisado o desenvolvimento deste setor. 2 - Análise Teórica Pesquisas sobre o posicionamento das empresas de operação logística, bem como a literatura a respeito, apontam uma tendência para a integração logística. Face aos movimentos econômicos e a globalização dos mercados, acredita-se que esse seja um caminho na busca do diferencial competitivo. Para o entendimento dessa tendência, bem como situarmos o assunto, o estudo será posicionado dentro de 3 abordagens: 1. Visão sobre a integração logística. 2. O estágio da integração logística (Desenvolvimento da operação logística no Brasil e fora do Brasil). 3. Onde a Integração Logística e a Cadeia de Suprimentos (suplly-chain) se encontram. 2.1 - Visão sobre a Integração Logística Apesar da evolução das operações logística, é sabido que são poucos os operadores que atendem seus clientes com uma gama de serviços que de fato caracterize um operação logística completa, principalmente no Brasil. Curiosamente, apesar de ainda ser uma atividade em desenvolvimento e crescimento, as pesquisas apontam que operadores e clientes intencionam ter um serviço integrado. Assim, torna-se fundamental para esta industria o entendimento do que é integração logística. Na busca de definições, vamos encontrar diversas considerações a respeito do conceito, e alguns casos de relato da prática em alguns seguimentos. DORNIER et. al (1998), numa visão mercadológica global estabelece que a empresa deve analisar suas necessidades, considerando as interfaces com as questões estratégicas de logística e operações, sob três aspectos: - Integração geográfica na escolha entre uma estratégica global ou local. - Integração funcional na realização do desenvolvimento do produto global e na descoberta de formas para customizá-lo tão tardiamente quanto possível na cadeia de valores. - Integração setorial na realização da entrega do produto no prazo e de forma eficiente em custos para o cliente por meio de fluxos de informação eletrônica coordenada. Esta idéia fundamenta a importância de estabelecer entre as empresas de uma cadeia de negócios relações integradas que possam trabalhar na busca de resultados para o produto final. Nesta linha, se a industria do produto final não assume a gestão dessa cadeia, o papel pode ser de um Integrador. Pode-se concluir então, que este seria o início na definição do que seria um integrador logístico.

Isto se complementa com a posição de HARRISON et al (2000), ao dizer que há um crescente reconhecimento de que as empresas individuais não competem mais como entidades separadas, mas, em vez disso, como cadeias de suprimento. Estamos entrando agora na era da concorrência de rede em que as recompensas irão para as organizações que puderem melhor estruturar, coordenar e gerenciar os relacionamentos com seus parceiros em uma rede comprometida com relacionamentos melhores, mais estreitos e mais ágeis com seus clientes finais. Pode-se discutir que, nos desafiadores mercados globais de hoje em dia, o caminho para uma vantagem sustentável encontra-se em ser capaz de fazer uso dos respectivos pontos fortes e competências dos parceiros de rede, da melhor maneira possível, para alcançar uma maior capacidade de resposta ás necessidades do mercado. Do ponto de vistas financeiro (rentabilidade) LAMBERT et al (2000), chama a atenção para a importância de entender a dimensão das atividades estratégicas da logística na performance do negócio, muito mais como possibilidade de se obter resultado do que custo. Para isso o papel logístico não pode ficar restrito a execução de atividades isoladas, mas sim de um conjunto de ações que integrem as atividades. A execução de atividades pode exigir diferentes recursos ou ações, sejam em sistemas de armazenagem, transporte, tecnologia, atendimento, ou mesmo na cadeia de suprimentos. Para tanto, o integrador deve estar preparado para agir com um leque de opções de serviço que atenda o cliente dentro de uma relação condizente com o tipo de produto e negócio. Em transportes, por exemplo, pode-se dizer que a integração deve atender todos os modais, que no caso, obriga a empresa a ter parcerias bem definidas. Neste caso mais uma vez o papel de um integrador é relativamente importante. Ou, como CHRAIM (2000) coloca, neste caso, o serviço poderia ser prestado por um Consolidador dentro das particularidades exigidas pelo cliente. 2.2 - O estágio da Integração Logística (Desenvolvimento da operação logística no Brasil e fora do Brasil). NEVES (2004), enfatiza a integração como meio de evolução nas operações logísticas por dois motivos: um pelo nível de serviço dos operadores não atender as expectativas dos clientes, e o outro por necessidades de redução de custos e repostas rápidas a questões complexas. Ele coloca ainda que, no vácuo de serviço e de entendimento do mercado criado pelos Operadores Logísticos estão surgindo os 4PLs (forth party logistics). Os 4 PLs existem porque os Operadores tem falhado no atendimento das reais necessidades em logística/supplychain de seus clientes. Os 4PLs são gerenciadores do processo logístico. SHANAHAN et al (2001) coloca que a operação logística depois de ganhar aceitação e crescer rapidamente, agora é que eles estão se estruturando como parte integral do negócios de seus clientes. A razão desta evolução esta no fato da grande maioria das empresas de operação logística originar-se de serviços básicos (como transporte e armazém), e ao longo do tempo foram adicionando novos serviços a sua atividade original, como podemos ver no quadro 1 e quadro 2.

Quadro 1 Origem da empresas de logística no Brasil (fonte: Coppead-RJ) Serviços Prestados Quadro 2 Origem da empresas de logística no Brasil (fonte: Coppead-RJ) Em termos de definição do que caracteriza os serviços de um operador logística, a teoria oferece várias posições, na qual destaca-se, segundo FLEURY et al (2001): - Gardner (1994) O termo 3PL (third-party logistics) começou a ser usado nos anos 80 como sinônimo de sub-contratação de elementos do processo logístico. - Berglund (1999) Empresa que oferece, através de contrato, no mínimo, os serviços de gerenciamento e operação de transporte e armazenagem. Ele chega incluir também

a possibilidade de se agregar novos serviços inclusive o gerenciamento da cadeia de suprimentos. - Lieb (1996) Empresas que prestam todos os serviços ligados ao processo logístico, quanto aqueles que fornecem apenas uma atividade especifica deste processo. - Sink (1997) Complementa a posição de Lieb com a necessidade de ter todas as atividades integradas. - Africk (1994) Divide os operadores baseados ou não em ativos, como em híbridos, que são aqueles que tem ativos próprios, mas se utilizam da sub-contratação de terceiros. - Muller (1993) Diz que a operação se adequa as necessidades de empresas específicas. - No Brasil, numa pesquisa conduzida pela Associação Brasileira de Logística, Fundação Getúlio Vargas, Associação Brasileira de Movimentação e Logística, e Revista Tecnologística em 1999, define o operador logístico como sendo o fornecedor de serviços logísticos, especializado em gerenciar e executar todas ou partes das atividades logísticas nas várias fases da cadeia de abastecimento de seus clientes, e que tenha competência para, no mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades básicas de controle de estoques, armazenagem e gestão de transporte. Nestas definições, operação e integração acabam se misturando. Como FLEURY et al (2001), que ao classificar os operadores logísticos em dois grande grupos, dá ao operador a função de integrador: Os especialistas operacionais e os integradores. O primeiro grupo corresponde ás empresas que oferecem serviços específicos como, por exemplo, o transporte, a armazenagem, a consolidação ou a etiquetagem. Neste caso, apesar de executar somente uma atividade básica, há a possibilidade de se adicionar valor ao cliente incorporando serviços extras como processamento de pedido, reparo e controle de estoque. A competência básica deste grupo é a excelência operacional. No segundo caso, a empresa é capaz de prover uma solução logística completa, uma vez que abrange um grande gama de serviços planejados e gerenciados de forma integrada. No entanto, operacionalmente e funcionalmente as diferenças são significativas, como mostra o quadro 3 (Comparação entre os Especialista Operacionais e os Integradores). Fonte: Berglund (1999) O estudo sobre os operadores logísticos (3PLs Third-Party logisitcs service) do Georgia Institute of Technology 2002, realizado na América do Norte, Europa e Ásia, traz informações importantes para entender o posicionamento das empresas deste segmento nos últimos anos : - Estão sofrendo forte pressão para redução de custo. - Os processos de consolidação, aquisição e associação das empresas tem influenciado nas operações.

- Solicitação na melhoria da gestão da cadeia de suprimentos (suplly chain management SCM). - Rapidez na introdução de novos produtos. Estes tópicos validam posições de alguns autores, e cada vez mais confirmam a necessidade da operação logística migrar para algo mais amplo como uma integração maior nos negócios de seu cliente. Também, a pesquisa aponta algumas características relativas ao mercado: - O mercado para os operadores continua mudando. Usuários e provedores estão se tornando mais capazes, e as expectativas estão crescendo. - A Proporção das empresas que utilizam operadores logísticos esta em cerca de 78% na América do Norte, 94% na Europa e 92% na Ásia. - Os serviços que mais são utilizados são, carga e descarga, armazenagem e fretes. - A integração dos serviços na América do Norte é maior do que na Europa. - O sucesso de um operador para agregar tarefas de integração, esta atrelado a utilização de IT (tecnologia de informação). - O relacionamento tem que evoluir para uma base sustentada na verdade, na melhoria continua, colaboração, risco e recompensa mutua. A pesquisa aponta índices acima de 80% na satisfação com relacionamento. - Os não usuários de serviços logísticos atribuem o fato ao alto custo da operação, logística é muito importante no negócio, e perda de controle e expertise. O estudo conclui ainda, que existe forte expectativa por parte dos usuários, como também pelos operadores em evoluir para um nível maior de serviços (chamado como LLM Lead Logistics Manager, similar a um integrador logístico). A evolução dos 3PLs (operador logístico) passaria por LLP (lead logistic provider provedor logistico lider), ou LLM (lead logistic manager gestor logistico lider) ou SCI (supply chain integrator integrador da cadeia de suprimentos), ou 4PLs (forth party logistics provider provedor logistico de quarta parte). Todas estas definições agregam a integração como fundamento básico das atividades. A pesquisa feita sobre operadores logísticos no Brasil (Coppead 2001), aponta algumas barreiras e oportunidades para o desenvolvimento, bem como define os diferentes níveis de serviços praticados nesta industria (diferente das encontradas no exterior): Barreiras: - Complexidade dos impostos. - Má condição da infraestrutura do país. Estes dois aspectos aparecem em quase 90% das respostas das empresas. Na seqüência aparecem: - Capacitação da mão-de-obra - Entendimento do cliente entre as diferenças de um operador e um transportador. - Falta de conhecimento do cliente do papel da logística. - Sazonalidade da demanda. Oportunidades:

- Melhorias em IT (tecnologia de informação) - Alianças estratégicas - Aumento da demanda dos serviços no setor. Níveis de serviços praticados: - Provedores nacionais de serviços Básicos o Oferecem serviços básicos de transporte, armazenagem, e em alguns casos nos dois. É o maior grupo do mercado, e não tem intenção de oferecer serviços mais complexos. - Provedores regionais de serviços básicos o Tem a mesma característica de atividades do grupo anterior, diferindo por ter maior flexibilidade e por estar atrelado a industrias geograficamente concentradas. Este grupo tende a expandir as relações com seus clientes. - Integradores Logísticos Nacionais Incipientes (em desenvolvimento) o Estão em fase de agregar maior valor aos serviços oferecidos. Possuem serviços básicos, e podem adicionar outros. Geralmente tem dimensão nacional, com rastreamento, possuem EDI e WMS. Normalmente poucos clientes representam um elevado percentual de seus negócios. Também estão ampliando os serviços oferecidos. - Integrador Logístico Regional Incipiente (em desenvolvimento) o Difere da anterior por não serem dependentes de alguns clientes apenas. - Provedores de serviços expresso o Bem caracterizado por pequenas encomendas e entregas rápidas. Os serviços têm grande ênfase em tecnologia de informação e oferecem elevada confiabilidade em seus serviços. É um segmento que esta passando por grandes transformações e aquisições, podendo migrar para serviços logísticos de maior porte. - Integradores orientados ao cliente em evolução o Estas empresas podem oferecer uma ampla gama de serviços a seus clientes. Geralmente são empresas ligadas a multinacionais, e atuam de forma mais ampla com seus clientes oferecendo soluções logísticas. Destacam relativa importância a tecnologia de informação. Possuem múltiplas alianças e o parcerias. Destaca-se neste grupo a idéia de oferecerem pacotes de soluções logísticas, incluindo inclusive a gestão da cadeia de suprimentos. 2.3 - Integração Logística e Supply Chain (cadeia de suprimentos) As informações sobre a execução dos serviços de operação logística demonstram que as empresas desse segmento, bem como seus clientes acreditam que o gerenciamento da cadeia de suprimentos deve complementar o grupo de serviços oferecidos. O que deve requerer maior sintonia dos operadores com os negócios de seus clientes. Apesar disso, a prática desta gestão, ainda é pouco representativa, como também, a conceituação destas atividades integradas (LLM, SCI, 4PL citadas no capítulo anterior) é

algo confuso e ambíguo na literatura e para as empresas de uma maneira geral. E ainda, por outro lado, os prestadores de serviço não vêem benefícios na incorporação destas atividades. FLEURY (2004) trabalha a questão da logística integrada e supply chain com diferentes conceituações. Para ele a logística integrada tem uma formatação operacional e a gestão do suplly chain (SCM) outra. Entretanto, ele faz considerações sobre outros autores que trabalham o SCM como extensão da logística integrada. Para ele, em contraposição a esta visão restrita, existe uma crescente percepção de que o conceito de Supply Chain Managemet é mais do que uma simples extensão da logística integrada, pois inclui um conjunto de processos de negócios que em muito ultrapassa as atividades diretamente relacionadas com a logística integrada. Além disso, existe clara e definitiva necessidade de integração de processos na cadeia de suprimentos. O desenvolvimento de novos produtos é talvez o mais óbvio deles, pois vários aspectos do negócio deveriam ser incluídos nesta atividade, tais como: o marketing para estabelecer o conceito; pesquisa e desenvolvimento para a formulação do produto; fabricação e logística para executar as operações; e finanças para a estruturação do financiamento. Compras e desenvolvimento de fornecedores são outras duas atividades que extrapolam funções tradicionais da logística, e que são críticas para a implementação do SCM. COOPER et al (1991) diz não haver necessidade de colocar logística com suplly chain. Isto por acreditar que cria mais confusão e dá a idéia de que possa haver uma integração maior entre as empresas. Segundo ele, administração do suplly chain é a integração dos processos de negócio do usuário final através dos supridores que provém produtos, serviços, informações para o cliente. Outros autores como, Bowerson (apud Campos 2000), Wanke (2001) e Carman (2001), trabalham a questão com uma visão estratégica de colaboração no relacionamento. Sendo, portanto, a integração uma necessidade para melhoria dos processos de transformação e colocação do produto no mercado, independente de onde a integração ocorra, se na logística ou na cadeia de suprimentos ou nos dois. O que se percebe é o consenso de que o processo de integração é visto como uma oportunidade de melhoria envolvendo e beneficiando não apenas uma empresa particular. A parceria na análise do papel do supply chain e da integração logística, é consenso. Isto não quer dizer que integração e parceria e a mesma coisa, mas que se complementam. DORNIER et al (1998), cita o exemplo das empresas japonesas, comparando-as com a implantação do Just-in-Time no mundo ocidental, em que as empresas descobriram que as reorganizações internas a planta eram apenas parte do programa. Essas técnicas demandam mudanças ao longo da cadeia de suprimentos. Hoje, uma gestão da cadeia de suprimentos efetiva é uma fonte potencial de vantagem competitiva para as empresas. Para ele, os dois principais elementos de fluxo em uma cadeia de suprimentos (ou cadeia de valores) são material e informação. Já HARRISON et al (2002), aborda a gestão da cadeia de suprimentos dentro de uma visão de Logística de fluxo contínuo, por meio do qual apenas o cliente final está livre para fazer o pedido a qualquer momento que desejar. Depois disso, o sistema começa a agir. A logística de fluxo continuo oferece ao cliente: Disponibilidade imediata de produtos no pontode-venda, ou, uma rápida configuração e entrega de produtos especificados pelo cliente. Também, citam um modelo de integração, que chamam de empresa ampliada, através de um caso da empresa UPS, em que claramente a integração logística envolve a cadeia de suprimentos.

LAMBERT et al (1996) reconhecem a confusão de conceitos em misturar integração logística com supply chain, mas defende, baseado em respostas de executivos de empresas, que o entendimento da SCM (suplly chain management) é maior que o de logística. A razão esta na idéia de que há necessidade da integração da operação dos negócios na cadeia de suprimentos ir além da logística. Um exemplo é o desenvolvimento de novos produtos. A logística não vai se envolver com esta questão. A integração de todos os processos de negócios chaves que passa pelo supply chain é que é chamado de SCM. O interessante dessa relação suplly-chain e integração logística são as diferenças de pensamento acerca do papel de cada um. Isso caracteriza de fato, ser um tema em formação, e a difusão deste conceito em diversos tipos de empresa permitirá seu melhor entendimento, e conseqüentemente, melhor adequação da teoria. A utilização cada vez maior de tecnologia de informação, naturalmente integra diferentes canais. Isto aparece na pesquisa de 2002 do Georgia Institute of technology como um caminho para os operadores evoluírem para ser um LLM (lead logistic manager). Este instituto através de um grupo de estudo também definiu o termo LLM em provedores de serviço logístico, que desenha, constroem, administram a cadeia de suprimentos, processos, pessoas e tecnologia. Como o SCM envolve o desenvolvimento de estratégias, construindo ou implementando mudanças na rede, planejando operações, executando e administrando as atividades diárias, monitorando eventos e corrigindo problemas, medindo performance, ajustando e reajustando planos e administrando atividades de retorno. Nesta linha, destacam, também, algumas ações para que os atuais operadores logísticos possam evoluir: - Sistemas superiores de integração, compreendendo tecnologia de classe mundial, pensamento de líder da cadeia de suprimentos para poder suportar as estratégias de seus clientes, bem como administrar a operação. - Além disso, devem ter as funções logísticas tradicionais (transporte, armazém, distribuição, importar/exportar) todas integradas. Para isso deve utilizar recursos e métodos apoiados em novas tecnologias. A seguir tem-se um resumo das características evolutivas para os operadores logísticos segundo critérios levantados pela pesquisa citada acima: Serviço Oferecido Relacionamento Preço Modelo Logístico Atributos Chaves Serviço Avançado Parceria Valor baseado - Cadeia de suprimentos - Relacionamento estratégico Integrada - Expertise em suplly chain - Gestor logístico Líder - Baseado em conhecimento e informação - risco e recompensa compartilhado - vantangem tecnológica - Adaptável, flexivel, e colaborativo Líder Logístico Contratual Risco compartilhado - Provedor logístico Líder - Administração de projeto e contratos - Único ponto de contato - Integração tecnológica da operação Valor agregado Contratual Fixo e variável - Operador Logístico - Capacidade de atendimento - Maior abrangência nos serviços Serviços Básicos Commodite Transação - Provedor de serviços - Foco em redução de custo logísticos - Serviços especificos Fonte : Third-Party Logistics Study 2002 Georgia Institute of technology

3. Conclusão A cultura organizacional tende a definir muitas das ações e comportamento das empresas, mesmo diante de evoluções e inovações que as atingem. No caso das atividades logísticas, historicamente 90% dos prestadores de serviços logísticos no Brasil surgiram de empresas que prestavam atividades básicas de transporte e armazenagem. Assim, incorporaram o nome de Operador Logístico sem assimilar ou praticar os conceitos de um verdadeiro operador. Isto porque boa parte desses Operadores Logísticos não cobre todas as atividades de uma Operação Logística, trabalham de forma parcial, prestando serviços de acordo com a conveniência ou a solicitação dos clientes. Por outro lado, os clientes, na sua maioria, também parecem desconhecer o conjunto de atribuições de um verdadeiro operador logístico. Isto pode ocorrer por não acreditarem em possibilidades de ganhos e vantagens competitivas numa logística ordenada e eficiente. Ou até mesmo por serem influenciados pela cultura da auto-gestão em todas as atividades. Antagonicamente, pode-se estar diante de um mercado em que não se sabe corretamente qual a demanda, porque o cliente parece não saber o que quer ou pode querer, e o fornecedor tende a não oferecer um serviço completo por desconhecer ou não ter estrutura para suprir as necessidades. Não há surpresa nisso, ao se perceber que é um mercado em evolução e definição. Tanto que, o crescimento na utilização de operadores logístico tem sido substancial nas últimas décadas. O surgimento desses serviços e o crescimento do mercado tendem a estabelecer uma evolução no relacionamento, ao passo que paulatinamente os clientes solicitam novas atribuições a seus operadores, e estes, por sua vez, aprendem a oferecer melhorias e inovações na operação. Esta percepção do cliente vai de encontro com que DORNIER et al (1998) colocam, pois segundo eles, nessa era de competição em tempo de customização em massa, diferentes aspectos da logística contribuem para o atendimento das expectativas do cliente. A logística auxilia a planejar um gama de serviços que diferencia o produto. Se empresas concorrentes possuem tecnologia e desempenho de produtos equivalentes, a logística pode ajudar uma empresa a diferenciar-se por meio da adaptação aos clientes de uma forma que mantenha os custos baixos e melhore o serviço. Assim, os operadores que estão nesse mercado terão que se adaptar e desenvolver os métodos para atender essas exigências. Percebendo neste contexto, que a tendência evolutiva do mercado de operadores logístico é chegar ao processo de integração das atividades logísticas que compõem o negócio do cliente. Seria então, o exercício completo da logística no cliente (com todas as atividades, inclusive as de apoio a manufatura e a cadeia de suprimentos). Obrigatoriamente isto exigiria uma relação muita próxima do negócio, tanto para clientes quanto para operadores. Parece já haver consenso na literatura sobre o papel de um operador logístico (3PL) e a gama de serviços que podem oferecer, até porque as modulações e formatação das atividades se encontram numa mesma linha funcional, divergindo em nomenclaturas ou descrição. Por outro lado, o papel de um Integrador Logístico ainda gera certa confusão, principalmente quanto a responsabilidades e tipos de atividades. Além de não se saber se um

integrador seria capaz de conciliar diferentes clientes. Enfim, percebe-se que o estudo desta modalidade de negócio ainda esta em formação. Sabe-se, como é apresentado por HARRISON at al, que as empresas com alta integração (não se trata de uma integração total na logística) tem um desempenho maior para atender as necessidades do cliente. O que no caso, tenderia a ser um caminho natural para as empresas buscar a integração, independente de quem seja o gestor. No caso, o estudo do processo de integração logística esta, podemos assim dizer, numa fase inicial, gerando grande oportunidade para estudos futuro, o que permitirá melhor entender o papel do integrador logístico ou da integração na cadeia de suprimentos (supplychain), das etapas e complicadores que compõem este sistema de gestão. 8... BIBLIOGRAFIA CAMPOS, Zilval Barbosa. Metodologia para Implantação de Logística Integrada: Visando a competitividade de Empresas Supermercadistas. Dissertação de Mestrado da UFSC. 2000. CARMAN, Richard. Collaboration is Tops. Disponível na internet no site www.logistics.about.com. Abril 2004. CHRAIM, Macul. Aliança Empresarial no Setor de Transportes: Estratégia para dinamizar o transporte de encomendas em ônibus. Santa Catarina. Tese de Doutorado da UFSC. 2000. COPPEAD, Universidade federal do Rio de janeiro. Pesquisa sobre o Estágio de desenvolvimento dos prestadores de serviço Logístico no Brasil Janeiro de 2001. COPPEAD, Universidade federal do Rio de janeiro. Posicionamento Logístico de Empresas Brasileiras Pesquisa Julho de 2001. COOPER, Martha C.; LAMBERT Douglas M.; PAGH, Janus D. Supply chain Management: More than a New name for Logistics. The International Journal of Logistics management. 1997. DORNIER, Philippe-Pierre; ERNST, Ricardo; FENDER, Michel; KOUVELIS, Panos. Logística e Operações Globais. São Paulo. Atlas. 2000 FAYET, Eduardo Alves. Sistemas Logísticos Integrados Um Rol de Critérios para Análise. Dissertação de Mestrado da UFSC. 2002. FLEURY, Paulo Fernando; RIBEIRO, Aline Felisberto Martins. A Industria de Operadores Logísticos no Exterior. Rio de Janeiro. UFRJ Artigos CEL/Coppead. 2001. A Industria de Operador Logísticos no Brasil: Uma análise dos principais operadores. Rio de Janeiro. UFRJ Artigos CEL/Coppead. 2001. A Industria de Operador Logísticos no Brasil: Caracterizando os principais Operadores. Rio de Janeiro. UFRJ Artigos CEL/Coppead. 2001. FLEURY, Paulo Fernando. Supply Chain Management: Conceitos, oportunidades e Desafios da Implementação. Rio de Janeiro. UFRJ Artigos CEL/Coppead. 2001. GEORGIA Institute of Technology. Third-Party Logistics Study 2002. HARRISON, Alan; HOEK, Remko Van. Estratégia e Gerenciamento de Logística. São Paulo, Futura, 2003.

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