FICHAMENTO Aluno(a): Odilon Saturnino Silva Neto Período: 3º Disciplina: Administração Contemporânea IDENTIFICAÇÃO DO TEXTO MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia. Teoria geral da administração. São Paulo: Thomson, 2006. Capítulo 1. O capítulo apresenta os fundamentos da Administração Clássica desde suas origens até as críticas às suas concepções, identificando o contexto histórico em que essa abordagem foi formulada e suas ideias centrais balizadas a partir de conceitos econômicos e filosóficos. 25 26, 27 27 Ideia do Homo Economicus, segundo a qual o homem é um ser eminentemente racional (...) e por essa razão pode escolher sempre a melhor alternativa e maximizar os resultados de sua decisão. Bases econômicas e filosóficas do Homo Economicus: natureza egoísta do ser humano (Hobbes e Adam Smith). Bases econômicas e filosóficas do Homo Economicus: utilitarismo (Jeremy O contexto histórico no qual essa ideia foi concebida foi de transição de um período de tradições para a modernidade, que rompe com essas tradições (em especial religiosas) para dar lugar à razão, ciência e progresso, pilares do pensamento moderno. Hobbes e Adam Smith estão em concordância ideológica quanto à natureza egoísta do ser humano, sendo que aquele propõe um Estado interventor como forma de proteger o homem do egoísmo dos outros homens, enquanto Smith defende a auto-regulação do mercado, uma vez que os indivíduos buscam sempre alternativas racionais de ganhos para promover seus interesses egoístas, o que implica sistematicamente em benefícios para toda a sociedade. A concepção utilitarista tem uma visão hedonista do ser humano, o qual, em busca constante pelo 1
28 32, 33 35 Bentham e John Locke) e trabalho como forma de glorificação religiosa caracterizador da reforma protestante, que impulsionou o desenvolvimento do capitalismo (Max Weber). Produção A função primordial do administrador é determinar a única maneira certa de executar o trabalho, o que implica em proteção do operário. Fordismo Aplicação dos métodos de Administração científica à linha de montagem, permitindo a popularização dos carros devido aos baixos custos de produção auferidos. Por outro lado, apesar da eficiência do sistema, não havia uma visão voltada às necessidades do mercado, mas sim ao produto, não favorecendo a inovação e adaptação ao mercado. Críticas à Administração científica próprio prazer, tende a desprezar ao máximo a dor e o trabalho, sendo que este é, segundo Locke, fato gerador do direito à propriedade, além de ter impulsionado o desenvolvimento do capitalismo por sua valorização do ponto de vista religioso. Depreende-se desse pensamento que os erros de não se fazer o trabalho conforme planejado são de inteira responsabilidade do administrador. Antes o desenvolvimento da técnica se dava realmente em decorrência das necessidades do ser humano, como se pode observar no período em que o fordismo permitiu a popularização dos carros, antes propriedade exclusiva da elite. Posteriormente, esse avanço, agora tecnológico, tem sido impulsionado pelo desejo dos indivíduos, tornando obsoletos os primeiros sistemas de fabricação, que não ofereciam alternativas múltiplas como nos tempos hodiernos. A já mencionada proteção do trabalhador decorrente desse sistema se dava no curto prazo, trazendo como efeito colateral a alienação e o bloqueio da aprendizagem. 2
IDENTIFICAÇÃO DO TEXTO TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios de Administração Científica. São Paulo: Atlas, 1982. O livro reflete as necessidades de mudança na concepção da administração propriamente ao contexto histórico no qual eram perfeitamente aplicáveis os princípios da Administração Científica, mostrando os fundamentos dessa teoria e os resultados concretos de suas aplicações numa época caracterizada por um sistema de iniciativa e incentivo. Sendo assim, Taylor apresentou nova abordagem aplicando o método científico às práticas de trabalho, causando profundas mudanças culturais no processo produtivo, tendo em vista que este se caracterizava essencialmente pela vadiagem no trabalho. 24, 25 26 33 O objetivo básico da Administração Científica é proporcionar o máximo de prosperidade ao empregador, com a obtenção de menores custos de produção, e ao empregado, na forma de altos salários. Vadiagem no trabalho: o trabalhador produz muito menos do que o que é capaz, fazendo cera no trabalho para cumprir exclusivamente o que lhe foi atribuído pelo patrão e nada mais além dessa atribuição. Proposta de substituição dos métodos empíricos por científicos O autor propõe uma mudança no sistema de incentivos vigente ofertando um novo tipo de incentivo, que é o monetário, o qual é suficiente para promover a satisfação de todos os envolvidos no processo produtivo. Essa ideia está fortemente relacionada ao mencionado conceito filosófico de hedonismo, segundo o qual o ser humano busca o próprio prazer e, desse modo, evita qualquer esforço adicional ao que é necessário para o cumprimento de sua responsabilidade básica. Isso permitiria ao trabalhador ter como referencial de seu comportamento regras consolidadas e não o trabalho de seus pares, uma vez que este levaria a ineficiência. Esta se dá pelo fato do operário não querer trabalhar mais e receber o mesmo que seus colegas. Entretanto, a substituição proposta estabelece um sistema de pagamentos proporcionais à produção. 3
IDENTIFICAÇÃO DO TEXTO FAYOL, Henri. Administração Industrial e Geral. São Paulo: Atlas, 1981. Enquanto Taylor se concentrava nos aspectos relacionados às operações, Fayol estabeleceu os princípios gerais da Administração, sendo estes aplicáveis atualmente, apesar da contestação às teorias clássicas. Este livro, portanto, apresenta esses princípios, com uma descrição detalhada das funções básicas da Administração, quais sejam: prever, organizar, comandar, dirigir, coordenar e controlar. Dessa maneira, observa-se que sua análise é voltada essencialmente às atribuições da gerência, ao passo que Taylor se especializou na busca pelos melhores métodos de trabalho dos operários. 27-36 43-63 Apresentação das seis funções essenciais da Administração com a descrição das capacidades que essas funções exigem. Descrição dos 14 princípios gerais de administração À medida que aumenta o nível hierárquico, tornase mais importante a capacidade administrativa e a técnica passa a existir em menor grau. Simon, conforme aborda Motta em sua obra já trabalha neste bloco, mostra incompatibilidade entre os princípios especialização e unidade de comando. 4
IDENTIFICAÇÃO DO TEXTO MORGAN, Gareth. Imagens da organização: edição executiva. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2002. (Capítulo 02) O Capítulo 02 deste livro examina a imagem das organizações como máquinas, estilo que marcou o desenvolvimento da organização burocrática. As organizações são tratadas como máquinas compostas de partes interligadas, cada uma com uma função claramente definida no funcionamento do todo. 33 35 37-38 40, 41 As organizações começaram a ser vistas e concebidas como máquinas desde a revolução industrial; assim, trouxeram benefícios em termos de aumento de capacidade produtiva. A utilização das máquinas transformou radicalmente a natureza da atividade produtiva, pois fomos aprendendo cada vez mais a moldar o nosso mundo de acordo com os princípios mecanicistas. O pensamento mecanicista teve sua origem na natureza instrumental da organização (neste caso, a organização seria um instrumento para alcançar outros fins). Todavia, foi com a invenção e a proliferação das máquinas que os conceitos organizacionais realmente se tornaram mecanizados. Max Weber foi um dos primeiros teóricos organizacionais a pensar na rotinização do processo de administração. Ele viu que a abordagem Todavia, criou uma rigidez que impede as organizações de se adaptarem à mudança. Exemplos de como a forma mecânica de pensar está enraizada na sociedade moderna: trabalhadores cumprindo determinados horários, fábricas trabalhando 24 horas, empregados são tratados como peças da máquina, lojas com procedimentos rígidos (franquias), dentre outros. A Revolução Industrial contribuiu para a burocratização, a rotinização e a especialização. Foi Frederico, O Grande, quem contribuiu para os conceitos de automação humana, com seu exército padronizado e trabalhando através de procedimentos. Já os teóricos Henri Fayol, F. W. Mooney e Lyndall Urwick estavam interessados nos problemas da administração prática, e codificaram suas experiências em cinco princípios básicos: 5
burocrática tinha o potencial de rotinizar quase todos os aspectos da vida humana, corroendo o espírito e a capacidade de ação espontânea. planejamento, organização, liderança, coordenação e controle. Juntos, eles lançaram modernas técnicas de administração por objetivos e planejamento de sistemas. 6