Motivação e Desempenho no Trabalho (Cap. 5)
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- João Lucas Azenha Carrilho
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS) CAMPUS DE BONITO/MS, CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Motivação e Desempenho no Trabalho (Cap. 5) Prof. Ana Cristina Trevelin
2 Motivação 1. Teoria da expectativa 2. Teoria das necessidades 3. Teoria da aprendizagem 4. Teoria da autoeficácia 5. Teoria da definição de metas
3 Teoria da Expectativa
4 1. Teoria da Expectativa Teoria da Expectativa ou expectância é bastante ampla e tenta explicar os determinantes das atitudes e dos comportamentos no local de trabalho. Seus principais conceitos são: a) Valência: considera que a qualquer momento uma pessoa prefere certos resultados a outros. b) Instrumentalidade: trata-se da convicção de uma pessoa sobre a relação entre executar uma ação e experimentar um resultado. c) Expectativas: trata-se das convicções relativas ao vínculo entre fazer um esforço e realmente desempenhar bem.
5 Importante Valência refere-se à satisfação antecipada. Valor : representa a satisfação efetiva que uma pessoa experimenta por alcançar um resultado desejado. Uma pessoa poderia descobrir que pode haver discrepância real entre a satisfação antecipada de um resultado (isto é, sua valência) e a satisfação efetiva que ele proporciona (isto é, seu valor).
6 1. Teoria da Expectativa A Teoria da expectativa, portanto, define a motivação em termos de desejo e esforço, por meio dos quais a realização de resultados desejados provém da interação de valências, instrumentalidades e expectativas. O desejo só ocorre quanto valência e instrumentalidades são altas, e o esforço só ocorre quanto todos os três são altos.
7 1. Teoria da Expectativa: Teorias complementares Teorias das necessidades: fornecem importantes descobertas sobre como as valências de desenvolvem e podem se alterar com o passar do tempo. Teorias da aprendizagem: explicam como as percepções da instrumentalidade são suscitadas. Teoria da autoeficiência: descreve a origem das expectativas de esforço-desempenho, além dos modos pelos quais são mantidas.
8 Teorias Complementares
9 Teorias das Necessidades (Valência)
10 Teorias das Necessidades Um recente estudo de MBAs descobriu que a relação entre mudar de emprego e conseguir um salário mais alto era forte e positiva entre homens brancos, mas quase nula entre mulheres e minorias. Os homens brancos tendem a dar valor alto ao pagamento e só trocariam de empregadores se algum nível mais alto de compensação fosse oferecido. Em contrapartida, as mulheres as minorias são mais suscetíveis à troca de empregadores por outras razões; essas pessoas não usam o pagamento como único fator global que orienta sua mobilidade. Assim, as diferentes valências desses grupos podem ajudar a explicar seus diferentes comportamentos.
11 O que os colaboradores desejam?
12 Teorias das Necessidades: Maslow e a hierarquia das necessidades Inatas e geneticamente determinadas!
13 Teorias das Necessidades: Henry Murray Necessidades Manifestas Realização Ordem Resistência Algumas das necessidades manifestas de Murray Dar o máximo de si, ter êxito, realizar tarefas que requerem habilidade e esforço, ser uma autoridade reconhecida, realizar algo importante, fazer bem um trabalho difícil. Manter as coisas limpas e em ordem, fazer planos de antemão, organizar detalhes de trabalho, ter as coisas organizadas de forma a transcorrerem normalmente e sem alterações. Persistir num trabalho até terminá-lo, trabalhar duro numa tarefa, trabalhar num único trabalho antes de assumir outros, aferrar-se a um problema, mesmo quando nenhum progresso visível está sendo feito.
14 Teorias de Aprendizagem (Instrumentalidade)
15 Teoria do reforço A teoria do reforço propõe que uma pessoa se engaja em um comportamento específico porque esse comportamento foi reforçado por um resultado específico.
16 Teoria do Reforço: Conceito de aprendizagem operante Aprendizagem operante: Relacionada ao fato de que a pessoa deve executar uma operação para receber o resultado reforçador.
17 Teoria do Reforço: Conceitos de tipos de reforço Formação: significa recompensar sucessivas aproximações rumo ao comportamento desejado, incentivando a continuidade do aprendizado operante. Extinção: ocorre quando não há um tipo de reforço (positivo) muito bem definido. Reforço negativo: o estímulo é dado a partir da remoção de algo que a pessoa detesta. Punição: o estímulo é dado a partir da inserção de algo que a pessoa detesta.
18 Cuidados com a punição 1. A punição é progressiva: os processos disciplinares eficazes são progressivos (advertência verbal, notificação escrita e depois ação disciplinar); 2. A punição deve ser imediata: para deixar claro qual foi o comportamento ofensivo. 3. A punição deve ser consistente: de modo que seja a mesma não importa quem cometa a ofensa. 4. A punição deve ser impessoal: dirigida aos comportamento mais do que ao indivíduo ou pessoa. 5. A punição deve ser documentada: descrevendo as evidências físicas de apoio à defesa de que a punição aplicada foi progressiva, imediata, consistente e impessoal.
19 Aprendizagem social A teoria da aprendizagem social, é uma teoria de aprendizagem observacional que sustenta que a maioria das pessoas aprende comportamentos observando os outros e modelando os comportamentos que percebem ser eficazes.
20 Aprendizagem social: Autorreforço A teoria da aprendizagem social afirma que as pessoas podem reforçar ou punir seus próprios comportamentos, ou seja, podem engajar-se no autorreforço. 1. Quando recompensas tangíveis encontram-se disponíveis para uso imediato; 2. Quando as pessoas negam a si mesmas o livre acesso a essas recompensas; 3. Quando as pessoas apenas se permitem obter as recompensas depois de alcançar metas autoimpostas.
21 Teoria da Autoeficácia (Expectativas)
22 Autoeficácia e Comportamento A autoeficácia refere-se aos juízos que as pessoas fazem sobre sua capacidade de executar cursos de ação exigidos no trato com situações especiais. Pessoas de elevada autoeficácia sentem que podem dominar, ou que dominaram, alguma tarefa específica. A autoeficácia determina quanto esforço as pessoas despenderão e por quanto tempo persistirão diante de obstáculos ou experiências adversas.
23 Origens da Autoeficácia Realizações passadas Verificação Lógica Autoeficácia Observação dos outros Persuasão verbal As crenças de uma pessoa não se traduzem necessariamente em motivação, a menos que ela deseje superar-se.
24 Teoria da Fixação de Metas
25 Teoria da fixação de metas: Precisão das percepções do papel As percepções do papel são convicções das pessoas acerca do que esse supõe que precisam realizar no trabalho e como devem alcançar essas metas. Quanto essas convicções são precisas, as pessoas que enfrentam uma tarefa sabem o que precisa ser feito, quanto precisa ser feito e quem terá a responsabilidade de fazê-lo. Esse tipo de precisão da percepção do papel garante que a energia dedicada à realização da tarefa estará dirigida para as atividades e os resultados corretos.
26 Pesquisas recentes indicam que embora as metas exerçam efeitos positivos sobre todas as tarefas, a magnitude do efeito é mais forte para tarefas simples do que para tarefas complexas.
27 E agora?
28 Fonte Wagner III, John A. & Hollenbeck, John R. Comportamento Organizacional: criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, Páginas: 3-17, Capitulo 5.
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