RESENHA CRÍTICA. Aluno: Maykon dos Santos Marinho Polo: Butantã Grupo: 12 Tutor: Andrea Antiqueira



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Transcrição:

RESENHA CRÍTICA Aluno: Maykon dos Santos Marinho Polo: Butantã Grupo: 12 Tutor: Andrea Antiqueira REIS, Hiliana. Modelos de tutoria no ensino a distância. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/pag/reis-hiliana-modelos-tutoria-no-ensino distancia.pdf>. Acesso em: 07 ago. 2016. Hiliana Reis, é doutora em Comunicação pela Universitat Autò-noma de Barcelona. Professora e coordenadora do Programa de Pesquisa do Centro de Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos, RS). O objetivo do artigo é discutir sobre três diferentes modelos de tutoria em universidades estrangeiras, sob a perspectiva de alunos e tutores que tive a oportunidade de entrevistar, agentes que delineiam os rumos do ensino a distância. A autora inicia seu texto descrevendo o motivo que despertou a sua curiosidade para o ensino mediado pelas tecnologias. Para ela, o ensino a distância vem desempenhando um papel extremamente importante ao permitir o acesso à informação e à reciclagem, além de introduzir mudanças significativas nos ambientes de aprendizagem. No entanto, ela afirma que proliferam as ofertas de cursos a distância, concebidos sob uma perspectiva funcionalista, em que se existe uma preocupação pela imediaticidade, dos resultados e dos lucros, ao qual as pessoas se esquecem que o processo de ensino e aprendizagem necessita de tempo para a reflexão e amadurecimento, que nem sempre é compatível com as exigências impostas pelo mercado. Após explicitar suas preocupações, a autora descreve como foi realizada a sua pesquisa em três universidades de ensino a distância: a Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED), Espanha; a Universitat Oberta de Catalunya (UOC), Espanha e a Universidad Virtual del Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey (ITESM), no México. De acordo com a autora, o marco teórico que fundamentou a sua pesquisa partiu do princípio de que a

comunicação, como produção de sentido, é um elemento chave no processo educativo, pelo que não há educação sem comunicação, haja vista que em sua compreensão a educação é um processo vital e dinâmico, em que o diálogo entre professor e aluno se torna indispensável, não podendo portanto, ser concebido como um ato mecânico. Ainda, segundo Reis (2003), o uso das tecnologias não são suficientes para resolver os problemas que se apresentam durante o processo de ensino e aprendizagem. Segundo Reis (2003) apesar das tecnologias permitirem diversos benefícios, elas permanecem dependentes dos usos e formas de apropriação por parte dos usuários, pois a comunicação educativa supõe um processo interativo, de relação entre as pessoas, que ultrapassa a transmissão tecnológica da informação. Por isso proliferam os programas de formação contínua, tanto para alunos como para professores, e os de intercâmbio com outros países, para que possam conviver e aprender com outras experiências e culturas. Em sua pesquisa a autora apresenta cursos, classificados em semipresencial, bimodal e virtual, existindo uma diversidade de propostas de suporte aos alunos virtuais. Nos cursos virtuais oferecidos pelas três universidades pesquisadas, a autora identificou a insatisfação dos alunos em relação a muitos dos seus tutores. Apesar de alguns enfatizarem as boas relações com os tutores, muitos se queixaram da demora dos tutores para responderem as mensagens dos alunos, sendo motivo de muita insatisfação dos alunos das universidades virtuais pesquisada. Os materiais complicados ou excessivamente fáceis e defasados, a informação verticalizada, o apego as regras e pontuações por parte dos tutores em detrimento do processo, a padronização e o excessivo controle institucional sobre a função do tutor, o extremo formalismo das relações e a rigidez dos modelos pré-fixados também foram motivos de queixa dos alunos. Os ruídos nas mensagens também são outro campo de atrito. Os alunos de uma das universidades pesquisadas criticaram duramente as aulas via satélite, por seguirem um modelo muito tradicional, em que o professor discursa durante uma hora e meia e utiliza poucos recursos tecnológicos. Além das aulas, os alunos também criticaram as falhas e demoras nas conexões. Para a autora, a interação entre tutores e alunos, e destes entre si, deixa muito a desejar,

demonstrando, que existe muita insatisfação com os processos comunicativos, no que se refere às tutorias virtuais, levando a autora a formular a hipótese de que a comunicação virtual, diferentemente da tutoria presencial, gera maiores expectativas e exigências do aluno em relação aos processos comunicativos realizados pelos tutores. Por fim, a autora chega a conclusão de que o papel do tutor como elemento mediador entre os alunos e a instituição, está pouco potencializada nas universidades analisadas. Assim, ela ressalta a importância da interação comunicativa no ensino a distância que privilegie o diálogo, o respeito e a afetividade. Em suma, a autora empenha-se em apresentar clara e detalhadamente os modelos de tutoria em universidades estrangeiras. A autora mostrou que os cursos das universidades virtuais pesquisadas são rigidamente estruturadas, seguindo o modelo fordista, hegemônico e massificado de transferência de conteúdo, com pouca dialogicidade entre tutores e alunos na construção do conhecimento. Para fugir desse modelo de curso, atualmente existe uma disseminação de um novo modelo de aprendizagem virtual, representado pelos MOOCs (Massive Online Open Congress) que têm contribuído para redefinir a própria noção de curso e a relação entre alunos e professores, como: a responsabilidade pelo ensino fica distribuída por toda a classe, não apenas nas mãos do professor. A essência dos MOOCs é o espírito da colaboração: além de utilizar conteúdo já disponível gratuitamente na web, boa parte é produzida, remixada e compartilhada por seus participantes durante o próprio curso, em posts em blogs ou fóruns de discussão, recursos visuais, áudios e vídeos, dentre outros formatos. No entanto, os MOOCs, apresentam alguns pontos negativos, pois exigem um alto grau de autonomia, foco, organização e boa gestão do tempo, e as vezes os alunos da EaD não tem maturidade suficiente para ser aluno de um curso MOOCs, além disso, a ausência do professor ou tutor interagindo com a turma pode dar a sensação de falta de guia e direção levando à desmotivação e consequentemente à evasão. Conclui-se que o estudo faz uma alerta para a importância da interação do tutor e aluno, quando se pretende obter um aprendizado construído

coletivamente, com base no diálogo e nos valores de colaboração e afetividade e não apenas na massificação do ensino para atender necessidades de mercado. Apesar dos grandes avanços da EaD, ainda há muito o que mudar e construir. É preciso romper com o modelo tradicional de educação, e estabelecer novas maneiras de tutores, professores, coordenadores, alunos de pensar e agira a educação na modalidade a distância como proposta transformadora individual, profissional, coletiva e institucional, visando superar o tecnicismo, a fragmentação do conhecimento. O artigo modelos de tutoria no ensino a distância, é uma leitura recomendável para todos os profissionais da educação, principalmente da modalidade a distância pois problematiza os diversos modelos de tutorias, estimulando o pensamento crítico e reflexivo dos leitores sobre a maneira de atuar e a qualidade da tutoria na EaD. Referências REIS, H. Modelos de tutoria no ensino a distância. 2003. Disponível em: < http://www.bocc.ubi.pt/pag/reis-hiliana-modelos-tutoria-no-ensinodistancia.pdf>. Acesso em: 09 ago. 2016. MATTAR, J. MOOC. Disponível em: < http://joaomattar.com/blog/2012/03/24/mooc/>. Acesso em: 09 ago. 2016.