A GRUPAMENTO DE ESCOLAS P ROF. CARLOS TEIXEIRA F AFE



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Transcrição:

A GRUPAMENTO DE ESCOLAS P ROF. CARLOS TEIXEIRA F AFE Datas da visita:

I Intrduçã A Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembr, aprvu sistema de avaliaçã ds estabeleciments de educaçã préesclar e ds ensins básic e secundári, definind rientações gerais para a aut-avaliaçã e para a avaliaçã externa. Pr sua vez, prgrama d XVII Gvern Cnstitucinal estabeleceu lançament de um prgrama nacinal de avaliaçã das esclas básicas e secundárias que cnsidere as dimensões fundamentais d seu trabalh. Após a realizaçã de uma fase pilt, da respnsabilidade de um Grup de Trabalh (Despach cnjunt n.º 370/2006, de 3 de Mai), a Senhra Ministra da Educaçã incumbiu a Inspecçã-Geral da Educaçã de aclher e dar cntinuidade a prcess de avaliaçã externa das esclas. Neste sentid, apiand-se n mdel cnstruíd e na experiência adquirida durante a fase pilt, a IGE está a desenvlver esta actividade, entretant cnsignada cm sua cmpetência n Decret Regulamentar n.º 81-B/2007, de 31 de Julh. O presente relatóri expressa s resultads da avaliaçã externa d agrupament de esclas Prf. Carls Teixeira Fafe realizada pela equipa de avaliaçã que visitu esta Unidade de Gestã entre 18 e 20 de Fevereir de 2008. Os capítuls d relatóri caracterizaçã d agrupament/escla, cnclusões da avaliaçã pr dmíni, avaliaçã pr factr e cnsiderações finais decrrem da análise ds dcuments fundamentais d agrupament, da sua apresentaçã e da realizaçã de entrevistas em painel. Espera-se que prcess de avaliaçã externa fmente a aut-avaliaçã e resulte numa prtunidade de melhria para agrupament, cnstituind este relatóri um instrument de reflexã e de debate. De fact, a identificar pnts frtes e pnts fracs, bem cm prtunidades e cnstrangiments, a avaliaçã externa ferece elements para a cnstruçã u aperfeiçament de plans de melhria e de desenvlviment de cada agrupament, em articulaçã cm a administraçã educativa e cm a cmunidade em que se insere. A equipa de avaliaçã externa cngratula-se cm a atitude de clabraçã demnstrada pelas pessas cm quem interagiu na preparaçã e n decurs da avaliaçã. O text integral deste relatóri, bem cm um eventual cntraditóri apresentad pel agrupament, será prtunamente dispnibilizad n síti internet da IGE (www.ige.min-edu.pt). Escala de avaliaçã utilizada Níveis de classificaçã ds cinc dmínis Muit Bm Predminam s pnts frtes, evidenciand uma regulaçã sistemática, cm base em prcediments explícits, generalizads e eficazes. Apesar de alguns aspects mens cnseguids, a rganizaçã mbiliza-se para aperfeiçament cntínu e a sua acçã tem prprcinad um impact muit frte na melhria ds resultads ds aluns. Bm Revela bastantes pnts frtes decrrentes de uma acçã intencinal e frequente, cm base em prcediments explícits e eficazes. As actuações psitivas sã a nrma, mas decrrem muitas vezes d empenh e da iniciativa individuais. As acções desenvlvidas têm prprcinad um impact frte na melhria ds resultads ds aluns. Suficiente Os pnts frtes e s pnts fracs equilibram-se, reveland uma acçã cm alguns aspects psitivs, mas puc explícita e sistemática. As acções de aperfeiçament sã puc cnsistentes a lng d temp e envlvem áreas limitadas d agrupament. N entant, essas acções têm um impact psitiv na melhria ds resultads ds aluns. Insuficiente Os pnts fracs sbrepõem-se as pnts frtes. Nã demnstra uma prática cerente e nã desenvlve suficientes acções psitivas e cesas. A capacidade interna de melhria é reduzida, pdend existir alguns aspects psitivs, mas puc relevantes para desempenh glbal. As acções desenvlvidas têm prprcinad um impact limitad na melhria ds resultads ds aluns. 2

II Caracterizaçã d Agrupament O Agrupament de Esclas Prf. Carls Teixeira, adiante designad pr (AEPCT), é cnstituíd pr uma EB2,3, sede d agrupament, à qual se juntam it esclas d 1º cicl, seis das quais integrand também a educaçã pré-esclar. Criad n an 2000, apenas em 2006/2007, cm a extinçã d agrupament de esclas de Fafe (hrizntal) passu a integrar as esclas básicas d 1º cicl e jardins-de-infância (EB1/JI) de Cab, EB1/JI de S. Jrge, EB1 de Devesinha e EB1 de Sant. O AEPCT está marcad pr uma certa diversidade gegráfica, uma vez que seu territóri educativ integra estabeleciments de ensin que incrpram cmunidades educativas d mei urban e utras de znas periféricas tendencialmente semi-rurais. N presente an lectiv de 2007/2008, numer de aluns d agrupament é de 1759, assim distribuíds: educaçã-pré-esclar, 141; 1º cicl, 733; 2º cicl, 437 e 3º cicl, 448. Indicam-se a seguir s diverss estabeleciments de ensin integrads n agrupament, bem cm númer de aluns que s frequentam. Escla sede, 885 aluns ds quais 437 d 2º cicl e 448 d 3º cicl; EB1 de Sant, 278 aluns d 1º cicl; EB1 da Devesinha, 80 aluns d 1º cicl; EB1/JI de Adnela, 13 crianças d pré-esclar e 25 aluns d 1º cicl; EB1/JI d Bairr, 9 crianças d pré-esclar e 28 aluns d 1º cicl; EB1/JI d Cab, 15 crianças d pré-esclar e 34 aluns d 1º cicl; EB1/JI de S. Jrge, 25 crianças d pré-esclar e 113 aluns d 1º cicl; EB1/JI de Serrinha, 45 crianças d pré-esclar e 106 aluns d 1º cicl; EB1/JI de Camp, 34 crianças d pré-esclar e 69 aluns d 1º cicl. Das esclas lcalizadas na sede d cncelh, apenas uma (S. Jrge), dispõe de uma sala para ferta da educaçã pré-esclar. Nas restantes freguesias, tdas as esclas integram a educaçã pré-esclar. As esclas de Sant e Devesinha, a funcinar na cidade de Fafe, fram durante ans póls de atracçã, mesm para aluns vinds das freguesias limítrfes. Presentemente, cm a adpçã d regime nrmal de funcinament, cm frneciment de refeições e cm a ferta das Actividades de Enriqueciment Curricular (AEC), diminuiu númer de encarregads de educaçã, de fra da cidade, que prcuram aquelas esclas. A autarquia, n intuit de inverter a tendência da deslcaçã de aluns para a cidade, criu cndições para que as crianças da periferia se mantivessem ns seus lcais de rigem. À excepçã da EB1 de Sant, que, pr exiguidade de espaçs se mantém em regime dupl, as demais funcinam em regime nrmal. O AEPCT, aglutinand esclas rurais, urbanas e znas da cidade que crrespndem as extracts sciecnómics mais elevads, cntribui para que a ppulaçã esclar da EB 2,3 seja bastante diversa na sua rigem e cndiçã scial. N 1º cicl, a autarquia implementu medidas de api as aluns para a aquisiçã de livrs, material esclar e frneciment de refeições. Respnsabiliza-se ainda pela atribuiçã ds escalões de api, fazend chegar a agrupament a cmpetente infrmaçã. Em 2007/2008, ds 733 aluns, d 1º cicl, sã apiads 155 (21,1%) para aquisiçã de livrs e material esclar. N cas da EB2,3 Prf. Carls Teixeira, ds 855 aluns que a frequentam, 210 beneficiam da acçã scial esclar (23,7%). N 2º cicl, ds 437 aluns, sã cntemplads 126 (28,8%) e, n 3º cicl, ds 448 aluns, sã subsidiads 84 (18,7%). Ou seja, ds 1618 aluns d ensin regular (1º, 2º e 3º cicls), que frequentam AEPCT, 365 (22,6%) beneficiam d api da acçã scial esclar. Quant às diversas nacinalidades ds aluns que frequentam agrupament, 97% sã de nacinalidade prtuguesa e, 3%, sã riunds de 10 diferentes países cm a particularidade de 49%, destes últims, serem rigináris de França. Ds aluns d agrupament que frequentam ensin básic, 39,2% têm cmputadr e Internet em casa, 24,5% têm cmputadr mas nã têm Internet e 37,6% nã pssui cmputadr nem Internet. N que respeita às habilitações académicas ds pais/encarregads verifica-se que 0,4% nã pssuem qualquer habilitaçã, 13,2% pssuem 1º cicl d ensin básic (CEB), 31,6% 2.º CEB, 17,2% 3.º CEB, 11,6% ensin secundári, 1,7% bacharelat, 12,0% a licenciatura, 0,1% a pós graduaçã, 0,4% mestrad e 0,1% dutrament. A percentagem de pais/encarregads de educaçã cm utras habilitações e habilitações descnhecidas é de 11,7%. O cnjunt ds pais/encarregads de educaçã abrange tds s grups sciecnómics e embra as actividades prfissinais desenvlvidas sejam vastas, incidem predminantemente nas que a seguir se indicam: peráris, 17,2%; prfissã descnhecida, 9,8%; pessal de serviçs, 8,0%; directres e gerentes de pequenas empresas, 7,0%; empregads de escritóri, 6,3%; dcentes, 5,6%; sem prfissã, 5,4% e trabalhadres nã qualificads, 4,9%. Ds 137 elements d crp dcente, 5,8% encntram-se afects à educaçã pré-esclar, 29,2% a 1º cicl, 39,5% a 2º cicl e 25,5% a 3º cicl. Quant a víncul labral, a percentagem ds dcentes que pertence a quadr de escla é de 87,5%, na educaçã pré-esclar, 27,5% n 1º cicl, 96,3% n 2º cicl e de 60,0% n 3º cicl. N que cncerne a pessal nã dcente, AEPCT tem a seu serviç 58 funcináris ds quais, 6 estã afects à educaçã pré-esclar, 12 a 1º cicl e 40 a 2º e 3º cicls. Glbalmente, apresentam baixa esclaridade, pis 43,1% cncluiu 2º cicl u mens e apenas 13,8% pssui 12º an. N respeitante a víncul labral, pertencem a quadr das esclas 84,48%. O quadr da educaçã pré-esclar, em virtude da mairia ds funcináris manter víncul à autarquia, é que apresenta mair estabilidade. 3

III Cnclusões da avaliaçã pr dmíni 1. Resultads Bm As classificações internas btidas pels aluns d AEPCT sã manifestamente psitivas. Efectivamente, n que respeita a an lectiv de 2006/07, as taxas de cnclusã n final de cicl, fram respectivamente de 97,5% n 1º cicl, 98,4% n 2º cicl e 96,9% n 3º cicl. Quant as resultads btids, pels aluns d 4º an d agrupament, na prva de aferiçã de Língua Prtuguesa realizada em 2007, a taxa de sucess fi de 90,5%. Na prva de aferiçã de Matemática, a taxa de sucess fi de 86,5%. Os resultads btids pels aluns d 6º an de esclaridade, nas prvas de aferiçã, de Língua Prtuguesa e de Matemática, fram, respectivamente, de 88,2% e 67,2%. Ns exames nacinais d 9º an, realizads em 2006, sucess btid pels aluns d agrupament fi de 80,6%, na disciplina de Língua Prtuguesa e de 64,0% na de Matemática. Em 2007, a taxa de sucess fi de 99,2% em Língua Prtuguesa e de 37,3% em Matemática. O AEPCT prcede sistematicamente à cmparaçã ds seus resultads cm s nacinais e cm s da regiã d Ave. Os órgãs de administraçã e gestã d agrupament, nmeadamente cnselh pedagógic, bem assim s cnselhs de dcentes, s grups de dcência e s departaments curriculares, efectuam trimestralmente, a avaliaçã ds resultads esclares ds aluns que é levada a cnheciment da assembleia d agrupament. Assim, sucess esclar ds aluns cnstitui uma elevada precupaçã ds diverss actres educativs, designadamente ds dcentes e pais/encarregads de educaçã. As expectativas académicas ds discentes sã elevadas. Apesar de s aluns se identificarem cm agrupament, nã sã chamads a envlver-se nas questões que lhes dizem directamente respeit. Glbalmente, clima é tranquil e prpíci à aprendizagem. Send esta a imagem que passa para exterir, AEPCT é vist pela cmunidade cm um cntext educativ segur e de desenvlviment e valrizaçã pessal ds aluns. 2. Prestaçã d serviç educativ Suficiente O trabalh de planeament da acçã educativa acntece, essencialmente, ns departaments curriculares, send submetid à apreciaçã d cnselh pedagógic a fim de bter a cmpetente aprvaçã. As matérias que se prendem cm a articulaçã curricular sã abrdadas, também, ns diverss departaments, a par da sua análise através de mecanisms infrmais. Os prcediments adptads, tend em vista a sequencialidade entre 1º e 2º cicl, cingem-se as encntrs que vã crrend entre s crdenadres d 4º an de esclaridade e s dcentes d 2º cicl, nmeadamente da disciplina de Matemática. Prém, nã se vislumbra um trabalh regular, efectiv e rganizacinalmente assumid n sentid de garantir uma trca de experiências, permitind cntacts cm nvs e diversificads espaçs de ensin aprendizagem, tais cm s labratóris. Em resum, nã se pde negar a existência de alguma articulaçã entre cicls, intra-cicls, intra-nível de educaçã e inter-esclas d agrupament, que se baseia n saber fazer ds prfessres e nã em estratégias pensadas, cncertadas e avaliadas. Nã se encntram institucinalizads prcediments frmais que permitam garantir práticas de supervisã e acmpanhament presencial da prática lectiva em sala de aula. O AEPCT, através da elabraçã de plans de acmpanhament e da respectiva mnitrizaçã ds seus resultads, d envlviment ds directres de turma e ds técnics de api educativ, garante uma efectiva diferenciaçã pedagógica na perspectiva de assegurar a igualdade de prtunidades para tds. N plan da abrangência d currícul e valrizaçã das aprendizagens, ressalta funcinament de alguns clubes e prjects. Prém, a sua frequência, pr parte ds aluns, é residual e muits deles nem sequer cnhecem esta ferta educativa. 3. Organizaçã e gestã esclar Bm A actividade d AEPCT está rganizada segund as linhas rientadras d seu Prject Educativ (PE). É patente a cnvergência e articulaçã entre Prject Educativ e s Prjects Curriculares de Escla (PCE) e de Turma (PCT), articulaçã que é igualmente visível entre Prject Educativ e Plan Anual de Actividade (PAA). Ademais, verifica-se uma segmentaçã das actividades pr cicls de esclaridade, pr nã haver uma efectiva cnexã entre as actividades d pré-esclar, 1º, 2º e 3º cicls. Esta situaçã evidencia fragilidades, a nível da articulaçã vertical, dentand ainda, uma ténue integraçã ds diverss cicls e esclas d AEPCT. Releva bm cnheciment que presidente d cnselh executiv tem ds recurss humans afects a agrupament, que facilita, em face das necessidades d seu funcinament, a distribuiçã de serviç tend em cnta perfil e cnheciments prfissinais ds diverss elements. Os recurss financeirs parecem ser suficientes, send agrupament capaz de captar verbas próprias significativas que permitem algum cnfrt na execuçã d plan 4

anual de actividades. N que respeita à participaçã ds pais, resulta que, se na escla sede funcina uma assciaçã de pais activa, empenhada n sucess ds aluns, mtivada e mbilizadra d envlviment parental, nas demais esclas d agrupament nã existem tais assciações frmalmente cnstituídas, nem mecanisms frmais u infrmais de intervençã. Os váris actres da cmunidade educativa reprtam uma atitude justa e equitativa pr parte ds respnsáveis d agrupament. 4. Liderança Bm O AEPCT tem cm estratégia ser (re) cnhecid, n cntext educativ d cncelh de Fafe, cm uma referência. Cntud, nã é visível um traç identitári deste agrupament que cnstitua a sua imagem de marca e que distinga ds demais, a nã ser desempenh ds aluns quant as resultads académics. Os actres educativs sentem-se recnhecids pel cnselh executiv (CE), que nã deixa de cnstituir um factr de estímul e alent para desempenhs prfissinais cmpetentes. A ba imagem pública d agrupament cnstitui igualmente um element de estímul ds dcentes e nã dcentes. Há um grande empenh d Cnselh Executiv e das demais lideranças intermédias para que s discentes btenham bns resultads, essencialmente, académics. N agrupament existe pis abertura à invaçã e prcuram-se nvs caminhs e nvas sluções. As prtunidades ferecidas pels cntexts lcais e nacinais sã aprveitadas. N entant, cm nutrs pnts da vida d agrupament, grande parte desta acçã resulta de respstas a estímuls exterires u de iniciativas individuais u de grups de prfessres, mais que duma visã e estratégia cncertadas. 5. Capacidade de aut-regulaçã e melhria d Agrupament Suficiente Se há dmínis nde a aut-avaliaçã está já cnslidada, cm ds resultads académics, nutrs ela é inexistente, cm ns prcesss em geral. N presente an lectiv, fi cnstituída uma equipa de aut-avaliaçã que se encntra numa fase inicial ds seus trabalhs. A referida equipa que inclui, para além de prfessres, funcináris nã dcentes e pais, nã integra, cntud, aluns. Nã existe uma clara visã e estratégica d agrupament, nem metas quantificáveis e avaliáveis. Há cntud um crp dcente muit cmpetente, esfrçad e empenhad e uma grande vntade de cnslidar agrupament IV Avaliaçã pr factr 1. Resultads 1.1 Sucess académic As classificações internas btidas pels aluns d AEPCT sã manifestamente psitivas. N an lectiv 2006/07, as taxas de cnclusã de cicl, fram de 97,5% n 1º cicl, 98,4% n 2º cicl e 96,9% n 3º cicl. As taxas de transiçã, ns ans de esclaridade nã terminais de cicl, fram também elas bastante elevadas. Assim, a média de transiçã fi de 98,7% n 1º cicl, de 97,6% n 2º cicl e de 93,2%.n 3º cicl. Imprta referir que a taxa de retençã verificada n 7º an, fi de 11,5%, cnstituind valr mais elevad de insucess crrid em tds s ans d ensin básic d agrupament. N an lectiv em análise, a taxa de abandn fi de 0.8%. Cmparand s resultads btids pels aluns d 4º an d agrupament na prva de aferiçã de Língua Prtuguesa, realizada em 2007, cm as classificações btidas a nível nacinal, verifica-se que a taxa de sucess d agrupament fi 90,5% enquant que a crrespndente taxa nacinal fi de 90,6%. Na prva de aferiçã de Matemática, a percentagem de sucess fi de 86,5% enquant que valr nacinal se fixu em 83,1% N que cncerne as resultads btids, nas prvas de aferiçã, pels aluns d 6º an de esclaridade, verifica-se que, na prva de Língua Prtuguesa, a taxa de sucess d agrupament fi de 88,2% enquant que valr nacinal fi de 83,3%. Na prva de Matemática, a taxa de sucess d agrupament fi de 67,2%. Este valr, tal cm havia acntecid na prva de Língua Prtuguesa, fi superir à taxa de sucess btida a nível nacinal que se fixu em 56,9%. Cmparand s resultads btids pels aluns d 9º an d agrupament, ns exames nacinais de Língua Prtuguesa e de Matemática, realizads em 2006 e 2007, cm s valres nacinais resulta seguinte: Em 2006, a taxa de sucess em Matemática fi de 64,0%, valr claramente superir a registad a nível nacinal que atingiu 38,0%. Na prva de Língua Prtuguesa, a taxa de sucess, btida pel agrupament, fi de 80,6%, enquant que valr alcançad a nível nacinal se fixu em 56,0%. Em 2007, a taxa de sucess btida pel agrupament n exame de Língua Prtuguesa, tend aumentad em relaçã a an transact, atingiu 99,2%. Os valres nacinais, reflectind a tendência de subida, fixaram-se em 88,0%. Na prva de Matemática, sucess btid pels aluns 5

d agrupament, tend diminuíd em relaçã a an transact, alcançu a taxa de 37,3%. Os valres nacinais, acmpanhand a descida ds valres de sucess, fixaram-se em 29,0%. Os resultads atrás enunciads sã bem cnhecids d agrupament em cnsequência da cuidadsa análise à qualidade d sucess. Os resultads médis ds exames nacinais estã cnsistentemente acima da média nacinal. O agrupament faz sistematicamente a cmparaçã ds seus resultads cm s resultads nacinais e cm s da regiã d Ave. Os órgãs de administraçã e gestã, nmeadamente cnselh pedagógic, bem cm s cnselhs de dcentes, s grups de dcência e s departaments curriculares, efectuam, trimestralmente, a avaliaçã ds resultads esclares ds aluns que é levada a cnheciment da assembleia de agrupament. É realizada, igualmente, uma análise cmparativa entre s resultads académics btids pels aluns d agrupament e s resultads nacinais, cmparaçã que, n plan frmal, nã é realizada relativamente as agrupaments vizinhs. N que cncerne às taxas de abandn é feita uma análise cmparativa cm as demais esclas d cncelh de Fafe, trabalh realizad cm a participaçã da Cmissã de Prtecçã de Crianças e Jvens em Perig. (CPCJP). De rest, acerca d abandn esclar, e na perspectiva da sua prevençã, presidente d cnselh executiv, após iníci d an lectiv, dá rientações expressas as directres de turma (DT) para que estes, de frma circunstanciada, infrmem sbre tdas as situações que cnfiguram ameaças de abandn. O sucess esclar ds aluns cnstitui, prtant, uma elevada precupaçã ds diverss actres educativs, designadamente ds dcentes e pais/encarregads de educaçã. 1.2 Participaçã e desenvlviment cívic Os aluns identificam-se cm agrupament prque, cnfrme afirmaram, existe um crp dcente interessad e geradr de um clima de cnfiança. As expectativas académicas ds discentes sã elevadas, cnfrme ficu demnstrad ns cntacts estabelecids nas visitas às esclas d agrupament, bem assim, durante as entrevistas em painel. Em jeit de exempl, imprta referir que a escla sede é prcurada quer pelas ppulações mais rurais, quer pela ppulaçã urbana. Os aluns nã sã sistematicamente envlvids nas decisões que lhes dizem respeit, nmeadamente na elabraçã e discussã d prject educativ e plan de actividades. Nã existe, de mment, assciaçã de estudantes. As experiências anterires, nesta matéria, fram pbres e mesm prblemáticas. Nã existe uma assembleia de delegads de turma, nem sã, n plan frmal u infrmal realizadas reuniões d C.E. cm s aluns. Também nã existem mdalidades de tutrias entre s aluns, embra tais práticas sejam adptadas, pntualmente, n 1º cicl. Observa-se, n entant, esprádic envlviment ds aluns em acnteciments que marcam calendári esclar, designadamente nas festas de Hallween, Natal, Carnaval e Fim de An. A grande precupaçã da mairia ds discentes é a btençã de bns resultads académics, na perspectiva de crrespnderem a bjectiv de prsseguir estuds n ensin secundári e ensin superir. Ora, segund s aluns interpelads, send esta uma precupaçã, nã resta muit temp para a participaçã e envlviment na vida assciativa d agrupament. Ademais, referiram a grande cupaçã em actividades extra hrári lectiv, designadamente a frequência de explicações e utras actividades em centrs de estuds. O AEPCTA nã tem quadr de mérit u excelência e há alguma reticência nas lideranças intermédias em distinguir mérit, cm base ns resultads académics. Embra PCE entenda que este é um aspect a incentivar, nã há evidências de valrizaçã ds sucesss individuais ds aluns. Em resum, td trabalh para desenvlviment e participaçã cívicas é muit difus e puc estruturad, nã se verificand práticas cnsistentes de participaçã ds aluns na vida d AEPCT. É sintmátic que, apesar de a escla sede pssuir parte d legad d seu patrn, geólg Prf. Carls Teixeira, nã haja presentemente um clube ligad à Gelgia. 1.3 Cmprtament e disciplina O ambiente geral é disciplinad e rdeir e as situações de indisciplina sã residuais que se manifesta, pr exempl, n bm estad de cnservaçã das instalações. De referir que regulament intern prevê códigs de cnduta que sã trabalhads cm s aluns nas aulas de frmaçã cívica. N entant, em determinads cntexts de aula, há aluns que perturbam nrmal desenvlviment das actividades. Segund s discentes, estas situações resultam de alguma cndescendência pr parte de certs prfessres. Os cass que vã surgind sã reslvids pel CE que usa uma estratégia, que se tem revelad muit eficaz, de aplicaçã de penas suspensas, respnsabilizand assim alun pela crrecçã ds seus cmprtaments. O relacinament entre aluns e funcináris é muit psitiv e estes últims sã vists cm parceirs da acçã educativa. Glbalmente, clima é tranquil e prpíci à aprendizagem. Send esta a imagem que passa para exterir, agrupament é vist pela cmunidade cm um cntext educativ segur. Desempenha um papel imprtante a 6

acçã atenta e vigilante ds auxiliares de acçã educativa, bem assim a intervençã assídua e de grande prximidade ds agentes da Guarda Nacinal Republicana n âmbit da Escla Segura, que extra murs, designadamente da escla sede, prcedem a um trabalh de vigilância, desde lg, nas hras de mair mviment. 1.4 Valrizaçã e impact das aprendizagens A cmunidade educativa, desde lg, aluns, pais e prfessres, valrizam as aprendizagens esclares e recnhecem trabalh, empenh e cnheciments científics ds dcentes. Os aluns afirmaram mesm que a escla sede tem bns prfessres, s quais se precupam imens cm sucess ds aluns. De salientar, pr parte ds encarregads de educaçã, as expectativas elevadas relativamente a futur académic/prfissinal ds seus filhs/educands. Os órgãs autárquics, Câmara Municipal e Juntas de Freguesia, têm investid na educaçã e as cndições materiais que fi pssível cnstatar sã evidência diss. As crianças, quand interrgadas, aspiram a prfissões habitualmente assciadas a estrats sciais acima daqueles em que as prfissões ds pais se inserem. Ist tud resulta numa cntinuaçã de estuds, para ensin secundári, da quase ttalidade ds aluns que terminam 9º an. A percepçã é que a mairia, ds que cncluem depis secundári, ingressam n ensin superir. Os prfessres sentem-se realizads pela acçã que desenvlvem ns respectivs estabeleciments de ensin. A escla parece ser, claramente, uma prtunidade de desenvlviment e valrizaçã pessal de tds s intervenientes n prcess educativ. Num agrupament nde é patente a precupaçã cm sucess ds seus aluns e cm a ferta de actividades de enriqueciment curricular, verifica-se que númer de clubes a funcinar n an lectiv de 2007/2008 é relativamente reduzid e puc diversificad. 2. Prestaçã d serviç educativ 2.1 Articulaçã e sequencialidade Td trabalh de planeament da acçã educativa, destinada a melhrar as aprendizagens ds aluns, acntece essencialmente ns departaments curriculares, send submetid à apreciaçã d cnselh pedagógic para que, n âmbit das suas cmpetências, pssa vir a aprvar. D mesm pass, embra a articulaçã curricular crra ns departaments, fi reprtad que ela se prcessa mais através de mecanisms infrmais d que frmais. A integraçã, articulaçã e cperaçã ds grups disciplinares, dentr de cada departament, revela alguma debilidade. A realidade departament, n que diz respeit à plena assunçã das suas cmpetências, ainda nã está cmpletamente implementada. A educaçã pré-esclar está articulada cm 1º cicl, até pela partilha u prximidade de espaçs. É de salientar fact de metade ds crdenadres das esclas EB1/JI serem educadras de infância. Nã há uma reuniã única regular d cnselh de dcentes. Há duas reuniões de zna mensais e pré-esclar ainda reúne separadamente. A razã é serem muits prfessres (cerca de 50), nã send as reuniões plenárias (uma n iníci utra n fim d an lectiv) realmente prdutivas. A articulaçã entre s dis níveis de ensin faz-se a nível de cada escla. Os prcediments adptads, tend em vista uma eventual sequencialidade entre 1º e 2º cicl, cingem-se as encntrs que vã crrend entre s crdenadres d 4º an de esclaridade e s dcentes d 2º cicl, nmeadamente da disciplina de Matemática. As AECs d 1º cicl articulam cm 2º cicl através de uma reuniã entre representante das AECs de uma dada área cm crdenadr de departament da mesma área. Ocrrem visitas das crianças d J.I ás salas d 1.º cicl. Prém, cntact entre s aluns d 1.º cicl cm s seus pares d 2.º e 3.º, em cntext esclar, é residual. Pntualmente, desde lg, na feira d livr e na festa de Natal, s aluns d 1.º cicl deslcam-se à escla sede. Nã há um trabalh regular, efectiv e rganizacinalmente assumid n sentid de garantir uma trca de experiências entre estes discentes, permitind cntacts cm nvs e diversificads espaçs de ensin aprendizagem, tais cm s labratóris existentes. Em resum, nã se pde afirmar que nã exista alguma articulaçã entre cicls, intra-cicls, intra-nível de educaçã e inter-esclas d agrupament, mas, mais uma vez, baseia-se n saber fazer ds prfessres e nã em estratégias pensadas, cncertadas e avaliadas. 2.2 Acmpanhament da prática lectiva em sala de aula Nã se encntram institucinalizads prcediments frmais que permitam garantir práticas de supervisã e acmpanhament presencial. N entant, n plan da infrmalidade, imprta referir a existência de salas abertas, frut da cnfiguraçã arquitectónica que permitem, a qualquer dcente, funcinári e alun, bservar que se 7

passa ns cntexts de aula. Cntud, este aspect explicitad pels prfessres nã deve ser aclhid cm element demnstrativ de que existe um acmpanhament da prática lectiva embra, s crdenadres de departament curricular, aleguem ter a nçã d que se passa na sala de aula. Fi referid que s planeaments existem mas nã estã registads em actas u nutrs dcuments ficiais. A calibraçã e validaçã ds testes é feita de frma indirecta uma vez que tdas as fichas e testes sã cpiads e clcads na sala de estud, nde s aluns s usam para treinar e sã vists pels prfessres que estã de api à sala de estud. Os departaments curriculares têm vz activa na definiçã da ferta de frmaçã, que é slicitada pel agrupament a Centr de Frmaçã da Assciaçã de Esclas de Fafe, n sentid de dar respsta às necessidades ds prfessres mas nã têm depis uma actuaçã individual, junt da cada dcente, para impelir a fazer a frmaçã que cnsiderem ser necessária à melhria d seu desempenh. Nrmalmente, a gestã da frmaçã fica-se pela participaçã de td departament nas acções, u pr uma sugestã de frmaçã. 2.3 Diferenciaçã e apis As necessidades educativas e dificuldades de aprendizagem ds aluns sã, em primeir lugar, detectadas em sede de cnselh de turma. Os plans de acmpanhament que a legislaçã prevê sã elabrads e a mnitrizaçã glbal ds seus resultads é feita pels crdenadres de escla, pel presidente d cnselh executiv e, sbretud, pel cnselh pedagógic. Os cass mais cmplicads de desadequaçã a prcess de ensin/aprendizagem sã acmpanhads individualmente, em grande clabraçã cm a Cmissã de Prtecçã de Crianças e Jvens em Perig de Fafe. Existe uma sala de estud que, tend sempre a presença de prfessres, é muit prcurada pels aluns. Esse espaç, send vist cm um recurs educativ, é usad sempre que sentem necessidade dele. Reprtam ainda a dispnibilidade ds prfessres para, mesm fra deste cntext, s apiarem. Nã há persnalizaçã d ensin para aluns cm aptidões u capacidades acima da média. A nível d 1º cicl e ds JI, n que respeita à integraçã de crianças, é de mencinar trabalh desenvlvid pel núcle de api educativ e pela psicólga da CERCIFAFE que presta api especializad as aluns d agrupament. Aliás, nã tend agrupament um psicólg, a clabraçã desse especialista da CERCIFAFE é uma vantagem para as crianças que frequentam. Os aluns que transitam de an cm váris níveis negativs sã sinalizads para acmpanhament n iníci d an lectiv seguinte. Releva neste factr, papel ds directres de turma que realizam td um trabalh de detecçã de aluns cm dificuldades. As situações, após análise n cnselh de turma, sã reprtadas a C.E. que, ns terms d quadr legal em vigr, assegura s recurss humans e materiais necessáris à peracinalizaçã das medidas de api. 2.4 Abrangência d currícul e valrizaçã ds saberes e da aprendizagem A ferta educativa n AEPCT é diversificada e para tal cntribui a atitude da autarquia. Assim, as AECs n 1º cicl sã muit diversificadas, ferecend a aprendizagem de inglês, actividade física desprtiva, música, expressões, ciências experimentais e Tecnlgias da Infrmaçã e Cmunicaçã (TIC) cm AEC. Imprta referir que a escla sede é frequentada pr cerca de 60 aluns matriculads n ensin articulad cm a escla de música Jsé Atalaia. N que cncerne as espaçs de aprendizagem, emerge ainda dizer que, a escla sede pssui labratóris bem equipads. N plan da abrangência d currícul e valrizaçã das aprendizagens, salienta-se funcinament de alguns clubes e funcinament de prjects. Prém, a sua frequência, pr parte ds aluns, é escassa e muits nem sequer s cnhecem. Refira-se, ainda, funcinament da sala de estud a temp inteir, sempre cm a presença de dcentes. Na perspectiva d aprfundament e valrizaçã das aprendizagens estud acmpanhad é desenvlvid pr dcentes de Língua Prtuguesa e Matemática. Pnts fracs residem nas artes plásticas, ns saberes prátics e nas actividades prfissinais. A nível d JI e d 1º cicl as artes plásticas sã tratadas numa vertente muit cnfrmista, nã se desenvlvend a expressividade criativa das crianças. Assim, s resultads expressam apenas desenvlviment de frmas precncebidas e inalteráveis nã estimuland, nas crianças, desenvlviment da criatividade frmal e crmática As actividades de JI, mesm cm as crianças de 3 ans, estã muit rientadas para a integraçã n 1º cicl. A EB2,3 nã tem curss de educaçã e frmaçã (CEF), estand, CE a pnderar criá-ls, em particular prque n 7º an há algum insucess. Nte-se, n entant, que d utr lad da rua, na Escla Secundária, sã ferecids CEF. Ist pde ser explicad pr alguma vcaçã que esta EB2,3 assume de escla para prsseguiment de estuds, que nã justifica a ausência de ferta mais prfissinalizante. 8

3. Organizaçã e gestã esclar 3.1 Cncepçã, planeament e desenvlviment da actividade A actividade está rganizada segund as linhas rientadras d PE d agrupament. As lideranças de tp e intermédias cntribuem para a definiçã e revisã ds plans d AEPCT. Existem critéris para a distribuiçã de tarefas e actividades pels prfessres, que se manifestam glbalmente satisfeits. A área de prject tem um tema cmum a td AEPCT que, de acrd cm s dcuments estruturantes d agrupament, se encntra dirigid para a área da saúde, O estud acmpanhad é usad para refrç das disciplinas cnsideradas pel cnselh pedagógic cm as mais críticas, em terms de sucess. Neste mment, as hras destinadas a seu desenvlviment, sã repartidas entre a Matemática e a Língua Prtuguesa. Nã é clara a intervençã ds prfessres sem cargs atribuíds nestes planeaments. O PE d agrupament fi redigid pr uma cmissã, em sede de cnselh pedagógic e cm representantes ds váris níveis de educaçã, que elabru uma prpsta que fi discutida ns departaments curriculares e ns cnselhs de dcentes. Finalmente fi discutid e aprvad pela assembleia d agrupament. De td este prcess nã resultu qualquer alteraçã significativa, tend sid cnsignada a prpsta da cmissã redactra. Neste âmbit salienta-se a residual participaçã ds pais, pessal nã dcente e aluns na cncepçã ds dcuments rientadres da acçã educativa. Observa-se uma cnvergência e articulaçã entre prject educativ e s prjects curriculares de escla e de turma, articulaçã que é igualmente visível entre PE e Plan Anual de Actividades (PAA). Verifica-se uma segmentaçã das actividades pr cicls de esclaridade, nã havend uma efectiva cnexã entre as actividades d pré-esclar, 1.º cicl, 2.e 3.ºs cicls. Esta situaçã evidencia fragilidades a nível da articulaçã vertical, dentand ainda, uma incipiente integraçã destes cicls e unidades educativas d agrupament. Há também pequens sinais cntraditóris cm AEPCT ter cnsignad cm tema das áreas transversais nã curriculares a educaçã para a saúde, em particular da saúde alimentar, e ter na escla sede, uma máquina de venda autmática de chclates e utras gulseimas. 3.2 Gestã ds recurss humans A direcçã d AEPCT, em particular PCE, cnhece muit bem s prfessres, que é muit facilitad pela grande estabilidade d crp dcente e pel temp que actual presidente d cnselh executiv tem n carg. Ist resulta numa ba e pacífica gestã d pessal dcente, cm uma paz scial assinalável. As direcções de turma sã atribuídas cm base n perfil ds prfessres e atendend a critéris de cntinuidade. Os nvs prfessres sã recebids pel cnselh executiv, em reuniã geral de prfessres, send depis encaminhads para s respectivs crdenadres de departament, que tratam da sua integraçã. Os funcináris nã dcentes sentem-se parceirs na acçã educativa e realizads prfissinalmente. Nem tds s funcináris frequentam acções de frmaçã prfissinal e s que as frequentam nã fazem cm a peridicidade desejável (n an transact metade ds funcináris presentes na reuniã nã fizeram uma única acçã de frmaçã). Nã fram detectadas u reprtadas situações de respsta deficiente ds serviçs administrativs. 3.3 Gestã ds recurss materiais e financeirs Glbalmente, AEPCT está muit bem dtad de recurss. Em tds s níveis de ensin há recurss TIC, espaç para a educaçã física (embra s balneáris nã sejam usads n 1º cicl) e sã usads s recurss de bibliteca da escla sede. Há precupações de segurança, manutençã e salubridade e estad geral de cnservaçã e manutençã das instalações, da EB 2,3 Prfessr Carls Teixeira, apesar da sua antiguidade, apresentam-se muit cuidads. Os recurss da EB2,3 nã sã muit usads pelas restantes esclas d agrupament, cm a excepçã ds recurss da bibliteca (baús itinerantes) e de uma EB1, cujs aluns praticam educaçã física n plivalente da EB2,3 em apreç. Tds s aluns d 4º an vêm uma vez pr an à escla sede d AEPCT, almçand na cantina e preparand a sua integraçã nesta escla. As festas mais imprtantes sã cnjuntas, cm é exempl a última festa de Natal que decrreu n pavilhã multiuss de Fafe. Nte-se que as crianças, participantes nesta festa, fram ensaiadas pels prfessres de Educaçã Musical que, para efeit, se deslcaram às EB1 e as JI d agrupament. A falta de transprtes é apntada, pels dcentes d 1º cicl e pelas educadras de infância, cm mair impediment à utilizaçã ds recurss da escla sede pelas restantes esclas d agrupament. Nem tdas as juntas de freguesia têm uma carrinha dispnível e as actuais regras de segurança, n que diz respeit a transprte de crianças, dificultam ainda mais a deslcaçã à escla sede. 9

Os recurss financeirs parecem ser suficientes, send agrupament capaz de captar verbas próprias significativas que permitem algum cnfrt na execuçã d plan anual de actividades. 3.4 Participaçã ds pais e utrs elements da cmunidade educativa Há uma grande precupaçã em envlver s pais na vida d AEPCT e estes sã bastante assídus às reuniões para as quais sã cnvcads A infrmaçã, bastante exaustiva, é clara e está clcada na internet, através da platafrma Mdle. Os DT precupam-se em flexibilizar s hráris de atendiment, de frma a ir de encntr às dispnibilidades ds pais. A assciaçã de pais da EB2,3 Prfessr Carls Teixeira é muit dinâmica e vista, pela autarquia e pela direcçã d AEPCT, cm um verdadeir parceir d prcess educativ e da prcura de sluções para as dificuldades. Muit d dinamism da assciaçã de pais parece residir e prvir da pessa d seu presidente. Se na escla sede há uma assciaçã de pais activa, empenhada n sucess ds aluns, mtivada e mbilizadra d envlviment parental, nas demais esclas d agrupament nã existem assciações de pais frmalmente cnstituídas, embra nalguns núcles s pais e encarregads de educaçã, ainda que infrmalmente, actuem cm tal. É patente, n entant, a vntade de cnstituir uma assciaçã de pais d agrupament. Salientase a intervençã interessada e assídua ds pais na educaçã pré-esclar e 1.º cicl. Prém, envlviment parental diminui á medida que s seus educands prgridem na esclaridade. N que respeita as restantes elements da cmunidade educativa a sua participaçã é residual. 3.5 Equidade e justiça A única minria inserida n agrupament é uma cmunidade cigana, que parece bem integrada na escla sede, cm as crianças distribuídas pr várias turmas. Os váris actres da cmunidade educativa reprtam uma atitude justa e equitativa pr parte ds respnsáveis d agrupament. Estes afirmam nã existirem turmas de nível, limitand-se a manter as turmas que transitam d 1º cicl. Prém, esta atitude resulta em turmas muit hetergéneas, seja prque as esclas d 1º cicl servem ppulações muit diferenciadas, seja prque s própris pais se rganizam na inscriçã ds filhs n 1º cicl, de frma a manterem um grup adequad às suas expectativas para a escla. Estas serã, na EB2,3, turmas de excelência. Os aluns reprtam que, na papelaria, há prfessres que passam à frente ds aluns n atendiment. N entant, utrs prfessres recusam este atendiment diferenciad. O fact de atendiment da papelaria e da reprgrafia serem cmuns pderá ptenciar estes episódis. Segund s aluns, na cantina também se nta um tratament diferenciad, nmeadamente na quantidade e arranj ds prats, apesar de a cmida ser a mesma. Há uma mesa reservada para s prfessres, mas também há prfessres que se sentam n mei ds aluns. Estes fram unânimes em afirmar que cnselh executiv e s prfessres nã tmam medidas discriminatórias tratand tds s aluns da mesma maneira, nã havend, na sua percepçã, turmas especiais. O cnselh executiv adpta medidas de discriminaçã psitiva para aluns cm dificuldades ecnómicas e financeiras, frnecend-lhes suplements alimentares. 4. Liderança 4.1 Visã e estratégia A escla sede tem cm estratégia ser (re) cnhecida cm uma escla de referência para s aluns que pretendam prsseguir estuds. A prssecuçã deste bjectiv é facilitada pela sua implantaçã scial, mas fact é que a escla é prcurada pr cada vez mais aluns de td cncelh. O agrupament é unanimemente vist pels prfessres e funcináris nã dcentes, cm um bm lcal de trabalh, que se manifesta na elevada estabilidade d crp dcente, que ultrapassa em muit hriznte das clcações plurianuais. A visã generalizada para futur d agrupament, mesm pr parte d CE, é a de um agrupament na linha d actual, de cntinuidade, mas aperfeiçad, cm s actres mais mtivads. N entant, nã há estratégias claramente rientadas para que esse bjectiv seja atingid. Tud assenta bastante n empenh e prfissinalism ds prfessres e é frequentemente invcada a qualidade ds resultads para cm iss desculpar a ausência, u mesm questinar a necessidade de implementar linhas rientadras que expressem cm clareza a visã da escla que antecipe seu desenvlviment futur próxim ( agrupament nã se questina se, dad cntext sciecnómic nde a escla se insere, esses resultads serã especialmente psitivs). Esta indefiniçã manifesta-se ns dcuments estruturantes da vida da escla, nde s temas 10

aglutinadres sã genérics (para ser pessa numa sciedade glbal) e nã se reflectem na actividade da escla, pr exempl, a participaçã cívica ds aluns nã é uma priridade, as TICs têm uma presença nrmal, etc. Os bjectivs existentes ns dcuments nã sã quantificads, nã existind, geralmente, metas avaliáveis. Nã é visível, pis, um traç identitári deste agrupament que cnstitua a sua imagem de marca e que distinga ds demais, a nã ser desempenh ds aluns quant as resultads académics. 4.2 Mtivaçã e empenh A assembleia d agrupament tem uma acçã cmplementar e subsidiária da acçã d CE. Ist significa que se remete mais a um papel de análise e avaliaçã que de definiçã de estratégias u imagem de escla. Nã significa, ist, um excessiv centralism d CE na vida d agrupament. Aliás, fact de prcess da elabraçã d PE ter sid cmpletamente tratad em sede de cnselh pedagógic é reveladr de práticas de gestã participativas. O presidente d cnselh executiv apresenta elevads índices de mtivaçã e empenh recnhecids pr tda a cmunidade esclar. Os utrs elements d CE partilham desta atitude e a cmunidade esclar percepcina seu funcinament cm em equipa e nã exclusivamente centrad na figura d seu presidente. De uma frma geral, estil de gestã é descentralizad, delegand ns váris níveis de gestã as decisões a tmar. Parece, n entant, nã existir mecanisms de cntrl sistemátics, que permitam verificar se essa delegaçã de cmpetências de gestã se traduz numa acçã efectiva. Os crdenadres de departament sã dedicads à sua funçã e assumem as respnsabilidades e cmpetências que lhes sã cnferidas. Nã existem regists de cass de absentism, u utrs incidentes crítics, significativs. Salienta-se bm ambiente de trabalh n agrupament. Os actres educativs sentem-se recnhecids pel CE, que nã deixa de cnstituir um factr de estímul e alent para desempenhs prfissinais cmpetentes. A ba imagem pública da escla cnstitui igualmente um element de estímul ds dcentes e nã dcentes. Há um grande empenh d cnselh executiv e das demais lideranças intermédias rientad para que s discentes btenham bns resultads, essencialmente, académics. Na perspectiva de minimizar as situações de insucess esclar, designadamente nas disciplinas de Língua Prtuguesa e Matemática, agrupament aderiu a Plan de Acçã da Matemática que envlve 1.º, 2.º e 3.º cicls, bem cm a Plan Nacinal de Leitura, send de referir, neste últim cas, a imprtância da bibliteca da escla sede. 4.3 Abertura à invaçã Existem alguns indícis de uma atitude pr-activa n sentid da resluçã de prblemas e na prcura de nvs caminhs, de que é exempl a participaçã pr iniciativa própria ds dcentes em acções de frmaçã, u a participaçã nas acções prmvidas n âmbit d plan de acçã da Matemática e d plan nacinal de leitura. N agrupament existe pis abertura à invaçã e prcuram-se nvs caminhs e nvas sluções. As prtunidades ferecidas pels cntexts lcais e nacinais sã aprveitadas. N entant, cm nutrs pnts da vida d agrupament, grande parte desta acçã resulta de respstas a estímuls exterires u de iniciativas individuais u de grups de prfessres, mais que duma visã e estratégia cncertadas. 4.4 Parcerias, prtcls e prjects Há algumas parcerias, nmeadamente cm Institut Superir de Fafe na área da frmaçã de prfessres. Nã bstante existir uma parceria cm Institut de Empreg e Frmaçã Prfissinal, pr pçã, agrupament nã utiliza s recurss d Institut de Empreg e Frmaçã Prfissinal para nã criar falsas expectativas as funcináris tempráris que seriam enviads pel Centr de Empreg. Existem ainda parcerias cm a Câmara Municipal de Fafe, cm Centr de Saúde (prject de saúde esclar), cm a Escla de Música Jsé Atalaya (ensin articulad) que inclusive suprta a AEC de música d 1º cicl. Finalmente, existe uma parceria cm a CERCIFAFE, na área de psiclgia. Há algumas parcerias cm a Universidade d Minh, nmeadamente na área das TICs. N que respeita as prjects em funcinament n agrupament, há a referir plan de acçã da matemática, plan de leitura, realizaçã de testes intermédis, prject de educaçã para a saúde e prject de actividades scieducativas dirigid a ensin pré-esclar. Nã há representantes das actividades sciecnómicas u culturais na assembleia de escla, nem mesm da escla de música Jsé Atalaya, cm quem agrupament funcina numa articulaçã muit próxima. 11

5. Capacidade de aut-regulaçã e melhria d Agrupament 5.1 Aut-avaliaçã Existe há muit temp um trabalh de avaliaçã ds resultads e funcinament das estruturas de gestã intermédia, feit pel cnselh pedagógic e pelas estruturas ra mencinadas. Nã existe um trabalh realizad pr uma equipa de aut-avaliaçã que tenha cm bject de análise as várias dimensões d funcinament d agrupament. Assim, se há dmínis nde a aut-avaliaçã está já cnslidada, cm ds resultads académics e funcinament das estruturas de gestã intermédia, nutrs, tais cm a aut-avaliaçã cm instrument de melhria da rganizaçã, d planeament, da gestã das actividades e das práticas prfissinais, ela é inexistente. A equipa de aut-avaliaçã fi criada n presente an lectiv e, estand n iníci ds seus trabalhs, reuniu pela primeira vez n crrente mês de Fevereir de 2008. A equipa, que inclui para além de prfessres, funcináris nã dcentes e pais, nã integra, cntud, aluns. 5.2 Sustentabilidade d prgress Apesar da frte liderança, d actual presidente d cnselh executiv, recnhecida cm psitiva pr tda a cmunidade esclar, a glbalidade ds entrevistads garante que AEPCT manteria rum e a situaçã actual cas presidente deixasse carg. A equipa que cm quem ele trabalha fi repetidamente mencinada cm capaz de cntinuar seu trabalh. A direcçã d agrupament tem cnheciment ds seus pnts fracs e empenh em s ultrapassar. A gestã intermédia partilha ainda este cnheciment, mas em menr grau, nã send clar que acntece cm s prfessres. Os funcináris nã dcentes e aluns nã partilham de frma alguma este cnheciment. Pr utr lad, muits ds prcesss sã infrmais e, cm tal, muit dependentes ds intervenientes. Uma mudança significativa n crp dcente, cm a que acntecerá daqui a alguns ans pr efeits de apsentaçã, pderia pôr em causa s resultads btids até agra. Nã existe uma clara visã e estratégica d agrupament, nem metas quantificáveis e avaliáveis. Há cntud um crp dcente muit cmpetente, esfrçad e empenhad e uma grande vntade de cnslidar agrupament. V Cnsiderações finais Apresenta-se agra uma síntese ds atributs d agrupament (pnts frtes e pnts fracs) e das cndições de desenvlviment da sua actividade (prtunidades e cnstrangiments) que pderá rientar a sua estratégia de melhria. Neste âmbit, entende-se pr pnt frte: atribut da rganizaçã que ajuda a alcançar s seus bjectivs; pnt frac: atribut da rganizaçã que prejudica cumpriment ds seus bjectivs; prtunidade: cndiçã externa à rganizaçã que pderá ajudar a alcançar s seus bjectivs; cnstrangiment: cndiçã externa à rganizaçã que pderá prejudicar cumpriment ds seus bjectivs. Tds s tópics seguidamente identificads fram bject de uma abrdagem mais detalhada a lng deste relatóri. Pnts frtes As taxas de cnclusã ns três cicls de esclaridade bem cm s resultads btids nas prvas de aferiçã d 4º e 6º ans de esclaridade. A mtivaçã e empenh d presidente d cnselh executiv e seu estil descentralizad de gestã. A estabilidade e empenh d crp dcente e ds funcináris nã dcentes. O bm ambiente e clima d agrupament. A cnslidaçã da imagem de qualidade que agrupament tem junt da cmunidade nde se insere. Pnts fracs A incipiente articulaçã e sequencialidade. A reduzida educaçã para a participaçã e desenvlviment cívic ds aluns. A ausência de ferta educativa alternativa, para s aluns sem sucess académic. A inexistência de um prcess estruturad de aut-avaliaçã. 12

Oprtunidades A instalaçã num nv edifíci da Escla sede permitirá uma re-arrumaçã e expansã d espaç edificad. A existência de várias instituições de ensin superir, das quais a mais relevante é a Universidade d Minh enquant pól de frmaçã cntínua nas vertentes pedagógica e científica ds dcentes. Cnstrangiments A inexistência de transprtes cnstitui um impediment à utilizaçã ds recurss da escla sede pelas restantes esclas d agrupament. 13