ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR LAÉRCIO FERNANDES NÍVEL DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL I TURMA: 4ª ANO DISCIPLINA: TEATRO PLANO DE CURSO



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Transcrição:

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR LAÉRCIO FERNANDES NÍVEL DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL I TURMA: 4ª ANO DISCIPLINA: TEATRO PLANO DE CURSO JUSTIFICATIVA: A tendência à imitação é natural ao homem, bem como o gosto pela harmonia e pelo ritmo, é passível de compreensão a ideia de que o Teatro é inato a todo e qualquer ser humano, desde que ele tenha sensibilidade e vontade para apreendê-lo e desenvolvê-lo. Nos primórdios da humanidade os homens foram aos poucos, mesmo sem perceber, provavelmente, criando a poesia e o teatro, fazendo rituais e invocando deuses que eram na verdade, para eles, as forças da natureza. E desses rituais é que aos poucos foi se dando um papel que é a principal função do Teatro: educar. É importante desmistificar a ideia de que Teatro é terapia, que serve para abstrair de problemas e divertir. Porém, fazer Teatro faz crescer como ser humano, como individuo, seja pensando no eu, ou no bem da sociedade como um todo. Ou seja, o Teatro possui uma essência pedagógica, que foi percebida pelos gregos e hoje, é apreendido no meio educacional das mais diversas formas, e agora está posto como disciplina obrigatória nos currículos, desde a LDB (9394/96) em seu artigo 26, 2º, quando afirma que: O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos (BRASIL, 1996). Para o 4º ano do Ensino Fundamental I a disciplina Teatro justifica-se por proporcionar aos educandos através de procedimentos metodológicos individualizantes e socializantes o desenvolvimento de suas capacidades físicas e motoras, além de capacidades cognitivas, de reversibilidade, conservação e limitação, que precisam ser desenvolvidas por esta faixa etária dos 8 aos 10 anos, conforme aponta RICHMOND (1975) ao se referir aos estudos de Piaget sobre essa fase, auxiliando no processo de formação dos indivíduos orgânica e socialmente.

EMENTA: Análise teórica e percepção prática dos elementos que compõem o fazer Teatral: cenografia, atuação, direção, etc. Fundamentação teórica e pesquisa sobre a História do Teatro a partir dos edifícios teatrais e as tecnologias cênicas desenvolvidas. Superação da ideia que Teatro só se faz estando em um palco. OBJETIVOS GERAIS: Identificar as mais diversas formas de atividade teatral já existentes no Brasil e no mundo e as que podem ser criadas no processo em sala de aula, pensando criticamente e criativamente a realidade em que vivemos; Reconhecer as mais diversas manifestações espetaculares, inclusive as afroindígena-brasileiras, desmistificando conceitos preconceituosos e reconhecendo como patrimônio cultural; Compreender o fazer teatral como um processo dinâmico e possuidor de uma série de elementos que o constituem, sendo capaz de desmistificar a ideia de que fazer Teatro é apenas atuação; Valorizar e praticar atitudes de responsabilidade, solidariedade, respeito à diversidade e à coletividade no desenvolvimento das atividades dentro e fora de sala de aula, no fazer teatral e fora deste contexto. 1º BIMESTRE 1.0 Dramaturgia: 1.1 - Dramaturgia da luz: - Conceito de luz; Formulação de cores-luz; A luz na cena. 1.2 Dramaturgia Textual: - O texto como resultado de uma construção; Reconstrução de Histórias; A importância da Biblioteca.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO 1º BIMESTRE: Perceber as cores e as relações destas com o meio; pensando na relação: realidade vivida e cena; Identificar as diversas possibilidades de formulação das cores a partir das cores primárias, relacionando com o cotidiano; Reconhecer as cores enquanto promotoras de uma melhor percepção da atmosfera situacional cênica. Desenvolver o pensamento operacional a partir das relações criadas entre dramaturgia e a realidade, pensando noções de reversibilidade, conservação e limitação. Desenvolver a leitura e escrita conjuntamente percebendo a necessidade desses conhecimentos e de como eles influenciam diretamente na fala e no comportamento enquanto meios formadores. METODOLOGIA: Aulas expositivo-dialogadas. Aulas práticas com experimentação das cores (usando lanternas e papéis coloridos). Estudos de caso sobre situações observadas (criadas em sala com bonecos). Leituras e debates de histórias infantis em grupo na biblioteca da escola. Reescrita de textos (copiando os textos ou mudando as histórias). AVALIAÇÃO DO 1º BIMESTRE: Participação dos alunos nas aulas e compreensão e aplicação nas aulas práticas dos princípios estudados, e fruição e capacidade de diálogo sobre as questões observadas e leituras feitas, e a reescrita coerente de textos. 2º BIMESTRE 2.0 Cenografia: 2.1 Arquitetura e Tecnologia Teatral: - Os diferentes edifícios teatrais e suas principais tecnologias ao longo do tempo. 2.2 Introdução à Maquiagem: - O uso da maquiagem no Teatro; As referências de maquiagem da Cultura de Massa; Croqui de maquiagem; Como fazer a maquiagem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO 2º BIMESTRE: Operar sistemas simbólicos de linguagem, sendo capaz de pensar sobre si e o espaço que o rodeia de formas variadas, compreendendo-o e analisando-o. Identificar as mudanças e permanências no edifício teatral (a construção edificada e as divisões de palco, plateia, etc) e suas tecnologias ao longo do tempo. Compreender a partir do edifício teatral e das tecnologias destes a relação entre o teatro e seu contexto histórico vigente; Reconhecer a maquiagem como parte integrante do fazer teatral e quais suas funções; Desmistificar a ideia de que a maquiagem é um elemento exclusivamente feminino. METODOLOGIA: Aulas expositivo-dialogadas. Apreciação de vídeos (filmes e espetáculos teatrais gravados). Aula de campo (visita ao Teatro). Oficinas práticas de desenho de croqui (desenhos com modelo de maquiagem a ser executada) e maquiagem individual (fazendo uso de maquiagem comum, maquiagem para teatro, lápis de cor e tintas). AVALIAÇÃO DO 2º BIMESTRE: Participação dos alunos, resolução do exercício de retomada de conteúdos sobre o Edifício Teatral e suas Tecnologias; e execução da maquiagem, levando em consideração a proposta e o desenvolvimento da mesma. 3º BIMESTRE 3.0 Improvisação: 3.1 Improvisação a partir de jogos teatrais. 3.2 O subtexto (ação implícita ao que se fala, faz) e a intenção na cena e no cotidiano. 3.3 A relação cena-dramaturgia-cenografia. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO 3º BIMESTRE: Desenvolver a capacidade cognitiva operacional, a capacidade motora, a criatividade e o pensamento crítico.

Desenvolver a improvisação a partir dos jogos teatrais propostos, relacionandoos com os conhecimentos de cenografia e dramaturgia anteriormente abordados na disciplina. Identificar o subtexto e as intenções nas ações cotidianas. Perceber o funcionamento do subtexto e da intenção nas ações extra-cotidianas. METODOLOGIA: Aulas práticas com uso de jogos teatrais. Exercícios vocais com uso de blablação e grammelot (nota de rodapé explicitando que estes exercícios estarão em anexo). Debates em grupo sobre as situações e as mais diversas intenções das mesmas no cotidiano dos alunos. Montagem de pequenas cenas improvisadas fazendo uso de acessórios levados para a sala de aula pelo professor e pelo aluno. AVALIAÇÃO DO 3º BIMESTRE: Participação dos alunos nas aulas; compreensão e aplicação nas aulas práticas dos princípios estudados; discussão sobre o processo de montagem das improvisações; montagem das cenas finais realizadas (avaliação individual e do grupo). 4º BIMESTRE 4.0 Introdução às Formas Espetaculares: 4.1 O que são formas espetaculares. 4.2 As diferentes formas espetaculares: teatro, dança, circo, folguedos, jogos. 4.3 As formas espetaculares brasileiras e norte-rio-grandenses: capoeira, quadrilha, caboclinhos, coco, Boi-Calemba, Pastoril. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO 4º BIMESTRE: Reconhecer introdutoriamente as diversas formas espetaculares afro-indigenasbrasileiras e suas especificidades. Compreender as origens de diferentes formas espetaculares de modo a extinguir ideias preconceituosas. Reconhecer como patrimônio cultural as diversas formas espetaculares do nosso país e estado.

METODOLOGIA: Aulas expositivo-dialogadas. Apreciação de vídeos e projeção de slides. Apreciação do grupo de capoeira da escola. Pesquisa na biblioteca da escola e/ou no laboratório e informática sobre formas espetaculares. Realização de cantigas de roda. AVALIAÇÃO DO 4º BIMESTRE: Participação dos alunos nas aulas; compreensão e aplicação nas aulas práticas dos princípios estudados; pesquisa em dupla sobre formas espetaculares. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Paulo. O Teatro ensina a viver. Disponível em: www.revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/teatro-ensina-viver- 424918.shtml Acessado em: 30 de março de 2011 BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. Trad.: Maria Paula V. Zurawski, J. Guinsburg, Sérgio Coelho e Clóvis Garcia. São Paulo - SP: Perspectiva, 2001. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. 14 ed. Rio de Janeiro RJ: Civilização Brasileira, 2011. BRASIL. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lex: Leis de Diretrizes e Bases da educação Brasileira (LDB), Brasília, 1996. CHACRA, Sandra. Natureza e Sentido da Improvisação Teatral. São Paulo SP: Editora Perspectiva, 1991. COBRA, Rubem Queiroz. O Teatro Pedagógico. Disponível em: www.cobra.pages.com.br Acessado em: 30 de março de 2011 GANDIN, Danilo, CRUZ, Carlos Henrique Carrilho. Planejamento na sala de aula. 8 ed. Petrópolis RJ: Editora Vozes, 2008. ICLE, Gilberto. Da Pedagogia do ator à Pedagogia Teatral: verdade, urgência, movimento. Revista O Percevejo Online, vol. 1, nº 2, 2009. LEÃO, Raimundo Matos de. Jogando com Viola, improvisando com Stanislavski. Disponível em: www.faculdadesocial.edu.br/dialogospossiveis/artigos/4/07.pdf Acessado em: 15 abril de 2012 LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo SP: Cortez Editora, 1994.

RICHMOND, P.G. Piaget teoria e prática. Rio de Janeiro RJ: Editora Ibrasa, 1975. SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo SP: Editora Perspectiva, 1992. SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais para a sala de aula: um manual para o professor. São Paulo SP: Editora Perspectiva, 2007. SPOLIN, Viola. O jogo Teatral no livro do diretor. São Paulo SP: Editora Perspectiva, 1999.