Operadora: Boa tarde, senhoras e senhores. Sejam bem-vindos à teleconferência dos resultados referentes ao 2T14 da BHG S.A. Brazil Hospitality Group. Hoje temos a presença do Sr. Eduardo de Salles Bartolomeo, CEO, e do Sr. Luiz Felipe de Sá, CFO e DRI. Gostaríamos de informá-los que este evento está sendo gravado e que todos os participantes só poderão ouvir a teleconferência durante a apresentação da Companhia. Após os comentários da BHG, haverá a sessão de perguntas e respostas para analistas e investidores, quando passaremos maiores instruções. Caso você precise de ajuda durante a Conferência, por favor, pressione *0 para falar com a operadora. Temos também um webcast ao vivo, com áudio e slides, que pode ser acessado no site de RI da BHG, no endereço http://www.bhg.net/ri. A apresentação também está disponível para download na plataforma de webcast. As informações a seguir estão disponíveis em Reais e em Legislação Societária, exceto quando indicado. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da BHG, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Considerações futuras não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da BHG e podem levar a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras. Agora eu gostaria de passar a palavra ao Sr. Eduardo Bartolomeo, que dará o início à apresentação. Sr. Bartolomeo, pode prosseguir com sua apresentação. Eduardo de Salles Bartolomeo: Obrigado. Boa tarde a todos. Gostaria de agradecer a presença de todos os interessados nos nossos resultados. Vou passar a palavra ao Felipe, que irá detalhar um pouco melhor, mas a BHG no 2T apresentou um resultado muito forte, que nos deixa muito feliz. Temos consciência que é um resultado muito impactado pela Copa do Mundo. Obviamente, os números operacionais, desta forma ficam bastante superlativos, o que mostra a potencialidade que nossos ativos têm, mas também nos lembra que esse é um tema não recorrente e que teremos que voltar para o nosso mundo normal e atuar para cada vez mais melhorar nossa performance. Mas estamos muito felizes com o resultado financeiro desse trimestre.
Continuamos, de forma bastante disciplinada, executando nosso plano estratégico, e ele tem como premissa fundamental a captura de valor através da melhoria de produtos e serviços. Investimos nesse semestre R$38 milhões, o nosso projeto deste ano de R$52 milhões. Já colhemos frutos na Copa do Mundo e, com certeza, colheremos ao longo dos semestres e anos que virão. São efeitos que atingirão fortemente nosso top line, e esperamos trabalhar, além do produto, a segmentação de canais etc. Outro ponto importante é que a nossa continuidade de crescimento aconteceu. Partimos com um dos empreendimentos em Belo Horizonte, o Soft Inn; formalizamos a aquisição dos hotéis em São Paulo, o Pergamon e o The Capital, foram duas aquisições relevantes em um mercado em que ainda estamos pouco presentes com ativos próprios, apesar de termos bons hotéis lá. Ou seja, a Companhia está saudável, crescendo de forma correta, coerente, e obviamente, como último recado, sem perder de vista que é um mercado extremamente desafiador, que temos que trabalhar nas duas linhas no top line e na gestão de custos e não perdemos de vista nenhum dos dois. Continuamos fortemente focados em buscar eficiência operacional para termos, de fato, uma Empresa de excelência e sucesso. Vou passar a palavra para o Felipe, e volto ao final para quaisquer dúvidas ou esclarecimentos que se façam necessários. Luiz Felipe de Sá: Obrigado, Eduardo. Boa tarde a todos. Vamos passar à nossa apresentação de resultados. Vamos ao slide três, depois das ressalvas de praxe. Começamos, então, com os destaques financeiros, onde nossa receita operacional bruta totalizou R$101,3 milhões no 2T, com crescimento de 66% contra o 2T13, como o Eduardo já comentou, determinado basicamente pelo efeito da Copa do Mundo. O EBITDA hoteleiro atingiu R$36,9 milhões, com aumento de 159% contra o 2T13, e o EBITDA consolidado totalizou R$29,9 milhões, aumentando 218% contra o 2T13. E a dívida líquida no 2T14 fechou em R$286,5 milhões. Em termos de destaques operacionais, como já foi comentado, continuamos com nosso plano de investimentos, onde já investimos R$38 milhões ao longo do 1S em remodelagem, infraestrutura e reforma de 772 quartos em nossos hotéis próprios, com foco basicamente nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Porto Alegre. Em função disso, foi necessário bloquear uma média de 301 quartos por mês até maio de 2014, sendo aproximadamente 50% desse número localizado no Rio de Janeiro, o que representa aproximadamente 15% do inventário que temos na cidade. Terminamos o 2T14 com um total de 9.854 quartos, distribuídos em 53 hotéis, sendo 17 próprios, 26 de terceiros e dez com participação mista. Com base nos contratos já assinados, a Companhia prevê atingir 14.000 quartos ao final de 2016, sendo 12.516 sob gestão da Companhia e 1.484 sob regime de condomínio, distribuídos em 74 hotéis.
No slide quatro, em termos de novos negócios, como já foi comentado, no dia 8 de abril anunciamos a aquisição do hotel Pergamon, em São Paulo, com 123 unidades. No dia 16 de abril, anunciamos a aquisição de 70 quartos do hotel The Capital, em São Paulo, que tem ao todo 308 unidades hoteleiras, sendo 188 no pool e da sua administradora, GC Administradora. No início de junho, dia 1º, iniciamos as operações do Soft Inn Belo Horizonte, com 170 unidades hoteleiras. No dia 27 de junho, assinamos o memorando de entendimento com o hotel Tulip Inn Campo Grande, com 120 quartos. E ainda em junho, no início, houve a decisão do Superior Tribunal de Justiça reconhecendo o direito de preferência da Nova Riotel no Caso Rio Palace; e posteriormente, no dia 20 de junho, a BHG decidiu não interpor recurso a essa decisão, o que acabou culminando, no dia 20 de julho, no recebimento dos recursos que estavam em depósito judicial para este caso, no valor líquido de R$133 milhões. E, finalmente, no dia 8 de agosto, publicamos um Fato Relevante sobre a oferta pública da Razuya Empreendimentos para aquisição de ações em circulação da BHG ao preço de R$19, com a finalidade de cancelamento de registro de companhia aberta e saída do segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA. Passando, então, ao slide cinco, falando da receita bruta, vê-se que ela cresceu de R$60,9 milhões para R$101,4 milhões no 2T14, com crescimento de 66,6% e, em termo de same-store sales, 52,4%. Quando olhamos o semestre, crescemos de R$125,3 milhões no 1S13 para R$173,2 milhões no 1S14, representando um crescimento de 38,3%, ou 25,3% em termos de same-store sales. Quando avaliamos, então, o efeito da receita bruta excluindo o efeito da Copa do Mundo, aqueles 66,6% caem para 25,5%, e os 52,4% caem para 15,4%. Quando olhamos o semestre, os 38,3% caem para 18,3% de crescimento, e os 25,3% de same-store sales caem para 7,3%, demonstrando, então, a potência do desempenho ao longo de junho. No slide seis, a receita líquida, vemos aqui que cresceu de R$54,3 milhões para R$91,4 milhões, um crescimento de 68,4%, ou 53,6% em mesmos hotéis. No 1S13, passamos de R$112,9 milhões para R$155,3 milhões no 1S14, representando um crescimento de 37,6%, ou 24,5% em same-store sales. No slide número sete, vemos a abertura da receita líquida, o que demonstra a potencialidade da região Sudeste, que representou 63,3% da receita, o Nordeste com 19,4%, o Sul com 12,3%, o Centro-Oeste com 2,7% e o Norte com 2,3%. Na tabela ao lado, é possível evidenciar o crescimento vigoroso da região Sudeste, com 59,4%, e da região Nordeste, com 65,9%. Basicamente, essas duas regiões foram muito impactadas pelas cidades-sede da Copa do Mundo. No semestre, também repete-se o bom desempenho dessas duas regiões, com 33,8% de crescimento no Sudeste e 39% no Nordeste. Na próxima página, número oito, na análise do RevPar dos hotéis próprios evidenciase, então, o vigoroso crescimento do RevPar entre o 2T13, que passou de R$159,7, para o 2T14, atingindo R$263, com crescimento de 64,7%, ou 75,8% no same-store sales.
Basicamente, é possível evidenciar que esse crescimento foi em função do aumento da diária média de 48,7%, atingindo R$400 no 2T14, e da ocupação média, que aumentou 6,4 p.p., atingindo 65,6%. Quando olha-se, então, para o RevPar no conceito same-store sales, fazemos duas análises, comparando os quartos disponíveis, que naturalmente excluem os quartos bloqueados para reforma, e quartos totais. É possível, então, evidenciar que a RevPar, que atingiu R$280 no 2T14, crescendo 75,7%, quando olha-se o inventário total, cai para R$248,5, mas mesmo assim ainda representa um crescimento de 55,6% sobre o 2T13, também em função de aumento de diária média e de ocupação. Olhando o semestre, same-store sales, saímos, em termos de quarto disponível, de R$234,7, crescendo 38,1% sobre o 1S13, e no conceito dos quartos totais essa RevPar é de R$210,7, aumentando 23,9%, mostrando o impacto dos quartos bloqueados. Passando à página seguinte, número nove, fazemos uma análise do mercado hoteleiro, basicamente para poder evidenciar, entre este slide e o seguinte, o efeito da Copa do Mundo. Quando olhamos apenas o período de janeiro a maio, nota-se que no Rio de Janeiro a nossa ocupação média caiu mais que o mercado, em 7,47% contra 3,74%, muito em função dos quartos bloqueados para reforma; a diária média aumentou 3,87% contra 1,17% do mercado, mas a RevPar acabou caindo 7,71%, mais que o mercado, que caiu 3,92%, muito em função, como comentei, dos quartos bloqueados, mas mostrando também que decidimos fechar esses quartos no momento em que o mercado estava caindo, exatamente para que possamos aproveitar melhor quando o mercado voltar a subir. Em São Paulo, nossa ocupação aumentou 4,7% contra um mercado que ficou basicamente flat; nossa diária média caiu mais que o mercado, 2,79% contra 1,24%, fazendo com que o crescimento do RevPar ficasse maior que o mercado, 4,77%, contra uma queda do mercado de 1,32%. Nas outras cidades, também é possível evidenciar uma tendência parecida: em Salvador, caímos mais que o mercado, 15,64% contra um aumento de 5,33%; em Curitiba ficamos mais ou menos em linha com o mercado, 10,95% contra 9,12%; e em Porto Alegre, onde temos um hotel, realmente um crescimento vigoroso, de 37,51% contra 2,36%. Mas ao passar para o slide dez, onde analisamos especificamente o crescimento de junho, vemos que a taxa de ocupação no Rio de Janeiro realmente cresceu muito mais que o mercado, nossos hotéis cresceram muito mais que o mercado, 15,66% contra 2,61%; nossa diária média também cresceu, 55,86%, acima do mercado, que foi de 36%, fazendo com que o RevPar crescesse 64,36%, contra 38,49% do mercado. Em São Paulo, crescemos o RevPar 5,13%, um pouco abaixo do mercado, que cresceu 6,36%; em Salvador tivemos um bom desempenho, aumentando a RevPar em 60,97%, contra 53,82% do mercado, aí muito em função do aumento da taxa de ocupação e da diária média, também; em Curitiba ficamos um pouco acima do mercado, com 35,34% contra 31%; e finalmente, em Porto Alegre, um crescimento
vigoroso, de 78,23%, muito em função do aumento da taxa de ocupação e da diária média. Ou seja, comparando esses dois slides, é possível ver uma diferença absurda entre o desempenho dos nossos hotéis e do mercado como um todo no período de janeiro a maio, e especificamente em junho. Passando para o slide 11, analisando os custos e despesas, eles aumentaram no 2T13, passando de R$44,9 milhões para R$61,5 milhões, um aumento de 37,1%, e a participação sobre a receita líquida caindo de 82,7% para 67,3%. No semestre, aumentou de R$90,4 milhões para R$113,9 milhões, são 26% de aumento, mas a participação na ROL cai de 80,1% para 73,4%, o que demonstra um efeito positivo. No conceito de same-store sales, ele aumenta no trimestre de R$44,9 milhões para R$57,2 milhões, um aumento de 27,4%, mas quando comparamos sobre a receita operacional líquida, cai de 82,7% para 62,6%. E quando comparamos o semestre, ele sai de R$90,4 milhões para 105,9 milhões, um aumento de 17%, mas, de novo, caindo o percentual sobre a receita líquida, de 80,1% para 68,2%. No slide 12, o EBITDA das operações hoteleiras. Nós saímos, no 2T13, de R$14,2 milhões para R$36,9 milhões no 2T14, aumentando 159%, ou 135% no same-store sales. A margem saiu de 26,9%, atingindo 40,4% no 2T14. E no semestre, saímos de R$33,1 milhões no 1S13 para R$54,4 milhões no 1S14, um crescimento de 64,2%, ou 44,2% no conceito same-store sales. E a margem saiu de 29,3% para 35%. Novamente, quando olhamos a abertura desse EBITDA por regiões, mostra-se uma preponderância da região Sudeste, com 70,8%, seguida do Nordeste com 15,4%, Sul com 9,8%, Centro-Oeste com 2,3%, e Norte com 1,8%. Na tabela abaixo é possível evidenciar o crescimento relevante no Sudeste, com 94% de incremento, o Nordeste com 88,7%; e a mesma coisa no semestre também, crescendo 28,3% o Sudeste, e o Nordeste 23,9%. No slide seguinte, 13, olhando as despesas corporativas, aumentaram no 2T13 de R$4,6 milhões para R$6,12 milhões, um aumento de 34%, mas o percentual sobre a ROB cai de 7,6% para 6,1%. E no semestre ele aumenta de R$9 milhões para R$11,4 milhões, um crescimento de 27%, mas caindo a participação sobre a ROB, de 7,2% par 6,6%. No slide 14, o EBITDA consolidado, finalizando, saindo de R$9,4 milhões no 2T13 para R$29,9 milhões no 2T14, um aumento de 217,6%, ou 176% no same-store sales. A margem saiu de 17,3% para 32,7%, e no semestre saiu de R$22,5 milhões no 1S13 para R$41,4 milhões no 1S14, representando um crescimento de 84,2%, ou 54,2% no conceito same-store sales. A margem saltou de 19,9% para 26,6%. No slide 15, fazemos uma ponte entre o EBITDA do 1S13, de R$22 milhões, até o 1S14, de R$41,4 milhões, vendo, então, uma participação relevante do aumento da receita líquida, que foi em parte compensado por aumento de custo na despesa hoteleira e corporativa, mas mesmo assim ainda representou um vigoroso aumento. No slide 16, o prejuízo líquido. Saímos de um prejuízo de R$3,7 milhões no 2T13 para R$4,6 milhões de prejuízo no 2T14; e no semestre saímos de um prejuízo de R$7,6 milhões, melhorando ligeiramente, para R$7,2 milhões de prejuízo no 1S14.
Lembrando que houve impacto aí muito em função da despesa financeira líquida, que aumentou, despesas financeiras que aumentaram, e também do impacto não recorrente da baixa da reversão do Rio Palace, que trouxe uma despesa não recorrente de R$9,3 milhões. Se excluíssemos esse valor, o lucro seria de R$4,7 milhões no 2T14 e R$2,1 milhões no semestre. No slide 17, mostramos o endividamento. Saímos de um endividamento de R$278,4 milhões no 1T14 para uma dívida líquida no 2T de R$286,5 milhões, muito em função das aquisições que fizemos nesse período, dos investimentos para CAPEX. Nossa alavancagem saiu de 2,62% para 3,11%, e o índice de cobertura sobre a dívida, EBITDA/despesa financeira, saiu de 3,18% para 3,54%. É importante comentar que essa alavancagem de 3,11%, considerando a entrada dos recursos do depósito judicial do Caso Rio Palace, que entrou ao longo de julho, já trouxe essa alavancagem de 3,11% para níveis abaixo de 1% agora ao final de julho. Esse perfil de amortização ainda mostra a posição ao final de junho. Reparem que esse valor de R$71 milhões que está no ano de 2015 como amortização já foi amortizado; ele referia-se à dívida que foi captada para fazermos a aquisição do Sofitel, e que foi, naturalmente, pré-paga com as entradas de recursos do depósito judicial, o que evidencia, naturalmente, que o perfil de amortização da Companhia atualmente é altamente saudável. Terminamos com um custo da dívida de aproximadamente 12,76%, e o perfil entre indicadores basicamente com CDI em 65%, TR 28%, TJLP 4,26%, e uma parcela irrelevante em termos de USD. Vou passar a palavra para o Eduardo Bartolomeo fazer suas considerações antes de partirmos para perguntas e respostas. Eduardo de Salles Bartolomeo: Como o Felipe mostrou ao longo da apresentação, realmente foram um trimestre e um semestre muito positivos. Antes de fazer as considerações finais, gostaria de saber se há alguma pergunta. Ficamos à disposição para respondê-las. Gabriel de Gaetano, Banco ES: Bom dia. Eu tenho três perguntas, na verdade. Primeiro se vocês pudessem dar um pouco mais de detalhes sobre o impacto da disputa com a Accor, o impacto que isso teve nas despesas. A segunda pergunta seria se vocês enxergam a possibilidade de um efeito positivo por conta da Copa no mês de julho também. E a última pergunta é se vocês poderiam dar um pouco mais de cor a respeito da OPA. Muito obrigado.
Eduardo de Salles Bartolomeo: Gabriel, obrigado pelas perguntas. Vou começar de trás para frente. Quanto à OPA, o que vocês receberam foi o que recebemos também, uma decisão pelos controladores de fazer o fechamento de capital, pelo valor que está definido lá. Nos limitamos a fazer agora todos os procedimentos formais necessários, como convocação da RCA, que acontece segunda-feira, depois a AGE. Basicamente, é isso que temos a dizer sobre a questão da OPA. Em relação ao efeito positivo da Copa, acontecerá em julho, com certeza, menor. Acho que ficou claro na apresentação do Felipe que houve praças em que a Copa foi muito boa, como Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Brasília, e praças onde a Copa foi muito ruim. Por termos exposição em ativos no Rio de Janeiro, acabamos sendo muito beneficiados no todo. No mês de julho, como o Rio de Janeiro continuou, como palco da final etc., ainda temos esse benefício bastante claro. Porém, o malefício no resto do nosso negócio também é sentido, pelo outro lado, nas praças onde não havia Copa. Porque o Brasil literalmente parou até o dia 14, mais ou menos; na verdade, só voltou na outra semana. Estamos vendo o mercado voltando, de forma lenta, agora em agosto. Então, basicamente, sim, e estamos agora olhando o 2S de forma cautelosa, porque o 1S, excluindo a Copa, não foi exatamente dos melhores, como você deve ter percebido nos números do mercado hoteleiro. O impacto da disputa da Copa acabou, é o que foi colocado como prejuízo, o balanço das despesas que foram contabilizadas ao longo desses três anos versus o que recebemos. Não existe mais nenhuma despesa para acontecer, esse assunto literalmente morreu. Não temos os dados aqui para abrir não sei se o Felipe pode colaborar um pouco mais, mas são despesas legais. Esse negócio foi muito longo, teve muito tempo, e de certa forma acabou agora. A decisão da BHG, de tirar isso da frente, se mostra acertada, porque agora estamos novamente capitalizados para continuar com nosso plano de crescimento. Gabriel de Gaetano: Obrigado, Eduardo. Operadora: A sessão de perguntas e respostas está encerrada. Gostaria de passar a palavra ao Sr. Eduardo Bartolomeo para as considerações finais. Eduardo de Salles Bartolomeo: Mais uma vez, reforçando o que colocamos, estamos muito contentes com o resultado do 2T, muito contentes com o resultado do 1S, mas não nos enganamos, porque recebemos um efeito positivo, principalmente pela exposição dos ativos de altíssima qualidade que temos no Rio de Janeiro.
Continuaremos focando na execução do nosso plano de trabalho. Sabemos que é um plano de longo prazo, que irá gerar resultados muito positivos, se mantivermos a disciplina e melhorar nosso top line, nossa receita através de melhoria de qualidade de produtos e serviços, e, ao mesmo tempo, manter disciplina ferrenha na gestão eficiente das despesas. BHG está em um caminho bom, um caminho correto e saudável. Está crescendo, colocou seis hotéis para dentro este ano, e mais coisas acontecerão ao longo do ano. Até 2016, são 74 hotéis. Sabemos que temos que crescer, mas temos que crescer com saúde, e ainda bem que estamos com bastante saúde. Gostaria de mais uma vez agradecer a participação de todos, e boa tarde. Operadora: A teleconferência dos resultados do 2T14 da BHG está encerrada. Por favor, desconectem suas linhas. Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de Relações com Investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição.