Relatório Mensal. Abril de 2015. Cenário Internacional:



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Transcrição:

Relatório Mensal Abril de 2015 Cenário Internacional: EUA Divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2015 apresentando crescimento anualizado de 0,2%, muito aquém da expectativa de alta de 1,0%. Na reunião de Abril 2015, o FOMC (Federal Open Market Committee) decidiu manter o intervalo pretendido para os juros (Federal Funds Rate) entre 0% e 0,25%. Em sua leitura, os membros do Fed reconheceram a fraca atividade no primeiro trimestre, corroborada pelo resultado do PIB que sofreu com os efeitos transitórios, dentre eles o inverno rigoroso. A percepção do FOMC sobre a inflação americana ainda é que o baixo crescimento tem sido explicado pela queda nos preços de energia e importados, em parte pela alta do dólar. No entanto, à medida que esses efeitos transitórios se dissipem e a ociosidade no mercado de trabalho diminua, os preços devem retomar a trajetória de alta em direção à meta de 2% no médio prazo. Quanto à sinalização prospectiva (forward guidance) sobre os juros, o FOMC deixou em aberto o início do processo de normalização. A indicação foi de que haverá uma avaliação dos dados do mercado de trabalho e do cenário da inflação a cada reunião. A alta do juro está condicionada à melhora das condições do mercado de trabalho e do nível de confiança do FOMC quanto à convergência da inflação ao seu objetivo de longo prazo. Zona do Euro A atividade econômica interrompeu o movimento de aceleração. Após subir por quatro meses consecutivos, o PMI (Índice de Gerentes de Compras) composto da zona do euro caiu de 54,0, em março, para 53,5 na leitura preliminar de abril. Este resultado também ficou aquém das expectativas dos analistas de 54,4. No setor industrial, o PMI recuou a 51,9 em abril, de 52,2 no mês anterior (projeção 52,6). Em serviços, o índice caiu a 53,7, de 54,2 em março, ante a previsão de 54,4. Estes números apesar de um pouco mais fracos não alteram as expectativas de que a zona do euro crescerá mais fortemente este ano. Rússia O Banco Central da Rússia cortou a taxa básica de juros em 1,50 ponto porcentual, para 12,5%. Esse foi o terceiro corte neste ano e a instituição afirmou estar pronta para afrouxar ainda mais a política monetária à medida que a inflação perder força no país. A decisão e o comunicado emitido pelo Banco da Rússia sinalizam confiança na estabilização da economia local, apenas cinco meses depois de uma crise cambial provocada pelas sanções impostas por países do Ocidente e pelo declínio nos preços do petróleo.

Cenário Internacional: China O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), anunciou um corte de um ponto porcentual no depósito compulsório das instituições financeiras comerciais, uma tentativa de estimular o crédito enquanto a economia demonstra desaceleração. Agora, os bancos devem manter 18,5% de seus depósitos na reserva do banco central, ante 19,5%. O corte é o maior desde dezembro de 2008. O BC chinês também pretende empregar parte das suas enormes reservas internacionais para recapitalizar bancos públicos, para apoiar os planos do governo de desenvolvimento regional. A informação foi divulgada pela agência local de notícias Caixin. Segundo fontes, o PBoC vai injetar o equivalente a US$ 32 bilhões no China Development Bank e mais US$ 30 bilhões no Export-Import Bank of China. Também haveria uma capitalização, de valor ainda não revelado, no Agricultural Development Bank of China. Reino Unido Com a divulgação da ata do Banco da Inglaterra (BoE), vimos que os nove membros de seu conselho de política monetária votaram de forma unânime, na reunião de abril, pela manutenção da taxa básica de juros britânica a 0,5% a.a. Todos também votaram a favor da permanência do programa de compra de ativos em 375 bilhões de libras (US$ 572,4 bilhões). Segundo o documento, os dirigentes acreditam que a economia global segue em condições neutras, uma vez que a recente recuperação da zona do euro foi compensada por uma desaceleração na China e nos Estados Unidos. Grécia Duas das maiores agências de classificação de risco rebaixaram a nota da Grécia, a Standard & Poors rebaixou para CCC+ e a Moody s rebaixou para Caa2. Para a Moody's, o rebaixamento reflete dois problemas principais: o primeiro é o alto grau de incerteza sobre a capacidade do governo grego em chegar a um acordo com os credores internacionais a tempo de receber financiamento para honrar suas dívidas; já o segundo são os elevados riscos associados à implementação de um programa de financiamento de médio prazo. "Sem acesso ao mercado de capitais, a Grécia provavelmente precisará concordar com a implementação de um novo programa para receber mais financiamento", diz em nota a agência. Com isso, complementa: "o país precisaria manter um alto superávit fiscal por muitos anos, o que exigiria um crescimento econômico mais alto no médio prazo e forte compromisso político. Eventos recentes mostram colocam em dúvida a capacidade do país em implementar ambas as medidas. A Moody's também rebaixou os tetos para as notas em moeda estrangeira e local para B3, de Ba3, o que reflete o aumento da probabilidade do país deixar a zona do euro em caso de calote.

Cenário Internacional: Japão O comitê de política monetária do Banco do Japão (BoJ) decidiu manter o programa de compra de ativos com um volume anual de 80 trilhões de ienes. A decisão decepcionou os investidores que esperavam o aumento dos estímulos e reforça a percepção de que o Banco Central local está confiante no alcance da meta de inflação ao consumidor, de 2,0% a.a., embora o índice de preços ao consumidor (CPI) do país tenha ficado estável nos 12 meses. Suécia O Banco Central da Suécia (Riskbank) optou pela manutenção da principal taxa de juros do país, a de recompra, em -0,25%, porém, o Riksbank afirmou que vai aumentar o volume do programa de compra de bônus para algo entre 40 bilhões do coroas suecas (aproximadamente US$ 4,7 bilhões) e 50 bilhões de coroas suecas (em torno de US$ 5,8 bilhões). Tailândia O Banco da Tailândia (BoT, na sigla em inglês) realizou um novo corte na taxa básica de juros, de 0,25 ponto porcentual, para 1,5%. É a segunda redução seguida, sendo a primeira também de 0,25 ponto porcentual, anunciada em março. A decisão foi motivada por um desempenho abaixo do esperado para a economia do país, que tem se recuperado em um ritmo inferior ao considerado ideal pela autoridade monetária. O Banco Central tailandês também destacou que as exportações enfrentam riscos mais altos com a desaceleração econômica da China e volumes mais baixos de compras por partes dos principais parceiros comerciais internacionais.

Cenário Interno: Rating soberano A agência de classificação de risco Fitch revisou a perspectiva do rating de probabilidade de inadimplência do emissor (IDR) de longo prazo em moeda estrangeira e local do Brasil de estável para negativa e reafirmou a nota em BBB. Os ratings dos bônus seniores não segurados em moeda estrangeira e local também foram mantidos em BBB. O teto-país permanece em BBB+ e o IDR (Issuer Default Ratings) de curto prazo em moeda estrangeira segue em F2. Em relatório, a Fitch comentou que a revisão da perspectiva do rating para negativa reflete o contínuo baixo desempenho econômico do Brasil, o aumento dos desequilíbrios macroeconômicos, a deterioração das contas fiscais e o substancial aumento do endividamento do governo. Petrobrás A Petrobras reconheceu a perda de R$ 6,194 bilhões relacionada à corrupção entre 2004 e 2012 e identificada pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Outros R$ 44,636 bilhões foram registrados como perdas após revisão no valor de ativos, sendo R$ 30,976 bilhões relativos ao Comperj e à Rnest. Com isso, reportou prejuízo de R$ 21,587 bilhões em 2014, o primeiro resultado negativo anual desde 1991. O presidente da estatal petrolífera, Aldemir Bendine, disse estar "com sentimento de vergonha por tudo o que se presenciou", mas afirmou também que "a Petrobras não vai parar. Não vai entrar em marcha à ré. Segundo ele, espera-se que, em maio, a empresa comece a receber dinheiro desviado com corrupção, que foi resgatado em contas no exterior. No horizonte, também há um elevado endividamento da empresa. Bendine já adiantou algumas premissas para 2016, como um corte de 37% dos investimentos, para US$ 25 bilhões. Rating: A agência de classificação de risco Fitch manteve o rating de probabilidade de inadimplência do emissor (IDR, na sigla em inglês) em moedas local e estrangeira da Petrobras em BBB- e o rating em escala nacional em AAA(bra). A agência retirou os ratings da companhia de observação para possível rebaixamento, mas informou que a perspectiva para as notas de crédito da estatal é negativa. 16 Comportamento das Ações na Bovespa PETR3 x PETR4 15 14 13 12 11 10 9 8 9,73 9,58 48,75% 34,12% 14,25 13,05 PETR3 PETR4

Cenário Interno: Bolsa de Valores Continuamos com a entrada de capital estrangeiro na bolsa, destaque para a compra para Petrobras, Vale, Banco do Brasil, dentre outras. Em dólar, algumas ações que compõem o Ibovespa, aparentemente, continuam com preços atrativos, porém, lembramos que os fundamentos continuam incertos. 57.000 56.000 55.000 54.000 53.000 52.000 51.000 50.000 51.150 Ibovespa Abril/2015 9,93% 56.229 Câmbio Com a divulgação de alguns dados americanos mais fracos e com a diminuição da crise política o Real valorizou-se. Já no último dia útil do mês de Abril o Banco Central sinalizou que rolará apenas parcialmente os vencimentos de swap de junho, se mantiver o ritmo do primeiro dia, será rolado 80% do estoque do mês. Abaixo o gráfico com o comportamento do Dólar em relação ao Real para o mês de Abril/15. R$3,25 Dólar - Abril/2015 R$3,20 R$3,20 R$3,15 R$3,10 R$3,05 R$3,00-5,94% R$3,01 R$2,95 R$2,90

Cenário Interno: Juros / Inflação O Comitê de Política Monetária (Copom) confirmou as expectativas da maioria dos participantes de mercado ao dar prosseguimento ao atual ciclo de alta da taxa Selic. Provavelmente, o cenário de inflação do BC para 2016 ainda se encontra distante do centro da meta, o que, pelo tom adotado nos discursos da autoridade monetária, justificaria a continuidade da alta da taxa Selic. A ata desta reunião, que será divulgada em 07/05/2015, e os pronunciamentos públicos dos diretores do Banco Central serão importantes para a definição do horizonte de elevação do juro. Meta Selic (abril/14 a maio/15) 13,25% 10,75% abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15