PROMOÇÃO DE SAÚDE NA EMPRESA



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Transcrição:

PROMOÇÃO DE SAÚDE NA EMPRESA Prof. Dr. Rodrigo S. Reis Programa de Pós-Graduação Física - UFPR PUCPR / UTFPR Tópicos principais Conceitos e histórico Benefícios (trabalhador/empresa) Por quê empresas podem se interessar por PPS PPS: planejamento e implementação de um programa PPS baseados em intervenção nutricional/comportamento alimentar * 2 O que é promoção da saúde? Promoção da Saúde na Empresa 3 Promover a saúde é oferecer às pessoas os recursos para que elas possam mudar comportamentos de risco ou adotar outras atitudes favoráveis em relação à saúde. Anspaugh, Dignan & Anspaugh. Health promotion programs. McGraw Hill: 00. 4 Ambiental Programas & Atividades Reduzir a exposição aos fatores de risco e a incidência de agravos à saúde Organizacional Educacional Motivar e apoiar a adoção de um estilo de vida mais saudável O que é promoção da saúde? História Recente 1970s: Introdução de programas de aptidão física (alta cúpula) 1980s: Desenvolvimento de programas mais abrangentes (contenção de despesas médicas) 1990s: Rápido crescimento do setor e aplicação de novas e mais abrangentes abordagens de intervenção (produtividade) 5 6 Anspaugh, Dignan & Anspaugh. Health promotion programs. McGraw Hill: 00. 1

Benefícios para a empresa Benefícios para o trabalhador 7 Melhoria da imagem da empresa Redução de despesas médicas Diminuição da rotatividade Redução do absenteísmo Retenção de trabalhadores especializados Diminuição da incidência de acidentes de trabalho * 8 Melhoria dos relacionamentos e das condições de trabalho (ambiente físico e emocional) Apoio para controlar atitudes e comportamentos que podem afetar a saúde e a qualidade de suas vidas Compensação financeira (remuneração indireta) PPS na empresa: POR QUE? PPS na Empresa: POR QUE? Manter a saúde dos trabalhadores 45% Aumentar a auto-estima dos trabalhadores 31% 46% Reduzir despesas com SAÚDE 34% 42% 39% As evidências disponíveis indicam que é mais produtivo investir na promoção da saúde que no tratamento das doenças Reter bons empregados 32% 43% Atrair bons empregados 28% 39% Aumentar a produtividade 21% 43% Razão principal Razão que foi importante 9 AWHP & USDHHS. 1999 National WHP Survey. William M. Mercer 1999 Atenção e Promoção da Saúde Assistência Médica e Tratamento da Doença PPS na Empresa: POR QUE? Estimativa de despesas com assistência médica de trabalhadores per capita ano, em dólares (USA) PPS na Empresa: POR QUE? Estimativa de companhias americanas sobre os custos associados a fatores de risco à saúde US$ 2.500 2.000 1.500 1.000 500 412 718 936 1.369 > 2.000 Aumento das despesas médicas Tempo de internação Obesos 8% 85% Fumantes 25% 114% Sedentários 36% 54% 1980 1984 1988 1992 00 11 AWHP & USDHHS. 1999 National WHP Survey. William M. Mercer 1999 12 2

Projetando Custo de Despesas Médicas: O caso da Union Pacific Railroad (08-1998) Prevalência de fatores de risco (1998) Projetando Custo de Despesas Médicas: O caso da Union Pacific Railroad (08-1998) -4-3 -2-1 0 1 2 3 4 5 Dieta inadequada Abuso de álcool Stress elevado Sintomas depressão Fumantes Pressão sangüínea alta Glicose elevada Problemas com peso Inatividade física Colesterol elevado Ex-fumantes 5,67 1,91 4,67 5,42 12,7 21,17 34,67,0,0,0,0-3,04-0,01-0,34-0,94 0,08 2,59 2,11 1,51 4,37 Ex-fumantes 4,27 Colesterol elevado 3,77 Inatividade física Problemas com peso Glicose elevada Pressão sangüínea alta Fumantes Sintomas depressão Stress elevado Abuso de álcool Dieta inadequada 13 0 5 15 25 35 45 Leutzinger et al. Am J Health Promot 00; 15 (31) 14 Força de trabalho em média 4 anos mais velha Leutzinger et al. Am J Health Promot 00; 15 (31) Projetando Custo de Despesas Médicas: O caso da Union Pacific Railroad (08-1998) PPS na Empresa: POR QUE? Milhões U$ Economia em 3 diferentes cenários % 500 25 Estimativa de retorno para cada um dólar investido em programas de promoção da saúde 480 460,3 Investimento Retorno 15 4 4 0 380 360 Tendência de risco preservada 2,9 Risco em nível constante 5,4 Redução do risco 0,1% / ano Redução do risco 1% / ano Leutzinger et al. Am J Health Promot 00; 15 (31) 15 5 0 16 DUPONT 1 : 2,0 Gilette 1 : 2,5 McDonnel Douglas 1 : 4,0 General Motors 1 : 6,0 Citibank 1 : 4,6 Estimativa de impacto financeiro: O caso do PPS iniciado em 94 no CITIBANK Estimativa de impacto financeiro: O caso do PPS iniciado em 94 no CITIBANK Estudo de Intervenção (1994-1997) Amostra = 22.838 trabalhadores (11.194 participantes) Objetivos: Melhorar as práticas de saúde Auxiliar a controlar condições de saúde crônicas Reduzir a demanda por serviços médicos desnecessários Avaliação (questionários) Relatório (feedback, recomendações) Panfletos e material educacional específicos para o seu perfil de risco Orientação por telefone (Serviço 0800) Livro de auto-ajuda e orientação sobre questões de saúde 17 Ozminkowski et al. Am J Health Promot 1999; 14 (1) 18 Ozminkowski et al. Am J Health Promot 1999; 14 (1) 3

Estimativa de impacto financeiro: O caso do PPS iniciado em 94 no CITIBANK Despesas médicas (resultados) Participantes - 25% ($170 para $212/mês) Não participantes - 43% ($180 para $250/mês) Estimativa de retorno de pelo menos U$ 4.56 para cada dólar investido PPS na empresa: por que? Trabalhadores saudáveis Adoecem com menor freqüência Recuperam-se mais rapidamente quando ficam doentes Mais eficientes Maior disposição para o trabalho Menos propensos a acidentes Lidam melhor com stress 19 Ozminkowski et al. Am J Health Promot 1999; 14 (1) PPS no trabalho: Impacto sobre dias de trabalho perdidos PPS no trabalho: Impacto sobre dias de trabalho perdidos Estudo Quasi-experimental (séries temporais múltiplas; 3 anos de acompanhamento) 450 participantes e 1.166 controles Objetivos Melhorar as práticas de saúde Auxiliar o controle de condições de saúde crônicas Reduzir a demanda por serviços médicos Intervenção (p. bem-estar; famílias) Serviços de saúde ocupacional Terapia física Centro de atividades físicas Programas especiais (ergonomia, massagem, nutrição, controle do peso e anti-tabagismo) Avaliação de riscos à saúde Suporte/aconselhamento por telefone Material educacional (livros auto-ajuda) Programa de recompensa financeira 21 Serxner et al. JOEM 01; 43 (1) 22 Serxner et al. JOEM 01; 43 (1) PPS no trabalho: Impacto sobre dias de trabalho perdidos Dias/ano 35 25 1996 1997* 1998* Participantes Não-participantes Impacto sobre fatores de risco modificáveis de um PPS baseado em incentivo financeiro Intervenção: Amostra = 4 (Salt Lake, Utah) Acompanhamento 4 anos Avaliação anual (fisiológicas) + diários mensais (estilo de vida) Sistema de recompensa por demonstrarem mudanças em fatores e comportamentos de risco ($75 - $0) 23 Serxner et al. JOEM 01; 43 (1) 24 Poole, Kumpfer & Pett. Am J Health Promot 01; 16 (1) 4

25 % 50 45 35 25 15 5 Impacto sobre fatores de risco modificáveis de um PPS baseado em incentivo financeiro Ano I Ano II Ano III Ano IV * Atividade física Fumantes Uso do cinto Colesterol PA sistólica <3 vezes/semana de segurança 0 mg/dl 1 mmhg Poole, Kumpfer & Pett. Am J Health Promot 01; 16 (1) PPS no trabalho: EUA Mais de 90% de todas as empresas oferecem pelo menos uma atividade de promoção da saúde 46% oferecem algum tipo de programa de atividade física ou aptidão física 61% das empresas de grande porte oferecem programas de AF no próprio local de trabalho 26 AWHP & USDHHS. 1999 National WHP Survey. William M. Mercer 1999 PPS no trabalho: EUA reisr@rla01.pucpr.br PROGRAMAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE NA EMPRESA 27 www.awhp.org Prof. Rodrigo S. Reis Pontifícia Universidade Católica do Paraná PPGEP & NuCIDH/UFSC PPS na empresa brasileira Embora PPS pareçam ser um bom negócio, este tipo de iniciativa ainda não é comum Não há uma cultura de promoção e atenção à saúde do trabalhador Não existem estatísticas sobre os programas existentes, nem sobre o impacto dos programas implantados Implantação de um PPS Identificação Diagnóstico (interesses e necessidades) Planejamento (alocação e aplicação de recursos) Implementação Avaliação de impacto 29 5

1 passo: Identificação Formação do grupo de trabalho responsável pela promoção do programa Levantamento das características demográficas da força de trabalho Revisão dos registros médicos Análise das despesas com assistência médica e hospitalar Detecção de fontes ambientais e organizacionais de risco R$ 90 80 70 60 50 1 passo: Identificação Tendência de despesas com assistência à saúde em uma indústria de transformação catarinense (1999-01) assist. med/hospitalar assist. odontol. assist. farmac. total 31 32 99_1 99_2 99_3 99_4 00_1 00_2 00_3 00_4 01_1 01_2 33 2 passo: Diagnóstico Avaliação do nível atual de saúde, história médica e fatores de risco à saúde Identificação da extensão dos problemas detectados, suas conseqüências e causas potenciais Identificação dos trabalhadores ou grupos da empresa que estão expostos a maiores riscos Levantamento de intenções e desejos dos trabalhadores Prevalência de Comportamentos de Risco entre trabalhadores da indústria em SC % 70 60 50 0 5,9 13,9,7 45,3 Obesidade Stress Tabagismo Abuso álcool 67,8 Pouco Ativo no Lazer 34 Barros MVG. Dissertação Mestrado em EF: UFSC 1999 Prevalência de Comportamentos de Risco entre trabalhadores da indústria em SC 3 passo: Planejamento * RSP 01: 35 (6) Preparação das intervenções adequadas para lidar com os problemas identificados Estabelecimento de objetivos Elaboração de um o orçamento Alocação de recursos Avaliação dos riscos associados às intervenções do programa Incorporar ao programa formas para avaliar a sua eficiência 35 www.lazerativo.org.br 36 6

Três passos foram dados!!! O desenvolvimento de um programa bem sucedido dependerá do cuidado na condução das fases de identificação, diagnóstico e planejamento. 4 passo: Implementação Realização de uma aplicação experimental do programa Desenvolvimento de uma estratégia de marketing a ser utilizada no lançamento do programa e na campanha de adesão dos trabalhadores Condução de ações específicas para atrair trabalhadores de alto risco 37 38 5 passo: Avaliação Variáveis: quais são e como devem ser mensuradas? Elaboração de uma estratégia para utilização dos resultados Avaliação econômica do impacto do programa (custo/benefício, custo/efetividade ou custo/utilidade) PPS na Empresa: Três Características Fundamentais Ter objetivos claros Incluir medidas de impacto (avaliação de benefícios, utilidade ou/e eficiência); processo e resultado Adaptar-se às iniciativas já existentes a fim de maximizar seu impacto 39 Atividades físicas nos PPS Os benefícios dos PPS baseados na promoção de atividades físicas podem ser analisados sob a ótica da empresa ou do trabalhador Benefícios para o trabalhador parecem ser mais fáceis de reconhecer e identificar Vantagens para as empresas são mais difíceis de mensurar e não parecem ser perceptíveis a curto prazo Custos Qualquer PPS envolve custos Precisam ser cuidadosamente dimensionados para não inviabilizar a implantação ou manutenção do programa Podem ser tanto para a empresa quanto para o participante 41 42 7

As pequenas empresas: o grande desafio! Onde estão os grupos expostos a maior risco Dispõem de poucos recursos financeiros Força de trabalho é volátil (mão-de-obra temporária, sem seguro social) Não são os clientes preferenciais (alvos) das agências de apoio E X P E R I M E N T A L PPS baseados em AF Impacto de uma intervenção comportamental Período (meses) 0-3 3-6 6-9 Curso gerenciamento comportamental Incentivo à participação em um programa de exercícios Acesso gratuito a uma academia Encontro mensal com um instrutor (individual) Controle: Academia grátis + Semanal Mensal - + - - + - - + - - 43 44 Nichols et al. Am J Health Promot 00; 14 (4) PPS baseados em AF Impacto de uma intervenção comportamental PPS baseados em AF Impacto de uma intervenção comportamental Dispêndio Energético (kcal/kg/d) 38 37 36 35 34 33 32 33,7 33,9 E x C: p=0,07 (ES=0,98) 36,4 34,8 37,0 35,5 Pré-teste 3 meses 9 meses (min/dia) 80 70 60 50 24,6 62,4 74,4 17,4,6 51,0 EXP * CONT * EXP * CONT * 6,0 19,2 15,0 16,8 13,2,2 Experimental (28) Controle () 160 trabalhadores recrutados em duas empresas (San Diego, EUA) AF Moderada Pré teste 3 meses 9 meses AF Vigorosa * p<0,01 45 Nichols JF et al. Am J Health Promot 00; 14 (4) 46 Nichols JF et al. Am J Health Promot 00; 14 (4) 8