Empreendedorismo e a Inovação Tecnológica Prof. MSc Hugo Vieira L. Souza



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Empreendedorismo e a Inovação Tecnológica Prof. MSc Hugo Vieira L. Souza

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Agenda Empreendedorismo na pequena empresa Teorias do Empreendedorismo Teoria Econômica: Richard Cantillon, Jean B. Say e Joseph Shumpeter; Teoria Comportamental: Max Weber e David McClelland; Planejamento mercadológico nas pequenas empresas Implementação de pequenas estratégias: o diferencial como alicerce de sucesso; Organização e flexibilidade: pessoas e produto como foco; Empreendedorismo e a Inovação Tecnológica A pequena empresa e a internet Comércio Eletrônico [e-commerce]; Logística virtual e o marketing de pontos; A ferramentas e os métodos de inovação sociais Tecnologias de Informação e Comunicação [TICs]; Mídias sociais; Referências

Empreendedorismo na pequena empresa Estudamos na primeira unidade uma visão geral sobre as principais áreas da gestão, que podem ser alinhadas a administração da pequena empresa. Vimos que, diante de tantos aspectos a serem trabalhados para gerenciar projetos institucionais, o entendimento de cada área é um diferencial para que um gestor se torne capacitado para gerenciar micro e pequenas empresas; Vimos que o conhecimento do mercado, a definição sobre como o negócio poderá prosperar e o desenvolvimento de um plano de realização do trabalho são fatores fundamentais para garantir que o projeto saia do papel e possa alcançar resultados de sucesso; Nas próximas aulas iremos entender melhor como podem ser feitos o alinhamento do projeto da pequena empresa às estratégias de mercado, ou seja, a parte prática do projeto. Estaremos estudando o empreendedorismo e a inovação tecnológica como forte para as pequenas empresas;

Empreendedorismo na pequena empresa O termo empreender não é algo tão novo como muitos pensam. Martinelli [1] explica em seu livro que desde os séculos dezesseis e dezessete, os primeiros sinais de evolução da construção fabril já demonstrava a demanda por mudanças em seus processos e técnicas de configuração; O autor cita que o termo não tem uma denominação específica. A palavra empreender vem da definição econômica entrepreneur, que significa aquela pessoa que confia na mudança alinhada a inovação, seja ela pessoal, profissional ou empresarial; Podemos entender que o empreendedorismo poder ser considerado como: A capacidade de investir ideias, métodos, mecanismos e valores em mudanças pessoais, profissionais e empresariais para construir novos modelos de mercado, sejam para consumo ou para a economia de um determinado local

Empreendedorismo na pequena empresa O empreendedorismo seguiu [e segue] duas tendências principais: a primeira é aquela voltada para a economia, típica do mercado, e a segunda, voltada para a melhoria comportamental; A Teoria do Empreendedorismo Econômico é aquela baseada em aspectos e fatores institucionais e organizacionais. E quais seriam alguns deles? Reinvenção do modelo do negócio ou a proposição de um novo negócio; Mudança ou atualização da regra do negócio e das perspectivas de conhecimento; Investimento em novos mecanismos de produção ou na materialização da produção, sejam insumos, matéria-prima, etc.; Como uma das principais características organizacionais, está a formulação de um negócio obtendo como base de consolidação a inovação. Joseph Schumpeter, um dos percursores da teoria, defende que os empreendedores são racionalistas, antenados e visionários acerca da evolução do mercado;

Empreendedorismo na pequena empresa A evolução do mercado econômico na concepção schumpteriana, segundo explica FUZETTI [2] é fundamentada através da combinação de melhorias em várias áreas-chaves que se complementam para formularem um negócio; Dentre as principais áreas-chaves que compreendem um conjunto de conceitos e práticas, estão aquelas voltadas para a gestão de produção, para a engenharia de produção e para a administração dos negócios; No contexto institucional estão atualização e expansão das relações tecnológicas e sociais. Todo empreendedor deve estar preparado para as mudanças projetadas pelo mercado, mesmo que de maneira gradativa, para garantir que sua sustentabilidade será mantida. Imagine os seguintes exemplos: Loja de departamentos com filiais físicas e com endereços na internet; Atendimento ao consumidor pelo telefone, e-mails e redes sociais;

Empreendedorismo na pequena empresa Outros autores como Richard Cantillon e Jean Say também são considerados baluartes das teorias do empreendedorismo econômico moderno, concordando em tese com os conceitos da teoria de Schumpeter; Para Cantillon [3], o mercado é uma gangorra de operações coordenadas. O autor explica que a economia, quando observada no perfil de um visionário, é uma matriz que rastreia os riscos, a incerteza acerca das oscilações da cadeia de insumos, estrando entre eles a demanda, a oferta e a regularidade dos valores. Dentre os valores, o autor cita como principais: Valor econômico do negócio: quanto pode influenciar a imagem do negócio e a empresa; Valores da oferta e da procura [preços]: os investimentos devem ser planejados, considerando como referência o timing da fase ou do ciclo pela qual o mercado está em ascendência; Observe algumas características sobre a visão de Cantillon, na tabela:

Empreendedorismo na pequena empresa [4] Elementos que contribuem para uma concepção visionária do mercado;

Empreendedorismo na pequena empresa A teoria de Jean Say foi um pouco mais direcionada a análise de mercado, do que puramente empreendedora. O economista defendia que o empreendedor não é um capitalista pleno, pois investe com seus próprios recursos os negócios que reinventam o mercado; Para Say, o empreendedor é o principal condutor da expansão do mercado. A expansão cria oportunidades, que nem sempre poderão ser seguras, mas que impactam mudanças e geram novas oportunidades, que por consequências possíveis lucros, com um processo gradativo de faturamento; Da mesma forma que Schumpeter propunha que a inovação seria um diferencial para a expansão econômica, Say também aponta em sua teoria que novas oportunidades só poderiam surgir com a combinação dos aspectos de mercado aos aspectos financeiros. Neste caso, o autor defende que os negócios só podem prosperar se houverem investimentos, mesmo com riscos;

Empreendedorismo na pequena empresa A segunda teoria do empreendedorismo é a Teoria do Empreendedorismo Comportamental. Esta teoria sugere que o empreendedor é o profissional que já possui em si próprio as características de liderança, organização e excelência, para angariar novas ideias e compor seus negócios; Max Weber, um dos pilares da teoria, defende que o fator primordial que qualifica um empreendedor é sua persuasão de contatos sociais. A estabilidade de traçar metas é motivada pela persistência e pela altivez de manter como foco a sustentabilidade do negócio; David McClelland, um dos pais da teoria de negócios e relações sociais, aponta em seus trabalhos o empreendedor moderno deve conhecer o funcionamento do mercado, mas sem deixar de lado, o entendimento das demandas das pessoas O autor propõe que o mercado deve ser analisado por categorias, sendo elas:

Empreendedorismo na pequena empresa [5] Visão de McClelland sobre a teoria do empreendedor comportamental;

Empreendedorismo na pequena empresa As teorias do empreendedorismo, na prática sem complementam. Se analisarmos o contexto do mercado brasileiro, por exemplo, é possível notar que muitos empreendedores desenvolveram características que estão relacionadas a ambos os conceitos de mercado, explicados pelos autores; Os segredos que alavancam os negócios e despertam em muitas pessoas a curiosidade para saber quais são as principais estratégias que competem as pequenas empresas a obterem sucesso [unindo as teorias] foram abordados pela Revista Business Week¹ em uma obra intitulada como Empreendedorismo: as regras do jogo. Como os empreendedores mais dinâmicos do mundo alcançaram o topo; No livro, editado pela Nobel [6] são destacados casos de sucesso de grandes empresas mundiais, de mercado, tecnologia e outras áreas de atuação, em que podemos destacar como estratégias recomendadas pelos seus CEOs: ¹ Business Week é uma marca registrada sob autoria da Business News, Stock Market and Financial.

Empreendedorismo na pequena empresa Liderança com consenso: as empresas precisam ser lideradas por apenas uma pessoa para evitar o caos. Entretanto as grandes decisões devem ser tomadas por consenso entre seus colaboradores Google² Cultura criativa: Foco no consumidor, e não no cliente: fidelize o cliente e o transforme em um consumidor. Ofereça o que ele quer, como preços, condições e suporte total como segredo. Dessa forma ele vai gastar ainda mais Amazon ₄ você precisa ter indivíduos como pensadores artísticos para fazer café. Treinamento, inovação, reinvenção de hábitos e um pacote de benefícios generosos e a qualificação são os diferenciais Expresso Vivace Roasteria³ ²Google é uma marca registrada sob autoria da Google Inc. ³Expresso Vivace Roasteria é uma marca registrada sob autoria da Expresso Vivace ₄ Amazon é uma marca registrada sob autoria da amazon.com

Empreendedorismo na pequena empresa Flexibilidade: as organizações não precisam ser rígidas para serem bem sucedidas. A flexibilidade é atribuída através de uma estrutura social em que as pessoas sejam contribuintes e não apenas colaboradores Red Hat₅ Regionalização, nicho e segmento: projetar, produzir e alavancar o consumo em mercados não valorizados pelas gigantes é uma estratégia para descobrir novos meios para o atendimento das necessidades de diferentes clientes Samsung₆ Invista no seu público: um site de relacionamento não precisa ser enorme para ser valioso. Se a comunidade é pequena, mas é ativa, pode haver a fidelização e o marketing particular Buzz-Oven₇ e Coca-Cola₈ ₅ Red Hat é uma marca registrada sob autoria da Red Hat Inc. ₆ Samsung é uma marca registrada sob a autoria da Samsung Corp. ₇ Buzz-Oven é uma marca registrada sob autoria de Aden Holt. ₈ Coca-Cola é uma marca registrada sobre autoria da Coke Inc.

Empreendedorismo e a Inovação Tecnológica Muitos dos cases citados pela revista citam que a tecnologia e inclusão digital impulsionaram o crescimento mercadológico nos últimos vintes anos. A mudança de hábitos das pessoas a as facilidades de acesso a informação alavancaram das empresas novas perspectivas sobre como poderiam ser chamadas as atenções para os novos mercados e clientes modernos; O surgimento da Internet contribuiu imensamente com toda a reorganização do mercado mundial, principalmente para aqueles que não tinham/têm perspectivas de observar as diferentes classes de consumidores; Como? Têm-se clientes que não tem acesso a informação digitalizada; Têm-se clientes que apenas acessam a informação digitalizada; E como atuar em dois meios ao mesmo tempo?

Empreendedorismo e a Inovação Tecnológica O Comércio Eletrônico é uma área de atuação do mercado empreendedor e varejista que adota um modelo integrado de investimento, baseado nas estratégias de marketing e tecnologia como mecanismos de sucesso; Na prática, o modelo integrado é uma espécie de fusão entre a comercialização das oportunidades financeiras aos processos eletrônicos de venda de produtos. Imagine que o cliente pode escolher diferentes mecanismos de compra [cartão, boleto, pontos-fidelidades, descontos, promoções, etc.] que geralmente são desempenhados pela internet, alinhando-se a qualidade visual e a grande quantidade de informações, algo que as vezes torna-se inviável para ser oferecido pelas lojas físicas; Quanto ao marketing, as empresas utilizam as aldeias globais [ver slide de gestão de pessoas] como uma estratégia de recomendar o produto, loja ou mecanismo de comprar, ou simplesmente boicotar todos esses pontos;

Empreendedorismo e a Inovação Tecnológica O comércio eletrônico também é conhecido como e-commerce. O termo surgiu logo após a consolidação das primeiras lojas virtuais serem instaladas e obterem sucesso com suas vendas, algo que deixou muitos empreendedores com o pé atrás para empenhar investimentos neste segmento; O e-commerce evoluiu muito ao longo dos últimos quinze anos. Várias categorias surgiram como forma de atrativo, e como modelo de mercado a ser integrado, utilizando a integração social como mecanismo chave. dentre, alguns, podemos destacar: Television Commerce [T-Commerce]: as empresas de TV e Internet a Cabo implementaram de maneira pioneira os primeiros métodos de vendas utilizando apenas tecnologias pela TV. Algus anos atrás outros canais, como televendas utilizaram a TV [ou o telefone] como mecanismo de vendas, mas a imagem e o áudio eram apenas uma forma de marketing; Virtual Payment Technologies: atualmente várias empresas hospedam serviços de integração comercial ou serviços de pagamento independente;

Empreendedorismo e a Inovação Tecnológica Na modalidade de pagamento on-line, as empresas podem contratar os serviços [especializados] e, em certa parte, podem ficar despreocupadas com o gerenciamento financeiro em seus negócios. Exemplos de empresas podem ser o PayPal₉ e o PagSeguro₁₀ ; Produtos e serviços virtuais: hoje em dia muitas pessoas e empresas contratam serviços ou compram produtos e simplesmente não os veem. Imagine, por exemplo, que você pode pagar para ver pelo seu computador ou smartphone vários filmes, seriados, entre outros produtos como repositórios de backup, hospedagem de sites, etc.; Compras coletivas: uma nova modalidade que surgiu em meados de 2007 e expandiu-se no Brasil entre 2009 e 2010. As pessoas utilizam as redes sociais ou as socials shops como estratégia para compor grupos de compras em atacado ou varejo e podem obter descontos incomuns a serem praticados em lojas físicas. O faturamento para os lojistas também é vantajoso, visto o marketing atribuído as oportunidades disponíveis na internet; ₉ PayPal é uma marca registrada sob autoria da PayPal Media. ₁₀ PagSeguro é uma marca registrada sob autoria da UOL Hosting Brasil

Empreendedorismo e a Inovação Tecnológica As ferramentas e métodos de inovação sociais contribuem diretamente para o fortalecimento e para o surgimento de novas empresas nos dias de hoje. Muitos empreendedores se quer investem em infraestrutura física, mas sim, em uma infraestrutura virtual, que pode ser comprada ou alugada conforme as necessidades dos investidores; Várias ferramentas são utilizadas pelos novos empreendedores. Algumas delas, em grande parte, pertencem ao grupo das Tecnologias da Informação e Comunicação. As TICs, como são chamadas, são todas as tecnologias que cooperam para que os métodos institucionais, governamentais, educacionais, sociais, entre outros aspectos, possam ser expandidos com o uso da tecnologia como alicerce para essa evolução; Para o segmento do empreendedorismo, as TICs podem ser aplicadas em vários mercados:

Empreendedorismo e a Inovação Tecnológica Mercado da informação: as empresas de marketing digital utilizam tecnologias que captam as informações que os usuários propagam na rede. Imagine a importância que as empresas devem investir neste aspecto, para saber na rede qual o seu feedback acerca dos produtos e serviços; Exemplo: empresas que trabalham com análise de conteúdo digital e filtros da informação; Mercado do marketing digital: muitas vezes é confundido com o spam [propaganda chata], mas o MD tem uma diferença básica. O marketing digital é o mercado que tem como propósito avaliar as tendências de mercado da internet, sejam elas ditadas pelas empresas ou pelos usuários; Exemplo: as empresas que vendem campanhas e difundem produtos e serviços nas redes e na internet; De um modo geral muitas tecnologias buscam influenciar ou investir seus mercados nos grupos de pessoas, ou pelo menos tentam acompanhar o que está sendo ditado na internet; Uma abordagem importante que segue este aspecto são as Mídias Sociais;

Empreendedorismo e a Inovação Tecnológica As Mídias Sociais não são necessariamente as redes sociais. Essas tecnologias compreendem a captação e a produção da informação através de tecnologias integradas que compartilham arquivos, dados, serviços, entre outros meios, similares a TV e ao rádio, só que de forma interativa; Como exemplos simples das mídias sociais, temos os portais interativos de notícias, blogs, grupos de e-mails, plataformas de ensino interativas, entre outros modelos de comunicação em grupo. Na práticas, as mídias são responsáveis pela produção da informação em um contexto mais organizacional do que as redes sociais, visto que a segunda inicialmente fora criada para fins de entretenimento; Entretanto, as Redes Sociais são tipos de mídias sociais. O propósito das redes sociais é integrar grupos de pessoas ou tribos com perfis, hábitos e informações comuns para que possam ser compartilhadas;

Empreendedorismo e a Inovação Tecnológica As redes sociais buscam e abrangem vários aspectos. Isso se deve ao fato que na atualidade temos redes sociais com foco pessoal redes sociais com foco corporativo e redes sociais com foco no mercado. E quais são as diferenças? Redes sociais com foco pessoal: são as redes em que os usuários criam perfis para se relacionarem com seus amigos sem fins lucrativos. Na prática, compreendem a troca de fotos, textos, vídeos, arquivos, etc.; Redes sociais com foco corporativo: são aquelas criadas para formalizar a interação social entre os profissionais. Na prática, essas redes configuram perfis de pessoas, vagas de emprego, recomendações para futuros trabalhos, etc.; Redes sociais com foco de mercado: são aquelas que tem como objetivo obter grupos para realizar transações e vendas pelas redes. Um exemplo comum, são as redes de compras coletivas; Para concluirmos nossa aula sobre a T.I., focando para o empreendedorismo, é importante que saibamos que os novos mercados são guiados pelas tecnologias, algo indispensável a ser considerado nos dias de hoje;

Referências [1] MARTINELLI, Alberto. Entrepreneurship and Management. In SMELSER, Neil and SWEDBERG Richard. The Handbook of Economic Sociology. Princeton University, 1994; [2] FUZETTI, Diana. Empreendedorismo na Visão Schumpteriana como fator de estratpegia de inovação empresarial: estudo em uma metalúrgica. 7º congresso Paulista da UNIMEP. Disponível em: < http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/7mostra/3/131.pdf > Acesso em 28 Abr. 2014; [3] CANTILLON, R. Ensaio sobre a natureza do comércio em geral. Curitiba: Segesta, 2002; [4] CIMADON, José E.; RUPPENTHAL, Janes E.; Foto-reprodução O processo empreendedor em empresas criadas por necessidade. Disponível em: < http://www.scielo.br/img/revistas/gp/v19n1/ a10qd03.jpg > Acesso em 28 Abr. 2014; [5] OLIVEIRA, J.R.; SILVA, Wendel A. C.; ARAUJO, Alberto T.; Longevidade empresarial e características empreendedoras: análise das MPEs da microrregião de Teófilo Otoni/Minas Gerais/ Brasil. Disponível em: < http://www.scielo.oces.mctes.pt/img/revistas/tms/v9n2/9n2a16q1.jpg > Acesso em 28 Abr. 2014; [6] BUSINESS WEEK. EMPREENDEDORISMO: as regras do jogo. Como os empreendedores mais dinâmicos do mundo alcançaram o topo. McGraw-Hill/ Nobel do Brasil, São Paulo, 2009;