Financiamento de Investimentos no Brasil e nas Empresas -FIESP



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105,9% 105,4% 102,5% 102,8% 102,9% 101,1% 102,7% 104,0% 105,5% 30,7% 31,1% 30,5% 31,0% 31,5% 32,2% 32,2% 32,8% 33,9% 35,5%

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Transcrição:

CENTRO DE ESTUDOS DE MERCADO DE CAPITAIS CEMEC Financiamento de Investimentos no Brasil e nas Empresas -FIESP 06/03/2012 São Paulo

FINANCIAMENTO DE INVESTIMENTOS NO BRASIL E NAS EMPRESAS SUMÁRIO 1. CEMEC: NATUREZA, OBJETIVOS, MODELO OPERACIONAL, PRODUTOS 2. RETROSPECTO: COMO AS EMPRESAS SE FINANCIAM E IMPACTO DA CRISE 3. FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO NA ECONOMIA BRASILEIRA 3.1 INVESTIMENTO E POUPANÇA 3.2 FONTES DE FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO PRIVADO 4. FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO DAS EMPRESAS 4.1 FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO - COMPANHIAS ABERTAS 4.2 FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO - COMPANHIAS FECHADAS 4.3 FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS 5. CUSTO DE EXIGÍVEL FINANCEIRO DE EMPRESAS INDUSTRIAIS 6. MERCADO DE CAPITAIS OFERECE SOLUÇÕES DE FINANCIAMENTO PARA AS EMPRESAS INDUSTRIAIS

1.CEMEC: Natureza, Objetivos, Modelo Operacional Produtos

CEMEC IBMEC- INSTITUTO BRASILEIRO DE MERCADO DE CAPITAIS sociedade sem fins lucrativos criada em 1970 entidades setor privado e do setor público: CVM, BACEN, BNDES,BM&FBOVESPA, ANBIMA, ABRASCA, BRADESCO, ITAU, BANCO DO BRASIL E OUTROS promover desenvolvimento do mercado de capitais CEMEC- Centro de Estudos de Mercado de Capitais entidade de natureza técnica do IBMEC, criada em 2008 Apoio associados especiais do IBMEC: ANBIMA BM&FBOVESPA BNDES CETIP

CEMEC Convênio técnico e operacional: FIPECAFI Projeto: Avaliação de desempenho do mercado de capitais brasileiro, na sua missão de mobilizar poupança e financiar o crescimento econômico Governança: Conselho de Supervisão do CEMEC: Coordenação : IBMEC Participantes: Associados Especiais Define atividades e projetos, acompanha e controla execução Direitos dos patrocinadores: 1. Participa do Conselho de Supervisão do CEMEC 2. Recebe por antecipação todos estudos e relatórios 3. Acesso pleno à base de dados do CEMEC

PRODUTOS 1. Visão consolidada do sistema financeiro: bancos e mercado de capitais Fontes: CVM, BACEN, BNDES, MIN.TRABALHO, IBGE, STN,SUSEP, IPEA, ANBIMA, ABRAPP, CETIP e BM&FBOVESPA; Base de dados: cerca de 700 séries mensais 2000/2010 2. Mobilização de poupança financeira: Participação de instrumentos do mercado de capitais, e bancos na captação de poupança financeira Composição da carteira por tipo de investidor Investidores institucionais: fundos de pensão, fundos de investimento, previdência aberta, cias.de seguros Investidores estrangeiros Outros investidores não financeiros: pessoas fisicas, pessoas jurídicas

PRODUTOS 3. Financiamento da economia brasileira 3.1 Setor publico versus setor privado 3.2 Empresas: participação de cada fonte de recursos - Mercado de Capitais: ações e divida -Crédito bancário: recursos livres e direcionados BNDES) - Mercado internacional 4. Base conceitual: Modelo de contas financeiras Permite consolidação sem dupla contagem (ex.

MODELO DE CONTAS FINANCEIRAS TABELA I - Base Conceitual FONTES NATUREZA VEÍCULOS INTERMEDIAÇÃO 1. FAMÍLIAS/ONGs 2. EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS 3.GOVERNO 4. SETOR EXTERNO POUPANÇA VOLUNTÁRIA POUPANÇA COMPULSÓRIA POUPANÇA EXTERNA INVESTIDORES INSTITUCIONAIS Quotas de fundos de investimento, participação em planos de previdência complementar, apólices de seguros MERCADO FINANCEIRO Corretoras, Bolsas, Mercado de balcão BANCOS Depósitos à vista, a prazo, poupança, repasses de fundos de poupança compulsória; recursos captados no mercado internacional INSTRUMENTOS AÇÕES TITULOS DE DÍVIDA PUBLICA TITULOS DE DÍVIDA PRIVADA EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS BONDS & NOTES DERIVATIVOS USOS 1.FAMÍLIAS/ONGs 2.EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS 3.GOVERNO 4. SETOR EXTERNO

PRODUTOS 5. Custos de capital e condições de financiamento das empresas 5.1 Crédito bancário - Recursos livres (Fonte: BACEN) - Recursos direcionados (BNDES) 5.2 Mercado de capitais - Capital próprio (cias abertas) - Divida (Debentures) 5.3 Mercado Internacional 6. Financiamentos de investimentos: economia brasileira 6.1 Economia brasileira: poupança e investimento 6.2 Setor publico e setor privado 6.1 Setor privado: empresas e familias

PRODUTOS 7. Empresas: como investem e como se financiam 7.1 Base de dados: consolidação de balanços - cias. abertas: 2000/2010 - maiores fechadas: 2005/2010 - outras fechadas: por diferença 7.2 Resultados: - Evolução dos investimentos -Financiamento do investimento: recursos próprios (novo capital + lucros retridos) e divida - Rentabilidade do ativo versus custo da divida

PROGRAMAÇÃO 2012 1. Continuidade de produção de indicadores 2. Prioridade: Condições de financiamento das empresas Fontes: -Custos de capital de empresas - Condições de financiamento: prazos Instrumentos do mercado de capitais, inclusive para empresas fechadas Detalhamento BACEN Linhas BNDES Mercado Internacional

2. RETROSPECTO: COMO AS EMPRESAS SE FINANCIAM E IMPACTO DA CRISE

40,0% Financiamento de entidades não financeiras - Mercado Doméstico Operações de Dívida -Taxa de Variação Anual (%) 35,0% 1. Setor Privado TOTAL 2. Setor Público 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0%

60,0% Evolução do Financiamento de Entidades Não Financeiras mercado doméstico operações de dívida -% do PIB 55,0% 50,0% 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% dez-00 dez-01 dez-02 dez-03 dez-04 dez-05 dez-06 dez-07 dez-08 dez-09 dez-10 Setor Privado Setor Governo com oper. comprom. Setor Governo sem oper. Comprom.

40,0% 35,0% 30,0% 25,0% Exigível Financeiro de Pessoas Jurídicas Não Financeiras -mercado doméstico e internacional % PIB 35,1% 36,0% Mercado Internacional 14,8% Mercado Internacional 2,9% Crédito Direcionado Rural + Outros 2,7% Crédito Direcionado BNDES 9,3% 20,0% Crédito Direcionado Rural + Outros 2,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% Crédito Direcionado BNDES 5,2% Crédito Bancário - Recursos livres 10,3% Mercado de Capitais (Títulos de Dívida) 2,7% dez-00 Crédito Bancário - Recursos livres 15,1% Mercado de Capitais (Títulos de Dívida) 5,9% dez-10

100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 42,2% 5,8% 14,9% 29,4% 5,6% 17,2% Exigível Financeiro de Pessoas Jurídicas Não Financeiras Composição 2000-2010 35,8% 38,8% 5,5% 18,2% 31,9% 8,1% 20,3% 33,6% 29,1% 32,2% 25,2% 9,3% 21,4% 36,0% 18,7% 17,4% 9,5% 9,6% 22,4% 39,7% 20,7% 41,0% 11,4% 12,9% 9,6% 8,4% 9,0% 8,1% 8,1% 7,6% 20,5% 19,5% 24,5% 25,8% 46,2% 46,2% 43,7% 42,1% 10,0% 0,0% 7,7% 7,8% 8,5% 7,5% 8,1% 9,8% 11,3% 12,2% 13,0% 14,7% 16,4% dez-00 dez-01 dez-02 dez-03 dez-04 dez-05 dez-06 dez-07 dez-08 dez-09 dez-10 Títulos de Dívida Crédito Bancário - Recursos livres Crédito Direcionado BNDES Crédito Direcionado Rural + Outros Mercado Internacional

a) 2000-2010: Exigível financeiro das empresas em relação ao PIB quase não se alterou; fontes domésticas de recursos substituíram recursos externos

Composição do exigível financeiro de pessoas jurídicas não financeiras em moeda nacional e estrangeira 2000-2010 100,0% 90,0% 80,0% 47,0% 50,9% 50,1% 58,1% 70,0% 60,0% 65,5% 72,4% 74,3% 79,3% 78,3% 86,0% 88,2% Moeda Nacional - Mercado Doméstico 50,0% 10,8% 40,0% 13,2% 11,1% 10,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 9,3% 9,0% 42,2% 8,3% 35,8% 38,8% 31,9% 9,2% 8,8% 25,2% 5,0% 18,7% 17,4% 3,7% 11,4% 12,9% 9,0% 8,1% dez-00 dez-01 dez-02 dez-03 dez-04 dez-05 dez-06 dez-07 dez-08 dez-09 dez-10 Moeda Estrangeira - Mercado Doméstico Moeda Estrangeira - Mercado Internacional

45,0% 40,0% 35,0% Op. Crédito por Inst.Financeiras Públicas x Privadas Taxa de Variação Anual (%) Públicas Privadas Nacionais Privadas Estrangeiras 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11-5,0%

100,0% 90,0% Total de Crédito Bancário - Composição Percentual 21,4% 21,4% 21,0% 20,5% 19,8% 18,7% 18,2% 18,0% 17,6% 17,6% 17,4% 17,3% 17,2% 80,0% 70,0% 60,0% 44,1% 44,4% 42,8% 42,0% 41,6% 40,7% 40,3% 40,4% 40,1% 40,5% 40,8% 40,8% 40,8% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 34,5% 34,2% 36,3% 37,5% 38,6% 40,6% 41,5% 41,5% 42,3% 41,9% 41,9% 41,9% 41,9% 10,0% 0,0% 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 Privadas Estrangeiras Privadas Nacionais Públicas

Exigível financeiro de pessoas jurídicas não financeiras -%PIB 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 31,6% 3,6% 2,8% 6,0% 34,0% 33,6% 33,3% 4,4% 4,3% 3,7% 2,9% 2,8% 2,8% 6,6% 6,8% 6,9% 34,4% 34,8% 34,3% 34,9% 35,2% 3,3% 3,1% 3,1% 3,2% 2,9% 2,9% 2,8% 2,8% 2,7% 2,7% 8,0% 8,5% 8,5% 8,8% 9,1% 37,9% 36,3% 36,3% 36,8% 3,2% 3,3% 3,2% 3,7% 2,7% 2,7% 2,7% 2,7% 9,3% 9,2% 9,1% 9,3% 15,0% 10,0% 15,0% 15,7% 15,2% 15,1% 15,2% 15,2% 14,7% 14,9% 15,0% 15,1% 15,1% 15,4% 15,5% 5,0% 0,0% 4,2% 4,4% 4,4% 4,7% 5,0% 5,1% 5,2% 5,4% 5,5% 5,9% 6,1% 6,4% 6,6% Sep-08 Dec-08 Mar-09 Jun-09 Sep-09 Dec-09 Mar-10 Jun-10 Sep-10 Dec-10 Mar-11 Jun-11 Sep-11 1.1.Títulos de Dívida. 1.2. Crédito Bancário - Recursos livres 1.3.1.Crédito Direcionado BNDES 1.3.2. Crédito Direcionado Rural 2. Mercado Internacional Total

100,0% Exigível Financeiro de Pessoa Jurídica não Financeira (Operações de Dívida nos Mercados) 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 79,7% 78,3% 78,7% 81,7% 84,5% 86,0% 86,2% 86,5% 87,5% 87,5% 87,3% 87,5% 86,3% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 9,0% 8,8% 8,4% 7,3% 5,9% 5,0% 4,7% 4,3% 4,1% 3,7% 3,8% 3,9% 3,9% 11,3% 12,9% 12,9% 11,1% 9,6% 9,0% 9,2% 9,1% 8,4% 8,8% 9,0% 8,6% 9,8% set-08 dez-08 mar-09 jun-09 set-09 dez-09 mar-10 jun-10 set-10 dez-10 mar-11 jun-11 set-11 Moeda Estrangeira - Mercado Internacional Moeda Estrangeira - Mercado Doméstico Moeda Nacional - Mercado Doméstico

70,0% Exigível Financeiro de Pessoa Jurídica Percentual de Variação Anual (%) 60,0% 50,0% 40,0% 1. Mercado Doméstico TOTAL 2. Mercado Internacional 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% -10,0% -20,0% -30,0%

45.0% 40.0% 35.0% 30.0% Exigível Financeiro de Pessoa Jurídica Percentual de Variação Anual (%) - CAMBIO CONGELADO Mercado Doméstico Total em Moeda Estrangeira Mercado Internacional 25.0% 20.0% 15.0% 10.0% 5.0% 0.0% Valores atualizados até Junho de 2011 Dados de Setembro estimados

60,0% Exigível Financeiro de Pessoa Jurídica Percentual de Variação Anual (%) - BNDES, Créd.Rural e Títulos de Dívida 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 1.1.Doméstico - Títulos de Dívida. 1.3.1.Crédito Direcionado BNDES 1.3.2. Crédito Direcionado Rural 1.2. Doméstico - Crédito Bancário - Recursos livres

DEBÊNTURES TAXA MÉDIA

Custo de Capital de Terceiros Crédito Bancário (Aquisição de Bens), Debêntures, DI, TJLP e Média Geral PJ (% nominal ao ano) 35,0 35,0 30,0 30,0 25,0 25,0 % ao ano 20,0 15,0 10,0 20,0 15,0 10,0 5,0 5,0 0,0 - Crédito Bancário - Aq. Bens Debêntures TJLP DI Média Geral PJ

Custo de Capital Próprio Nominal (Método 2) versus Taxa Nominal de Debêntures 24,0% 22,0% 20,0% 18,0% 16,0% 14,0% 12,0% 21,6% 21,8% 19,0% 18,4% 18,0% 17,5% 15,7% 15,7% 14,7% 13,7% 12,4% 12,4% 20,3% 18,3% 17,3% 17,7% 17,2% 16,9% 16,4% 16,1% 15,9% 14,2% 14,1% 12,9% 13,2% 13,0% 13,4% 12,9% 13,3% 11,7% 10,0% 8,0% 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Custo de Capital de Terceiros (Debêntures) Custo de Capital Próprio Nominal (Método 2)

3. FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO NA ECONOMIA BRASILEIRA

3.1 INVESTIMENTO E POUPANÇA

Composição do Investimento -em % do PIB 18,3% 18,0% 16,2% 15,8% 17,1% 16,2% 16,8% 18,3% 20,7% 17,8% 4,6% 4,4% 4,4% 4,4% 4,3% 4,1% 4,3% 4,3% 4,3% 4,6% 11,7% 11,5% 9,7% 9,8% 11,0% 10,2% 10,3% 11,8% 13,8% 10,5% 0,2% 0,1% 0,1% 0,0% 0,1% 0,2% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 1,81% 1,99% 2,06% 1,51% 1,72% 1,75% 2,04% 2,10% 2,45% 2,57% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Adm. Pública Empresas Financeiras Empresas Não Financeiras Famílias e Inst. sem fins lucrativos

Fonte: IBGE Elaboração: CEMEC

Fonte: IBGE Obs.: FBCF das Adm. Públicas em 2010 e 3T2011 estimativa CEMEC

Nas últimas três décadas poupança do setor público caiu; 2010 pequena recuperação; poupança do setor privado é positiva e estável PERÍODO CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA: % DO PIB POUPANÇA DO SETOR PÚBLICO: % DA CARGA TRIBUTÁRIA POUPANÇA SETOR PRIVADO: % (PIB menos CARGA TRIBUTÁRIA) 1980-1989 24,9% 1,8% 26,6% 1990-1999 26,8% -8,1% 25,7% 2000-2009 33,2% -8,4% 28,8% Variação + 8,4 pontos de % -10,2 pontos de % +2,2 pontos de % 2010 33,6% -4,8% 27,3%

FONTES: IBGE, BACEN e IPEA. Elaboração: CEMEC Obs.: Poupança do Setor Público de 2010 e 3T2011 estimada pelo CEMEC

Composição da Poupança Nacional Bruta -em % do PIB 14,0% 13,5% 14,7% 16,0% 18,5% 17,3% 17,6% 18,1% 18,8% 15,9% 5,2% 5,4% 5,7% 5,6% 5,2% 4,5% 4,7% 4,5% 4,5% 4,5% 10,8% 10,4% 8,9% 11,3% 12,6% 11,2% 11,5% 10,9% 11,8% 10,6% 1,2% -3,5% 2,3% 4,4% -4,8% -4,5% 2,5% 1,9% 2,8% -1,4% -1,3% -3,5% 4,0% 5,4% -2,8% -2,9% 3,0% 2,7% -0,7% -2,1% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Adm. Pública Empresas Financeiras Empresas Não Financeiras Famílias e Inst. sem fins lucrativos

3.2 FONTES DE FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO PRIVADO

Padrão de financiamento dos investimentos privados(fbcf): empresas e famílias no período de 2000 ao terceiro trimestre de 2011 Adotou-se a metodologia de identificar os fluxos anuais das principais fontes de financiamento de médio e longo prazo disponíveis na economia brasileira nesse período e cuja destinação supõe-se ser prioritariamente destinada ao financiamento de investimentos Investimento Estrangeiro Direto; Desembolsos BNDES em financiamentos a empreendimentos e máquinas e equipamentos; Desembolsos FGTS em financiamentos à produção habitacional (construção e reforma) e saneamento; Desembolsos SBPE em financiamentos à produção habitacional (construção e reformas); Emissões externas (bond e notes) de empresas não financeiras pela taxa de câmbio média; Mercado de capitais: emissão primária de ações e títulos de dívida privada (debêntures de empresas não financeiras e Certificados de Recebíveis Imobiliários).

Padrão de Financiamento dos Investimentos em Indústria e Infra estrutura (2004-2009) (elaboração BNDES*) 100% 90% 80% 70% 60% 5,9% 8,1% 2,0% 2,0% 5,0% 7,0% 9,0% 10,0% 10,7% 13,0% 10,0% 19,0% 21,0% 26,1% 15,0% 7,0% 9,0% 17,0% 26,0% 15,6% 3,1% 6,1% 30,0% 3,7% 4,2% 8,9% 39,6% 50% 21,0% 40% 30% 20% 49,3% 57,0% 57,0% 42,0% 51,0% 45,3% 43,6% 10% 0% Média 2004 2005 2006 2007 2008e 2009p e-estimado p-previsto Lucros Retidos BNDES Captações Externas Debêntures Ações * Ernani Torres Teixeira Filho - 3º Seminário de Finanças Corporativas Superintendente da Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES

A) SIMULAÇÃO DE ALGUMAS FONTES DE FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO DE EMPRESAS E FAMÍLIAS HIPÓTESES DE SIMULAÇÃO Variáveis Cenário I Cenário II PIB 4,5% 5,5% INVESTIMENTO EM FBCF NECESSÁRIO 21,0% 25,0% IED média expectativa média expectativa FOCUS 2011/2015 FOCUS 2011/2015 RECURSOS PRÓPRIOS média histórica máximo histórico 2005/2010 2005/2010 desembolsos BNDES (finame e finem) média histórica pouco acima da 2005/2010 média histórica HABITACIONAL - apoio à produção CAPTAÇÃO EXTERNA o dobro da média histórica 2005/2010, pouco acima do máximo máximo histórico 2005/2010 Obs.: BNDES com ausência de transferências do Tesouro a partir de 2012 50% acima do máximo histórico 2005/2010 máximo histórico 2005/2010

B) CRESCIMENTO DE 4,5 A 5,5% a.a. REQUER DOBRAR OU TRIPLICAR A PARTICIPAÇÃO DO MERCADO DE CAPITAIS DE 2005-2010 em % do PIB Média 2000 a set11 set/11 PROJEÇÃO Cenário I Cenário II PIB (IBGE) 4,5% 5,5% INVESTIMENTO EM FBCF (IBGE) (1) 17,3% 19,3% 21,0% 25,0% (-) Investimento Administração Pública (2) -2,1% -3,0% -3,0% -3,0% INVESTIMENTO EMPRESAS E FAMÍLIAS (IBGE) (3)=(1)-(2) 15,2% 16,4% 18,0% 22,0% INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO -2,7% -3,1% -2,7% -2,7% DESEMBOLSO BNDES (FINEM e FINAME) (4) -1,7% -2,4% -1,7% -2,4% HABITACIONAL (FGTS+SBPE) (5) -0,5% -1,4% -1,5% -2,7% RECURSOS PRÓPRIOS (poupança e lucros retidos) (6) -8,4% -6,4% -8,4% -8,4% NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO (7) = (3) -(4 a 6) 1,9% 3,2% 3,8% 5,8% FINANC. MERCADO INTERNACIONAL (8) -0,7% -0,9% -0,7% -0,9% MERCADO DE CAPITAIS (9) 1,3% 2,2% 3,1% 4,9%

4. FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO DAS EMPRESAS

4.1 FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO COMPANHIAS ABERTAS

CONSOLIDAÇÃO DE BALANÇOS DAS COMPANHIAS ABERTAS 1. Base de dados: 322 empresas Todas as companhias abertas ativas na Bovespa, excluindo: Bancos Seguradoras Fundos Holdings 2. Fontes: Economatica; IBGE; MAIORES E MELHORES; CEMEC 3. Período 2005 a 2010

Financiamento do Investimento - Cias Abertas Período 2005-2010 Financiamento do Investimento em Imobilizado Financiamento do Investimento em Ativo Total Nota: as contas constituem o somatório das variações (fluxos) no período 2005-2010. R$ Mil 2005-2010 Emissões Primárias 232.468.078 Lucros Retidos 494.775.711 Dívida 414.919.891 Passivo Não Oneroso 429.736.096

Financiamento do Investimento - Cias Abertas (Excluindo Petrobras) Período 2005-2010 Financiamento do Investimento em Imobilizado Financiamento do Investimento em Ativo Total R$ Mil 2005-2010 Emissões Primárias 112.154.921 Lucros Retidos 370.595.248 Dívida 334.221.175 Passivo Não Oneroso 381.993.546

Cias Abertas Fluxos Anuais: Variação de Saldos - Imobilizado, Exigível Financeiro e Patrimônio Líquido (em bilhões R$): correlação maior com dívida 350 300 Correlações Imob_Dívida 0,88 Imob_PL 0,75 250 200 150 100 50-2005 2006 2007 2008 2009 2010 Imobilizado Dívida PL

Cias Abertas Sub Amostras Fluxos Anuais: Variação de Saldos -Imobilizado, Exigível Financeiro e Patrimônio Líquido (em bilhões R$): correlação maior com PL na amostra Petro e Vale. Amostra: Petro e Vale Amostra: Total (-) Petro e Vale 200 180 160 150 140 120 100 100 80 50 60 40 - (50) 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20 - (20) 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Imobilizado Dívida PL Imobilizado Dívida PL Correlações Imob_Dívida 0,24 Imob_PL 0,98 Correlações Imob_Dívida 0,76 Imob_PL 0,30

Cias Abertas Fluxos Anuais: Variação de Saldos - Ativo, Exigível Financeiro e Patrimônio Líquido (em bilhões R$): correlação maior com dívida 550 500 450 Correlações Ativo_Dívida 0,95 Ativo_PL 0,62 400 350 300 250 200 150 100 50 - (50) 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Ativo Dívida PL

Cias Abertas Sub Amostras Fluxos Anuais: Variação de Saldos Ativo, Exigível Financeiro e Patrimônio Líquido (em bilhões R$): correlação maior com PL na amostra Petro e Vale. Amostra: Petro e Vale Amostra: Total (-) Petro e Vale 250 350 200 150 300 250 200 100 150 50 100 50-2005 2006 2007 2008 2009 2010-2005 2006 2007 2008 2009 2010 (50) Ativo Dívida PL (50) Ativo Dívida PL Correlações Ativo_Dívida 0,37 Ativo_PL 0,95 Correlações Ativo_Dívida 0,84 Ativo_PL 0,61

Custo Médio do Passivo Oneroso x ROA: alavancagem é rentável Cias Abertas Notas: Considerou-se no cálculo valores médios de passivo oneroso e ativo; Retorno Sobre Ativo = (Lucro Líquido + Desp. Fin. Líq. IR) / (Ativo - Passivo de Funcionamento).

TODAS CIAS ABERTAS (320 EMPRESAS) ROE É MAIOR QUE ROA: EXISTE ESPAÇO PARA ENDIVIDAMENTO

Custo de Capital Próprio Nominal (Método 2) versus Taxa Nominal de Debêntures 24,0% 22,0% 20,0% 18,0% 16,0% 14,0% 12,0% 21,6% 21,8% 19,0% 18,4% 18,0% 17,5% 15,7% 15,7% 14,7% 13,7% 12,4% 12,4% 20,3% 18,3% 17,3% 17,7% 17,2% 16,9% 16,4% 16,1% 15,9% 14,2% 14,1% 12,9% 13,2% 13,0% 13,4% 12,9% 13,3% 11,7% 10,0% 8,0% 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Custo de Capital de Terceiros (Debêntures) Custo de Capital Próprio Nominal (Método 2)

Leverage Companhias Abertas Notas: Considerou-se no cálculo valores médios do patrimônio líquido.

Custo Médio do Passivo das Cias Abertas versus Taxa Nominal de Debêntures Nota: Custo Médio do Passivo Oneroso = Desp. Financeira Bruta / Passivo Oneroso.

4.2 FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO COMPANHIAS FECHADAS

CONSOLIDAÇÃO DE BALANÇOS DAS MAIORES EMPRESAS FECHADAS BASE DE DADOS 2005-2010 Ano No. Cias Fechadas Disponibilidade Imob. Total Dívida PL Ativo Total 2005 773 46.836.453 315.212.885 136.242.125 326.916.040 700.293.791 2006 766 54.591.334 343.234.853 151.202.280 357.718.475 760.245.325 2007 742 72.572.028 374.838.141 159.523.412 398.963.644 829.405.393 2008 748 69.979.629 443.148.211 227.785.663 438.308.038 1.002.761.018 2009 758 82.862.609 437.097.850 204.719.428 474.965.401 1.055.541.743 2010 750 95.017.932 445.418.582 221.441.102 518.405.407 1.125.984.550

Financiamento do Investimento Maiores Cias Fechadas Imobilizado 120.000.000 100.000.000 80.000.000 60.000.000 R$ Mil 40.000.000 20.000.000-2005 2006 2007 2008 2009 2010 (20.000.000) (40.000.000) Nota: Fluxos anuais (variação de saldos) Disponibilidade Imobilizado Dívida PL Correlação do Imobilizado com: Disponível -0,73 Dívida 0,89 PL 0,16

Financiamento do Investimento Maiores Cias Fechadas Ativo Total 200.000.000 150.000.000 100.000.000 R$ Mil 50.000.000-2005 2006 2007 2008 2009 2010 (50.000.000) Nota: Fluxos anuais (variação de saldos) Disponibilidade Ativo Total Dívida PL Correlação do Ativo com: Disponível -0,84 Dívida 0,91 PL 0,09

Financiamento do Investimento - Maiores Cias Fechadas Período 2005-2010 Composição: Financiamento do Investimento em Imobilizado Composição: Financiamento do Investimento em Ativo Total 73% 49% 33% 27% 18% Passivo Oneroso Patrimônio Líquido Passivo Oneroso Passivo Não Oneroso Patrimônio Líquido

Custo Médio do Passivo Oneroso x Retorno sobre o Ativo (ROA) Maiores Cias Fechadas Notas: Considerou-se no cálculo valores médios de passivo oneroso e ativo; Retorno Sobre Ativo = (Lucro Líquido + Desp. Fin. Líq. IR) / (Ativo - Passivo de Funcionamento).

Retorno sobre o Ativo (ROA) versus Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) Maiores Cias Fechadas Notas: Considerou-se no cálculo valores médios de ativo e patrimônio líquido; Retorno Sobre Ativo = (Lucro Líquido + Desp. Fin. Líq. IR) / (Ativo - Passivo de Funcionamento); Retorno Sobre Patrimônio Líquido = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido.

Leverage Maiores Cias Fechadas Notas: Considerou-se no cálculo valores médios do patrimônio líquido.

4.3 FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS

Estimativa Outras Cias Fechadas Nota: Supõe-se que a relação Valor Adicionado/ Ativo Total para as Outras fechadas seja equivalente da relação obtida para as maiores fechadas, que é de 32,9%. A partir disto e dos dados de Contas Nacionais, estima-se o Ativo Total e o PL Total o que permite obter os dados das outras cias fechadas. Custo da Dívida = Desp. Fin. Líq. IR/Pass. Oneroso médio ROA = (Luc. Líq. + Desp. Fin. Liq. IR) / (Ativo (-) Passivo de Funcionamento (médio)) ROE = Luc. Líq. / PL médio 70

Custo de Capital Nota: Taxas Nominais Custo Médio do Passivo Oneroso = Desp. Fin. / Passivo Oneroso Médio 71

5.CUSTO DE EXIGÍVEL FINANCEIRO DE EMPRESAS INDUSTRIAIS

CompanhiasAbertasIndustriais

Informações contábeis das cias abertas do setor Indústria - Amostra: 226 cias abertas. 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 Set/10 Set/11 ATIVO 725.923.320 819.246.559 989.848.252 1.136.838.616 1.413.022.439 1.528.210.611 1.925.877.515 1.870.327.200 2.103.108.292 DÍVIDA 210.065.076 220.977.426 280.671.861 283.080.167 400.104.478 443.908.506 519.868.787 500.347.537 590.004.142 PAS. NÃO ONEROSO 228.715.191 260.001.565 306.634.261 365.503.432 424.224.778 424.025.864 503.326.104 471.788.634 514.777.953 PL 287.143.053 338.267.568 402.542.130 488.255.017 588.693.183 660.276.241 902.682.624 898.191.029 998.326.197 LUCRO LÍQUIDO 49.091.267 64.251.798 70.818.867 84.189.707 94.564.333 86.507.132 121.942.466 LL ACUMULADO DE 4T --> 134.805.657 DESPESA FINANCEIRA 35.010.085 37.221.381 39.836.746 35.495.578 67.391.355 45.606.413 55.634.590 DF ACUM. DE 4T --> 80.474.911 PAS. ONER + PL 497.208.129 559.244.994 683.213.991 771.335.184 988.797.661 1.104.184.747 1.422.551.411 1.398.538.566 1.588.330.339 PASSIVO (ATIVO - PL) 438.780.267 480.978.991 587.306.122 648.583.599 824.329.256 867.934.370 1.023.194.891 972.136.171 1.104.782.095 INDICADORES 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 ROA 16,8% 15,6% 14,8% 15,8% 11,1% 12,6% ROE 20,5% 19,1% 18,9% 17,6% 13,9% 15,6% CUSTO DA DÍVIDA LÍQ. IR 11,4% 10,5% 8,3% 13,0% 7,1% 7,6% CUSTO DA DÍVIDA BRUTO 17,3% 15,9% 12,6% 19,7% 10,8% 11,5% LEVERAGE (PO/PL) 0,65 0,70 0,58 0,68 0,67 0,58 LEVERAGE (PAS/PL) 1,42 1,46 1,33 1,40 1,31 1,13 Custo de Capital Próprio Real - Método 2 15,5% 11,3% 11,9% INDICADORES Set/11 ROA 12,6% ROE 14,2% CUSTO DA DÍVIDA LÍQ. IR 9,7% CUSTO DA DÍVIDA BRUTO 14,8% LEVERAGE (PO/PL) 0,591 LEVERAGE (PAS/PL) 1,107 Custo de Capital Próprio Real Set/11 16,1% Custo de Capital Próprio Real Dez/11 13,5%

AMOSTRA: 226 CIAS ABERTAS DO SETOR INDÚSTRIA

AMOSTRA: 226 CIAS ABERTAS DO SETOR INDÚSTRIA

Informações contábeis das cias abertas do setor Indústria exceto Petrobrás e Vale do rio Doce - Amostra: 224 cias abertas industriais.

AMOSTRA: ABERTAS INDÚSTRIA (-) PETROBRAS E VALE

AMOSTRA: ABERTAS INDÚSTRIA (-) PETROBRAS E VALE

CompanhiasFechadasIndustriais

Informações contábeis das cias fechadas do setor Indústria - Amostra: 490 cias fechadas industriais. 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 ATIVO 404.716.194 452.196.711 508.720.304 580.008.427 687.669.605 704.748.938 743.642.068 DÍVIDA 88.037.465 93.452.071 111.559.780 124.257.432 169.531.508 142.787.377 149.902.936 PAS. NÃO ONEROSO 131.600.561 139.998.881 153.059.564 176.080.621 210.588.262 242.131.277 240.006.550 PL 185.078.168 218.745.759 244.100.960 279.670.374 307.549.835 319.830.284 353.732.582 LUCRO LÍQUIDO 31.946.550 32.611.518 33.791.131 40.702.655 31.508.035 49.365.828 47.662.029 DESPESA FINANCEIRA 16.502.202 15.829.757 18.471.144 21.003.645 50.256.268 31.849.380 28.278.017 PAS. ONER + PL 273.115.633 312.197.830 355.660.740 403.927.806 477.081.343 462.617.661 503.635.518 PASSIVO (ATIVO - PL) 219.638.026 233.450.952 264.619.344 300.338.053 380.119.770 384.918.654 389.909.486 INDICADORES 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 ROA 14,7% 13,8% 14,4% 14,7% 15,0% 13,7% ROE 16,2% 14,6% 15,5% 10,7% 15,7% 14,2% CUSTO DA DÍVIDA LÍQ. IR 11,5% 11,9% 11,8% 22,6% 13,5% 12,8% CUSTO DA DÍVIDA BRUTO 17,4% 18,0% 17,8% 34,2% 20,4% 19,3% LEVERAGE (PO/PL) 0,43 0,46 0,44 0,55 0,45 0,42 LEVERAGE (PAS/PL) 1,07 1,08 1,07 1,24 1,20 1,10 Custo de Capital Próprio Real - Método 2 15,5% 11,3% 11,9%

AMOSTRA: 490 CIAS FECHADAS PERTENCENTES A 15 SUB-SETORES INDUSTRIAIS DA M&M

AMOSTRA: 490 CIAS FECHADAS PERTENCENTES A 15 SUB-SETORES INDUSTRIAIS DA M&M

CUSTO DE EXIGÍVEL FINANCEIRO DE EMPRESAS ABERTAS E FECHADAS- 2010 Abertas/Fechadas Custo da Dívida (Líquido de IR) ROA ROE Total Abertas 8,5% 13,0% 16,2% Total Maiores Fechadas 12,5% 13,9% 14,5% Abertas Industriais 7,6% 12,6% 15,6% Abertas Industriais ex Petrobras e Vale 9,3% 11,3% 12,8% Maiores Fechadas Industriais (M&M) 12,8% 13,7% 14,2%

6. MERCADO DE CAPITAIS OFERECE SOLUÇÕES DE FINANCIAMENTO PARA AS EMPRESASINDUSTRIAIS

TRIBUTAÇÃO AGORA FAVORECE TÍTULOS PRIVADOS Existem condições especiais para abertura de capital: Regulação da CVM, BOVESPA MAIS Desde 12/2010 várias ações oficiais favorecem o desenvolvimento do mercado de capitais de divida privada: MP 517 (Lei 12.431 de 24/06/2011-isenção do IRF para títulos e valores mobiliários para estrangeiros e pessoa físicas e redução para 15% para PJ para investimentos em infraestrutura e setores prioritários (Decreto 7.603 de 09/11/2011); Decreto 7632/11: Isenção nas aplicações de investidores estrangeiros em títulos e valores mobiliários emitidos por empresas privadas (aplicações em títulos públicos continuam tributadas)

2012: GRANDE OPORTUNIDADE PARA TITULOS DE DIVIDA PRIVADA 1. Novo Mercado de Renda Fixa da ANBIMA, com apoio do BNDES e Governo Federal Análogo ao Novo Mercado da BOVESPA Papeis de Longo prazo: liquidez do mercado secundário; padronização; fundos de liquidez 2. Redução da SELIC migração de investidores: - Fundos de Pensão: SELIC < taxa atuarial - Fundos de Investimento, Family offices: busca de rentabilidade - Investidores estrangeiros, pessoas físicas, PJ: tributação

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO EM CARTEIRA É MELHOR QUE ENDIVIDAMENTO EXTERNO Financiamento do investimento e do deficitem contas correntes: i. Estimula financiamento de longo prazo sem ônus fiscais; ii. Investimento estrangeiro em dívida privada é superior à dívida externa para financiar o deficitem c/c: transfere risco cambial; alonga prazos, como no caso dos títulos públicos mercado também para empresas menores e até empresas fechadas (mercado externo só atende empresas maiores).

MERCADO DE CAPITAIS JÁ OFERECE OPORTUNIDADES PARA EMPRESAS FECHADAS CVM 476: colocação de debêntures de empresas de capital fechado; Vários instrumentos e veículos do mercado de capitais: Debêntures FIDCs(Fundos de Investimento de Direitos Creditórios) CRIs(Certificados de Recebíveis Imobiliários) FIPs(Fundos de Investimentos em Participações) Vários outros instrumentos à disposição da agricultura e da agroindústria.

FIDCs: CAPITAL DE GIRO Fundos de direitos creditórios: Aquisição de recebíveis: -Alternativa a desconto de duplicatas, operação de financiamento operação de capital de giro Transparência e informações: Não é da empresa mas dos créditos Requisito: legitimidade dos créditos garantidores Substitui operações de antecipação pagamentos

FIDCs: VANTAGENS PARA SUA EMPRESA 1. Possibilidade de alongar seu prazo de pagamento sem comprometer capital de giro de seus fornecedores 2. Fidelização do Fornecedor 3. Otimização do processo de Contas a Pagar 4. Inexistência de trabalho operacional para sua empresa 5. Conhecimento da cessão de crédito pelos fornecedores 6. Desvinculação da imagem da empresa em operações de antecipação de pagamento de fornecedores

FIDCs: VANTAGENS PARA SEUS FORNECEDORES Vantagens para os seus fornecedores: 1. Melhora do Fluxo de Caixa 2. Isenção de IOF nas operações como FIDC 3.Taxascompetitivas com o mercado, sem necessidade de contrapartidas e reciprocidades 4. A concessão de crédito independe do nível de endividamento já tomado 5. Diminuição da dependência com bancos 6. Agilidade na análise e aprovação do crédito

Conclusões 1. Mercado de capitais ainda é pouco utilizado para o financiamento das empresas industriais 2. Participação no mercado de capitais: Ações: abertura de capital Para empresas fechadas: debentures, FICs, CRIs, FIPse outros 3. A partir de 2012: oportunidade: Redução da taxa de juros Realocação de carteiras para títulos privados: previdência aberta e fechada (fundos de pensão), fundos de investimento, family offices Investidores estrangeiros, pessoas físicas e empresas melhor tratamento tributário Novo Mercado de Renda Fixa da ANBIMA

CENTRO DE ESTUDOS DE MERCADO DE CAPITAIS CEMEC Obrigado