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Divulgação de Resultados Belo Horizonte, 25 de março de 2013 - A Direcional Engenharia S.A., uma das maiores incorporadoras e construtoras do Brasil, com foco no desenvolvimento de empreendimentos populares de grande porte e atuação nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, divulga seus resultados operacionais e financeiros referentes ao 4º trimestre de () e acumulado do ano de. Exceto quando indicado de outra forma, as informações deste documento estão expressas em moeda corrente nacional (em Reais) e o Valor Geral de Vendas ( VGV ) demonstra a participação da companhia (% Direcional). As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, baseadas na Lei das Sociedades por Ações e nas regulamentações da CVM. CÓDIGO DA AÇÃO: DIRR3 Cotação 25/03/2013: R$ 15,45 Número de Ações: 155.298.749 Valor de Mercado: R$ 2.399,4 milhões / US$ 1.192,5 milhões Free Float: 52% Volume médio diário : 613,6 mil ações R$ 7.794,5 mil TELECONFERÊNCIA Data: 26/03/2013 Terça-feira Português 09:00 am Horário de Brasília Inglês 08:00 am New York Time (Tradução Simultânea) Telefones para conexão: Brasil: 55 11 3728-5971 Outros países: 1-516-3001066 SENHA: DIRECIONAL CONTATOS Carlos Wollenweber CFO DRI (31) 3214-6200 Paulo Sousa Analista de RI (31) 3214-6450 ri@direcional.com.br www.direcional.com.br/ri DIRECIONAL ALCANÇA RECEITA LÍQUIDA E VENDAS RECORDES EM, COM CRESCIMENTO DE 28% E 84%, RESPECTIVAMENTE, EM RELAÇÃO A. NO ANO, A DIRECIONAL ENTREGOU UM ROE DE 18%. e DESTAQUES FINANCEIROS E OPERACIONAIS Receita Líquida recorde de R$ 1,4 bilhão em, crescimento de 27,6% em relação a. No trimestre a receita líquida foi de R$ 344,1 milhões, 16,3% superior ao 4T11; Lucro Bruto ajustado¹ de R$ 419,7 milhões em, crescimento de 26,3% em relação a. No trimestre o Lucro Bruto ajustado¹ foi de 110,0 milhões, crescimento de 21,8% comparado ao 4T11; Margem Bruta ajustada¹ de 30,7% em e no de 32,0%; Lucro Líquido ajustado² de R$ 226,6 milhões em e R$ 65,9 milhões no, e margem líquida ajustada² de 16,6% e 19,2%, respectivamente; Geração de Caixa de R$ 6,9 milhões no trimestre, versus cash burn de R$ 42,6 milhões no ; Dívida Líquida sobre Patrimônio Líquido de 22,5%; Recordes de Lançamentos e Vendas: VGV lançado de R$ 2,3 bilhões e vendido de R$ 2,3 bilhões em, crescimento de 62,1% e 84,3%, respectivamente. No foi lançado R$ 1,2 bilhão e vendido R$ 1,1 bilhão, crescimento de 178,1% e 207,5% respectivamente; Recorde de contratação no MCMV Faixa 1: foram contratadas 23.234 unidades que somaram VGV de R$ 1,6 bilhão no ano, no foram contratadas 12.836 unidades totalizando um VGV de R$ 987,7 milhões; VSO do trimestre atingiu 55,4% no trimestre; Vendas de estoque: 30,6% do VGV vendido de incorporação no refere-se a unidades lançadas anteriormente ao ano de ; Entrega de 22 empreendimentos em, com 11.334 unidades e VGV de R$ 1,1 bilhão, 270% superior ao VGV entregue em ; Aumento do Volume negociado das ações que atingiu média diária de R$ 14,7 milhões em fevereiro de 2013. 1 Ajuste excluindo os juros capitalizados de financiamento à produção 2 Ajustado por despesas (não-caixa) com programa de stock-option

ÍNDICE MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO... 3 PRINCIPAIS INDICADORES... 6 LANÇAMENTOS... 7 VENDAS CONTRATADAS... 10 VELOCIDADE DE VENDAS... 12 EMPREENDIMENTOS ENTREGUES... 13 BANCO DE TERRENOS... 14 ESTOQUE... 15 DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO... 16 Receita Operacional Bruta... 16 Receita Operacional Líquida... 17 Lucro Bruto... 18 Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas... 18 EBITDA Ajustado... 19 Lucro Líquido Ajustado... 20 Resultado a Apropriar... 21 DESTAQUES DO BALANÇO PATRIMONIAL... 21 Contas a Receber... 21 Caixa, Equivalentes de Caixa e Aplicações Financeiras... 22 Variação da Dívida Líquida ou Cash Burn... 22 Endividamento... 23 DESEMPENHO DA AÇÃO... 24 BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO... 26 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA... 27 RECOMPOSIÇÃO DO EBITDA... 27 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA PRO FORMA... 28 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO... 29 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO... 30 GLOSSÁRIO... 31 2

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO É com grande satisfação que reportamos os resultados operacionais e financeiros de e do 4º trimestre. O foi marcado por eventos muito positivos para a Direcional, em que destacamos (i) volume recorde de lançamentos de R$ 1,2 bilhão, sendo R$ 1,0 bilhão em projetos enquadrados no Faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida ( Faixa 1 ); (ii) Pacote de incentivos fiscais para o setor de construção, beneficiando a Direcional em três das medidas anunciadas: a) redução de 6% para 4% dos impostos sobre a receita dos projetos de incorporação sob o regime de patrimônio de afetação, b) aumento do preço teto para venda de unidades enquadradas no Regime Especial de Tributação de 1% ( RET 1 ) de R$ 85 mil para R$ 100 mil e c) a desoneração da folha de pagamento; e (iii) geração de caixa. Adicionalmente, no final do, foi anunciado a revisão do preço para contratação de projetos no Faixa 1. Ao longo de (i) nos consolidamos como o player mais relevante no segmento da baixíssima renda, com 23.234 unidades contratadas no Faixa 1; (ii) mantivemos nosso foco na industrialização e escala de nossos canteiros de obra, bem como (iii) terminamos o ano com 11.334 unidades entregues. Em entregamos 22 empreendimentos, sendo 19 de incorporação e 3 projetos no Faixa 1, totalizando VGV de R$ 1,1 bilhão. Das 11.334 unidades, 5.543 foram empreendimentos de incorporação e 5.791 no Faixa 1. Em lançamos um VGV total de R$ 2,3 bilhões, representando 26.376 unidades. No segmento de incorporação lançamos R$ 698 milhões e no Faixa 1 R$ 1,6 bilhão, representando 3.142 e 23.234 unidades, respectivamente. As vendas consolidadas no ano representaram um total de R$ 2,3 bilhões, sendo R$ 620 milhões referentes ao segmento de incorporação e R$ 1,6 bilhão no Faixa 1. É importante destacar que 70% dos lançamentos de foram no Faixa 1, segmento no qual a Direcional atua essencialmente como prestadora de serviços de construção para a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil na construção de unidades residenciais no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida, para famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil. Este segmento nos permitirá combinar crescimento com geração de caixa, dado que o VGV dos projetos contratados são recebidos no nosso caixa mensalmente ao longo da construção. Portanto, a maior participação desses projetos se traduz em redução do ciclo operacional e aumento do retorno sobre o patrimônio. Desde o início do Programa Minha Casa, Minha Vida, já contratamos 15 projetos no Faixa 1, que totalizam VGV de R$ 2,5 bilhões e aproximadamente 40 mil unidades, média de 2.633 unidades por canteiro de obra. Esse volume representa aproximadamente 4,5% do total de unidades contratadas em todo o programa até o momento, consolidando nosso posicionamento estratégico como o player mais relevante no Brasil neste segmento. Para atuar de maneira tão relevante neste segmento, com sólidas margens e geração de valor para nossos acionistas, a Direcional investiu em um modelo industrializado de construção, apoiado por 3 pilares: (i) tecnologia de construção com formas de alumínio e paredes de concreto; (ii) projetos de larga escala (mais de 1.000 unidades por canteiro) e (iii) verticalização da mão de obra própria. O gráfico abaixo apresenta a participação da tecnologia de construção industrial no total de unidades em construção pela Direcional ao longo de e. Unidades em Construção por Método de Construção (% das unidades) 8% 8% 63% 59% 29% 33% 7% 7% 8% 9% 9% 7% 49% 43% 41% 36% 31% 23% 56% 60% 70% 45% 49% 50% 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 Estrutura Convencional Alvenaria Estrutural Construção Industrial¹ 1 Utilizando método construtivo de formas de alumínio e paredes de concreto 3

Ainda no PMCMV, no dia 28 de agosto de foi anunciada a revisão do preço teto do Faixa 1 em 15,6% (média nacional). Em contratamos 9 projetos no Faixa 1, com uma média de 2,6 mil unidades por canteiro, sendo que a maioria dos projetos foram contratados depois da revisão do preço teto. Analisando nosso desempenho financeiro, atingimos uma receita líquida de R$ 1,4 bilhão no ano e R$ 344 milhões no trimestre, representando crescimento de 27,6% e 16,3% quando comparados aos mesmos períodos de. A receita bruta de incorporação em totalizou R$ 941 milhões, crescimento de 13,4% em relação a. No segmento de prestação de serviços, a receita bruta, composta pela prestação de serviços de construção no âmbito do MCMV Faixa 1 (98,0%), corretagem na venda dos imóveis (1,1%) e administração de obras (0,9%), totalizou R$ 457 milhões, crescimento de 70% em relação a. A receita de prestação de serviços, que totalizou 32,7% da receita bruta do ano de e 39,9% no continuará a aumentar ao longo do ano de 2013, visto que os projetos do Faixa 1 representaram 70% do VGV lançado em. No ano entregamos um lucro bruto ajustado¹ de R$ 419,7 milhões, crescimento de 26,3% quando comparado com, representando uma margem bruta ajustada¹ de 30,7%, versus 31,0% em, que comprova a consistência dos resultados na operação. No trimestre, o lucro bruto ajustado¹ foi de R$ 110,0 milhões, com margem bruta ajustada¹ de 32,0%. Nosso lucro líquido ajustado² no ano foi de R$ 227 milhões, representando margem líquida ajustada² de 16,6%. No, nosso lucro líquido ajustado² foi de R$ 66 milhões, com margem líquida ajustada² de 19,2%. O ROE de foi de 18%. No trimestre geramos caixa de R$ 7 milhões e no ano o cash burn foi de R$ 156 milhões. O gráfico abaixo apresenta a variação da dívida líquida, trimestre a trimestre, ao longo de. A redução no consumo de caixa se deve, principalmente, a maior participação da receita de prestação de serviços na receita bruta, que nos permite forte ritmo de crescimento combinado com geração de caixa, além do volume de empreendimentos de incorporação entregues ao longo de. Cash Burn 7-70 -50-43 Geração de Caixa 1T12 2T12 Encerramos com R$ 511 milhões no saldo de contas a receber de unidades concluídas. O aumento de 111% em relação ao encerramento do exercício de decorreu do grande volume de entregas de projetos de incorporação concentrado no 2º semestre de, financiados essencialmente pelo SFH, em que o crédito concedido aos clientes são repassados para os bancos após a conclusão da obra. Ajustado pelo aumento do nosso contas a receber de unidades concluídas, em geramos um volume de caixa de R$ 113 milhões. Destacamos nossa evolução trimestral no volume de clientes repassados, que somaram R$ 455 milhões no ano e R$ 136 milhões no. 4

O gráfico abaixo apresenta a evolução do volume repassado aos bancos ao longo de. Clientes Repassados SFH Associativo 82,9 43,1 39,8 100,1 49,6 50,4 135,7 56,3 79,4 136,2 72,8 63,4 +64% 1T12 2T12 Encerramos com uma dívida bruta de R$ 756 milhões e posição de caixa e aplicações financeiras de R$ 437 milhões, resultando em uma dívida líquida de R$ 320 milhões. Este montante representa apenas 22,5% do patrimônio líquido, nível de alavancagem muito confortável, especialmente quando comparado à média do setor. Nosso Lucro por Ação foi de R$ 1,46 e R$ 1,15 em e, respectivamente, representando um crescimento de 27%. Receita Líquida 1.368 Lucro Por Ação Dividendos por Ação (R$) 1,46 1.072 +28% 1,15 +27% 0,27 0,36 Dividendos por Ação Permanecemos muito otimistas com as oportunidades do setor, especialmente nos segmentos de baixa e baixíssima renda. Estamos confiantes em nossa diferenciada capacidade de execução, o que nos permitirá aproveitar a alta demanda associada ao Faixa 1, nos possibilitando continuar crescendo em ritmo forte e com geração de caixa. Reafirmamos a confiança em nosso modelo de negócios e o compromisso em manter a Direcional posicionada entre as empresas mais eficientes e rentáveis do mercado, focada na geração de caixa e na criação de valor para nossos clientes e acionistas. Administração Direcional Engenharia S.A. 1 Ajuste excluindo os juros capitalizados de financiamento à produção 2 Ajustado por despesas (não-caixa) com programa de stock-option 5

PRINCIPAIS INDICADORES Lançamentos 4T11 % % (a) (b) (a/b) (c) (d) (c/d) VGV Lançado (R$ mil) 1.222.262 441.944 176,6% 2.502.500 1.411.774 77,3% VGV Lançado - % Direcional (R$ mil) 1.189.036 427.525 178,1% 2.345.616 1.315.685 78,3% VGV Lançado (R$ mil): MCMV Faixa 1 987.733 209.097 372,4% 1.647.147 522.492 215,2% VGV Lançado (R$ mil): Incorporação 201.302 218.428-7,8% 698.469 793.193-11,9% % Direcional Médio 97,3% 96,7% 0,5p.p. 93,7% 93,2% 0,5p.p. Unidades Lançadas 13.210 4.470 195,5% 26.376 14.168 86,2% Unidades Lançadas: MCMV Faixa 1 12.836 3.488 268,0% 23.234 8.872 161,9% Unidades Lançadas: Incorporação 374 982-61,9% 3.142 5.296-40,7% Preço Médio (R$/unidade) 92.526 98.869-6,4% 94.878 99.645-4,8% VGV Lançado - % Direcional + Aquisição de Participações (R$ mil) 1.189.036 427.525 178,1% 2.345.616 1.446.973 62,1% Vendas VGV Contratado (R$ mil) 1.155.011 405.886 184,6% 2.390.755 1.285.327 86,0% VGV Contratado - % Direcional (R$ mil) 1.128.774 367.034 207,5% 2.267.338 1.141.272 98,7% VGV Contratado (R$ mil): MCMV Faixa 1 987.733 209.097 372,4% 1.647.147 522.492 215,2% VGV Contratado (R$ mil): Incorporação 141.041 157.937-10,7% 620.191 618.780 0,2% Unidades Contratadas 13.403 4.650 188,2% 27.057 13.168 105,5% Unidades Contratadas: MCMV Faixa 1 12.836 3.488 268,0% 23.234 8.872 161,9% Unidades Contratadas: Incorporação 567 1.162-51,2% 3.823 4.296-11,0% Preço Médio (R$/unidade) 86.176 87.287-1,3% 88.360 97.610-9,5% VSO (Vendas Sobre Oferta) - em VGV 55,4% 31,8% 23,6p.p. 71,7% 58,8% 12,9p.p. VSO (Vendas Sobre Oferta) - em VGV ex-mcmv Faixa 1 15,2% 18,5% -3,2p.p. 44,1% 45,8% -1,7p.p. VGV Contratado - % Direcional + Aquisição de Participações 1.128.774 367.034 207,5% 2.267.338 1.230.352 84,3% Indicadores Financeiros Receita Líquida (R$ mil) 344.085 295.963 16,3% 1.367.773 1.072.312 27,6% Lucro Bruto (R$ mil) 95.782 82.565 16,0% 369.983 300.573 23,1% Margem Bruta 27,8% 27,9% -0,1 p.p. 27,1% 28,0% -1,0 p.p. Margem Bruta Ajustada por Juros Capitalizados 32,0% 30,5% 1,5 p.p. 30,7% 31,0% -0,3 p.p. EBITDA Ajustado (R$ mil) 74.742 63.954 16,9% 286.646 243.270 17,8% Margem EBITDA Ajustada 21,7% 21,6% 0,1 p.p. 21,0% 22,7% -1,7 p.p. Lucro Líquido Ajustado (R$ mil) 65.931 47.922 37,6% 226.604 198.650 14,1% Margem Líquida Ajustada 19,2% 16,2% 3,0 p.p. 16,6% 18,5% -2,0 p.p. Outros Indicadores 2T12 1T12 4T11 3T11 ROE Anualizado 1 19,9% 17,7% 15,9% 18,4% 16,6% 21,1% ROE LTM 2 17,7% 16,9% 17,7% 17,5% 17,7% 19,6% Caixa, Equivalentes e Aplicações Financeiras (R$ mil) 436.876 460.032 342.323 364.088 351.112 343.618 Dívida Bruta (R$ mil) 756.452 786.502 626.233 556.575 473.152 437.708 Dívida Líquida (R$ mil) 319.576 326.470 283.910 192.487 122.040 94.090 Patrimônio Líquido Total (R$ mil) 1.421.358 1.392.785 1.331.447 1.297.768 1.232.483 1.198.297 Dívida Líquida / Patrimônio Líquido Total (R$ mil) 22,5% 23,4% 21,3% 14,8% 9,9% 7,9% Dívida Líquida / EBITDA últimos 12 meses 1,1X 1,2X 1,0X 0,8X 0,5X 0,3X Receitas a Apropriar (R$ mil) 2.397.342 1.733.577 1.484.331 1.434.378 1.482.460 1.325.614 Resultado a Apropriar (R$ mil) 686.212 573.322 551.448 552.655 560.384 499.703 Margem a Apropriar 28,6% 33,1% 37,2% 38,5% 37,8% 37,7% Estoque Total (R$ mil) 927.294 863.519 831.356 796.336 831.655 833.665 Estoque - % Direcional (R$ mil) 799.928 742.673 717.687 705.913 720.997 705.493 Land Bank Total (R$ mil) 8.890.233 9.008.558 9.107.634 9.189.705 9.203.767 9.258.392 Land Bank - % Direcional (R$ mil) 6.733.605 6.820.418 6.895.393 6.934.290 6.948.338 6.991.495 Land Bank - Unidades 66.381 66.559 66.859 67.089 66.906 67.361 1. ROE Anualizado: Lucro Líquido Ajustado Anualizado do trimestre / Patrimônio Líquido médio do período (Excluindo participação de não controladores em SCPs e SPEs) 2. ROE LTM: Lucro Líquido Ajustado dos últimos 12 meses / Patrimônio Líquido Médio últimos 12 meses (Excluindo participação de não controladores em SCPs e SPEs) 6

LANÇAMENTOS Em foi lançado VGV recorde de R$ 2,3 bilhões, representando um crescimento de 62% em relação ao ano de. No ano foram lançados 25 projetos, representando um total de 26.376 unidades habitacionais, com preço médio de R$ 94,9 mil por unidade. Destacamos que, dos lançamentos, o segmento Faixa 1 representou 70%, totalizando R$ 1,6 bilhão, representando um crescimento de 215% em relação a. No, foram lançados 8 empreendimentos, sendo 3 projetos de incorporação e 5 no segmento Faixa 1. No total foram lançadas 13.210 unidades, que somaram VGV de R$ 1,2 bilhão, volume 178% acima do lançado no 4T11. Os lançamentos no segmento Faixa 1 somaram VGV de R$ 987,7 milhões no, representando crescimento de 372,4% se comparado ao 4T11. Ao lado estão demonstrados os lançamentos do (tabela na página 9): Os gráficos abaixo demonstram a evolução dos lançamentos consolidados e aberto por segmento: VGV Lançado Compra de Participação Incorporação MCMV Faixa 1 +178% 428 218 209 543 143 400 +119% 1.189 201 988 1.447 131 793 522 +62% 2.346 698 1.647 Evolução dos Lançamentos 176 176 Incorporação MCMV Faixa 1 710 710 CAGR +68% 783 634 149 1.067 686 380 1.447 924 522 2.346 698 1.647 4T11 2007 2008 2009 2010 7

Evolução dos Lançamentos de Incorporação CAGR 0% 924 Evolução dos Lançamentos de Serviços de Construção 1.647 710 634 686 698 CAGR +123% 380 522 0 149 2008 2009 2010 2008 2009 2010 Segmentação dos Lançamentos As segmentações geográfica e econômica dos lançamentos estão detalhadas nos gráficos a seguir: Lançamentos - Consolidado (Segmentação Econômica % VGV) Lançamentos - Consolidado (Segmentação Geográfica % VGV) 13% 17% 36% 2% 83% 49% 4% 8% 32% 16% 40% 7% 14% 5% 4% 70% 15% 47% 38% 44% 56% 9% 61% 30% 25% 11% 23% 41% 4T11 4T11 Comercial Médio MCMV Faixa 1 Centro-Oeste Norte Médio-Alto Popular Nordeste Sudeste Lançamentos - Incorporação (Segmentação Geográfica % VGV) Lançamentos MCMV Faixa 1 (Segmentação Geográfica % VGV) 29% 33% 39% 14% 46% 20% 20% 62% 45% 85% 27% 16% 24% 38% 61% 40% 60% 38% 55% 15% 33% 4T11 4T11 Nordeste Centro-Oeste Norte Sudeste Centro-oeste Nordeste Norte Sudeste 8

A tabela abaixo fornece informações consolidadas dos empreendimentos lançados em : VGV Unidades Lançadas Empreendimentos Lançados Mês Localização Total (R$ mil) % Direcional (R$ mil) No Trimestre Todas as Fases Segmento 1 One Hotels By Caesar Business Janeiro Belo Horizonte - MG 45.918 45.872 211 247 Comercial 2 Total Ville Manaus - Liberdade Março Manaus - AM 37.700 37.662 464 4.392 RET1 3 Setor Total Ville - 8ª Etapa Março Santa Maria - DF 59.720 59.714 416 4.672 Popular Total 1T12 143.338 143.248 1.091 9.311 1 Splendore Abril Manaus - AM 83.805 83.721 160 160 Médio-Alto 2 Parque Silvestre - 3ª Etapa Abril Rio de Janeiro - RJ 12.674 10.393 140 500 RET1 3 Del Mar Abril Macaé - RJ 31.024 15.512 132 132 Médio 4 Grand Ville - 2ª Etapa Abril São Bernardo - SP 56.749 43.980 264 528 Médio 5 Veredas Vistas do Horizonte Maio Belo Horizonte - MG 44.514 22.257 164 164 Médio 6 Monte Rey Hotel Junho Belo Horizonte - MG 44.196 35.357 200 671 Comercial 7 Orgulho do Madeira Junho Porto Velho - RO 258.988 258.988 4.000 4.000 MCMV Faixa 1 Total 2T12 531.950 470.208 5.060 6.155 1 Verano Residencial - 3ª Etapa Julho Belém - PA 21.147 21.125 92 539 Médio 2 Residencial Bella Toscana Agosto Belo Horizonte - MG 42.481 21.241 78 78 Médio-Alto 3 Residencial Bella Verona Agosto Belo Horizonte - MG 41.282 20.641 105 105 Médio-Alto 4 Del Rey - Comercial Setembro Belo Horizonte - MG 99.614 79.691 342 671 Comercial 5 Residencial Macapaba - 2ª Etapa Setembro Macapá - AP 134.958 134.958 2.218 4.366 MCMV Faixa 1 6 Orgulho Tropical Setembro Sobral - CE 129.228 129.228 2.084 2.084 MCMV Faixa 1 7 Orgulho do Ceará 2 Setembro Maracanaú - CE 136.240 136.240 2.096 2.096 MCMV Faixa 1 Total 604.950 543.124 7.015 9.939 1 Emotion Residence Caiçara Dezembro Belo Horizonte - MG 46.040 45.994 76 76 Médio-Alto 2 Up Life Residence Dezembro Guará - DF 78.147 78.068 148 148 Médio-Alto 3 Magic Garden Houses Dezembro Rio de Janeiro - RJ 110.342 77.240 150 150 Médio-Alto 4 Jardim Carandá Dezembro Sorocaba - SP 226.304 226.304 2.560 2.560 MCMV Faixa 1 5 Paranoá Parque Dezembro Paranoá - DF 448.731 448.731 6.240 6.240 MCMV Faixa 1 6 Parque Carioca Dezembro Rio de Janeiro - RJ 81.499 81.499 900 900 MCMV Faixa 1 7 Parque dos Resedás Dezembro São João da Boa Vista - SP 78.710 78.710 926 926 MCMV Faixa 1 8 Bosque Azul Dezembro Macaé - RJ 152.490 152.490 2.210 2.210 MCMV Faixa 1 Total 1.222.262 1.189.036 13.210 13.210 Total 2.502.500 2.345.616 26.376 38.615 A tabela abaixo consolida informações dos lançamentos do frente ao 4T11 e de frente a : Lançamentos 4T11 % % (a) (b) (a/b) (c) (d) (c/d) VGV Lançado (R$ mil) 1.222.262 441.944 176,6% 2.502.500 1.411.774 77,3% VGV Lançado % Direcional (R$ mil) 1.189.036 427.525 178,1% 2.345.616 1.315.685 78,3% % Direcional Médio 97,3% 96,7% 0,5 p.p. 93,7% 93,2% 0,5 p.p. VGV Lançado (R$ mil): MCMV Faixa 1 987.733 209.097 372,4% 1.647.147 522.492 215,2% VGV Lançado (R$ mil): Incorporação 201.302 218.428-7,8% 698.469 793.193-11,9% Unidades Lançadas 13.210 4.470 195,5% 26.376 14.168 86,2% Unidades Lançadas: MCMV Faixa 1 12.836 3.488 268,0% 23.234 8.872 161,9% Unidades Lançadas: Incorporação 374 982-61,9% 3.142 5.296-40,7% Empreendimentos Lançados 8 8 0,0% 25 22 13,6% Unidades por Empreendimento (média) 1.651 559 195,5% 1.055 644 63,8% Unidades por Empreendimento (média): Todas as Fases 1.651 1.096 50,7% 1.545 1.799-14,1% Área Útil Lançada (m²) 686.716 209.512 227,8% 1.308.973 672.760 94,6% Área Média (m² / unidade) 52 47 10,9% 50 47 4,5% Preço Médio (R$/unidade) 92.526 98.869-6,4% 94.878 99.645-4,8% Preço Médio (R$/m²) 1.780 2.109-15,6% 1.912 2.098-8,9% VGV Aquisição de Participações (R$ mil) - - n/a - 131.289 n/a VGV Lançado % Direcional + Compra de Participações (R$ mil) 1.189.036 427.525 178,1% 2.345.616 1.446.973 62,1% 9

VENDAS CONTRATADAS As vendas contratadas no ano de totalizaram R$ 2,3 bilhões, representando um crescimento de 84% em relação a. No ano foram vendidas 27.057 unidades, por um preço médio de R$ 88,4 mil. Importante destacar que o volume de vendas do ano de foi equivalente a 97% do VGV lançado no próprio ano. No, vendemos R$1,1 bilhão, crescimento de 208% em relação ao 4T11, que representaram 13.403 unidades. Os gráficos abaixo demonstram a evolução das vendas contratadas: VGV Contratado Evolução das Vendas Contratadas Compra de Participação Incorporação MCMV Faixa 1 367 158 209 +208% 558 158 +102% 400 1.129 141 988 +84% 1.230 89 619 522 2.267 620 1.647 127 127 Incorporação MCMV Faixa 1 441 441 CAGR +78% 661 511 149 1.037 657 380 1.230 708 522 2.267 620 1.647 4T11 2007 2008 2009 2010 A tabela abaixo consolida informações das vendas do comparado ao 4T11 e de frente a : Vendas Contratadas 4T11 % % (a) (b) (a/b) (c) (d) (c/d) VGV Contratado (R$ mil) 1.155.011 405.886 184,6% 2.390.755 1.285.327 86,0% VGV Contratado % Direcional (R$ mil) 1.128.774 367.034 207,5% 2.267.338 1.141.272 98,7% VGV Contratado (R$ mil): MCMV Faixa 1 987.733 209.097 372,4% 1.647.147 522.492 215,2% VGV Contratado (R$ mil): Incorporação 141.041 157.937-10,7% 620.191 618.780 0,2% Unidades Contratadas 13.403 4.650 188,2% 27.057 13.168 105,5% Unidades Contratadas: MCMV Faixa 1 12.836 3.488 268,0% 23.234 8.872 161,9% Unidades Contratadas: Incorporação 567 1.162-51,2% 3.823 4.296-11,0% Preço Médio (R$/unidade) 86.176 87.287-1,3% 88.360 97.610-9,5% VSO (Vendas Sobre Oferta) 55,4% 31,8% 23,6 p.p. 71,7% 58,8% 12,9 p.p. VSO (Vendas Sobre Oferta) - em VGV ex-mcmv Faixa 1 15,2% 18,5% -3,2 p.p. 44,1% 45,8% -1,7 p.p. VGV Aquisição de Participação (R$ mil) - - n/a - 89.080 n/a VGV Contratado % Direcional+Compra de Participações (R$ mil) 1.128.774 367.034 207,5% 2.267.338 1.230.352 84,3% 10

Segmentação das Vendas DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS As segmentações geográfica e econômica das vendas do e de estão representadas nos gráficos a seguir: Vendas - Consolidado (Segmentação Econômica % VGV) Vendas - Consolidado (Segmentação Geográfica % VGV) 5% 1% 15% 22% 57% 2% 3% 5% 88% 2% 6% 4% 18% 26% 46% 5% 5% 8% 10% 73% 4% 59% 37% 42% 4% 54% 9% 66% 26% 12% 23% 29% 36% 4T11 Comercial Popular MCMV Faixa 1 Médio-Alto Médio 4T11 Nordeste Centro-Oeste Norte Sudeste Vendas - Incorporação (Segmentação Geográfica % VGV) Vendas MCMV Faixa 1 (Segmentação Geográfica % VGV) 9% 22% 16% 12% 16% 54% 28% 49% 42% 62% 45% 85% 24% 27% 37% 50% 35% 46% 38% 55% 15% 33% 4T11 4T11 Nordeste Centro-oeste Norte Sudeste Nordeste Norte Centro-oeste Sudeste 11

VELOCIDADE DE VENDAS A velocidade de vendas (VSO) no foi de 55,4%, bem como vendemos 98% das unidades lançadas no no próprio trimestre, conforme pode ser detalhado no gráfico de barras. Velocidade de Vendas (VSO) Velocidade de Vendas (VSO) (% em VGV Total) 31,8% 36,5% 41,3% 55,4% (% de Unidades) 47,4% 59,0% 70,3% 82,1% 18,5% 16,1% 21,2% 18,7% 15,2% 18,4% 16,9% 25,8% 23,5% 16,3% 4T11 1T12 2T12 4T11 1T12 2T12 Sem MCMV Faixa 1 Com MCMV Faixa 1 Sem MCMV Faixa 1 Com MCMV Faixa 1 VSO = Vendas do Período / (Estoque Inicial + Lançamentos do Período) A redução do VSO ex-mcmv Faixa 1 deveu-se, principalmente, aos lançamentos de incorporação do trimestre terem sido realizados no fim do mesmo período, em dezembro, mês este que é tipicamente um mês com menor velocidade de vendas. O gráfico da direita apresenta a abertura das vendas do por período de lançamento, desconsiderando os lançamentos para MCMV Faixa 1. No trimestre, 63% das vendas referem-se a unidades em estoque, sendo 30% de empreendimentos lançados anteriormente ao ano de. Velocidade de Vendas (% Unidades) Vendas do por Data de Lançamento (% VGV sem MCMV Faixa 1) 98% 95% 1% 96% 2T12 88% 2% 94% 22% 3% 1T12 10% 51% 5% 88% 2% 4T11 85% 6% 1% 95% 3 Meses 6 Meses 9 Meses 12 Meses 1% 15 Meses 37% Anteriores 16% 14% 13% 14% 5% 2T12 1T12 12

EMPREENDIMENTOS ENTREGUES Em entregamos 22 empreendimentos, que totalizaram um VGV de R$ 1,1 bilhão e 11.334 unidades. No segmento de incorporação entregamos VGV de R$ 827,9 milhões e 5.543 unidades, e no Faixa 1 entregamos VGV de R$ 298,7 milhões e 5.791 unidades. O gráfico ao lado demostra o volume de entregas por trimestre, ao longo de. Importante destacar o aumento expressivo no volume de VGV e unidades entregues em quando comparado com, junto com a consistência nas margens operacionais, conforme será demonstrado nos destaques financeiros deste relatório. Evolução das Entregas MCMV Faixa 1 A tabela abaixo fornece informações consolidadas dos empreendimentos entregues no ano de : 210 1T12 Incorporação 112 2T12 510 223 287 294 75 219 305 1.127 299 828 +270% Empreendimentos Entregues - Mês Entrega Localização Total (R$ mil) VGV % Direcional (R$ mil) # Unidades Segmento 1 Weekend Club Ponta Negra Fevereiro Manaus - AM 90.960 72.768 427 Médio 2 Total Ville Manaus - Harmonia Fevereiro Manaus - AM 50.050 50.000 512 Popular 3 Riviera Residencial Clube Fevereiro Porto Velho - RO 31.800 25.440 82 Médio-Alto 4 Total Ville Bella Città - Salinas Março Marituba - PA 61.875 61.869 598 Popular Total 1T12 234.685 210.077 1.619 1 Total Ville Marabá - 1ª Etapa Abril Marabá - PA 57.140 57.134 524 Popular 2 Garden Club - 2ª Etapa Junho Porto Velho - RO 19.641 15.712 215 Popular 3 Setor Total Ville - 1ª Etapa Junho Santa Maria - DF 39.146 39.142 368 Popular Total 2T12 115.926 111.989 1.107 1 Gran Ventura Julho Belo Horizonte - MG 48.446 47.526 199 Médio 2 Vita Bella Residencial Club Julho Porto Velho - RO 59.733 59.733 352 Popular 3 Brisas do Madeira - Torres: 1, 2, 4 e 6 Julho Porto Velho - RO 62.940 62.940 284 Médio 4 Weekend Club - Torres: A e E Agosto Manaus - AM 68.570 54.856 178 Médio 5 Parque Verde Agosto Manaus - AM 31.373 31.342 192 Popular 6 Total Ville Marabá - 2ª Etapa Agosto Marabá - PA 30.445 30.442 256 Popular 7 Residencial Meu Orgulho - 1ª Fase Agosto Manaus - AM 190.598 190.598 3.511 MCMV Faixa 1 8 Bairro Carioca - Lotes: 1, 2 e 3 Agosto Rio de Janeiro - RJ 32.640 32.640 640 MCMV Faixa 1 Total 524.745 510.077 5.612 1 Varandas Fazenda da Serra Outubro Belo Horizonte - MG 64.215 32.108 136 Médio-Alto 2 Total Ville Porto Velho - 1ª Etapa Outubro Porto Velho - RO 48.969 48.969 490 Popular 3 Residencial Jardim Alterosa Novembro Belo Horizonte - MG 75.440 75.440 1.640 MCMV Faixa 1 4 Gran Vista - Torres: A e D Dezembro Manaus - AM 55.203 44.163 116 Médio-Alto 5 Gran D'Ouro Dezembro Belo Horizonte - MG 8.353 8.194 24 Médio 6 Brisas do Madeira - Torres: 3 e 5 Dezembro Porto Velho - RO 32.605 32.605 142 Médio 7 Total Ville Bem Viver Paraiso - 2ª Etapa Dezembro Manaus - AM 52.985 52.976 448 Popular Total 337.771 294.455 2.996 Total 1.213.128 1.126.597 11.334 13

BANCO DE TERRENOS Ao final do ano de o banco de terrenos da Direcional representava VGV potencial de R$ 6,7 bilhões, com estimativa de construção de 66.381 unidades. Cabe destacar que no banco de terrenos da Direcional não consta nenhum terreno destinado ao MCMV Faixa 1. 61,6% são projetos de grande porte (acima de mil unidades) 75,1% das unidades são elegíveis ao Programa MCMV 76,2% foram adquiridos por permuta física ou financeira Custo médio em relação ao VGV de 9,1% A tabela abaixo apresenta o banco de terrenos, por estado, ao final do : UF VGV Potencial (R$ mil) Número % Médio Área Privativa Preço Médio Potencial de Direcional (m Unidades 2 ) Total % Direcional R$/Unidade R$/m 2 MG 3.456.261 2.585.852 74,8% 27.039 1.527.656 127.825 2.262 DF 2.510.910 1.369.483 54,5% 18.468 1.067.769 135.960 2.352 AM 943.193 930.742 98,7% 5.278 349.735 178.703 2.697 PA 897.755 897.666 100,0% 8.151 445.696 110.141 2.014 SP 504.197 426.495 84,6% 2.443 157.202 206.385 3.207 RO 340.266 311.697 91,6% 2.976 149.093 114.337 2.282 ES 129.361 103.489 80,0% 752 51.745 172.023 2.500 GO 108.290 108.182 99,9% 1.274 55.030 85.000 1.968 TOTAL 8.890.233 6.733.605 75,7% 66.381 3.803.926 133.927 2.337 14

Aquisição de Novos Terrenos DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS No ano de foram adquiridos 5 terrenos com VGV potencial de R$ 347,0 milhões e 2.450 unidades. No trimestre foram adquiridos 2 terrenos com VGV potencial de R$ 78,0 milhões, representando 256 unidades. Evolução do Land Bank no (R$ milhões em VGV) Forma de Pagamento ( % VGV) 137 6.948 347 698 6.734-215 Permuta 75,0% 25,0% Caixa Terrenos Adquiridos Revisão de Premissas Terrenos Lançados ESTOQUE A Direcional encerrou o ano de com VGV em estoque de R$ 799,9 milhões, dos quais R$ 129,9 milhões, ou 16,2% do estoque total, referem-se a unidades concluídas. Cabe ressaltar que 46% do estoque era composto por unidades lançadas a partir de janeiro de. VGV em Estoque (R$ mil) Unidades em Estoque % % Total % Direcional Estoque Em Construção 782.349 670.008 83,8% 2.251 78,5% Concluído 144.945 129.919 16,2% 615 21,5% Total 927.294 799.928 100,0% 2.866 100,0% As aberturas do estoque por data de lançamento e segmentação geográfica estão demonstradas nos gráficos abaixo: Estoque por período de lançamento (% VGV) Concluído 23,5% 16,2% 12,3% Anteriores 7,7% 11,8% 2T12 2,8% 25,7% 1T12 Estoque a Valor de Mercado (Segmentação Geográfica % VGV) Norte Sudeste 31,1% Centro-Oeste 17,7% 51,3% Evolução do Estoque Concluído 721 53 668 Em contrução 800 130 670 +10,9% 15

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO Receita Operacional Bruta A receita bruta de somou R$ 1,4 bilhão, crescimento de 27,3% em relação a. O reconhecimento da receita no ano foi composto por: (i) 67,3% de empreendimentos de incorporação; (ii) 32,1% de prestação de serviços de construção; e (iii) 0,7% de taxas de administração de projetos e corretagem das unidades vendidas pela força de vendas da Direcional. Os gráficos a seguir comparam a composição da receita operacional bruta de e : Receita Bruta Prestação de serviços Venda de imóveis -11,1% 384 302 341 120 82 136 220 263 205 4T11 +12,8% 1.098 269 830 1.398 457 941 +27,3% Composição da Receita Bruta () Incorporação 75,5% Administração 0,6% 23,5% Serviços de Construção Corretagem 0,4% Composição da Receita Bruta () 67,3% Incorporação Administração 0,3% 32,1% Serviços de Construção Corretagem 0,4% A tabela abaixo apresenta a abertura da receita bruta: Receita Bruta (R$ mil) 4T11 % % % (a) (b) (c) (b/a) (c/a) (d) (e) (e/d) Com vendas de imóveis 204.942 263.317 220.418-22,2% -7,0% 940.725 829.524 13,4% Com prestação de serviços 136.183 120.246 82.050 13,3% 66,0% 457.473 268.924 70,1% Receita operacional bruta 341.125 383.563 302.468-11,1% 12,8% 1.398.198 1.098.448 27,3% Receita com Vendas de Imóveis: A receita bruta relativa à incorporação, que representou 67,3% da receita total do ano, atingiu R$ 940,7 milhões, 13,4% superior aos R$ 829,5 milhões de. A tabela ao lado mostra a abertura da receita reconhecida contabilmente em, de acordo com o ano de lançamento dos empreendimentos. Da receita reconhecida em, 70% refere-se a projetos que foram lançados a partir de 2010. % Receita Ano do Reconhecida Lançamento no <2008 12,6% 2009 17,4% 2010 33,4% 25,9% 10,8% Total 100,0% 16

Receita com Prestação de Serviços: DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS A receita bruta de prestação de serviços, que representou 32,7% da receita bruta total, somou R$ 457,5 milhões em, crescimento de 70,1% em relação ao ano anterior. O gráfico abaixo demonstra o crescimento da participação da receita de prestação de serviço, composta essencialmente pelos projetos do Faixa 1 do programa MCMV, na nossa receita bruta total. No, a receita de serviço atingiu a participação de 40% na receita consolidada. Evolução da Receita de Prestação de Serviços 32,7% 24,5% 14,5% 457 Evolução da Receita Bruta 111 1.098 189 1.398 +27% 269 117 2010 % da Receita Bruta Receita de Serviços Prest. Serviços Incorporação Receita Operacional Líquida A receita líquida totalizou R$ 1,4 bilhão em, crescimento de 27,6%. No a receita líquida atingiu R$ 344,1 milhões, 16,3% superior aos R$ 296,0 milhões do mesmo período do ano anterior. O aumento da receita líquida verificado, tanto no trimestre quanto no acumulado do ano, é reflexo do maior volume de unidades construídas, do maior avanço físico das obras e do consistente crescimento das vendas de unidades em estoque nos últimos trimestres. Receita Líquida Evolução da Receita Líquida 296 373-7,7% 344 +16,3% 1.072 1.368 +27,6% Prestação de serviços 102 102 Venda de imóveis 263 8 255 378 13 365 +68% 782 114 668 1.072 266 806 1.368 454 914 4T11 2007 2008 2009 2010 Importante ressaltar que 40% da receita reconhecida no será convertida em caixa no curtíssimo prazo, visto ser proveniente de contratos de prestação de serviços de construção (Faixa 1). Este efeito contribui para a redução do ciclo de caixa da Direcional e representa um diferencial em relação às demais companhias do setor, pois permite crescimento com geração de caixa e maior retorno sobre o capital investido. 17

Lucro Bruto No ano, o lucro bruto ajustado¹ atingiu R$ 419,7 milhões, com margem bruta ajustada de 30,7% e crescimento de 26,3% em relação a. No, o lucro bruto ajustado¹ foi de R$ 110,0 milhões, 21,8% superior aos R$ 90,3 milhões do 4T11. A margem bruta ajustada do foi de 32,0%. A margem bruta de, ficou em 30,7%, variando em 0,3 p.p. se comparado a. Esta variação deve-se a maior participação de projetos Faixa 1 na receita consolidada, como demonstrado no gráfico abaixo. Apesar de uma margem bruta menor, os projetos no Faixa 1 apresentam margens líquidas próximas aos projetos de incorporação, por não terem custos comerciais e financeiros, além de menor carga tributária (RET 1%) e menor G&A. Lucro Bruto Ajustado 1 30,5% 30,0% 32,0% 31,0% 30,7% Margem Bruta Ajustada¹ Juros Capitalizados nos Custos Lucro Bruto 332 32 420 50 +26,3% 90 8 83-1,7% 112 110 13 14 99 96 +21,8% 301 370 4T11 Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas Despesas Gerais e Administrativas (G&A): No ano, as despesas gerais e administrativas² totalizaram R$ 97,3 milhões, representando 7,1% da receita líquida do período. No, as despesas gerais e administrativas² foram de R$ 24,4 milhões, G&A Ajustado² 7,1% 7,1% 5,4% -7,9% 6,8% 73 7,1% 97 +33,8% Evolução do G&A Ajustado² 7,8% 5,4% 7,3% 23 24 16 7,0% 23 7,1% 27 7,1% 24 16 27 24 +52,5% 4T11 % Receita Líquida G&A Ajustado² 3T11 4T11 1T12 2T12 % Receita Líquida G&A Ajustado² 1. Ajustado pelos juros capitalizados no custo; 2. Ajustado por despesas (não-caixa) com programa de stock-option 18

Despesas Comerciais: DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS As despesas comerciais incluem os gastos com marketing, publicidade e depreciação dos stands de vendas e apartamentos modelo. No ano as despesas comerciais ficaram em R$ 39,1 milhões, representando 2,9% da receita líquida. No as despesas comerciais somaram R$ 8,6 milhões, representando 2,5% da receita líquida e 0,7% do VGV vendido. Despesas Comerciais 3,1% 3,3% 2,5% -29,4% 12 9 9-6,1% 2,6% 28 2,9% 39 +41,4% Evolução Despesas Comerciais 2,0% 3,1% 2,6% 3,0% 9 9 10 6 3,3% 12 2,5% 9 4T11 % Receita Líquida Despesas Comerciais 3T11 4T11 1T12 2T12 % Receita Líquida Despesas Comerciais A tabela abaixo apresenta um comparativo das despesas comerciais, gerais e administrativas: Despesas 4T11 % % % (a) (b) (c) (a/b) (a/c) (d) (e) (d/e) Despesas Comerciais (R$ mil) 8.648 12.250 9.212-29,4% -6,1% 39.143 27.673 41,4% % Receita Líquida 2,5% 3,3% 3,1% -0,8 p.p. -0,6 p.p. 2,9% 2,6% 0,3 p.p. % Total Vendas 0,7% 2,1% 2,3% -1,3 p.p. -1,5 p.p. 1,6% 2,2% -0,5 p.p. % Total Lançamentos 0,7% 2,0% 2,1% -1,3 p.p. -1,4 p.p. 1,6% 2,0% -0,4 p.p. DGA's ajustadas (R$ mil) 1 24.401 26.505 16.001-7,9% 52,5% 97.349 72.759 33,8% % Receita Líquida 7,1% 7,1% 5,4% 0,0 p.p. 1,7 p.p. 7,1% 6,8% 0,3 p.p. % Total Vendas 2,1% 4,5% 3,9% -2,4 p.p. -1,8 p.p. 4,1% 5,7% -1,6 p.p. % Total Lançamentos 2,0% 4,4% 3,6% -2,4 p.p. -1,6 p.p. 3,9% 5,2% -1,3 p.p. EBITDA Ajustado¹ O EBITDA ajustado¹ de somou R$ 286,6 milhões, 17,8% superior ao de, com margem ajustada¹ de 21,0%. EBITDA Ajustado¹ 21,6% * 18,9% 21,7% 22,7% 243 21,0% 287 +17,8% O EBITDA ajustado¹ do foi de R$ 74,7, com margem de 21,7%. 64 +6,3% 70 75 +16,9% 1. Ajustado por despesas (não-caixa) com programa de stock-option. 4T11 Margem EBITDA Ajustada¹ EBITDA Ajustado¹ 19

A tabela abaixo apresenta a recomposição do EBITDA ajustado: DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS Recomposição do EBITDA 4T11 % % % (R$ mil) (a) (b) (c) (a/b) (b/c) (d) (e) (d/e) Lucro Líquido do Período 72.745 54.675 44.559 33,0% 63,3% 225.038 175.216 28,4% (+) Depreciação e amortização 3.318-2.392 5.983-238,7% -44,5% 9.940 10.363-4,1% (+) Imposto de renda e contribuição social -4.658 7.512 6.853-162,0% -168,0% 18.897 25.098-24,7% (+) Participação dos acionistas minoritários 370-976 3.765-137,9% -90,2% 5.129 6.374-19,5% (+/-) Resultado financeiro -4.432-3.705-8.292 19,6% -46,6% -23.642-28.918-18,2% (+) Custo financiamento da produção 14.213 12.749 7.723 11,5% 84,0% 49.718 31.703 56,8% (+) Provisão para Stock-Option -6.814 2.445 3.363-378,7% -302,6% 1.566 23.434-93,3% EBITDA ajustado 1 74.742 70.308* 63.954 6,3% 16,9% 286.646 243.270 17,8% Margem EBITDA ajustada 21,7% 18,9%* 21,6% 21,0% 22,7% * As despesas com a aquisição da participação de 60% do empreendimento Residencial Ponta Negra, anteriormente desenvolvido em sociedade com a JHSF, são contabilizadas como outras despesas operacionais. Até o 2T12, estas despesas, de aproximadamente R$1,5MM por trimestre, eram revertidas para a composição do resultado e margem EBITDA. No entanto, entendemos que a melhor maneira de demonstrar o resultado EBITDA é não reverter estes custos em sua composição, por não se tratar da depreciação de ágio. Desta forma, revertemos no os valores pagos para a JHSF ao longo de, que totalizou R$3,0MM no 1S12 e R$1,5MM no. O resultado e margem EBITDA no, sem a reversão do 1S12, seria de R$73,3MM e 19,7%. Esta reclassificação apenas teve impacto na composição do EBITDA, não alterando margens bruta ou líquida do exercício. A compra desta participação, conforme já divulgado no 2T11, foi de R$37 milhões, em que R$9,7 milhões já foram pagos até o, através de sinal de R$2,0 milhões mais parcelas mensais de, aproximadamente, R$ 500 mil por mês. Lucro Líquido Ajustado¹ O lucro líquido ajustado¹ de totalizou R$ 226,6 milhões, crescimento de 14,1% em relação ao ano de. No o lucro líquido ajustado¹ atingiu R$ 65,9 milhões crescimento de 37,6% comparado com o 4T11. A margem líquida ajustada¹ de foi de 16,6%. No a margem líquida ajustada¹ foi de 19,2%, 3,0 p.p superior à margem líquida ajustada¹ do 4T11. Lucro Líquido Ajustado¹ 16,2% 15,3% 19,2% 18,5% 16,6% 199 227 +14,1% +37,6% 48 57 66 +15,4% 4T11 Margem Líquida Ajustada¹ Lucro Líquido Ajustado¹ 1. Ajustado por despesas (não-caixa) com programa de stock-option 20

Resultado a Apropriar Ao final de, a receita de vendas a apropriar somava R$ 2,3 bilhões, 61,7% superior ao resultado de, com margem a apropriar de 28,6%. Conforme cronograma de obras, 66% do REF será reconhecido nos próximos 12 meses. Resultado a Apropriar (R$ mil) 4T11 % % (a) (b) (c) (a/b) (a/c) Resultado a Apropriar Consolidado (1+2) 686.212 573.322 560.384 19,7% 22,5% Receitas a incorrer 2.397.342 1.733.577 1.482.460 38,3% 61,7% Custos a incorrer 1.711.130 1.160.255 922.076-247,5% -285,6% Margem Resultado de Exercícios Futuros (REF) 28,6% 33,1% 37,8% -4,4 p.p. -9,2 p.p. Resultado a Apropriar Incorporação (1) 262.405 286.672 334.100-8,5% -21,5% Receitas a incorrer 657.620 704.090 775.531-6,6% -15,2% Custos a incorrer 395.215 417.418 441.431-194,7% -189,5% Margem Resultado de Exercícios Futuros (REF) 39,9% 40,7% 43,1% -0,8 p.p. -3,2 p.p. Resultado a Apropriar Obras de Empreitada (2) 423.807 286.650 226.282 47,8% 87,3% Receitas a incorrer 1.739.722 1.029.487 706.928 69,0% 146,1% Custos a incorrer 1.315.915 742.837 480.646-277,1% -373,8% Margem Resultado de Exercícios Futuros (REF) 24,4% 27,8% 32,0% -3,5 p.p. -7,6 p.p. Resultado a Apropriar Obras de Empreitada Incorporação 560 573 +19,7% 686 +22,5% Cronograma de Reconhecimento do REF (% por ano) 66% 226 287 424 29% 334 287 262 5% 4T11 2013 2014 2015 DESTAQUES DO BALANÇO PATRIMONIAL Contas a Receber A Direcional encerrou o ano de com saldo contábil de contas a receber de R$ 1,4 bilhão, 20,2% maior que o saldo de. A parcela de curto prazo totalizou R$ 1,2 bilhão, representando 89,8% do total a receber. Contas a Receber Contábil (R$ mil) 4T11 % % (a) (b) (c) (a/b) (a/c) Cronograma de Recebimento (R$ mil) Venda de Imóveis 1.301.330 1.289.845 1.044.255 0,9% 24,6% até dez/2013 1.247.687 Prestação de Serviços 88.796 139.227 112.139-36,2% -20,8% até dez/2014 91.407 Total 1.390.126 1.429.072 1.156.394-2,7% 20,2% até dez/2015 22.344 Parcela Circulante¹ 1.247.687 1.243.204 964.149 0,4% 29,4% após dez/2015 29.311 Parcela Não-Circulante 142.439 185.868 192.245-23,4% -25,9% Total 1.390.749 1. O contas a receber contábil de curto prazo é composto pelo VGV vendido dos projetos de incorporação reconhecidos no resultado pelo PoC (Percent of Completion) considerando a data do habite-se para o pagamento da parcela de financiamento pelos clientes à Direcional, mais a receita reconhecida dos projetos de empreitada. 21

Segundo regras contábeis atuais, o reconhecimento de contas a receber é proporcional ao índice de execução das respectivas obras (Percentage of Completion - PoC). Deste modo, o saldo de contas a receber das unidades vendidas de incorporação e ainda não concluídas não está integralmente refletido nas Demonstrações Contábeis. O saldo total de contas a receber da Direcional no encerramento de era de R$ 2,0 bilhões. Os gráficos abaixo apresentam a evolução do Contas a Receber contábil e o cronograma consolidado dos recebíveis totais no encerramento do. Contas a Receber Contábil Cronograma Total de Recebimento² Parcela Não-Circulante Parcela Circulante 1.429 1.156 186 192-2,7% 1.390 142 +20,2% 916 683 964 1.243 1.248 185 208 4T11 até Dez/13 Até Dez/14 Até Dez/15 Após Dez/15 2. O cronograma Total de Recebimento é composto pelo Contas a Receber Contábil mais a Receita a Incorrer dos Projetos de Incorporação (REF). Seu cronograma de recebimento leva em consideração a expectativa de prazo necessário para repassar a parcela de financiamento dos clientes aos bancos. Caixa, Equivalentes de Caixa e Aplicações Financeiras O saldo de caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras, ao final de, totalizou R$ 436,9 milhões, aumento de 24,4% em relação ao saldo de R$ 351,1 milhões de dezembro de. Caixa, Equivalentes e Aplicações Financeiras 4T11 % % (R$ mil) (a) (b) (c) (a/b) (a/c) Caixa e bancos 167.976 163.999 83.763 2,4% 100,5% Aplicações Financeiras 268.900 296.033 267.349-9,2% 0,6% Total 436.876 460.032 351.112-5,0% 24,4% Variação da Dívida Líquida ou Cash Burn Geramos no R$ 6,9 milhões de caixa. No ano, o cash burn foi de R$ 156,0 milhões. O gráfico ao lado apresenta a variação da dívida líquida, trimestre a trimestre, ao longo de. A redução no consumo de caixa se deve, principalmente, a maior participação da receita de prestação de serviços na receita bruta, que nos permite forte ritmo de crescimento combinado com geração de caixa, além do volume de empreendimentos de incorporação entregues ao longo de. Cash Burn -70 1T12-50 2T12-43 7 Geração de Caixa 22

Encerramos com R$ 511 milhões no saldo de contas a receber de unidades concluídas. O aumento de 111% em relação ao encerramento do exercício de deve-se ao grande volume de entregas de projetos de incorporação concentrado no 2º semestre de, financiados essencialmente com SFH, em que o crédito concedido aos clientes são repassados para os bancos após a conclusão da obra. Ajustado pelo aumento do nosso contas a receber de unidades concluídas, em geramos um volume de caixa de R$ 113,0 milhões. Destacamos abaixo evolução trimestral no volume de clientes repassados, que somaram R$ 455 milhões no ano. Cash Burn ( - R$ milhões) 197,5 41,5 156,0 Geração de Caixa Após o Repasse Clientes Repassados SFH Associativo 318,6 454,9 221,8 +43% 269,0 195,0 Variação Dívida Líquida Dividendos Cash Burn Ajustado por Dividendos -113,0 Variação no Cash Burn Net Contas a Receber do Aumento no de Unidades C/R de Unidades Concluídas Concluídas 82,9 43,1 39,8 1T12 100,1 49,6 50,4 2T12 135,7 56,3 79,4 136,2 72,8 63,4 233,1 123,7 Endividamento Abertura do endividamento: Endividamento 4T11 % % (R$ mil) (a) (b) (c) (a/b) (a/c) Empréstimos e Financiamentos 756.452 786.502 473.152-3,8% 59,9% Financiamento à Produção 585.881 606.237 407.563-3,4% 43,8% CRI 99.752 101.192 0 n/a n/a Securitização de Recebíveis 3.592 6.077 31.847-40,9% -88,7% Cessão de Recebíveis 28.940 36.797 0-21,4% n/a FINAME e Leasing 18.230 16.157 13.076 12,8% 39,4% Capital de Giro 20.057 20.042 20.666 0,1% -2,9% Caixa, Equivalentes e Aplicações 436.876 460.032 351.112-5,0% 24,4% Dívida Líquida 319.576 326.470 122.040-2,1% 161,9% Dívida Líquida/ Patrimônio Líquido 22,5% 23,4% 9,9% -1 p.p. 13 p.p. Os gráficos abaixo apresentam a abertura da dívida bruta e seu cronograma de amortização: Cronograma de Amortização da Dívida 1 Abertura da Dívida Bruta (% da Dívida) 339,2 0,3 6,7 6,4 28,9 49,8 246,9 295,3 6,7 7,4 0,3 49,9 230,9 118,6 6,7 4,0 0,3 Securitização Finame Leasing Capital Giro Cessao CRI SFH SFH 77,5% 2,4% 2,7% FINAME e Leasing Capital de Giro Até Dez/13 Até Dez/14 107,5 Até Dez/15 3,4 0,4 2,6 Após Dez/15 0,5 13,2% 3,8% 0,5% CRI Cessão Securitização 1. O cronograma de amortização da dívida é baseado exclusivamente no prazo de amortização pactuado nos contratos de financiamento com os bancos. Na prática, a liquidação do financiamento poderá ocorrer em prazo mais curto, à medida que haja o repasse da parcela de financiamento dos clientes para os bancos financiadores. 23

A Direcional encerrou o ano de com dívida bruta total de R$ 756,5 milhões e caixa de R$ 436,9 milhões, resultando em uma dívida líquida de R$ 319,6 milhões. Desconsiderando-se o financiamento à produção (SFH), que totalizou saldo devedor de R$ 585,9 milhões no fechamento do ano, a Direcional terminaria com caixa líquido de R$ 266,3 milhões. O gráfico ao lado demostra a composição da dívida bruta e líquida da Direcional no encerramento do terceiro trimestre de. DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS Endividamento 756,5 170,6 SFH 585,9 436,9 319,6-266,3 Dívida Bruta Caixa e Aplicações Dívida Líquida Caixa Líquido ex-sfh DESEMPENHO DA AÇÃO 80,00 R$ 17 70,00 R$ 15 Volume Financeiro (R$ Milhões) 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 R$ 13 R$ 11 R$ 9 R$ 7 Preço da Ação 0,00 18-nov-09 10-dez-09 6-jan-10 28-jan-10 22-fev-10 15-mar-10 6-abr-10 28-abr-10 19-mai-10 10-jun-10 1-jul-10 23-jul-10 13-ago-10 3-set-10 27-set-10 19-out-10 10-nov-10 2-dez-10 23-dez-10 17-jan-11 8-fev-11 1-mar-11 24-mar-11 14-abr-11 9-mai-11 30-mai-11 20-jun-11 12-jul-11 2-ago-11 23-ago-11 14-set-11 5-out-11 27-out-11 21-nov-11 12-dez-11 3-jan-12 24-jan-12 15-fev-12 9-mar-12 30-mar-12 23-abr-12 15-mai-12 5-jun-12 27-jun-12 19-jul-12 9-ago-12 30-ago-12 21-set-12 15-out-12 6-nov-12 29-nov-12 20-dez-12 16-jan-13 7-fev-13 4-mar-13 25-mar-13 R$ 5 Volume Ibovespa (Base 100 - Dez/) IMOB (Base 100 - Dez/) DIRR3 Investidores por Tipo Volume Financeiro Média Diária Número de Negócios Média Diária (#) (#) +171% +811% +1.034% Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas 1.445 +55% 933 784 11.584 +49% 7.795 +111% 1.303 533 316 217 531 317 214 652 369 283 453 480 661 1.272 1.039 2.539 115 108 245 616 mar.12 jun.12 set.12 dez.12 fev.13 1T12 2T12 Em 2013* 1T12 2T12 Em 2013* * Até 22 de março de 2013. 24

Declarações contidas neste comunicado relativas às perspectivas dos negócios, projeções de resultados operacionais e financeiros e referências ao potencial de crescimento da Companhia, constituem meras previsões e foram baseadas nas expectativas e estimativas da Administração em relação ao desempenho futuro da Companhia. Embora a Companhia acredite que tais previsões sejam baseadas em suposições razoáveis, ela não assegura que elas sejam alcançadas. As expectativas e estimativas que baseiam as perspectivas futuras da Companhia são altamente dependentes do comportamento do mercado, da situação econômica e política do Brasil, de regulações estatais existentes e futuras, da indústria e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a mudanças que fogem ao controle da Companhia e de sua Administração. A Companhia não se compromete a publicar atualizações ou revisar as expectativas, estimativas e previsões contidas neste comunicado decorrentes de informações ou eventos futuros. 25