Obrigado. Octavio Pereira Lopes
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- Laís Cerveira Gorjão
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1 Mensagem do CEO Apesar de um contexto macroeconômico longe do ideal, continuamos avançando na execução do nosso plano estratégico de longo prazo. Novamente, nossa performance foi acima do crescimento de produção de aço e cimento, impulsionados por ganhos de market share nos nossos mercados-chave, com destaque para América do Norte, além de novas geografias, com destaque para MEA e Ásia ex-china. Fizemos as primeiras vendas para a indústria de aço na Geórgia e cimento na Bulgária, Eslováquia, República Tcheca, Servia e Barbados. Ressalto também nosso segundo contrato CPP no Oriente Médio. Neste trimestre e no acumulado do ano, 70% do nosso crescimento em volume é fruto da expansão em mercados não core, o feito ainda mais relevante quando leva-se em conta que cerca de 75% de nossas vendas advém dos mercados core. Estamos muito satisfeitos com o desempenho nas vendas para a siderurgia, onde o volume vendido cresceu 11% no trimestre e 7% no acumulado do ano, apesar da produção de aço nos nossos mercados core terem ficado praticamente estável nesses períodos. No segmento industrial, estamos observando uma sazonalidade atípica este ano. Enquanto o 3º trimestre costuma ser o mais fraco para este segmento, notamos uma mudança em 2014, com muitos de nossos clientes postergando as reformas programadas para o trimestre seguinte. Esse fator gerou uma mudança importante no mix, onde tivemos, neste trimestre, a menor participação trimestral de vendas para o segmento industrial nos últimos anos (13,6%), e consequentemente, uma queda nas margens, uma vez que a rentabilidade nas vendas para este segmento é superior. No entanto, estamos confiantes que essa queda foi pontual e que haverá uma recuperação no terceiro trimestre e no ano de 2014 como um todo. Em relação à estratégia em mineração, conforme anunciamos anteriormente, em abril encerramos os trabalhos de sondagem no Projeto de Grafite, em Almenara. Continuamos trabalhando nas análises técnicas internas e externas visando a certificação de reservas necessárias para viabilização do projeto para produção de 40 mil toneladas/ano. Com relação ao projeto de talco, também avançamos no detalhamento do projeto de engenharia e esperamos iniciar agora no 2º semestre a implantação do aumento de capacidade de produção na planta de processamento em Brumado. Por último, o segmento de serviços continua apresentando performance excelente, com expansão de receita e margem. Concluímos a integração da Reframec e avançamos na estratégia de fornecer serviços aos nossos clientes do segmento industrial e fora do Brasil. Fechamos um contrato de 5 anos para fornecimento de refratários e serviços para um cliente siderurgico no México e outro de não-ferrosos na Venezuela.
2 Os resultados obtidos até agora, ainda que incipientes, mostram a força de nossa estratégia de ganhar share na indústria global a partir de uma oferta de produtos e serviços diferenciados. Apesar do nível de rentabilidade nesse trimestre ter ficado abaixo do potencial de nosso business, permanecemos muito focados na recuperação contínua e sustentável de margens advindas de expansão de volume, projetos de mineração e melhorias de eficiência operacional. Obrigado. Octavio Pereira Lopes
3 DESEMPENHO OPERACIONAL E FINANCEIRO CONSOLIDADO RECEITA E VOLUME Segmento Trimestre Variação % Acumulado Var. % LTM Acumulado Var. % Soluções refratárias Volume (mil ton) 270,9 257,6 259,7 5,2% 4,3% 528,5 512,3 3,1% 1.038,6 986,9 5,2% Receita (R$ milhões) 644,8 642,2 561,0 0,4% 14,9% 1.287, ,4 16,4% 2.514, ,3 18,3% Minerais industriais Volume (mil ton) 139,2 187,0 230,3-25,6% -39,6% 326,2 457,6-28,7% 783,2 826,9-5,3% Receita (R$ milhões) 34,8 38,4 39,8-9,3% -12,4% 73,2 68,5 6,9% 165,5 133,1 24,4% Serviços Receita (R$ milhões) 40,5 38,7 29,1 4,5% 39,2% 79,2 57,8 37,1% 142,5 146,9-3,0% TOTAL Receita (R$ milhões) 720,1 719,4 629,9 0,1% 14,3% 1.439, ,7 16,9% 2.822, ,2 17,4% Participação % dos segmentos na receita consolidada 1S14 5,1% 5,5% 1S13 5,6% 4,7% 89,4% 89,7% Refratários Minerais Serviços Análise dos Resultados por Segmento Soluções refratárias - Total Soluções refratárias Trimestre Variação % Acumulado Var. % LTM Acumulado Var. % Volume (mil ton) 270,9 257,6 259,7 5,2% 4,3% 528,5 512,3 3,1% 1.038,6 986,9 5,2% Receita (R$ milhões) 644,8 642,2 561,0 0,4% 14,9% 1.287, ,4 16,4% 2.514, ,3 18,3% % da Receita (R$) de Refratários Total por região (Semestre) América do Sul América do Norte Europa Outros 43% 40% 22% 25% 20% 21% 15% 14%
4 % das vendas (R$) Siderurgia vs Industrial (semestre) Siderurgia Industrial 80% 83% 20% 17% Soluções Refratárias - Siderurgia Soluções refratárias Siderurgia Trimestre Variação % Acumulado Var. % LTM Acumulado Var. % Volume (mil ton) 237,6 213,9 219,1 11,1% 8,5% 451,5 422,3 6,9% 882,8 827,9 6,6% Receita (R$ milhões) 557,2 516,8 460,8 7,8% 20,9% 1.074,0 885,5 21,3% 2.091, ,5 20,2% Vendas por região (R$ - semestre) América do Sul América do Norte Europa Outros 40% 38% 23% 25% 22% 23% 15% 14% Produção de aço (em milhões de toneladas) América do Sul América do Norte Europa (UE-28) 11,8-5,2% +1,5% 11,0 11,2 22,7-2,6% 22,2 28,8 +2,2% +1,5% -0,5% 58,2 59,1 29,6 29,5 42,7 +1,7% -1,1% 43,9 43,4 83,8 +4,3% 87,4 2T13 1T14 2T14 1S13 1S14 2T13 1T14 2T14 1S13 1S14 2T13 1T14 2T14 1S13 1S14 Fonte: World Steel Association
5 O volume vendido de refratários para siderurgia no 2T14 atingiu 238 mil toneladas, 8,5% superior ao volume obtido no 2T13, apesar da produção de aço ter ficado praticamente estável nos principais mercados da Magnesita. O crescimento ocorreu não somente nos mercados core (+7%), mas principalmente em novos mercados (+21%), com destaque para o leste Europeu, Oriente Médio & África (MEA) e Ásia. Em valores, as vendas atingiram R$557,2 milhões, uma expansão de 20,9% ante o 2T13, refletindo o aumento nas vendas e o efeito cambial da tradução das vendas em moedas estrangeiras. Na comparação com o 1T14, o volume vendido cresceu 11,1%, com expansão em todas as regiões, destaque para os ganhos de market share no Brasil e América do Norte, além da expansão em novas geografias. Em valores, a expansão foi de 7,8%, refletindo a apreciação do real no período. No semestre, o volume vendido foi de 452 mil toneladas, superior em 6,9% ante o ano anterior, quando atingiu 422 mil toneladas. Novamente, o crescimento ocorreu tanto nos mercados chaves (+5%), mas principalmente, em novas geografias onde o volume cresceu 25%. A receita no 1S14 foi de R$ 1.074,0 milhão, superior em 21,3% frente ao mesmo período do ano anterior, com impacto positivo do câmbio e expansão no volume vendido. Soluções Refratárias - Industrial Soluções refratárias Industrial Trimestre Variação % Acumulado Var. % LTM Acumulado Var. % Volume (mil ton) 33,3 43,7 40,6-23,8% -18,0% 76,9 90,1-14,6% 155,8 159,0-2,0% Receita (R$ milhões) 87,7 125,4 100,2-30,1% -12,5% 213,1 220,0-3,1% 423,2 384,7 10,0% Vendas por região (R$ - semestre) América do Sul América do Norte Europa Outros 55% 47% 18% 24% 9% 12% 18% 17%
6 No trimestre, o volume vendido para o segmento industrial atingiu 33 mil toneladas, uma queda de 18,0% em relação ao 2T13. Essa variação é explicada por uma sazonalidade atípica nas vendas para a indústria de cimentos, principal mercado nesse segmento, com boa parte das paradas programadas para manutenção sendo postergada para o terceiro trimestre. Em função disso, as vendas para o segmento industrial representaram 13,6% das vendas totais de refratários, a menor participação no mix de vendas nos últimos anos. A Companhia acredita que, em função das postergações das paradas programadas, deverá ocorrer uma recuperação nas vendas no próximo trimestre. Em valores, as vendas no trimestre somaram R$87,7 milhões, queda de 12,5% ante o 2T13, com a depreciação do real compensando parte da queda de volume no período. Na comparação com o 1T14, a queda de 23,8% no volume é explicada principalmente pelo efeito sazonal, onde o 1º trimestre é normalmente o mais forte do ano. Apesar da queda no volume advinda principalmente das vendas nos mercados chaves, as vendas nos novos mercados cresceram 32% no trimestre, com destaque para a expansão no Oriente Médio. Na comparação semestral, as vendas atingiram 77 mil toneladas em 2014, queda de 14,6% em relação ao ano anterior. Essa queda também reflete a sazonalidade atípica nas vendas para a indústria de cimento, conforme já explicado. A receita no semestre somou R$213,1 milhões, 3,1% abaixo do mesmo período do ano anterior. Minerais industriais Minerais Industriais Trimestre Variação % Acumulado Var. % LTM Acumulado Var. % Volume (mil ton) 139,2 187,0 230,3-25,6% -39,6% 326,2 457,6-28,7% 783,2 826,9-5,3% Receita (R$ milhões) 34,8 38,4 39,8-9,3% -12,4% 73,2 68,5 6,9% 165,5 133,1 24,4% As vendas de minerais atingiram R$34,8 milhões no 2T14, queda de 9,3% e 12,4% quando comparado à receita obtida no 1T14 e 2T13, respectivamente. Essa redução é explicada principalmente pelo menor volume de vendas de sínter de magnesita e talco, este último em função da desaceleração da indústria automobilística no Brasil. No semestre, a receita de minerais alcançou R$73,2 milhões, 6,9% superior ao ano anterior, explicado pelo melhor mix, com maior venda de sínter de magnesita (DBM) e magnésia cáustica (CCM), além do efeito cambial sobre os produtos vendidos em dólar, compensando a queda nas vendas de matérias de menor valor agregado.
7 Serviços Trimestre Var. % Acumulado Var. % LTM Acumulado Var. % Serviços Receita (R$ milhões) 40,5 38,7 29,1 4,5% 39,2% 79,2 57,8 37,1% 142,5 146,9-3,0% No trimestre, a receita do segmento de serviços foi de R$ 40,5 milhões, superior em 39,2% em relação ao 2T13, devido principalmente à consolidação da Reframec (a partir do 2T13), além de novos contratos. Em relação ao 1T14, o crescimento de 4,5% na receita é decorrente do aumento de escopo em contratos existentes em clientes chaves e maior demanda por serviços spot na América do Sul. Essa expansão contínua reforça a estratégia de crescimento em mercados selecionados, potencializado a partir da aquisição da Reframec. Comparado com o primeiro semestre do ano anterior, a receita apresentou um crescimento de 37,1%. Essa diferença deve-se em grande parte à consolidação da Reframec (a partir do 2T13), além da conquista de novos contratos e serviços spot. LUCRO BRUTO E MARGEM BRUTA Consolidado Consolidado Trimestre Var. % Acumulado Var. % LTM Acumulado Var. % Receita (R$ milhões) 720,1 719,4 629,9 0,1% 14,3% 1.439, ,7 16,9% 2.822, ,2 17,4% Lucro bruto 220,1 231,1 217,2-4,7% 1,3% 451,2 424,9 6,2% 884,1 792,1 11,6% Margem bruta (%) 30,6% 32,1% 34,5% -160 pb -390 pb 31,3% 34,5% -310 pb 31,3% 32,9% -160 pb Por segmento Soluções refratárias Soluções refratárias Trimestre Variação % Acumulado Var. % LTM Acumulado Var. % Volume (mil ton) 270,9 257,6 259,7 5,2% 4,3% 528,5 512,3 3,1% 1.038,6 986,9 5,2% Receita (R$ milhões) 644,8 642,2 561,0 0,4% 14,9% 1.287, ,4 16,4% 2.514, ,3 18,3% Lucro bruto (R$ milhões) 201,2 212,9 197,7-5,5% 1,7% 414,1 390,2 6,1% 802,9 718,3 11,8% Margem bruta (%) 31,2% 33,1% 35,2% -190 pb -400 pb 32,2% 35,3% -310 pb 31,9% 33,8% -190 pb A margem bruta do segmento de refratários encerrou o trimestre em 31,2%, 190 p.b. abaixo da margem obtida no 1T14, refletindo a mudança no mix com a queda na participação do segmento industrial nas vendas (13,6% nesse trimestre, contra 19,5% no 1T14).
8 Na comparação com o 2T13, a queda da margem também reflete a mudança de mix, onde as vendas para o industrial representaram 17,9% naquele trimestre, além do aumento de custos no Brasil, relacionados principalmente a óleo combustível, mão de obra, e o efeito negativo do câmbio nas matérias-primas importadas. Minerais industriais Minerais Industriais Trimestre Variação % Acumulado Var. % LTM Acumulado Var. % Volume (mil ton) 139,2 187,0 230,3-25,6% -39,6% 326,2 457,6-28,7% 783,2 826,9-5,3% Receita (R$ milhões) 34,8 38,4 39,8-9,3% -12,4% 73,2 68,5 6,9% 165,5 133,1 24,4% Lucro bruto (R$ milhões) 12,2 11,8 15,4 4,0% -20,4% 24,0 27,3-12,3% 58,3 61,1-4,5% Margem bruta (%) 35,1% 30,6% 38,6% 450 pb -350 pb 32,7% 39,9% -720 pb 35,2% 45,9% pb A margem bruta do segmento de minerais encerrou o 2T14 em 35,1% contra 30,6% no 1T14 e 38,6% no 2T13. A expansão se deve à mudança no mix de vendas, com queda na participação de materiais de menor valor agregado. A redução na margem em relação ao 2T13 também é explicada pela variação no mix de vendas. Serviços Serviços Trimestre Var. % Acumulado Var. % LTM Acumulado Var. % Receita (R$ milhões) 40,5 38,7 29,1 4,5% 39,2% 79,2 57,8 37,1% 142,5 146,9-3,0% Lucro bruto (R$ milhões) 6,7 6,4 4,1 4,2% 63,2% 13,2 7,4 78,3% 22,8 12,7 79,4% Margem bruta (%) 16,6% 16,6% 14,1% 0 pb 240 pb 16,6% 12,8% 380 pb 16,0% 8,7% 740 pb A margem bruta de serviços encerrou o trimestre em 16,6%, em linha com a margem obtida no trimestre anterior e 240 p.b. superior à margem do 2T13. Conforme a Companhia vem comunicando desde o ano passado, a expansão em relação a 2013 reflete o foco da Companhia na prestação de serviços de maior valor agregado e maior atuação em clientes do segmento industrial após a aquisição da Reframec. DESPESAS OPERACIONAIS (SG&A) SG&A Trimestre Var. % Acumulado Var. % LTM Acumulado Var. % 2T14 (a) 1T14 (b) 2T13 (c) (a/b) (a/c) 1S14 (d) 1S13 (e) (d/e) 2T14 (f) 2T13 (g) f/g Receita (R$ milhões) 720,1 719,4 650,5 0,1% 10,7% 1.439, ,9 13,1% 2.822, ,6 13,6% Despesas Operacionais -157,6-162,6-148,3-3,0% 6,3% -320,1-273,1 17,2% -642,6-538,9 19,2% % sobre vendas 21,9% 22,6% 22,8% -70 pb -90 pb 22,2% 21,5% 80 pb 22,8% 21,7% 110 pb G&A -57,9-56,3-57,5 2,8% 0,6% -114,2-108,1 5,6% -241,6-220,6 9,5% % sobre vendas 8,0% 7,8% 8,8% 20 pb -80 pb 7,9% 8,5% -60 pb 8,6% 8,9% -30 pb Desp. comerciais -99,7-106,2-90,7-6,2% 9,9% -205,9-165,0 24,8% -401,0-318,3 26,0% % sobre vendas 13,8% 14,8% 13,9% -93 pb -10 pb 14,3% 13,0% 130 pb 14,2% 12,8% 140 pb Frete -43,4-46,4-35,3-6,5% 22,8% -89,8-64,1 40,0% -163,5-125,5 30,2% % sobre vendas 6,0% 6,5% 5,4% -43 pb 59 pb 6,2% 5,0% 120 pb 5,8% 5,1% 70 pb Outras desp. comerciais -56,3-59,8-55,4-5,9% 1,7% -116,1-100,9 15,1% -237,5-192,8 23,2% % sobre vendas 7,8% 8,3% 8,5% -50 pb -70 pb 8,1% 7,9% 10 pb 8,4% 7,8% 70 pb
9 No trimestre, as despesas gerais e administrativas (G&A) atingiram R$57,9 milhões, representando 8,0% da receita líquida, comparado a R$56,3 milhões e 7,8% da receita no 1T14, e R$57,5 milhões e 8,8% da receita no 2T13. Nominalmente, o G&A ficou praticamente estável em relação ao 2T13, no entanto, como percentual de vendas caiu de 8,8% para 8,0%, à medida que o crescimento das vendas dilui estas despesas. Na comparação semestral, também houve queda no G&A como percentual de vendas, de 8,5% em 2013 para 7,9% em As despesas comerciais somaram R$99,7 milhões no trimestre, 6,2% inferior ao 1T14 e 9,9% superior ao 2T13. A queda em relação ao trimestre anterior reflete em parte a redução nas vendas intercompany. Em relação ao ano anterior, apesar do aumento nominal, as despesas comerciais permaneceram estáveis como percentual das vendas, com a queda das despesas fixas compensando o aumento do frete, este último explicado pelo crescimento nas vendas em novas geografias e aumento de vendas intercompany. No acumulado do ano, as despesas comerciais cresceram 24,8%, também refletindo principalmente o aumento nas despesas com frete decorrente do crescimento nas vendas em novas geografias e aumento de vendas intercompany. Além disso, parte do aumento é explicada pelo impacto cambial nas despesas de SG&A em moedas estrangeiras. EBITDA EBITDA (R$ milhões) Trimestre Var. % Acumulado Var. % LTM Acumulado Var. % 2T14 (a) 1T14 (b) 2T13 (c) (a/b) (a/c) 1S14 (d) 1S13 (e) (d/e) 2T14 (f) 2T13 (g) f/g Lucro Operacional (EBIT) 61,3 63,3 93,8-3,2% -34,6% 124,6 180,9-31,1% 256,4 280,2-8,5% Depreciação/Amortização 34,1 35,1 29,5-2,9% 15,8% 69,3 58,5 18,4% 136,9 116,3 17,7% EBITDA 95,4 98,5 123,2-3,1% -22,6% 193,9 239,4-19,0% 393,3 396,5-0,8% Margem EBITDA 13,2% 13,7% 18,9% -40 pb -570 pb 13,5% 18,8% -530 pb 13,9% 16,0% -200 pb Outras rec./desp ope. -1,2-5,2 20,6 n/a n/a -6,4 22,7-128,3% 14,8 13,6 8,7% EBITDA ex. ore* 96,6 103,7 102,7-6,8% -5,9% 200,3 216,6-7,5% 378,5 382,9-1,1% Margem EBITDA ex. ore* 13,4% 14,4% 15,8% -100 pb -240 pb 13,9% 17,0% -310 pb 13,4% 15,4% -200 pb *Outras receitas/despesas operacionais O EBITDA no trimestre foi de R$95,4 milhões com margem de 13,2%, contra R$98,5 milhões e margem de 13,7% no 1T14 e R$123,2 milhões e margem de 18,9% no 2T13. Excluindo as outras despesas/receitas operacionais, o EBITDA no 2T14 foi de R$96,6 milhões com margem de R$13,4%, comparado a R$103,7 milhões e margem de 14,4% no 1T14, e R$102,7 milhões e margem de 15,8% no 2T13.
10 Excluindo o impacto das outras receitas/despesas operacionais, a piora na margem em relação aos trimestres anteriores se deve primordialmente à mudança no mix de vendas, com a queda na participação do segmento industrial e seu efeito na margem bruta, além do aumento dos custos de produção no Brasil, conforme explicado anteriormente. RECEITAS/DESPESAS FINANCEIRAS Resultado Financeiro Trimestre Var. % Acumulado Var. % LTM Acumulado Var. % 2T14 (a) 1T14 (b) 2T13 (c) (a/b) (a/c) 1S14 (d) 1S13 (e) (d/e) 2T14 (f) 2T13 (g) f/g Despesas de juros líq. -42,1-42,2-39,2-0,3% 7,3% -84,3-70,2 20,1% -164,8-130,3 26,5% Outras rec./des. financ. -3,3 0,7-2,1 n/a 58,2% -2,6-2,1 23,5% -2,2-4,2-48,5% Variações cambiais -3,9-27,3-14,3-85,6% -72,6% -31,2-21,0 48,6% -55,1-22,7 143,1% Total líquido -49,3-68,8-55,6-28,4% -11,4% -118,2-93,3 26,6% -222,1-157,2 41,3% No trimestre, o resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$49,3 milhões contra R$68,8 milhões no 1T14 e R$55,6 milhões no 2T13. A queda em relação aos trimestres anteriores se deve a menor despesa não-caixa de variação cambial decorrente da apreciação do real médio ante o dólar e euro no período. No semestre, o aumento de 26,6% na despesa financeira líquida reflete o aumento nas despesas com juros em função do crescimento da dívida bruta, além da queda nas receitas sobre aplicações financeiras, explicado pela decisão da Companhia de transferir parte de seu caixa para dólar, com o objetivo de reduzir riscos cambiais. A expansão nas despesas de variação cambial, sem efeito caixa, também contribuiu para esse aumento em RESULTADO LÍQUIDO O resultado líquido do trimestre foi um lucro de R$14,3 milhões, comparado a um prejuízo líquido de R$16,6 milhões no 1T14 e um lucro líquido de R$23,7 milhões no 2T13. Em relação ao trimestre anterior, a melhora se deve à queda nas despesas com variações cambiais, conforme explicado, além da menor despesa com imposto de renda. A queda em relação ao 2T13 é explicada principalmente pelo aumento das despesas operacionais, além das outras receitas operacionais daquele trimestre, relacionadas à venda de terreno. No semestre, o resultado em 2014 foi um prejuízo líquido de R$2,3 milhões ante um lucro de R$49,9 milhões em A piora se deve ao aumento das despesas operacionais, além da piora no resultado financeiro líquido em 2014 e do impacto positivo das outras receitas operacionais em 2013.
11 CAPITAL DE GIRO 35,9% 37,7% 32,3% 35,4% 34,0% T13 3T13 4T13 1T14 2T14 WC/vendas* Working capital *Cálculo considera as vendas anualizadas do trimestre. O capital de giro encerrou o trimestre representando 34,0% das vendas anualizadas do trimestre, contra 35,4% do trimestre anterior e 35,9% no 2T13. A melhora em relação ao 1T14 se deve principalmente à redução nos níveis de estoque relacionados a produtos acabados. ENDIVIDAMENTO A dívida líquida da Magnesita encerrou o trimestre em R$1.484,4 milhões, em linha com o trimestre anterior (R$1.494,0 milhões). No período, 45% da dívida líquida estava em reais e 55% em moeda estrangeira. O caixa no encerramento do trimestre também permaneceu estável em R$803,5 milhões, contra R$818,6 milhões no 1T14. O nível de alavancagem, medido pela Dívida Líquida/EBITDA de 12 meses, ficou em 3,8x no final do 2T14, contra 3,5x no 1T14. O aumento no nível de alavancagem no trimestre é explicado pela redução no EBITDA acumulado dos últimos 12 meses, uma vez que o EBITDA do 2T14 foi inferior ao EBITDA do 2T13, este impactado positivamente por uma receita proveniente de venda de terreno (outras receitas operacionais). Se excluídas as outras receitas e despesas operacionais, o nível de alavancagem ficaria em 3,9x no final do trimestre, em linha com o trimestre anterior.
12 A Companhia reforça sua confiança em sua atual estrutura de capital. Apesar do nível de alavancagem acima do que é considerado ideal pela Administração, a Companhia permanece com uma posição de liquidez bastante confortável. O saldo em caixa de R$803,5 milhões no encerramento do trimestre era suficiente para cobrir as necessidades de amortização dos próximos 5 anos, e somente 7,2% da dívida bruta tem vencimento no curto prazo. A Companhia possui ainda um bônus perpétuo de US$250 milhões que representa ¼ da dívida total, e o restante da dívida de longo prazo tem vencimento médio em torno de 5 anos. Excluindo o perpétuo, a alavancagem seria de 2,3x no final do trimestre. INVESTIMENTOS O CAPEX total no 2T14 somou R$36,9 milhões, comparado a R$36,0 milhões no 2T13. No semestre, o investimento total foi de R$63,7 milhões, 7,0% superior ao mesmo período do ano anterior, explicado pelo maior investimento em TI voltado para a implementação do sistema integrado de gestão empresarial em todas as regiões onde a Companhia opera. Do CAPEX total no semestre, R$34,3 milhões foram investidos em reformas, manutenção, adequações de sistemas, meio ambiente, e investimentos em clientes; R$9,7 milhões em projetos de TI; R$5,9 milhões em projetos de expansão e ganhos de produtividade e; R$13,8 milhões no desenvolvimento de projetos de mineração e prospecção geológica. MERCADO DE CAPITAIS As ações ordinárias da Magnesita (Novo Mercado: MAGG3 OTCQX: MFRSY) encerraram o 2T14 cotadas a R$4,42, com desvalorização de 10,9% no período. No trimestre, o Ibovespa valorizou 5,8%, encerrando o período em pontos. O volume financeiro médio diário durante o 2T14 foi de R$1,2 milhão, com uma média de 269 mil ações negociadas por dia. O valor de mercado da Magnesita no encerramento do trimestre era de R$1,28 bilhão.
13 PROGRAMA DE RECOMPRA DE AÇÕES Durante o 2T14, foram adquiridas 2,5 milhões de ações pelo montante de R$11,8 milhões, como parte do 2º Programa de Recompra de Ações. Em julho, foram recompradas mais 1,6 milhão de ações, totalizando 7,4 milhões de ações em tesouraria, desde o início do programa, até a presente data. Em reunião realizada em 13/08/2014, o Conselho de Administração aprovou o cancelamento da totalidade das ações em tesouraria, adquiridas dentro do 2º Programa de Recompra.
14 Ajustes/mudanças em função de revisão de práticas contábeis ¹Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela primeira vez em 2013 e reapresentação das demonstrações financeiras CPC 33 (R1) Benefícios a Empregados A Companhia adotou o CPC 33 (R1) Benefícios a Empregados, aplicável à partir de 01 de janeiro de Em decorrência da aplicação desta norma, o cálculo do custo de juros e o retorno esperado sobre os ativos dos planos de benefício definido foram alterados, e os efeitos estão refletidos nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de Para o exercício de 2012, os valores correspondentes estão sendo reapresentados para refletir esses efeitos retrospectivos. IFRS 11 Acordos em Conjunto A Companhia aplicou, a partir do exercício de 2013, o IFRS 11 - "Acordos em Conjunto", emitido em maio de 2011, e incluído como alteração ao texto do CPC 19(R2) - "Negócios em Conjunto". Desta forma, como o método de consolidação proporcional não é mais permitido, a Companhia deixou de consolidar a controlada em conjunto Krosaki Magnesita Refractories LLC (Estados Unidos). Adicionalmente, a partir de 1º de janeiro de 2013, as participações na Krosaki Magnesita Refractories LLC (40%) estão sendo contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Para fins de comparabilidade, o saldo de 31 de dezembro de 2012 foi ajustado considerando a referida mudança de prática contábil. Outras reapresentações A Companhia reavaliou a forma de apresentação do frete internacional, que antes era deduzido diretamente da receita líquida e agora está sendo reapresentado em despesas de vendas, e a participação nos resultados, que antes era integralmente classificada em despesas gerais e administrativas, agora está sendo reapresentada em custo dos produtos e serviços vendidos, despesas de vendas e despesas gerais e administrativas. Mudanças nas informações por segmento Em linha com o novo plano estratégico, a Companhia revisou alguns processos e sistemas na área de contabilidade. Em função disso, no 3T13 foram realizados ajustes na segmentação de alguns clientes e, consequentemente, houve mudanças marginais nos dados históricos por segmento. ²Descontinuação da Shanxi LWB Taigang Refractories Company Ltd. LTR (Nota Explicativa 1 da DFP de 31/12/2013) A partir do 3T13, a Magnesita deixou de exercer controle sobre a LTR (Joint venture na China). Desse modo, cessou-se a consolidação, bem como o reconhecimento da equivalência patrimonial já naquele trimestre. Para efeitos de comparação, os números da LTR referente ao ano de 2013 foram desconsiderados nas análises de volume, receita e margem por segmento, com o objetivo de não distorcer as comparações.
15 Aviso Declarações contidas neste relatório relativas às perspectivas dos negócios, projeções de resultados operacionais e financeiros e referências ao potencial de crescimento da Companhia, constituem meras previsões e foram baseadas nas expectativas e estimativas da Administração em relação ao desempenho futuro da Magnesita. Embora a Companhia acredite que tais previsões sejam baseadas em suposições razoáveis, ela não assegura que as mesmas sejam alcançadas. As expectativas e estimativas que baseiam as perspectivas futuras da Companhia são altamente dependentes do comportamento do mercado, da situação econômica e política do Brasil, de regulações estatais existentes e futuras, da indústria e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a mudanças que fogem ao controle da Magnesita e de sua Administração. A Companhia não se compromete a publicar atualizações ou revisar as expectativas, estimativas e previsões contidas neste comunicado decorrentes de informações ou eventos futuros. Todas as declarações relacionadas a reservas minerais e estimativas são projeções baseadas em informações geológicas disponíveis e modelos geológicos estatísticos. Futura produção real de minerais pode diferir substancialmente das estimativas.
16 Sobre a Magnesita Refratários S.A. Magnesita Refratários S.A. é uma empresa privada, de capital aberto, com ações negociadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA no Brasil e por meio de ADRs nível 1 nos EUA, dedicada à mineração, produção e comercialização de extensa linha de materiais refratários e minerais industriais. Seus produtos são utilizados, principalmente, pelas indústrias de aço, de cimento e de vidro. As atividades industriais tiveram início em 1940, logo após o descobrimento dos depósitos de magnesita em Brumado, estado da Bahia. Hoje, opera 28 unidades industriais e de mineração, sendo dezesseis no Brasil, três na Alemanha, três na China, uma nos Estados Unidos, duas na França, uma na Bélgica, uma em Taiwan e uma na Argentina, com capacidade de produção de refratários superior a 1,4 milhão de toneladas/ano. A empresa é líder de mercado no Brasil e na América do Sul e, em 2013, seus produtos foram vendidos para mais de 90 países. Missão Fornecer soluções integradas em serviços, refratários e minerais que maximizem os resultados dos clientes, de forma a criar relações rentáveis, duradouras e replicáveis para diferentes geografias. Visão Ser o melhor fornecedor de soluções em refratários e minerais industriais, alavancando e desenvolvendo nossos recursos minerais. Valores Clientes Pessoas Meritocracia Ética Lucro Gestão e Método Agilidade e transparência Segurança, meio ambiente e comunidade
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