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Preparo comprovado às fls. 630/631.

...n,1 h, , sal:0 I < s. 1, 1891 '...

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Transcrição:

4. +t+ Ammg *ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho ACÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL N. 026.2008.000368-9/001 Comarca de Piancó RELATOR: Des. Genésio Gomes Pereira Filho APELANTES: Banco do Brasil S/A ADVOGADO: Carlos Antonio F. de Sousa APELADA: Leticio Latirentino de Souza, Antonio Lopes Neto e Francisco Lopes Filho ADVOGADO: Ailton Azevedo dé Lacerda ' CIVIL E PROCESSUAL CIVIL Apelação :- Cível, Ação de Execução de Título Extrajudicial : 'Seguro de vida Citação Oferecimento Embargos a Execução Alegação de Ilegitimidade Passiva Desacolhimento Sentença que julgou improcedente os Embargos Apelação -- Desprovimento do recurso. No caso em deslinde, a responsabilidade solidária do Banco do Brasil S/A referente ao pagamento do seguro a qual- uma sociedade comercial torna-se responsável peránte terceiros pelos atos realizados em nome daqueles que, aparentemente, a investiu de tais poderes. Sendo o Banco do Brasil o responsável, pela simples leitura do çontrato, para dirimir as questões referentes ao seguro (f1.22), não há que se falar em ilegitimidade.passiva do mesmo, entendimento este que seria por demais Prejudicial ao consumidor. - Quando do infortúnio, os promoventes, passaram a ter 'direito à. indenização prevista no seguro de vida, como. :. beneficiários incluídos na apólice. Repise-se os autos estão a demonstrar, de forma insofismável, a morte natural da seguradora, exatamente como exige o contrato. VISTOS, relatados e discutidos os autos acima identificados. ACORDAM, os integrantes da Egrégia Terceira Câmara Cível do Colendo Tribunal de Justiça, em unanimidade, negar provimento à Apelação Cível, nos termos do voto do Relator e da certidão de julgamento de fl. 94... RELATÓRIO

Trata-se de Embargos a Execução ajuizados pelo Banco do Brasil S/A face à LetiCio Laurentino de Souza, Antonio Lopes Neto e Francisco Lopes Filho. Os embargados ajuizaram a Ação de Execução Forçada por Título Extra-judicial face ao ora.: embargante, aduzindo que, sua genitora firmara contrato de seguro "BB Seguro de Vida Mulher", e tendo ocorrido a morte da segurada, vem portanto pleitear o valor da apólice. O Banco do Brasil embargou a execução, aduzindo, preliminarmente a sua ilegitimidade passiva ad causam, uma vez que os documentos atestariam que na verdade o seguro foi firmado com a Companhia de Seguros Aliança do Brasil, sendo o mesmo apenas mero mandatário. Assim, pediu pela citação da Companhia de Seguro Aliança do Brasil, como litisconsorte passivo necessário. No mérito, sustenta a inexistência de obrigação em indenizar os exeqüentes pelo fato de não ter estabelecido nenhum contrato com os mesmos, sendo apenas o estipulante do contrato de seguro. Pediu assim, o efeito suspensivi aos embargos, e que os mesmos sejam acolhidos e julgada improcedente. a:eiecução. Juntou documentos de fls. 19/24. 44,1, Os exeqüentes apresentaram impugnação aos Embargos, aduzindo preliminarmente a intempestividade, no mérito, que é clara a legitimidade do Banco Embargante,.em.se observando o contrato firmado que traz descrito que quaisquer informações, cancelamentos e eventos previstos no contrato de seguro deve ser comunicado ao Banco do Brasil. Pede, portanto, a improcedência dos Embargos. Despacho atestando a tempestividade dos embargos (f1.38) Dócumentos acostados pelo embargado fls.43/47. Condlusos, o MM. Juiz proferiu sentença (fls. 49/50), nos seguintes termos:. "là.' casu, estão presentes todas as condições da ação proposta, quais sejam, legitimidade" de. parte, interesse processual e possibilidade jurídica do pedido. Por tais razões, rejeito a p.relimir.ck :carência de ação. Reconhecendo este magistrado que os embargos à execução, rejeito os embargas liminarmente, o que faço cotejado no que dispõe o art.739, c/c o art.741.do CPC." ' O banco do Brasil opôs Embargos de Declaração fls. 52/58, os quais;foram rejeitados fls.60/61. Inconformados, os promoventes interpuseram recurso apelatório, pedindo': pela refórma integral da r. sentença (fls.63/69), sustentando novamente a ilegitimidade passiva ad causam. Contrarrazões apresentadas às fls. 75/79. Instada a se pronunciar, a douta Procuradoria de Justiça emitiu parecer sem opinar.!io mérito. (fls.85/87) É o relatório. -. *. V 0.T O : No ptésente caso recurso/apelação, não houve questionamento sobre a ocorrência ou não do sinistro, tampouco sobre a responsabilidade de efetuar o pagamento da apólice do seguro. O fundamento do presente recurso apelatório é apenas quanto a ilegitimidade do Banco do Brasil S/ A para figurar no pólo passivo da demanda.

Analisando os autos e os documentos acostados, entendo que não assiste razão ao apelante. ' No contrato de seguro firmado entre a genitora dos exeqüentes (fls.22 e verso) vê-se que trata-se do BB Seguros - Seguradora Companhia de Seguros Aliança do Brasil, tendo sido estipulante a FENAB - Federação Nacional de Associações Atléticas Banco do Brasil. Ao longo de todo o contrato, percebe-se a participação ativa do Banco do Brasil para a solução de questões relativas ao seguro, e, em se tratando de contrato de adesão, ao segurado é determinado que autorize o Banco do Brasil S/A a debitar o valor das parcelas mensais, como se vê às fl. 22 verso.. Ainda, no contrato no item "Informações Importantes", orienta o segur. add para que todas as alterações relativas ao presente seguro, mudança de beneficiários, ou até mesmo cancelamentos, deverão ser solicitadas em qualquer.. agência do Banco do Brasil, bem como a comunicação da ocorrência dos evenfos previstos no contrato de seguro. -. Alega o apelante, que conforme os documentos acostados, restou evidente a sua ilegitimidade passiva da recorrente, pois o Banco do Brasil S/A seria apenas intermediador (mandatário) desta relação jurídica por pertencer ao mesmo grupo. Não merecem guarida tais argumentos, conforme ficou esclarecido na. sentença de fls. 49/59, mesmo que sucintamente. 411 Cdrn' o advento da lei n g. 8.078/90, instituidora do Código de Defesa do Consumidor, á relação securitária passou a receber um novo tratamento e disciplinamento, *principio lógico, reveladores de uma maior necessidade de se proteger o consumidor/segurado, parte reconhecidamente vulnerável em relações dessa natureza, fazendo com que os tribunais superiores, reavaliassem o seu posicionamento nas lides envolvendo pagamento de seguro de vida em grupo.. No caso em deslinde, a responsabilidade solidária do Banco do Brasil S/A - do mesmo grupo da Companhia de Seguros Aliança do Brasil - referente apagamento do seguro decorre da aplicação da teoria da aparência, segundo a qual uma sociedade comercial torna-se responsável perante terceiros 'pelos atos realizados em nome daqueles que aparentemente, a investiu de tais poderes... Velatnds o entendimento esposado pelo STJ:. " RECURSO ESPECIAL. SEGURO. AÇÃO DE COBRANÇA. ILEGITIMIDADE DA ESTIPULANTE PARA.FIGURAR NO PÓLO PASSIVO DA DEMANDA. EXCEÇÃO.. 0 PRECEDENTES DESTA CORTE SUPERIOR. RECURSO NÃO CONHECIDO.. 1. 1-Já firme posicionamento nesta Corte Superior pela ilegitimidade da estipulante de figurar no pólo passivo de., ação de cobrança ajuizada pelos segurados ou beneficiários, na medida em que teria agido como simples mandatária da seguradora. 2. Ressalvas há, todavia, quando à estipulante pode ser atribuída a responsabilidade pelo mau cumprimento do mandato ou, como se dá na espécie, quando cria nos segurados a legitima expectativa de ser ela a responsável pelo pagamento. 3. Recurso não reconhecido....

(Ftesp 791222/ DF RECURSO ESPECIAL 2005/0177282-9.. - Fiei. Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA (1127) T4 QUARTA TURMA 06/09/2007 DJ 24/09/2007 p. 316" (Destaquei) Portanto, não restando dúvidas no tocante à legitimidade do Banco do Brasil'S/A.para figurar no pólo passivo da presente ação e, estando o processo pronto para julgamerito, passo, em conformidade com o disposto no art. 515, 3 Q do Código de Processo Civil Brasileiro, a analisar o mérito. Conforme fl 24, vê-se que houve a negativa do pagamento da apólice sob justificativa de que a segurada estava ciente de que era portadora de doença relacionada com a causa de falecimento. No entanto,apenas na apelação, ao longo do processo, vê-se que o Banco do *Brasil se deteve apenas em alegar que não seria parte legítima para figurar no pólo ativo da demanda. tale, ressaltar, que é incontroverso que o contrato de seguro realizado entre o apelante é a genitora dos recorridos é um contrato de adesão e, segundo o Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 54, 3, "os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, de modo, a facilitar sua compreensão pelo consumidor". Esse dispositivo visa a permitir que o consumidor possa tomar conhecimento do conteúdo do contrato pela simples leitura, e que na solução do litígio se leve em consideração a sua hipossuficiência. Desta,' forma, sendo o Banco do Brasil o responsável, pela simples leitura..do contrato, para dirimir as questões referentes ao seguro (f1.220, não há que se talar em. ilegitimidade passiva do mesmo, entendimento este que seria por demais prejudicial ào'consumidor. * Qi.ja-ndo do infortúnio, os promoventes, passaram a ter direito à indenização prevista no seguro de vida, como beneficiários incluídos na apólice. Repise-se, os autos estão * a demonstrar de forma insofismável a morte natural da segurada, exatamente como exige o. contrato. Asáim, restando incontroversa a validade do contrato e devido o pagamento do valor da apólice, entendo que inexistem razões para se acolher os presentes embargos.. :.. Pelas razões acima expostas, NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação, para manter a sentença a quo em todos os seus termos. - E como voto.. Presidiu a Sessão o Exmo. Sr. Desembargador Genésio Gomes Pereira....Filho..:Rarticiparann do julgamento, o Eminente Desembargador Genésio Gomes Pereira Filho, o Exmo. Dr. José Geraldo Pontes, Juiz Convocado para substituir o De', Márcio Murilo da Cunha Ramos e o Exmo. Saulo Henriques de Sá e Benévides.: Presénte ao julgamento o Exmo. Dr. Marcos Villar Souto Maior, Procurador de Justiça., Sala.de Sessões da Terceira Câmara Cível do.,.

ei)/ C1. Tribunal de Justiça do Estado dá-paraíba, João Pessoa, 24 de novembro de 2009....r., Des. G esio Gi es 1., eira Filho.4 Relata....

n TRIBUNAL DE JUSTIÇA Coordenadoria Judiciária Registrado esrig0 /2I /.Q=2