Presidente : Des. Osvaldo Soares da Cruz Vice-Presidente: Des.ª Judite de Miranda Monte Nunes Corregedor: Des. Cristovam Praxedes Ouvidor Geral: Des.



Documentos relacionados
Presidente : Des. Osvaldo Soares da Cruz Vice-Presidente: Des.ª Judite de Miranda Monte Nunes Corregedor: Des. Cristovam Praxedes Ouvidor Geral: Des.

Jurisprudê ncias das Turmas Rêcursais do RN 2014

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAB. DES. ROMERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA

Jurisprudê ncias das Turmas Rêcursais do RN 2014

ACÓRDÃO. 1. O instrumento particular de assunção de dívida, assinado pelo devedor e por duas testemunhas,

357 VIGÉSIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL/CONSUMIDOR APELAÇÃO CÍVEL PROCESSO Nº ANA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA

QUINTA CÂMARA CÍVEL Apelação Cível nº Relator: DES. HENRIQUE CARLOS DE ANDRADE FIGUEIRA

R E L A T Ó R I O RELATEI.

1. CABIMENTO DAS PEÇAS.

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba Gabinete da Desa. Maria das Graças Morais Guedes

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

Cliente: Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado de São Paulo SEAC/SP INCRA

Desembargador JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA Acórdão Nº E M E N T A

APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº /SC

Presidente : Des. Osvaldo Soares da Cruz Vice-Presidente: Des.ª Judite de Miranda Monte Nunes Corregedor: Des. Cristovam Praxedes Ouvidor Geral: Des.

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO WILDO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: AGRAVO DE INSTRUMENTO RELATÓRIO

Superior Tribunal de Justiça

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4ª CÂMARA CÍVEL Relator: Desembargador SIDNEY HARTUNG

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho

PROPOSTAS PARA VOTAÇÃO PLENÁRIA

RELATÓRIO. 3. Recorre também o Sindicato, pugnando pela aplicação do IPCA em vez da TR e requerendo a condenação da UFCG em honorários advocatícios.

Superior Tribunal de Justiça

APELAÇÃO CÍVEL Nº

IV - APELACAO CIVEL

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO JUIZ FRANCISCO CAVALCANTI

D E C I S Ã O. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4ª CÂMARA CÍVEL Relator: Desembargador SIDNEY HARTUNG

QUINTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº 22290/ CLASSE CNJ COMARCA CAPITAL WANIA APARECIDA OLIVEIRA BRAGA - ME APELADO: BANCO ITAÚ S. A.

E M E N T A: RESPONSABILIDADE POR DANO MORAL. DÍVIDA PAGA. TÍTULO INDEVIDAMENTE PROTESTADO. ILEGALIDADE. PROVA. PRESUNÇÃO DO DANO.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR):

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Primeira Câmara Cível

Ação Ordinária nº

Dados Básicos. Ementa. Íntegra

PODER JUDICIáRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO WILDO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR ROMERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA APELAÇÃO CÍVEL N

Presidente : Des. Rafael Godeiro Vice-Presidente: Des. Amaury Moura Corregedor: Des. João Rebouças Ouvidor Geral: Desª. Judite Nunes Diretor da

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. SAULO HENR1QUES DE SÁ E BENEVIDES

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Décima Sexta Câmara Cível

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR

MN* -- ESTADO DA PARAÍBA ACÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL N /001. .é41 kat 4,0' -44

Supremo Tribunal Federal

APELAÇÃO CÍVEL AL ( ). RELATÓRIO

VOTO Nº : APEL.Nº : COMARCA : SÃO JOSÉ DO RIO PRETO : BANCO FININVEST S/A : HILDA SOUZA LOPES (JUST GRAT)

SENTENÇA Procedimento Ordinário - Anulação de Débito Fiscal L Fazenda Publica do Estado de São Paulo

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ISRAEL GÓES DOS ANJOS (Presidente sem voto), CARLOS ABRÃO E SERGIO GOMES.

+t+ Ammg *ESTADO DA PARAÍBA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho

Supremo Tribunal Federal

Nº COMARCA DE FELIZ CONSTRUTORA SC LTDA A C Ó R D Ã O

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS Gabinete do Desembargador Ney Teles de Paula

Direito Constitucional Peças e Práticas

Superior Tribunal de Justiça

2ª FASE OAB CIVIL Direito Processual Civil Prof. Renato Montans Aula online. EMBARGOS INFRINGENTES (Art do CPC)

: Município de Cascavel, Prosegur Brasil S.A. Transportadora de Valores e Segurança.

: DES. FEDERAL VLADIMIR SOUZA CARVALHO - 2ª TURMA

Órgão Julgador: 2ª Câmara Cível Isolada. Data de Julgamento: 28/02/2005

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

Nº COMARCA DE CACHOEIRINHA A C Ó R D Ã O

Processo no /001. ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque

Acorda a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, denegar a ordem.

DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

Superior Tribunal de Justiça

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº / CLASSE CNJ COMARCA DE RONDONÓPOLIS

ISS. BASE DE CÁLCULO. ATIVIDADES COOPERATIVAS BETINA TREIGER GRUPENMACHER. ADVOGADA. PROFª UFPR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA VIGÉSIMA SÉTIMA CAMARA CIVEL/ CONSUMIDOR JDS RELATOR: DES. JOÃO BATISTA DAMASCENO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

COMISSÃO DO CONCURSO DECISÃO

APELAÇÃO CÍVEL N ( ) COMARCA DE AURILÂNDIA APELANTE

ESTADO DO CEARÁ MINISTÉRIO PÚBLICO PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA JUNTA RECURSAL DO PROGRAMA ESTADUAL DE PROTEÇÃO E DEFESA AO CONSUMIDOR JURDECON

devolutivo. Ao apelado. Transcorrido o prazo, com ou sem contrarrazões, subam ao Eg. Tribunal de Justiça..

Superior Tribunal de Justiça

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

Superior Tribunal de Justiça

Rafael Miranda Gabarra

TERCEIRA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº 10985/ CLASSE CNJ COMARCA DE POXORÉO

Superior Tribunal de Justiça

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS

Superior Tribunal de Justiça

Presidente : Des. Rafael Godeiro Vice-Presidente: Desª. Célia Smith Corregedor: Des. João Rebouças Ouvidor Geral: Desª. Judite Nunes Diretor da

Superior Tribunal de Justiça

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA PRESIDÊNCIA

ITEM ESPECÍFICO DAS ATRIBUIÇÕES INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA

EMENTA CIVIL - DANOS MORAIS - NEGATIVA NA CONCESSÃO DE PASSE LIVRE EM VIAGEM INTERESTADUAL - TRANSPORTE IRREGULAR - INDENIZAÇÃO DEVIDA.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA Porto Velho - Fórum Cível Av Lauro Sodré, 1728, São João Bosco,

ACÓRDÃO. São Caetano do Sul, em que são apelantes GAFISA S/A (E. OUTROS(AS)) e ABYARA BROKERS INTERMEDIAÇÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

RELATÓRIO. Gabinete do Desembargador Alan Sebastião de Sena Conceição

ACÓRDÃO. Rio de Janeiro, 15 / 04 / Des. Cristina Tereza Gaulia. Relator

DEFESAS E RECURSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DO PARANÁ. Autor: Sidnei Di Bacco/Advogado

Processo no /001

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAB. DESEMB - WILLIAM COUTO GONÇALVES 9 de outubro de 2012

23 a Câmara Cível / Consumidor do Tribunal de Justiça

ARNOBWALVESTEU. Poder Judiciário Tribunal de Justiça da Paraíba Gabinete do Des. ARNÓBIO ALVES TEODÓSIO ACÓRDÃO

Transcrição:

Presidente : Des. Osvaldo Soares da Cruz Vice-Presidente: Des.ª Judite de Miranda Monte Nunes Corregedor: Des. Cristovam Praxedes Ouvidor Geral: Des. Rafael Godeiro Diretor da Revista: Des.ª Clotilde Madruga Diretor da Escola De Magistratura: Des. Amaury Moura Conselho de Magistratura: Desembargadores Osvaldo Cruz, Judite Nunes, Cristovam Praxedes, Armando Ferreira, Aécio Marinho e Célia Smith Primeira Câmara Cível: Desembargadores Vivaldo Pinheiro, Célia Smith e Expedito Ferreira Segunda Câmara Cível: Desembargadores Rafael Godeiro, Aderson Silvino e Cláudio Santos Terceira Câmara Cível: Desembargadores Aécio Marinho, Amaury Moura e João Rebouças Câmara Criminal: Desembargadores Caio Alencar, Armando Ferreira, Judite Nunes e Clotilde Madruga Procurador de Justiça: Doutor José Augusto de Souza Peres Filho

Presidência AVISO Nos termos do art. 542 do Código de Processo Civil, encontra(m)-se à disposição do(s) RECORRIDO(S), na Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça, pelo prazo de 15 (quinze) dias, para apresentar(em) as contra-razões, querendo, o(s) seguinte(s) processo(s): RECURSO EXTRAORDINÁRIO EM APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.006239-3/0002.00 Recorrrente : Dag Gunnar Randem e outros Advogadas : Drs. Fernanda Érika Santos da Costa (4581/RN) e outros Recorrido : Anna Karina Paiva do Nascimento e outros Advogados : Drs. Pedro Simões Neto (502/RN) e outros RECURSO EXTRAORDINÁRIO EM APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.006428-7/0002.00 Recorrrente : Dag Gunnar Randem e outros Advogadas : Drs. Fernanda Erika Santos da Costa (4581/RN) e outros Recorrido : Luiz Menandro do Nascimento Advogados : Drs. Pedro Simões Neto (502/RN) e outros Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em Natal, 8 de abril de 2008. SAMARONE FERREIRA DE SOUZA E SILVA Secretário Judiciário 00168205 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 2

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária SECRETARIA JUDICIÁRIA De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, 1º do Regimento Interno desta Corte, faço publicar os acórdãos abaixo lidos e aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do Egrégio Tribunal de Justiça: HABEAS CORPUS SEM LIMINAR N 2008.001549-0. Origem: 2ª Vara de Família da Comarca de Natal/RN. Impetrante: Valdemar Antônio da Silva. Paciente: Valdemar Antônio da Silva. Impetrada: Juíza de Direito da 2ª Vara de Família da Comarca de Natal. Relator: Desembargador Amaury Moura Sobrinho. EMENTA: CONSTITUCIONAL, CIVIL E PROCESSO CIVIL. HABEAS CORPUS. PRISÃO CIVIL. INADIMPLÊNCIA ALIMENTÍCIA. DÉBITO PRETÉRITO. DESCARACTERIZAÇÃO DA NATUREZA ALIMENTAR. OBRIGATORIEDADE DO RITO DO ART. 732 DO CPC. CONHECIMENTO E CONCESSÃO DA ORDEM. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, em Turma, à unanimidade de votos, em consonância com o parecer da Douta 13ª Procuradoria de Justiça, em conceder a ordem para em conseqüência determinar a expedição de alvará de soltura em favor do paciente, se por outro motivo não deva permanecer preso, nos termos do voto do Relator, que passa a fazer integrante deste. HABEAS CORPUS COM LIMINAR N 2008.001587-8. Origem: 3ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Natal (RN). Impetrantes: Andreo Zamenhof Macedo e outro. Paciente: A. F. P. Autoridade Coatora: Juiz de Direito da 3ª Vara da Infância e da Juventude. Relator: Desembargador Vivaldo Pinheiro. EMENTA: CONSTITUCIONAL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. HABEAS CORPUS. INTERNAÇÃO PROVISÓRIA. PERÍODO DE 45 DIAS. LIMINAR. INDEFERIDA. DECISÃO HOSTILIZADA. FUNDAMENTADA EM INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA E DE MATERIALIDADE. NECESSIDADE IMPERIOSA DA MEDIDA. HABEAS CORPUS DENEGADO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, consonante com o parecer Ministerial, em turma e à unanimidade de votos, conhecer do Habeas Corpus e, sucessivamente, denegá-lo, nos termos do voto do relator, que fica fazendo parte integrante deste acórdão. Departamento de Documentação da Secretaria do Tribunal de Justiça, em Natal, 7 de abril de 2008. MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO Diretor 00168036 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 3

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária SECRETARIA JUDICIÁRIA De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, 1º do Regimento Interno desta Corte, faço publicar os acórdãos abaixo lidos e aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do Egrégio Tribunal de Justiça: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA AÇÃO RESCISÓRIA Nº 2007.002787-0 Embargante: Estado Do Rio Grande Do Norte. Procuradora: Jaqueline Maia Rocha Bezerra. Embargado: Adir De Melo De Aguiar E Outros. Advogado: Bel. Luzinaldo Alves De Oliveira. Relator: Desembargador Caio Alencar. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AÇÃO RESCISÓRIA - OMISSÃO QUANTO A DELIMITAÇÃO DA LIDE. ACÓRDÃO RESCINDENDO QUE CONSIDEROU MANUTENÇÃO DE MATÉRIA NÃO RECONHECIDA NA SENTENÇA NEM OBJETO DE RECURSO. PROCEDENCIA TOTAL DA RESCISÓRIA. EMBARGOS ACOLHIDOS. CONCLUSÃO: DECIDE o Pleno do Tribunal de Justiça, à unanimidade, acolher os embargos de declaração, para julgar totalmente procedente a Ação Rescisória desconstituindo in totum o acórdão rescindendo. MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2007.008296-2 Impetrante: Arlete Barreto Nobre. Advogado: Bel. José Herivelto Nobre de Queiroz. Impetrado: Secretário de Administração e Recursos Humanos. Relator: Desembargador Caio Alencar. EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. PENSIONISTA. AUTORIDADE COATORA. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. ACOLHIMENTO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. ART. 267, INCISO VI DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PRECEDENTES. No Mandado de segurança, a autoridade impetrada será o agente ou órgão com poder de decisão. A errônia indicação da autoridade apontada coatora configura ilegitimidade passiva ad causam e, como condição da ação, a extinção do processo sem resolução do mérito é medida que se impõe. CONCLUSÃO: DECIDE o Pleno do Tribunal de Justiça, por maioria, em dissonância com o parecer da 6ª Procuradora de Justiça em substituição, drª Suely Magna de Carvalho Nobre Felipe, acolher a preliminar de ilegitimidade passiva ad causam suscitada pelo impetrado e extinguir o processo sem resolução de mérito, com base no art. 267, VI, do Código de Processo Civil. Vencido o Des. Rafael Godeiro que a rejeitava. SUCESSÕES DE NATAL E OS JUÍZOS DA CENTRAL DE AVALIAÇÃO E ARREMATAÇÃO E DA 2ª VARA DE PRECATÓRIAS, DA COMARCA DE NATAL. CARTA PRECATÓRIA EXPEDIDA PELO JUÍZO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE SÃO JOÃO DO SABUGI. AVALIAÇÃO DE BENS DECORRENTE DE INVENTÁRIO JUDICIAL. COMPETÊNCIA PARA CUMPRIMENTO DE CARTA PRECATÓRIA NA COMARCA DE NATAL. VARAS DE PRECATÓRIAS. APLICAÇÃO DO ART. 32, XIX DA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 165/99. 1. De acordo com as disposições do art. 32, inciso XIX da Lei Complementar Estadual nº 165/99 (Lei de Organização Judiciária), a competência para processar e fazer cumprir as cartas precatórias na Comarca de Natal é de uma das Varas de Precatórias desta Comarca. 2. Mesmo porque, não se tratando a hipótese de execução forçada, o Juízo competente para o processamento de carta precatória em Natal, não é o da Central de Avaliação e Arrematação, como exige o art. 182, incisos I e II do Código de Normas da Corregedoria de Justiça deste Tribunal. 3. Conflito conhecido para declarar a competência do Juízo da 2ª Vara de Precatórias da Comarca de Natal/RN. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em Sessão Plenária, à unanimidade de votos, concorde parecer ministerial, conhecer do conflito, declarando a competência do Juízo da 2ª Vara de Precatórias da Comarca de Natal/RN, para o cumprimento de carta precatória oriunda de processo de inventário e partilha, nos termos do voto do relator, que integra o acórdão. Departamento de Documentação da Secretaria do Tribunal de Justiça, em Natal, 8 de abril de 2008. MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO Diretor CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA Nº 2008.000940-4 Suscitante: Juízo Da Primeira Vara De Sucessões De Natal. Suscitados: Juízos Da Central De Avaliação E Arrematação Da Comarca De Natal E Da 2ª Vara De Precatórias Da Comarca De Natal. Entre Partes: Espólio De Dinalva Brito De Lima. Entre Partes: Manoel Joaquim De Lima. Relator: Desembargador Rafael Godeiro. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA ENTRE O JUÍZO DA 1ª VARA DE 00168379 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 4

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária SECRETARIA JUDICIÁRIA De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, 1º do Regimento Interno desta Corte, faço publicar os acórdãos abaixo lidos e aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do Egrégio Tribunal de Justiça: AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE N 2007.006585-6 - 3ª VARA CÍVEL MOSSORÓ/RN Agravante: Aníbal Rebouças Duarte Soares. Advogados: Fabiano Falcão de Andrade Filho e outros. Agravado: Francisco Ferreira Souto Filho. Advogados: Felipe Augusto Cortez Meira de Medeiros e outros. Relator: Desembargador Rafael Godeiro. EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EXPEDIÇÃO DE MANDADO. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO SUSCITADA PELO AGRAVADO. TRANSFERÊNCIA PARA O MÉRITO. MÉRITO. COISA JULGADA OPERADA EM SENTENÇA PROLATADA NA AÇÃO REINTEGRATÓRIA. EXPEDIÇÃO DE MANDADO. EXECUÇÃO IMEDIATA. DESNECESSIDADE DE SE AGUARDAR O JULGAMENTO DA AÇÃO DEMARCATÓRIA. PRECEDENTE DO STJ. AGRAVO CONHECIDO E IMPROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em turma, à unanimidade de votos, sem manifestação Ministerial, transferir para o mérito a preliminar de não conhecimento do agravo de instrumento suscitado pelo agravado. No mérito, pela mesma votação, conhecer e negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão. AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2008.000280-2 - 3ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL Agravante: Roberto Wagner de Souza. Advogada: Lynda Susan Dantas Farias. Agravado: Estado do Rio Grande do Norte. Procuradora: Tereza Cristina Ramalho Teixeira. Relator: Desembargador Aderson Silvino. EMENTA: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL AGRAVO DE INSTRUMENTO PRELIMINAR DE INADMISSIBILIDADE RECURSAL SUSCITADA PELO AGRAVADO REJEIÇÃO MÉRITO CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE HABILITAÇÃO DE OFICIAIS DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - FIXAÇÃO DE IDADE LIMITE NO CERTAME BOMBEIRO MILITAR PERTENCENTE AOS QUADROS DA CORPORAÇÃO DESDE O ANO DE 1977 APLICAÇÃO DO CRITÉRIO DA RAZOABILIDADE NO CASO CONCRETO CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO RECURSO. A constitucionalidade do estabelecimento de limite etário para inscrição em concurso público, não depende apenas da expressa previsão contida no Edital e em legislação regulamentadora para acesso aos cargos público, mas também de observância à estrita obediência ao princípio da razoabilidade. CONCLUSÃO: ACORDAM os eminentes Desembargadores da 2ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça, em Turma, à unanimidade de votos, em consonância com o Parecer da 2ª Procuradoria de Justiça, em rejeitar a preliminar de inadmissibilidade recursal suscitada pelo Agravado. No mérito, em consonância com o parecer ministerial, em conhecer do recurso e dar-lhe provimento, ratificando a liminar concedida às fls. 64/71, pelo então Juiz Convocado Saraiva Sobrinho, a fim de que o Agravante possa participar do Processo Seletivo Simplificado para o Curso de Habilitação 2007.2, para o cargo de 2º Tenente do Quadro de Oficiais Administrativos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte, e caso considerado apto nas etapas referentes ao exame de saúde e avaliação de condicionamento físico, que a ele seja permitido efetuar exame intelectual. AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2008.000171-4 - 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NATAL/RN Agravante: Eudes Edson de Souza. Advogado: Edberto Rodrigo Afonso Smith Júnior. Agravado: Banco BV Financeira S.A. Relator: Desembargador Cláudio Santos. EMENTA: DIREITO BANCÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. DECISÃO QUE INDEFERIU TUTELA ANTECIPADA, PARA CONSIGNAÇÃO JUDICIAL DOS VALORES TIDOS COMO DEVIDOS PELO AUTOR, BEM COMO A ABSTENÇÃO DE INSCRIÇÃO DO NOME DO DEVEDOR NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. JUROS REMUNERATÓRIOS PACTUADOS EM PERCENTUAL DENTRO DA MÉDIA DO MERCADO FINANCEIRO. RAZOABILIDADE. CAPITALIZAÇÃO MENSAL. POSSIBILIDADE. CONTRATO FIRMADO APÓS O ADVENTO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1963-18/2000. PRECEDENTES DO STJ. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que integram a 2ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator, que integra o julgado. AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE N 2007.006375-9 - VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN Agravante: Associação Potiguar de Educação e Cultura - APEC. Advogado: Ivan de Souza Cruz e outro. Agravado: Município de Mossoró. Relator: Desembargador Aderson Silvino. EMENTA: CONSTITUCIONAL, TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - MANDADO DE SEGURANÇA - INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS - PLEITO LIMINAR VISANDO SUSPENDER A EXIGIBILIDADE DE EVENTUAIS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS COBRADOS PELO MUNICÍPIO AGRAVADO A TÍTULO DE ISS SOBRE A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E IPTU SOBRE OS BENS IMÓVEIS DE SUA PROPRIEDADE - INDEFERIMENTO EM SEDE DE PRIMEIRA INSTÂNCIA - PRESENÇA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA MEDIDA DE URGÊNCIA - IMUNIDADE TRIBUTÁRIA CONSTANTE NA LETRA "C", INCISO VI, DO ART. 150, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - CLAÚSULA PÉTREA DE COMPETÊNCIA NEGATIVA QUE LIMITA O PODER TRIBUTANTE DA EDILIDADE - REGRA QUE NASCE COM A PRÓPRIA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS - REQUISITOS DISPOSTOS NO ART. 14 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL - DEMONSTRAÇÃO DE AUSÊNCIA DE TAIS REQUISITOS NECESSÁRIOS À EXISTÊNCIA DA CITADA IMUNIDADE 00168444 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 5

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária QUE INCUMBE AO ENTE TRIBUTANTE E NÃO AO AGRAVANTE - POSICIONAMENTO JURISPRUDENCIAL E DOUTRINÁRIO - FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA DEVIDAMENTE CARACTERIZADOS - PRESENÇA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA MEDIDA DE URGÊNCIA - DISCIPLINA DO INCISO II, DO ART. 7º, DA LEI 1.533/1951 - AUSÊNCIA DE PERICULUM IN MORA REVERSO - REFORMA DA DECISÃO COMBATIDA - CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO RECURSO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 2ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça, em sessão, à unanimidade de votos, em dissonância com o Parecer da 14ª Procuradoria de Justiça, em conhecer do presente recurso e lhe dar provimento, a fim de ratificar a liminar recursal deferida monocraticamente (fls. 244/267), reformando, conseqüentemente, a decisão hostilizada, nos termos do voto do Relator. AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2007.008054-2 - 1ª VARA CÍVEL - CEARÁ MIRIM/RN Agravante: Banco Cacique S. A. Advogados: Manuela Sarmento e outro. Agravado: Pedro da Cunha Cavalcanti. Advogado: Ednardo Gregório Alves Azevedo. Relator: Desembargador Cláudio Santos. EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E ECONÔMICO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL. DECISÃO QUE CONCEDEU TUTELA ANTECIPADA, DETERMINANDO A REDUÇÃO DA PARCELA DO EMPRÉSTIMO DESCONTADO EM FOLHA DE PAGAMENTO. INEXISTÊNCIA DA VEROSSIMILHANÇA DA ALEGAÇÃO. REVOGAÇÃO. AÇÃO REVISIONAL AJUIZADA APÓS O PAGAMENTO DE APENAS QUATRO DAS SESSENTA PARCELAS CONTRATADAS. INOBSERVÂNCIA DA BOA-FÉ OBJETIVA DOS CONTRATOS. JUROS NÃO DISCREPANTES EM RELAÇÃO À TAXA DO MERCADO. MANUTENÇÃO DO VALOR ESTIPULADO EM CONTRATO. PRETENSÃO NO SENTIDO DE QUE SEJA APLICADA A TAXA SELIC. IMPOSSIBILIDADE. CAPITALIZAÇÃO MENSAL. CONTRATO POSTERIOR A MP 1.963-17/2000, DE 31 DE MARÇO DE 2000 (ATUALMENTE REEDITADA SOB O Nº 2.170-36/2001). LEGALIDADE. PRECEDENTES DO STJ E DESTA CORTE DE JUSTICA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que integram a 2ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, em conhecer e dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator, que integra o julgado. AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE N 2008.000234-5 - 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NATAL/RN Agravante: Nailson Ramos de Lima. Advogados: Edberto Rodrigo Afonso Smith Júnior e outros. Agravado: HSBC Bank Brasil S/A - Banco Múltiplo. Advogado: Eduardo Gurgel Cunha. Relator: Desembargador Rafael Godeiro. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. DECISÃO QUE INDEFERIU A MEDIDA PLEITEADA. INOBSERVÂNCIA DA BOA-FÉ OBJETIVA DOS CONTRATOS. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. POSSIBILIDADE. CONTRATO FIRMADO APÓS O ADVENTO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.170-36/2001. PRECEDENTES DO STJ E DESTA CORTE. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DO RECURSO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em turma, à unanimidade de votos, sem manifestação Ministerial, conhecer e negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator, que integra o julgado. AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SUSPENSIVIDADE N 2008.000209-1 - 12ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NATAL/RN Agravante: Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A. Advogados: Luiz Fernando Visconti e outros. Agravada: Maria Araújo da Hora. Advogados: Kallio Luiz Duarte Gameleira e outros. Relator: Desembargador Rafael Godeiro. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO. DECISÃO QUE DEFERIU MEDIDA LIMINAR NO SENTIDO DE DETERMINAR QUE A INSTITUIÇÃO BANCÁRIA APRESENTASSE EXTRATOS DE CONTA-POUPANÇA EM NOME DA AUTORA. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL NO SENTIDO DE IMPOR TAL ENCARGO. DOCUMENTO QUE NÃO É INDISPENSÁVEL AO AJUIZAMENTO DA DEMANDA. PRECEDENTES DO STJ E DESTA CORTE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em turma, à unanimidade de votos, em consonância com o parecer Ministerial, conhecer e dar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do voto do relator, que integra o acórdão. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.007686-6/0001.00-11ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NATAL/RN Embargante: Gercino José de Oliveira. Advogados: Aldo de Medeiros Lima Filho e outros. Embargado: Ivelto Melo de Souza. Advogada: Tatiana Maria de Souza. Relator: Desembargador Cláudio Santos. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. VÍCIOS NÃO APONTADOS PELOS RECORRENTES. NOTÓRIA TENTATIVA DE REAPRECIAÇÃO DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em Turma, à unanimidade de votos, conhecer e negar provimento aos embargos de declaração, nos termos do voto do Relator, que integra o julgado. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL N 2007.007007-7/0001.00-1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PAU DOS FERROS/RN Embargante: Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte. Embargados: Município de Encanto e outros. Advogado: Dr. Verlano de Queiroz Medeiros. Relator: Desembargador Amaury Moura Sobrinho. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. ALEGAÇÃO DE 00168444 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 6

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária OMISSÃO E CONTRADIÇÃO NO ACÓRDÃO. INEXISTÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUTIR MATÉRIA JÁ ANALISADA EM SEDE DE APELAÇÃO. FIM DE PREQUESTIONAMENTO. EMBARGOS DECLARATÓRIOS CONHECIDOS E REJEITADOS. PRECEDENTES. 1. Inexistindo erro, omissão ou contradição no acórdão embargado, quando a parte interpõe o recurso para fins de rejulgamento e prequestionamento, é caso de não-acolhimento. 2. Embargos conhecidos e rejeitados. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que integram a 3ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, em Turma, à unanimidade de votos, em conhecer e rejeitar os Embargos de Declaração interpostos, nos termos do voto do Relator, que passa a fazer parte integrante deste. Departamento de Documentação da Secretaria do Tribunal de Justiça, em Natal, 8 de abril de 2008. MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO Diretor 00168444 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 7

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária SECRETARIA JUDICIÁRIA De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, 1º do Regimento Interno desta Corte, faço publicar os acórdãos abaixo lidos e aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do Egrégio Tribunal de Justiça: APELAÇÃO CÍVEL Nº 2008.000472-7. ORIGEM : 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE MOSSORÓ-RN. Apelante : Pedro Júnior Gondim ME. Advogado : Dr. Evans Carlos Fernandes de Araújo (4469/RN). Apelado : Banco Bradesco. Advogados : Drª. Vanessa Menezes Duarte (5622/RN) e outros. Relator : Desembargador Expedito Ferreira. EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DIREITO DO CONSUMIDOR. CANCELAMENTO DE LIMITE DE CRÉDITO DE CORRENTISTA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA. NÃO AUTORIZAÇÃO DE COMPENSAÇÃO DE CHEQUE POR INSUFICIÊNCIA DE FUNDOS. PRÁTICA ABUSIVA CARACTERIZADA. APELANTE QUE FICARA COM IMAGEM AFETADA PERANTE SEUS CREDORES. DANO MORAL CONFIGURADO. NEXO DE CAUSALIDADE PATENTE. DEVER DE INDENIZAR QUE SE IMPÕE. SENTENÇA REFORMADA. PROVIMENTO DO APELO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, por unanimidade de votos, em conhecer e dar provimento ao recurso de apelação, para, em conseqüência, reformar a sentença recorrida, no sentido de julgar parcialmente procedente a pretensão autoral, condenando o apelado ao pagamento à parte apelante do valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), a título de indenização por danos morais, devendo sobre esse incidir juros de mora de 1% ao mês a partir da citação e correção monetária a contar do seu arbitramento, invertendo-se o ônus sucumbenciais, fixando os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação. REMESSA NECESSÁRIA N.º 2008.000341-9 REMETENTE : JUÍZO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PARNAMIRIM/RN. Entre Partes : Município de Parnamirim. Advogado : Dr. José Cordeiro dos Santos Filho (3200/RN). Entre Partes : Farmácia Irmã Dulce Ltda. Advogada : Drª. Cláudia Maria Patrício de Souza Lopes (2720/RN). Relator : Desembargador Expedito Ferreira. EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. REMESSA NECESSÁRIA. SENTENÇA QUE JULGOU PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO DEDUZIDO EM SEDE DE EMBARGOS À EXECUÇÃO OFERTADOS POR MUNICÍPIO. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO REEXAME OBRIGATÓRIO SUSCITADA DE OFÍCIO PELO RELATOR. CASO QUE NÃO SE ADEQUA À HIPÓTESE ENCARTADA NO ARTIGO 475, INCISO II, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PRECEDENTES DO STJ. REMESSA NECESSÁRIA NÃO CONHECIDA. 1. Não se sujeita à remessa necessária a sentença que julgar parcialmente procedentes embargos à execução opostos pela Fazenda Pública. 2. Não conhecimento da Remessa Necessária. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que integram a Primeira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em consonância com o parecer oral da 21ª Procuradoria de Justiça, acolher a preliminar de não conhecimento da remessa necessária articulada de ofício pelo relator. APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.006995-7. ORIGEM : 2ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN. Apelante : F. A. H. G. Advogado : Dr. José Naerton Soares Neri (3207/RN). Apelado : T. S. T. G. Rep. P/ sua mãe J. T. S. Advogados : Dr. Cláudio Fernandes Coelho (2596/RN). Relator : Des. Expedito Ferreira. EMENTA: DIREITO DE FAMÍLIA. APELAÇÃO CÍVEL. REVISIONAL DE ALIMENTOS. PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE RECURSAL ARTICULADA PELA PROCURADORIA DE JUSTIÇA. CONTAGEM DO PRAZO RECURSAL REALIZADA A PARTIR DA CIÊNCIA EXPRESSADA PESSOALMENTE PELO APELANTE NA SENTENÇA. IMPOSSIBILIDADE. ADVOGADO QUE DEVERIA SER INTIMADO DO ATO DECISÓRIO. PUBLICAÇÃO DA INTIMAÇÃO FEITA ATRAVÉS DO DIÁRIO DA JUSTIÇA. INCIDÊNCIA DO ART. 242 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. RECORRENTE QUE ATENDEU AO PRAZO FIXADO NA LEI. APELO TEMPESTIVO. QUESTÃO OBSTATIVA DE MÉRITO REJEITADA. RECORRENTE QUE PRETENDE DIMINUIR O QUANTUM FIXADO A TÍTULO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA. ARGÜIÇÃO DE MUDANÇA EM SUA SITUAÇÃO ECONÔMICA. OCORRÊNCIA. COMPROVAÇÃO DO ALEGADO. REDUÇÃO QUE SE DETERMINA. ADEQUAÇÃO AO BINÔMIO NECESSIDADE-POSSIBILIDADE. OBEDIÊNCIA AO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. APELO CONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE. 1. Em observância ao disposto no art. 242 do Código de Processo Civil, a contagem do prazo para oposição de recurso em face de ato decisório judicial se perfaz a partir da intimação dos advogados constituídos. 2. Verificada a alteração da possibilidade do alimentante em arcar com o percentual fixado a título de alimentos, correta é a minoração do quantum originariamente estabelecido. 3. Recurso conhecido e provido parcialmente. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da Primeira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em rejeitar a preliminar de intempestividade recursal suscitada pela 9ª Procuradoria de Justiça. Pela mesma votação, conhecer da apelação interposta, para, no mérito, em consonância parcial com o parecer ministerial, dar-lhe provimento parcial no sentido de diminuir o valor fixado a título de pensão alimentícia de 62% (sessenta e dois por cento) do salário-base comercial do apelante para o percentual de 30% (trinta por cento). REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL Nº 2008.001012-2 ORIGEM : 1ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN Apelante : Estado do Rio Grande do Norte. Procuradora : Drª. Janne Maria de Araújo (6222/RN). Apelado : Raimundo Leôncio da Purificação. Advogado : Dr. Daniel F. O. Costa (6077/RN) e outros. Relator : Desembargador Expedito Ferreira. EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA NECESSÁRIA. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DA SENTENÇA POR AUSÊNCIA DE CHAMAMENTO AOS AUTOS DE LITISCONSORTES PASSIVOS NECESSÁRIOS. DEVER DE ASSEGURAR À SAÚDE DOS CIDADÃOS IMPOSTO 00168498 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 8

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária GENERICAMENTE AOS ENTES DA FEDERAÇÃO. OBRIGAÇÃO PRETENDIDA NA INICIAL QUE PODE SER EXIGIDA ISOLADAMENTE DE QUALQUER UM DESTES. INOCORRÊNCIA DE VÍCIO PROCESSUAL. APELADO PORTADOR DE PATOLOGIA QUE DEMANDA A UTILIZAÇÃO CONTINUADA DE MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO. RECUSA DO ESTADO EM FORNECÊ-LO NA QUANTIDADE PRESCRITA. ARGÜIÇÃO DE QUE A DOSAGEM PRETENDIDA NÃO SE ENCONTRA CONTEMPLADA NO PROGRAMA DE DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM CARÁTER EXCEPCIONAL. RESTRIÇÃO ILEGÍTIMA. AFRONTA A DIREITOS ASSEGURADOS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. OBRIGAÇÃO ESTATAL DE FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS IMPRESCINDÍVEIS AO TRATAMENTO DE SAÚDE DO CIDADÃO. REMESSA NECESSÁRIA E RECURSO VOLUNTÁRIO CONHECIDOS E DESPROVIDOS. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, em consonância com o parecer da 18ª Procuradoria de Justiça, conhecer e negar provimento ao apelo e à remessa necessária, mantendo-se inalterada a sentença hostilizada, nos termos do voto do relator. APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.009007-9. ORIGEM : 5ª VARA CÍVEL NÃO ESPECIALIZADA DA COMARCA DE NATAL. Apelante : Banco do Brasil S/A. Advogados : Drs. João Quirino de Medeiros Filho (1949/RN) e outros. Apelada : Francisca das Chagas de Brito Barbosa. Advogados : Dr. Filipe Gustavo Barbosa Maux (5408/RN) e outro. Relator : Desembargador Expedito Ferreira. EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. PEDIDO DE DIMINUIÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO COM FUNDAMENTO NO ART. 42 DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. DISPOSITIVO QUE NÃO ALCANÇA A SITUAÇÃO JURÍDICA DEBATIDA NOS AUTOS. NORMA QUE VISA À PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR EM SITUAÇÃO DE COBRANÇA INDEVIDA. HIPÓTESE NÃO VENTILADA NOS AUTOS. NÃO INCIDÊNCIA DO PRECEITO LEGAL INVOCADO NO APELO. CONDENAÇÃO FIXADA RAZOAVELMENTE. DESNECESSIDADE DE SUA MINORAÇÃO. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. AFIRMAÇÃO INVERÍDICA PROMOVIDA PELO APELANTE. RECONHECIMENTO POSTERIOR SOBRE A PROCEDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL. ATUAÇÃO TEMERÁRIA NO FEITO. INVERSÃO ILEGÍTIMA DA VERDADE DOS FATOS. SUBSUNÇÃO DO SEU AGIR À HIPÓTESE DO ART. 17, INCISO II, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. DESNECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DO DOLO EM TAL PROCEDER. FALTA DE PROBIDADE PROCESSUAL. SENTENÇA MANTIDA. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, por unanimidade de votos, no sentido de conhecer e negar provimento ao apelo interposto, mantendo-se inalterada a sentença hostilizada, nos termos do voto do relator. APELAÇÃO CÍVEL N.º 2007.008203-4 ORIGEM : JUÍZO DA COMARCA DE PARELHAS/RN. Apelante : M. das V. dos S. Advogado : Dr. Fábio Aurélio Bulcão (4410/RN). Apelado : W.C. de A. Advogado : Dr. Evandro de Oliveira Borges (1883/RN). Relator : Desembargador Expedito Ferreira. EMENTA: DIREITO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DISSOLUÇÃO DE SOCIEDADE DE FATO C/C PARTILHA DE BENS E PEDIDO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA. SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE O PLEITO AUTORAL. PRETENSÃO RECURSAL NO SENTIDO DE DIVISÃO DOS BENS E PRESTAÇÃO DE ALIMENTOS. CONJUNTO PROBATÓRIO INSUFICIENTE A ATESTAR QUE O PATRIMÔNIO VINDICADO SE DERA POR ESFORÇO MÚTUO DAS PARTES, NA CONSTÂNCIA DA UNIÃO. NÃO ATENDIMENTO AO DISPOSTO NO ART. 333, INCISO I, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PENSÃO ALIMENTÍCIA QUE NÃO SE JUSTIFICA. APELANTE QUE SE MOSTRA COMO PESSOA PERFEITAMENTE APTA AO TRABALHO. NÃO DEMONSTRAÇÃO DO BINÔMIO NECESSIDADE- POSSIBILIDADE. SENTENÇA MANTIDA. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da Primeira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em conhecer da apelação cível oposta, para, em dissonância com o parecer da 7ª Procuradoria de Justiça, negar-lhe provimento, mantendose incólume a sentença hostilizada, nos termos do voto do relator. APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.007095-0 ORIGEM : 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE MOSSORÓ-RN. Apelante : Sorocred Administradora de Cartões de Crédito Ltda. Advogados : Drª. Alessandra do Lago (138081/SP) e outros. Apelada : Daiane Monte Guilherme. Advogados : Dr. Denys Tavares de Freitas (5107/RN) e outro. Relator : Desembargador Expedito Ferreira. EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. UTILIZAÇÃO DE DADOS DA AUTORA POR TERCEIROS. FALTA DE CAUTELA NA GERÊNCIA DE DADOS OPONÍVEL À EMPRESA MANTENEDORA DO SISTEMA DE COMPRAS EM CARTÃO DE CRÉDITO. PROCEDIMENTO INFORMAL QUE CONCORRE PARA A EFETIVAÇÃO DA FRAUDE. INSCRIÇÃO INDEVIDA DO NOME DE CONSUMIDOR NOS SERVIÇOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO DE MANEIRA EXORBITANTE. MINORAÇÃO DO VALOR CONDENATÓRIO QUE SE IMPÕE. APELO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A inscrição indevida do nome de cliente nos serviços de proteção ao crédito dá gênese a abalo de ordem moral suficiente para lastrear condenação reparatória pecuniária. 2. Deve ser minorado o quantum indenizatório arbitrado, quando este revela estar exorbitante para compensar os abalos morais indevidamente ocasionados. 3. Apelo conhecido e parcialmente provido. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, por unanimidade de votos, em conhecer do apelo interposto, para dar-lhe parcial provimento, unicamente no sentido de minorar o quantum indenizatório para o montante de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), mantendo a sentença em seus demais pontos, nos termos do voto do relator. 00168498 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 9

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária APELAÇÃO CÍVEL N.º 2007.007230-1 ORIGEM : JUÍZO DA 15ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NATAL/RN. Apelante : Estela Teresa Dias de Sales. Advogada : Drª. Maria Mônica de Carvalho Dias (3582/RN). Apelada : Mariza Baêta de Sales. Advogados : Dr. Pedro Simões Neto (502/RN) e outros. Relator : Desembargador Expedito Ferreira. EMENTA: DIREITO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. APELANTE QUE PRETENDE DESCONSTITUIR REGISTRO DE PROPRIEDADE DE BEM MÓVEL. CÔNJUGE VARÃO QUE PROMOVEU, ANTES DO SEU FALECIMENTO, ALIENAÇÃO DE MOTOCICLETA. ALEGAÇÃO DE QUE O DE CUJUS, COM OS RECURSOS DA VENDA ANTERIOR, ADQUIRIU OUTRO BEM MÓVEL. ARGÜIÇÃO DE QUE O REGISTRO DE DOMÍNIO DESTE SE PROCESSOU EM NOME DA APELADA, SIMULANDO O NEGÓCIO JURÍDICO. CONJUNTO PROBATÓRIO INSUFICIENTE A ATESTAR A PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA DO DE CUJUS NA OBTENÇÃO DO MENCIONADO BEM. PROVA TESTEMUNHAL QUE NÃO SE MOSTRA APTA A CERTIFICAR A CONDIÇÃO DE PROPRIETÁRIO DO FALECIDO EM RELAÇÃO AO BEM. VÍCIO NO NEGÓCIO JURÍDICO QUE NÃO RESTOU EVIDENCIADO. PARTE AUTORA QUE DEIXOU DE ATENDER AO DISPOSTO NO ARTIGO 333, INCISO I, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, por unanimidade de votos, em conhecer do apelo oposto para, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo-se inalterada a sentença, nos termos do voto do relator. rejeitar a preliminar de incompetência da Justiça Estadual suscitada pela parte apelada. Pelo mesmo número de votos, transferir para o mérito a preliminar de carência de ação por impossibilidade jurídica do pedido argüida pela recorrida. Pela mesma votação, em conhecer e negar provimento ao apelo interposto, mantendo-se inalterada a sentença sob vergasta, nos termos do voto do relator. Departamento de Documentação da Secretaria do Tribunal de Justiça, em Natal, 8 de abril de 2008. MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO Diretor APELAÇÃO CÍVEL Nº 2008.000941-1 ORIGEM : 7ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NATAL-RN Apelantes : Iracina de Oliveira Pelagio e outros. Advogados : Dr. José Alexandre Sobrinho (2571/RN) e outros. Apelada : PREVI Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil. Advogados : Drª. Andressa Laurentino de Medeiros (4737/RN) e outros. Relator : Desembargador Expedito Ferreira. EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL SUSCITADA PELA PARTE APELADA. REJEIÇÃO. PRELIMINAR DE CARÊNCIA DE AÇÃO POR IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. TRANSFERÊNCIA PARA O MÉRITO. MÉRITO: AUXÍLIO CESTA-ALIMENTAÇÃO. PRETENSÃO DE QUE TAL BENESSE SEJA ASSEGURADA AOS SERVIDORES INATIVOS VINCULADOS À CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL PREVI. PEDIDO QUE NÃO SE REVELA JURIDICAMENTE IMPOSSÍVEL. CONCESSÃO ATRAVÉS DE CONVENÇÃO COLETIVA. NATUREZA INDENIZATÓRIA E TRANSITÓRIA DO BENEFÍCIO. IMPOSSIBILIDADE DE EXTENSÃO AOS INATIVOS. PRECEDENTES DESTA CORTE. NECESSIDADE DE CRITÉRIO QUE PRESERVE O EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL DA INSTITUIÇÃO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, por unanimidade de votos, em 00168498 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 10

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária SECRETARIA JUDICIÁRIA De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, 1º do Regimento Interno desta Corte, faço publicar os acórdãos abaixo lidos e aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do Egrégio Tribunal de Justiça: APELAÇÃO CÍVEL N 2007.005964-0. ORIGEM: 3ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN. Apelante: Departamento Estadual de Estradas de Rodagem do RN - DER. Procuradora:Drª. Lúcia de Fátima Dias Fagundes Cocentino. Apelada: Heloísa Maria Passos Pinheiro. Advogada: Drª. Cadidja Capuxú Roque. Relator: Desembargador Vivaldo Pinheiro. EMENTA: CONSTITUCIONAL. PREVIDENCIÁRIO. ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE POSITIVO. DESISTÊNCIA TÁCITA DO AGRAVO RETIDO. AUSÊNCIA DE REMESSA NECESSÁRIA. CONVERSÃO DE LICENÇAS-PRÊMIOS POR ASSIDUIDADE, NÃO GOZADAS, EM TEMPO PARA APOSENTADORIA. CONTAGEM EM DOBRO. DIREITO ADQUIRIDO. IMPOSSIBILIDADE DE RETROATIVIDADE DO ART. 40, 10, DA CF. RESSALVA DO ART. 3º, 3º DA EC N. 20/98. LIMITE MATERIAL DO PODER CONSTITUINTE DERIVADO. DISCUSSÃO RESTRITA À CONVERSÃO DE LICENÇAS-PRÊMIOS NÃO GOZADAS E NÃO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA. INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. PRECEDENTES. APELAÇÃO CONHECIDA, A CONTRARIO SENSU DO AGRAVO RETIDO, E NÃO PROVIDA. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, em consonância com o Ministério Público, em turma e à unanimidade de votos, conhecer do recurso de apelação e, sucessivamente, negar provimento, nos termos do voto do relator, parte integrante deste acórdão. APELAÇÃO CÍVEL N 2007.006414-6. ORIGEM: 2ª VARA CÍVEL NÃO ESPECIALIZADA DA COMARCA DE NATAL (RN). Apelante: Agamenon José de Souza Damásio. Advogado: Dr.João Miguel de Oliveira. Apelado: Banco Bradesco S.A. Advogada: Drª. Paula Natália Cavalcanti Vilela. Relator: Desembargador Vivaldo Pinheiro. EMENTA: CONSTITUCIONAL. DIREITO COMERCIAL. DIREITO CIVIL. PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE POSITIVO. AÇÃO DECLARATÓRIA CUMULADA COM DANOS MORAIS. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. INEXISTÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL VINCULADO À NOTA PROMISSÓRIA. NÃO INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 258 DO STJ. TÍTULOS CERTOS, LÍQUIDOS E EXIGÍVEIS. PRECEDENTE. DANO MORAL NÃO CARACTERIZADO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, em turma e à unanimidade de votos, conhecer do recurso de apelação e, sucessivamente, negar provimento, nos termos do voto do relator, parte integrante deste acórdão. APELAÇÃO CÍVEL N 2007.009262-6 ORIGEM: VARA ÚNICA DA COMARCA DE CAMPO GRANDE/RN. Apelante: Rubens Pereira da Costa. Advogado: Edmar Eduardo de Moura Vieira. Apelado: Prefeito do Município de Paraú/rn. Advogado: Alday Barbosa Fernandes. Relator: Desembargador Vivaldo Pinheiro. EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR. CARÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO PROBATÓRIA HÁBIL. EXIGÊNCIA DE PROVA PRÉ- CONSTITUÍDA. ausência DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. INADMISSIBILIDADE. PROCESSO EXTINTO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. INTELIGÊNCIA DO ART. 267, IV, CPC. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO EM CONSONÂNCIA COM O PARECER MINISTERIAL. PRECEDENTES DESTA CORTE E DO STJ. - É inadmissível o emprego do mandado de segurança contra ato de autoridade, sob alegação de ilegalidade, inexistindo direito líquido e certo, ou seja, dotado de prova préconstituída. - A concessão de liminar em Mandado de Segurança pressupõe prova pré-constituida de lesão a direito líquido e certo do Impetrante. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, conhecer do recurso de apelação cível e negar-lhe provimento para manter a decisão de Primeiro Grau, nos termos do voto do Relator. REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.008930-6 ORIGEM: 1ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN Remetente: O Juízo. Apelantes: Agnelo Batista da Silva e outros. Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira. Apelado: Estado do Rio Grande do Norte. Procurador: Cristiano Feitosa Mendes. Relator: Desembargador Vivaldo Pinheiro. EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL. CONVERSÃO DOS VENCIMENTOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO PARA URV. PRELIMINARES DE PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO E FALTA DE INTERESSE DE AGIR, AMBAS ARGÜIDAS PELO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE EM SEDE DE CONTESTAÇÃO. ACERTO DA DECISÃO QUE AS REJEITOU. MÉRITO: COMPENSAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PARCELAS DE NATUREZA JURÍDICA DISTINTAS. LIMITAÇÃO TEMPORAL. NÃO INCIDÊNCIA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE RUPTURA DO PADRÃO REMUNERATÓRIO. CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO RECURSO. REFORMA EM PARTE DA SENTENÇA. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, confirmar a sentença na parte que rejeitou as preliminares de prescrição de fundo de direito e falta de interesse de agir, ambas argüidas pelo Estado do Rio Grande do Norte em sede de contestação. No mérito, pela mesma votação, em desacordo com o Parecer da 8ª Procuradoria de Justiça, dar parcial provimento à remessa necessária e provimento ao Recurso de Apelação, para reformar em parte a sentença, excluindo a compensação e a limitação temporal impostas, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste. APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA NECESSÁRIA Nº 2007.003151-8. ORIGEM: VARA CÍVEL DA COMARCA 00168500 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 11

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária DE AREIA BRANCA. REMETENTE: JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE AREIA BRANCA. Apelante: Município de Areia Branca Procuradores: Aurino Bernardo Giacomelli Carlos (OAB/RN 4565) e outros. Apelados: Carlos Antônio da Silva e outros. Advogado: Ildefonso Pascoal Moreira Júnior (OAB/RN 4429). Relator: Desembargador VIVALDO PINHEIRO. EMENTA: ADMINISTRATIVO, CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DA REMESSA NECESSÁRIA. ARTIGO 475, 2º, DO CPC. SENTENÇA ILÍQUIDA. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES DO STJ E TJ/RN. ACOLHIMENTO. NÃO CONHECIMENTO DA REMESSA NECSSÁRIA. SERVIDOR PÚBLICO. CARGO COMISSIONADO. FÉRIAS E 13º'S SALÁRIOS. DIREITOS SOCIAIS. ARTIGOS 7º, VIII e XVII, E 39, 3º, DA CF/88. CONDENAÇÃO DO MUNICÍPIO INADIMPLENTE. SENTENÇA CONFIRMADA. NEGATIVA DE PROVIMENTO. CONCLUSÃO: ACORDAM os eminentes Desembargadores da 1ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade, em consonância com o parecer oral do Ministério Público, em acolher a preliminar de não conhecimento da remessa necessária, suscitada pelo relator, e, em consonância com o Parecer da 19ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e negar provimento à Apelação Cível, nos termos do voto do Relator. APELAÇÃO CÍVEL N 2007.005518-5 ORIGEM: 3ª VARA CÍVEL NÃO ESPECIALIZADA DA COMARCA DE NATAL/RN. Apelante: Santa Mônica Parque das Águas - Pargos Club do Brasil. Advogada: Sayuri Campelo Yamazaki. Apelada: Edite Maria de Souza. Advogado: Rodrigo Marco Andrade de Lima. Relator: Desembargador Vivaldo Pinheiro. EMENTA: PROCESSO CIVIL E CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. APELAÇÃO CÍVEL. ACIDENTE EM PARQUE AQUÁTICO. BORDA DA PISCINA ESCORREGADIA. LESÃO QUE NECESSITOU DE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO. FALTA DE ATENDIMENTO PELA APELANTE. DANO MORAL E MATERIAL. POSSIBILIDADE. DANOS DEVIDAMENTE CONFIGURADOS. DANO MORAL MANTIDO. QUANTUM ARBITRADO COM MODERAÇÃO EM FACE DA CONDIÇÃO ECONÔMICA DA DEMANDADA E DA OFENSA À DEMANDANTE. CULPA EXCLUSIVA DA APELANTE NÃO DEMONSTRADA. INTELIGÊNCIA DO ART. 333, II, DO CPC. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO. MANUTENÇÃO DO DECISUM A QUO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, conhecer do presente recurso, negando provimento ao mesmo, mantendo assim integra a decisão de Primeiro Grau. CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE POSITIVO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. CÉDULA DE CRÉDITO RURAL. PRESENÇA DE LIQUIDEZ, CERTEZA E EXIGIBILIDADE. DECRETO-LEI N. 167/67. INAPLICABILIDADE DO MANUAL DE CRÉDITO RURAL (MCR). COMPRA DE CERTIFICADOS DO TESOURO NACIONAL (CTN). JULGAMENTO ANTECIPADO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO E CELERIDADE. ESTIAGEM. FENÔMENO NATURAL E PREVISÍVEL. NÃO SUBSUNÇÃO ÀS LEIS N. 10.696/03, COM AS ALTERAÇÕES DA N. 10.823/03, N. 7.843/89 E N. 9.365/96. NEGATIVA DE RETIRADA DOS DADOS PESSOAIS DE ÓRGÃO DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO. AUSÊNCIA DE CUMULATIVIDADE DE COMISSÃO DE PERMANÊNCIA COM JUROS DE MORA OU MULTA. PRECEDENTES. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, em turma e à unanimidade de votos, conhecer do recurso de apelação e, sucessivamente, negar provimento, nos termos do voto do relator, parte integrante deste acórdão. Departamento de Documentação da Secretaria do Tribunal de Justiça, em Natal, 8 de abril de 2008. MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO Diretor APELAÇÃO CÍVEL N 2007.005854-5. ORIGEM: VARA CÍVEL DA COMARCA DE CURRAIS NOVOS/RN. Apelante: Genival Xavier de Medeiros. Advogado: Dr. Guilherme Santos Ferreira da Silva. Apelado: Banco do Nordeste do Brasil S/A. Advogado: Drª. Aiona Rosado Cascudo Rodrigues. Relator: Desembargador Vivaldo Pinheiro. EMENTA: CONSTITUCIONAL. CIVIL. PROCESSUAL 00168500 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 12

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária SECRETARIA JUDICIÁRIA De acordo com o Art. 506, III, do CPC e Art. 171, 1º do Regimento Interno desta Corte, faço publicar os acórdãos abaixo lidos e aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do Egrégio Tribunal de Justiça: APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.001782-4 NATAL - RN Apelante: Antônio Eduardo Neto e Outros. Advogado: Luzinaldo Alves de Oliveira. Apelado: Estado do Rio Grande do Norte. Advogado: Miguel Josino Neto. Relatora: Desembargadora Célia Smith. EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. INTEGRAÇÃO DO ABONO NO CÁLCULO DAS VANTAGENS PESSOAIS. IMPOSSIBILIDADE. VINCULAÇÃO INDIRETA DAS GRATIFICAÇÕES E DEMAIS VANTAGENS AO SALÁRIO MÍNIMO. OFENSA AOS ARTS. 7º, INCISO IV E 39, 3º DA CF. PRECEDENTES DO STF E DESTA CORTE DE JUSTIÇA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, em dissonância com o parecer da 17ª Procuradoria de Justiça, negar provimento ao recurso, nos termos do voto da Relatora que integra este acórdão. APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.002596-2 MOSSORÓ - RN Apelantes: Eliana Félix de Sousa e Outros. Advogados: Evandro de Freitas Praxedes e Outro. Apelado: Estado do Rio Grande do Norte. Relatora: Desembargadora Célia Smith. EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. INTEGRAÇÃO DO ABONO NO CÁLCULO DAS VANTAGENS PESSOAIS. IMPOSSIBILIDADE. VINCULAÇÃO INDIRETA DAS GRATIFI-CAÇÕES E DEMAIS VANTAGENS AO SALÁRIO MÍNIMO. OFENSA AOS ARTS. 7º, INCISO IV E 39, 3º DA CF. PRECEDENTES DO STF E DESTA CORTE DE JUSTIÇA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, em consonância com o parecer da 8ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e negar provimento ao recurso, nos termos do voto da Relatora que integra este acórdão. APELAÇÃO CÍVEL N 2007.007237-0 - NATAL/RN Apelante: Hdi Seguros S. A. Advogados: Eduardo Gurgel Cunha e Outro. Apelado: Jorge Lúcio Fuentes. Advogado: Lúcio Franklin Gurgel Martiniano. Relatora: Desembargadora Célia Smith. EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA. CONTRATO DE SEGURO. FURTO DE VEÍCULO. INADIMPLÊNCIA DO SEGURADO. ÔNUS DA PROVA QUE CABE AO DEMANDADO. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO. RECUSA INJUSTIFICADA DA SEGURADORA. SUBSISTÊNCIA DO DEVER DE INDENIZAR. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, conhecer e negar provimento ao recurso, nos termos do voto da Relatora que integra este acórdão. APELAÇÃO CÍVEL N 2006.006373-2 - NATAL/RN Apelante: F. C. de O. Advogado: Paulo Eduardo Pinheiro Teixeira. Apelada: O. C. de O. Advogado: José Florentino de Sousa. Relatora: Desembargadora Célia Smith EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. EXAME DE DNA CONCLUSIVO PELA PATERNIDADE ALEGADA. PRELIMINAR DE INCERTEZA DA MATERNIDADE. REJEIÇÃO. PRELIMINAR DE DESISTÊNCIA DA AÇÃO POR PARTE DA AUTORA. REJEIÇÃO. DIREITO INDISPONÍVEL. PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, à unanimidade, em rejeitar a preliminar de incerteza quanto a maternidade da autora; pelo mesmo número de votos, em rejeitar a preliminar de extinção do feito face à desistência da autora; pelo não conhecimento dos Agravos Retidos interpostos pelo apelante às fls. 29 a 34 e 76 a 78. No mérito, também à unanimidade, em consonância com o Parecer da 13 Procuradoria de Justiça, conhecer e negar provimento ao Recurso de Apelação, nos termos do voto da Relatora que integra este acórdão. APELAÇÃO CÍVEL N 2007.005652-7 - NATAL/RN Apelante: Estado do Rio Grande do Norte. Procuradora: Juliana de Morais Guerra. Apelada: Maria Marlene Silva Nogueira. Advogados: Juscelino Fernandes de Castro e Outro. Relatora: Desembargadora Célia Smith. EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL. URV. SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA EM VIRTUDE DA NÃO COMPROVAÇÃO DE PERDA SALARIAL. TRANSFERÊNCIA PARA O MÉRITO. MÉRITO: LEI ESTADUAL QUE CONVERTEU OS VENCIMENTOS DOS SERVIDORES PARA URV. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO PARA LEGISLAR SOBRE POLÍTICA MONETÁRIA. APLICABILIDADE DA LEI FEDERAL Nº 8.880/94. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DO RECURSO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, em consonância com o parecer da 17ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e negar provimento a remessa necessária e ao recurso, nos termos do voto da Relatora que integra este acórdão. APELAÇÃO CÍVEL N 2007.001882-6 - MOSSORÓ/RN Apelantes: Erileuza Torres e Outros. Advogados: Evandro de Freitas Praxedes e Outros. Apelado: Estado do Rio Grande do Norte. Relatora: Desembargadora Célia Smith. EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. INTEGRAÇÃO DO ABONO NO CÁLCULO DAS VANTAGENS PESSOAIS. IMPOSSIBILIDADE. VINCULAÇÃO INDIRETA DAS GRATIFICAÇÕES E DEMAIS VANTAGENS AO SALÁRIO MÍNIMO. OFENSA AOS ARTS. 7º, INCISO IV E 39, 3º DA CF. PRECEDENTES DO STF E DESTA CORTE DE JUSTIÇA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, em dissonância com o 00168501 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 13

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária parecer da 8ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e negar provimento ao recurso, nos termos do voto da Relatora que integra este acórdão. APELAÇÃO CÍVEL Nº 2006.006553-0 NATAL - RN Apelantes: Donina Maria de Souza e Outro. Advogado: Nilo Ferreira Pinto Júnior. Apelada: Cynthia de Medeiros Chaves Barros. Advogados: João Carlos dos Santos e Outros. Relatora: Desembargadora Célia Smith. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DESPEJO C/C COBRANÇA DE ALUGUÉIS E ENCARGOS EM ATRASO. SENTENÇA QUE DECRETOU A REVELIA EM FACE DA INTEMPESTIVIDADE DA CONTESTAÇÃO. CONSTATAÇÃO DE EQUÍVOCO DO JUDICIÁRIO. CONTESTAÇÃO TEMPESTIVA. AUSÊNCIA DE REVELIA. CERCEAMENTO DE DEFESA. SENTENÇA ANULADA. RECURSO PROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, em conhecer e dar provimento ao recurso, anulando-se a sentença a quo, devolvendo-se o processo à Primeira Instância para que seja devidamente processado e julgado, nos termos do voto da Relatora que integra este acórdão. Departamento de Documentação Judiciária da Secretaria do Tribunal de Justiça, em Natal, 08 de abril de 2008. MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO Diretor 00168501 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 14

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária SECRETARIA JUDICIÁRIA De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, 1º do Regimento Interno desta Corte, faço publicar os acórdãos abaixo lidos e aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do Egrégio Tribunal de Justiça: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL N 2007.008268-7/0001.00-10ª VARA CÍVEL/NATAL Embargantes: Maria da Conceição Coelho Gomes e outras. Advogada: Maria Lúcia Cavalcanti Jales Soares. Embargado: Funcef - Fundação dos Economiários Federais. Advogado: Gilberto Nicola Cassila. Relator: Desembargador Aderson Silvino. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. JULGAMENTO COLEGIADO QUE REFORMOU SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU EM DECORRÊNCIA DE APELAÇÃO CÍVEL. OMISSÃO NO QUE CONCERNE À INVERSÃO DOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS. CONSECTÁRIO NATURAL DO JULGAMENTO. CONSEQÜÊNCIA REFLEXA DA ALTERAÇÃO. DISCIPLINA CONTIDA NO CAPUT DO ART. 20 E SEU 1º, DO CPC. OBSCURIDADE EXISTENTE. NECESSIDADE DE ACLARAMENTO. CONHECIMENTO E ACOLHIMENTO DO RECURSO PARA INVERTER OS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CONCLUSÃO: ACORDAM os eminentes Desembargadores da 2a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, em turma, à unanimidade, em conhecer e acolher os Embargos interpostos para inverter o ônus sucumbencial, condenando a embargada ao pagamento dos honorários advocatícios no percentual de 10% sobre o valor da causa. REMESSA NECESSÁRIA N 2007.004391-5 ORIGEM: PRIMEIRA VARA DE EXECUÇÃO FISCAL ESTADUAL E TRIBUTÁRIA DA COMARCA DE NATAL/RN Remetente: o Juízo. Entre partes: Estado do Rio Grande do Norte. Procuradora: Vaneska Caldas Galvão. Entre Partes: Álvaro Paula da Costa. Advogados: Ricardo de Moura Sobral e outros. Relator: Desembargador Cláudio Santos. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL, ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO. REMESSA NECESSÁRIA. MANDADO DE SEGURANÇA. PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA SUSCITADA PELO RELATOR. MATÉRIA QUE EXIGE DILAÇÃO PROBATÓRIA, INCABÍVEL EM SEDE MANDAMENTAL. ACOLHIMENTO. Não é cabível, na via estreita do writ, perquirir se o executado é efetivamente devedor ou responsável pela dívida, uma vez que se trata de tema pertinente ao domínio do direito material, disciplinado, fundamentadamente, no art. 135 do Código Tributário Nacional, devendo ser enfrentado e decidido, se for o caso, pelas vias cognitivas próprias, especialmente a dos embargos à execução, carecendo a impetração de prova pré-constituída. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em Turma, por maioria de votos, acolher a preliminar de ausência de prova préconstituída, suscitada pelo Relator em sede de remessa necessária, nos termos do voto do Relator, que integra o julgado. Vencido o Des. Aderson Silvino. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL N 2007.005143-1/0001.00 ORIGEM: 3ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN. Embargante: Estado Do Rio Grande Do Norte. Procuradora: Paula Maria Gomes Da Silva. Embargada: Gleyce Melo De Oliveira Souza. Advogado: Marcelle Luzia De Moraes Sittic. Relator: Desembargador Rafael Godeiro. EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO QUANTO A DISPOSITIVO LEGAIS E CONSTITUCIONAIS. APRECIAÇÃO DOS PONTOS NECESSÁRIOS À SOLUÇÃO DA CONTROVÉRSIA. AUSÊNCIA DE OMISSÃO. PROPÓSITO ÚNICO DE REVISÃO DO JULGADO E O PREQUESTIONAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. 1. Ao julgador cabe apreciar o tema de acordo com o que reputar atinente à lide, não se obrigando a julgar a questão posta conforme o pleiteado pelas partes, mas sim a partir do seu livre convencimento, utilizando-se de fatos, provas, jurisprudência, aspectos pertinentes ao tema e da legislação que entender aplicável ao caso. 2. Tendo sido devidamente apreciados os pontos necessários à elucidação da lide, não havendo, assim, qualquer omissão no acórdão, ou demais vícios previstos no artigo 535 do Código de Processo Civil, não merece acolhimento os embargos, cuja finalidade única é a revisão do julgado e o prequestionamento. 3. Embargos declaratórios rejeitados. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, em turma, à unanimidade, em conhecer e rejeitar os embargos de declaração, nos termos do voto do relator, que integra o acórdão. REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.003202-2/ 1ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN Remetente: Juízo De Direito Da 1ª Vara Da Fazenda Pública Da Comarca De Natal/Rn.Apte/Apdo: Estado Do Rio Grande Do Norte. Procuradoras: Fabiana Fernandes Pinheiro De Medeiros Rodrigues E Outro. Apte/Apdas: Antônia Barbosa Bento Xavier E Outros. Advogado: Luzinaldo Alves De Oliveira. Relator: Desembargador Rafael Godeiro. EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CONVERSÃO DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DE CRUZEIRO REAL PARA URV. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DA REMESSA NECESSÁRIA SUSCITADA PELO RELATOR. ACOLHIMENTO. APELAÇÕES CÍVEIS. PREJUDICIAL DE MÉRITO: PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. REJEITADA. PRELIMINAR DE FALTA DE INTERESSE DE AGIR E DE NULIDADE DO JULGADO POR AUSÊNCIA DE PROVA DE QUE HOUVE REDUÇÃO SALARIAL. TRANSFERÊNCIA PARA O MÉRITO. MÉRITO. PREVALÊNCIA DA LEI FEDERAL EM FACE DA LEI ESTADUAL. SENTENÇA QUE DETERMINOU O PAGAMENTO DAS PARCELAS RETROATIVAS SOBRE OS VENCIMENTOS DE SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS, NA FORMA ESTABELECIDA NA LEI FEDERAL Nº 8.880/94, PARA CONVERSÃO DO CRUZEIRO REAL EM URV. COMPENSAÇÃO DO ÍNDICE COM REAJUSTES SALARIAIS. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES DOS TRIBUNAIS SUPERIORES. LIMITAÇÃO TEMPORAL. INADMISSIBILIDADE NA HIPÓTESE. I - Tratando-se de obrigação de trato 00168502 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 15

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária sucessivo impõe-se a aplicação da Súmula 85 do Superior Tribunal de Justiça, atingindo a prescrição somente as parcelas vencidas no qüinqüênio anterior à propositura da ação e não o próprio direito vinculado. II - A norma referente à conversão dos vencimentos dos servidores públicos para URV é regra contida dentro de todo o processo que instituiu o Real. É a União, portanto, dentro desta competência privativa, que detinha o poder de traçar a forma pela qual esta remuneração seria convertida, para que, no ato desta operação, fosse mantido o poder aquisitivo dos servidores. III - Quando a matéria for de competência da União, a Lei Federal deverá servir de parâmetro para os demais Entes Públicos. IV - Ademais, não há que se falar em compensação, quando a Lei nº 8.880/94 não tratou de aumento de vencimento, mas sim de conversão, com o fim de assegurar a irredutibilidade dos vencimentos/proventos dos servidores públicos. V - Não existindo provas de que houve ruptura do padrão dos vencimentos do servidor público, à ensejar a aplicação da limitação temporal, mostra-se incabível a incidência de tal restrição à concessão das diferenças remuneratórias pleiteadas. VI - Levando-se em consideração os critérios do 3º do art. 20 do Código de Processo Civil, tem-se possível a manutenção do percentual de 10% (dez por cento) à título de verba honorária. VII Conhecimento e provimento do recurso das autoras e conhecimento e improvimento do recurso interposto pelo Estado do Rio Grande do Norte. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, em Turma, à unanimidade de votos, em dissonância com o parecer ministerial, acolher a preliminar de não conhecimento da remessa necessária suscitada pelo relator. Pela mesma votação, agora em consonância com o opinamento ministerial, transferir para o mérito a preliminar de falta de interesse de agir e de nulidade da sentença, por ausência de redução salarial, suscitada pelo Estado e rejeitar a prejudicial de prescrição do fundo de direito. No mérito, ainda pela mesma votação, em consonância parcial com o Ministério Público, em conhecer e dar provimento à apelação cível interposta pelas autoras e conhecer, mas negar provimento à apelação cível interposta pelo Estado, nos termos do voto do relator, que integra o julgado. APELAÇÃO CÍVEL N 2008.000439-4 ORIGEM: 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAICÓ/RN APELANTE: PJ PRODUTOS CERÂMICOS LTDA. ADVOGADOS: JACKSON FONSECA DA SILVA E OUTROS. APELADA: METALÚRGICA SOUZA LTDA. ADVOGADOS: JOÃO BRAZ DE ARAÚJO E OUTRO. RELATOR: DESEMBARGADOR RAFAEL GODEIRO. REVISOR EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO MONITÓRIA. EMBARGOS MONITÓRIOS. CHEQUES PRESCRITOS. POSSIBILIDADE. DECLINAÇÃO DA CAUSA DEBENDI. DESNECESSIDADE. PRECEDENTES DO STJ E DESTA CORTE. I - A prova escrita da obrigação, a que alude o art. 1.102a do CPC, pode ser título de crédito sem força executiva. II - Na ação fundada em cheque prescrito, não se exige do autor a declinação da causa debendi, pois é bastante para tanto a juntada do próprio cheque devolvido por insuficiência de fundos, cabendo ao réu o ônus da prova da inexistência do débito (REsp 291760 DF). III - Sentença mantida. IV - Recurso improvido. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em turma, à unanimidade, sem manifestação ministerial, conhecer e negar provimento ao recurso interposto, nos termos do voto do relator, que integra o acórdão. APELAÇÃO CÍVEL N 2008.000483-7 - MOSSORÓ/3ª VARA DE FAMÍLIA Apelante: M. P. dos S. Advogado: Antonio Nobre de Medeiros. Apelado: J. M. A. P. dos S. Advogados: Gilvan Cavalcanti Ribeiro e outros. Relator: Desembargador Aderson Silvino. EMENTA: DIREITO CIVIL - APELAÇÃO AÇÃO DE ALIMENTOS REQUERIDA POR FILHO MENOR OBRIGAÇÃO DE ALIMENTAR CONFIGURADA - ANÁLISE DO BINÔMIO NECESSIDADE VERSUS POSSIBILIDADE - MANUTENÇÃO DO QUANTUM ARBITRADO NA SENTENÇA - CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO.- O quantum para a fixação dos alimentos deve ser estipulado dentro de um limite que possibilite a mantença condigna do menor, devendo também ser levada em conta a possibilidade do alimentante, em homenagem ao princípio da proporcionalidade. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em sessão, à unanimidade de votos, em consonância ao parecer da 8ª Procuradoria de Justiça, em conhecer e negar provimento à apelação movida por M. P. dos S., mantendo a sentença em todos os termos. APELAÇÃO CÍVEL N 2008.000687-9 5ª VARA CÍVEL MOSSORÓ/RN Apelante: Isabel Elaine Batista Da Silva. Advogados: Humberto Henrique Costa Fernandes Do Rego E Outro. Apelado: Smile Assistência Internacional De Saúde. Advogada: Glícia Medeiros Takahashi. Relator: Desembargador Rafael Godeiro. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. CIVIL. CONSUMIDOR. AÇÃO DE COBRANÇA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PLANO DE SAÚDE. ATENDIMENTO MÉDICO- HOSPITALAR EM CLÍNICA NÃO CREDENCIADA. RECUSA DA ADMINISTRADORA DO PLANO DE SAÚDE PRIVADO DE REEMBOLSAR AS DESPESAS CONTRAÍDAS NO ATENDIMENTO DO USUÁRIO. SERVIÇO MÉDICO-HOSPITALAR QUE PODERIA TER SIDO PRESTADO POR CLÍNICA CREDENCIADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que integram a Segunda Câmara Cível deste egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em turma, à unanimidade de votos, sem manifestação ministerial, conhecer e negar provimento ao apelo, nos termos do voto do relator, que integra o acórdão. Departamento de Documentação da Secretaria do Tribunal de Justiça, em Natal, 8 de abril de 2008. MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO Diretor 00168502 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 16

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária SECRETARIA JUDICIÁRIA De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, 1º do Regimento Interno desta Corte, faço publicar os acórdãos abaixo lidos e aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do Egrégio Tribunal de Justiça: APELAÇÃO CÍVEL N 2007.008219-9 Origem: 14ª Vara Cível da Comarca de Natal/RN. Apte/Apdos: Aracildo Cesar de Morais e outro. Advogado: Janildo Honório da Silva. Apte/Apda: Montana Construções Ltda. Advogados: Henrique Valle e outro. Relator: Desembargador Cláudio Santos. EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL COM DECLARAÇÃO DE NULIDADE DE CLÁUSULAS, QUITAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO E REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRELIMINARES DE JULGAMENTO ULTRA PETITA E DE NULIDADE DA SENTENÇA SUSCITADAS PELA DEMANDADA. REJEIÇÃO. MÉRITO. RECONVENÇÃO. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO EM EXCESSO. IMPERTINÊNCIA. QUITAÇÃO PARCIAL DA DÍVIDA. RESTITUIÇÃO EM DOBRO. IMPOSSIBILIDADE. ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA. IPC-r. ART. 27 DA LEI 9.069/94.I - Não caracteriza julgamento ultra petita a extinção do processo, sem resolução do mérito, em virtude de inépcia da inicial, por afronta ao art. 295, parágrafo único, IV, do CPC.II - A ausência de despacho saneador não vicia a sentença, quando presentes no processo os requisitos essenciais ao deslinde da controvérsia.iii - Restando parcela da dívida a ser adimplida, em sede de contrato de promessa de compra e venda de imóvel, não há que se falar em restituição em dobro de pagamento supostamente efetivado em excesso.iv - Conhecimento e improvimento de ambos os recursos. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que integram a 2ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em Turma, à unanimidade de votos, rejeitar as preliminares de julgamento ultra petita e de nulidade da sentença, suscitadas pela Demandada. No mérito, pela mesma votação, conhecer e negar provimento aos recursos, nos termos do voto do Relator, que integra o julgado. APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA N 2008.000563-3 Remetente: 5ª Vara Cível Não Especializada da Comarca de Natal/RN. Apelante: Petróleo Brasileiro S/A - Petrobrás. Advogados: Chen Li Wen e outros. Apelado: Lauro de Melo Gonçalves Júnior. Advogados: Patrícia Collier de Melo Lima Marinho e outro. Relator: Desembargador Aderson Silvino. EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. PRELIMINARES: INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA E DECADÊNCIA. TRANSFERÊNCIA PARA O MÉRITO. QUESTÕES DESVINCULADAS DOS PRESSUPOSTOS RECURSAIS DE ADMISSIBILIDADE. MÉRITO: SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA CRIADA PELA UNIÃO. GESTOR FIGURANDO COMO AUTORIDADE IMPETRADA. POSSIBILIDADE. DECADÊNCIA DO PRAZO PARA IMPETRAÇÃO DO WRIT. INEXISTÊNCIA DE VÍCIO, POIS O ATO IMPUGNADO É O DA NEGATIVA DE ADMISSÃO, E NÃO O DA PUBLICAÇÃO DO EDITAL. APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO PARA O CARGO DE NÍVEL TÉCNICO EM QUÍMICA OU PETROQUÍMICA. CANDIDATO GRADUADO EM NÍVEL SUPERIOR EM QUÍMICA, COM CARGA CURRICULAR MAIS SUBSTANCIAL QUE O EXIGIDO NO EDITAL. DIREITO LÍQUIDO E CERTO À CONTRATAÇÃO. ILEGALIDADE DO ATO. MANUTENÇÃO DO WRIT. CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que integram a 2ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em consonância ao parecer da 14ª Procuradoria de Justiça, em transferir as preliminares para o mérito e nessa parte, pelo mesmo quórum, conhecer e negar provimento à apelação cível, mantendo a sentença em todos os seus termos. APELAÇÕES CÍVEIS NS 2008.000906-4 e 2008.00907-1 - 9ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NATAL/RN. Apelante: Cosern - Companhia Energética do Rio Grande do Norte. Advogada: Alana Klayne Torquato Câmara. Apelada: Maria Raimunda Silva dos Santos. Advogados: Rafael de Sousa Araújo Filho e outros. Relator: Desembargador Rafael Godeiro. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. CIVIL. CONSUMIDOR. APELAÇÕES CÍVEIS. JULGAMENTO SIMULTÂNEO. AÇÃO CAUTELAR COM PEDIDO DE LIMINAR. AÇÃO DE DESCONSTITUIÇÃO DE DÉBITO C/C DANOS MORAIS. SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. ALEGAÇÃO DE SUPOSTA IRREGULARIDADE NA MEDIÇÃO DO CONSUMO. APLICAÇÃO DO ART.333, II DO CPC. CONFIGURADOS O ILÍCITO PRATICADO PELA RÉ, O DANO MORAL SUPORTADO PELO AUTOR E O NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE AMBOS. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO FORNECEDOR EVIDENCIADA. DEVER DE INDENIZAR QUE SE IMPÕE. QUANTUM INDENIZATÓRIO. ARBITRAMENTO A PARTIR DE CRITÉRIOS DE RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. PRECEDENTES DA CORTE. SENTENÇAS MANTIDAS. RECURSOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que integram a 2ª Câmara Cível deste egrégio Tribunal de Justiça, em turma, à unanimidade de votos, sem parecer ministerial, conhecer e negar provimento aos recursos, para manter o teor das sentenças atacadas, nos termos do voto do relator, que integra o acórdão. APELAÇÃO CÍVEL N 2008.000937-0 - NATAL/8ª VARA CÍVEL Apelante: Norte Pesca S. A. Advogado: Aldo de Medeiros Lima Filho. Apelado: Southfish - Ambicor S. A. Advogados: José Wilson Arnaldo da Câmara Gomes Netto e outros. Relator: Desembargador Aderson Silvino. EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL APELAÇÃO CÍVEL AÇÃO MONITÓRIA REQUERIMENTO PARA TRADUÇÃO DE DOCUMENTOS ESCRITOS EM IDIOMA ESTRANGEIRO PRECLUSÃO TERMO DE CONFISSÃO DE DÍVIDA FIRMADO EM MOEDA AMERICANA - POSSIBILIDADE POR SE TRATAR DE ATO REFERENTE A IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE MERCADORIAS CONVERSÃO PELO CÂMBIO DA DATA DA PROPOSITURA DA AÇÃO PROVA ESCRITA VÁLIDA FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO 00168504 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 17

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária PRETENDIDO DEVIDAMENTE CONFIGURADO AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO QUITAÇÃO DA DÍVIDA RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.I Presente o requisito da prova escrita exigida pelo art. 1.102a do Código de Processo Civil, bem como a certeza de crédito e sua liquidez, indispensável à Ação Monitória, não há, portanto, que se falar em falta de pressuposto processual, nem inadequação da via procedimental eleita, restando, pois, presentes os requisitos para o reconhecimento do título executivo judicial.ii É legítimo o valor do título expresso em moeda estrangeira, quando se tratar de ato referente a importação e exportação de mercadorias, de acordo com o disposto no art. 2º, I, do Decreto-Lei nº 857/69, desde que o pagamento efetive-se mediante a conversão em moeda nacional, a qual se dará pelo câmbio da data da propositura da ação quando a falta de pagamento se der pela exclusiva mora do devedor. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em sessão, à unanimidade de de votos, em conhecer e negar provimento ao recurso de apelação, nos termos do voto do relator. APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.005519-2 - 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NATAL - RN Apte/apdo: Banco Bradesco S/A. Advogados: Alexandre Luiz Machado e outro. Apte/apda: Elizabeth Cristina Nascimento de Medeiros. Advogados: Angelo Roncalli Damasceno Soares e outro. Relator: Desembargador Rafael Godeiro. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÕES CÍVEIS E AGRAVO RETIDO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO COM PEDIDO DE LIMINAR. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POR JULGAMENTO CITRA PETITA SUSCITADA PELO BANCO RÉU. NÃO APRECIAÇÃO DO PEDIDO DE CONVERSÃO EM DEPÓSITO. PRESTAÇÃO JURISDICIONAL INCOMPLETA E VICIADA. SENTENÇA CITRA PETITA. NULIDADE DA DECISÃO QUE SE IMPÕE. PRELIMINAR ACOLHIDA. 1. Ante a não apreciação do pedido de conversão de ação de busca e apreensão em ação de depósito, reconhece-se a nulidade da sentença, uma vez que incorreu em vício de julgamento citra petita, traduzindo prestação jurisdicional incompleta e viciada. 2. Conhecimento e provimento da apelação cível do banco autor, acolhendo a preliminar de nulidade da sentença suscitada no recurso.3. Prejudicialidade do julgamento do recurso de apelação cível interposto pela ré e do agravo retido interposto pelo demandante. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da Segunda Câmara Cível deste egrégio Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, sem manifestação ministerial, conhecer e dar provimento a apelação cível do banco autor, para acolher a preliminar de nulidade da sentença por ele suscitada, e, por conseguinte, julgar prejudicado o recurso de apelação interposto pela autora e o agravo retido interposto pelo demandante, nos termos do voto do relator, que integra o acórdão. APELAÇÃO CIVEL Nº 2008.000758-9 - 3ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL/RN Apelante: Estado do Rio Grande do Norte. Procurador: Francisco Wilkie Rebouças Chagas Júnior. Apelada: Maria de Fátima Araújo. Advogado: Eugênio Carvalho Ribeiro e outros. Relator: Desembargador Rafael Godeiro. EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE LIMINAR. SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE A PRETENSÃO AUTORAL. MEDICAMENTO DE ALTO CUSTO. PACIENTE PORTADORA DE CÂNCER DE MAMA. DIREITO À SAÚDE. GARANTIA ASSEGURADA PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ESTADUAL. DEMONSTRAÇÃO DA NECESSIDADE DE UTILIZAÇÃO DO MEDICAMENTO PLEITEADO. OBRIGAÇÃO DO ESTADO EM FORNECÊ-LO. AUSÊNCIA DE PRÉVIA DOTAÇÃO ORÇAMENTARIA. IRRELEVÂNCIA. PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL. INAPLICÁVEL EM MATÉRIA DE PRESERVAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS. FIXAÇÃO DE MULTA COMINATÓRIA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE. PRETENSÃO DE REDUÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NÃO ACOLHIMENTO. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DA APELAÇÃO CIVEL. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em turma, à unanimidade de votos, negar provimento a apelação cível, nos termos do voto do relator, que integra o acórdão. APELAÇÃO CÍVEL N 2007.002802-3 Origem: 9ª Vara Cível da Comarca de Natal/RN. Apelante: Cicol - Investimentos e Construções Ltda. Advogados: Ney Lopes de Souza Júnior e outro. Advogado: João Felipe Leite. Apelada: Metso Brasil Indústria e Comércio Ltda. Advogados: Juan Pedro Brasileiro de Mello e outros. Relator: Desembargador Cláudio Santos. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ARBITRADOS NA SENTENÇA PROFERIDA EM EMBARGOS À EXECUÇÃO. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. AGRAVO RETIDO. NÃO- REITERAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. NÃO- CONHECIMENTO. JULGAMENTO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO. CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. JUROS DE MORA. TERMO INICIAL. DATA DE JULGAMENTO DOS EMBARGOS. CONSTITUIÇÃO DO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL. JULGAMENTO DE EXCEÇÃO DE PRÉ- EXECUTIVIDADE. FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. CABIMENTO. PRECEDENTES DO STJ.I - A nãoreiteração do pedido de julgamento do Agravo Retido, quando da interposição da Apelação Cível, implica o seu não-conhecimento. II - O termo a quo para a incidência de juros de mora, em sede de honorários advocatícios decorrentes de julgamento de Embargos à Execução, é a data de constituição do título judicial, ou seja, a data em que foram julgados os referidos Embargos.III - É cabível a fixação de honorários advocatícios quando do julgamento de Exceção de Pré-Executividade, em observância ao princípio da causalidade.iv - Conhecimento e improvimento do recurso. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que integram a 2ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em Turma, à unanimidade de votos, não conhecer do Agravo Retido interposto pela empresa Recorrente. No mérito, pela 00168504 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 18

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária mesma votação, conhecer e negar provimento ao Apelo, nos termos do voto do Relator, que integra o julgado. Departamento de Documentação da Secretaria do Tribunal de Justiça, em Natal, 8 de abril de 2008. MOISÉS DANTAS DE PAIVA FILHO Diretor 00168504 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 19

Departamento - Documentação Judiciária / Secretaria - Judiciária SECRETARIA JUDICIÁRIA De acordo com o Art. 506, III, do CPC, e Art. 171, 1º do Regimento Interno desta Corte, faço publicar os acórdãos abaixo lidos e aprovados em Sessões Ordinárias e/ou Extraordinárias do Egrégio Tribunal de Justiça: APELAÇÃO CÍVEL N 2007.008192-2 Origem: Vara Única da Comarca de Extremoz/RN. Apelante: Município de Extremoz. Advogado: José Alexandre Sobrinho e outros. Apeladas: Maria da Luz Pereira Silva e outra. Advogados: Carlos Heitor de Macedo Cavalcanti e outros. Relator: Desembargador Rafael Godeiro. EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. COBRANÇA. VERBAS SALARIAIS. CARGO PÚBLICO MUNICIPAL. PRELIMINAR DE DENUNCIAÇÃO À LIDE DE EX-PREFEITO MUNICIPAL. DESCABIMENTO. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 70, INCISO III, DO CPC. OBRIGAÇÃO DO MUNICÍPIO QUANTO AO PAGAMENTO DO SERVIDOR PELO TRABALHO EFETIVAMENTE DESENVOLVIDO. OBEDIÊNCIA AOS ARTS 7, IV, E 39, 3, AMBOS DA CARTA MAGNA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO PELO MUNICÍPIO DE FATO MODIFICATIVO, IMPEDITIVO OU EXTINTIVO DO DIREITO AUTORAL. ART. 333, II, DO CPC. IMPOSIÇÃO DO PAGAMENTO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. PRECEDENTES DA CORTE. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que integram a 2ª Câmara Cível deste egrégio Tribunal de Justiça, em turma, à unanimidade de votos, conhecer e negar provimento ao recurso, mantendo a sentença apelada, nos termos do voto do relator, que integra o acórdão. APELAÇÃO CÍVEL N 2008.000607-5 - APODI/VARA CÍVEL Apte/apda: Terezinha Aires Cavalcante. Advogada: Clédina Maria Fernandes. Apte/apdo: Estado do Rio Grande do Norte. Procurador: José Carlos Gomes Coque. Relator: DES. ADERSON SILVINO. EMENTA: ADMINISTRATIVO, PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÕES CÍVEIS. SERVIDORA PÚBLICA APOSENTADA DO QUADRO DE PESSOAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. GRATIFICAÇÃO POR EXERCÍCIO EM SALA DE AULA. AÇÃO AJUIZADA APÓS O ADVENTO DA LEI COMPLEMENTAR Nº 308/2005. PREJUDICIAL DE MÉRITO SUSCITADA DE OFÍCIO PELO RELATOR. RESPONSABILIDADE DO IPERN PELA IMPLANTAÇÃO E PAGAMENTO DA GRATIFICAÇÃO PLEITEADA, CONFORME DISPOSTO NO INCISO V, DO ART. 95, DA LCE Nº 308/05. RESPONSABILIDADE JUDICIAL DO ESTADO PELA ALTERAÇÃO NO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DA APELANTE, DE ACORDO COM O PARÁGRAFO ÚNICO, DO ART. 95, DO MENCIONADO NORMATIVO. EXISTÊNCIA DO LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO ENTRE O ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE E O IPERN, POIS, CASO PROCEDENTE O FEITO, AMBOS SUPORTARÃO OS EFEITOS ORIUNDOS DA SENTENÇA, ACARRETANDO OBRIGAÇÃO DIRETA PARA OS MESMOS. PRECEDENTES ATUAIS DA 2ª CAMARA CÍVEL. APONTAMENTOS DOUTRINÁRIOS. ACOLHIMENTO DA PREJUDICIAL. NULIDADE DA SENTENÇA QUE SE IMPÕE. RECURSOS PREJUDICADOS. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em sessão, à unanimidade de votos, em consonância com o parecer oral do Ministério Público em 2º grau, em acolher a prejudicial de mérito suscitada pelo Relator ante ao reconhecimento da legitimidade do IPERN e do Estado do Rio Grande do Norte para figurarem no feito como litisconsortes passivos necessários anulando a sentença de 1º grau e baixando-se os autos para determinar, via de conseqüência, a inclusão do Instituto de Previdência na presente relação processual, restando prejudicada a análise das Apelações. APELAÇÃO CÍVEL N 2007.006764-7 Origem: 5ª Vara Cível da Comarca de Natal/RN. Apelante: Crustáceos do Brasil Indústria e Comércio Ltda. Advogados: Nieli Nascimento Araújo e outros. Apelada: Arruda Agro Industrial Ltda. Advogados: Fábio Luiz Monte de Hollanda e outros. Relator: Desembargador Cláudio Santos. EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DESPEJO. PRELIMINAR DE CONEXÃO. REJEIÇÃO. MÉRITO. CONTRATO DE LOCAÇÃO. INADIMPLEMENTO DOS ALUGUÉIS CONFIGURADO. DESOCUPAÇÃO CUMULADA COM COBRANÇA DOS ENCARGOS. REQUISITOS PRESENTES. - A ação de despejo é autônoma em relação a demandas que se fundamentam em relação jurídica oriunda de contratos com natureza diversa do de locação. - Uma vez comprovados a relação locatícia e o inadimplemento dos aluguéis, imperiosa é a decretação do despejo, juntamente com a condenação do locatário ao pagamento daqueles encargos, bem como dos demais ajustados no contrato. - Conhecimento e improvimento do recurso. CONCLUSÃO: ACORDAM os Desembargadores que integram a 2ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, em turma, à unanimidade de votos, rejeitar a preliminar de conexão, suscitada pela empresa Recorrente. No mérito, pela mesma votação, conhecer e negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator, que integra o julgado. Apelação Cível N 2007.009031-6 - Jardim do Seridó/Vara Única Apte/apdo: Banco do Brasil S/A. Advogado: Antônio Carlos Lima Martins. Aptes/Apdos: Sabugigás Comércio Ltda. E outros. Advogado: Marcus Vinícius de Albuquerque Barreto. Relator: Desembargador Aderson Silvino. EMENTA: CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL - APELAÇÕES CÍVEIS - AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA - CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO (CHEQUE OURO EMPRESARIAL, BB GIRO AUTOMÁTICO, BB GIRO RÁPIDO E CARTÃO OUROCARD BUSINESS) - APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - IMPOSSIBILIDADE DE LIMITAÇÃO DOS JUROS REMUNERATÓRIOS PACTUADOS - EXCLUSÃO DO ANATOCISMO MULTA CONTRATUAL DE 2% PACTUADA ENTRE AS PARTES LITIGANTES DESNECESSIDADE DE SUA REVISÃO - TARIFA BANCÁRIA DE ABERTURA DE CRÉDITO E MANUTENÇÃO DE CRÉDITOS E DEMAIS TARIFAS - 00168505 DJe Ano 1 - Edição 104 - p. 20