Cover. Gestão das Reservas Internacionais 2002-2008. Agosto/2009



Documentos relacionados
Relatório de Gestão das Reservas Internacionais. Junho 2010 Volume 2

ISSN Junho 2012 Volume 4. Relatório de Gestão das Reservas Internacionais

ISSN Novembro 2013 Volume 5. Relatório de Gestão das Reservas Internacionais

O Brasil Diante da Crise: Estabilidade e Resistência

As mudanças estruturais da economia brasileira. Henrique de Campos Meirelles

abrimos mercados. 2015: Um Ano Perdido para o Brasil?

DAIEA Demonstrativo Analítico dos Investimentos e Enquadramento das Aplicações

Prospecto Informativo Invest Índices Mundiais (Ser. 11/1)

REUNIÃO MATINAL 7 de novembro de 2013

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS. Março de 2016

政 府 機 關 通 告 及 公 告 AVISOS E ANÚNCIOS OFICIAIS

BRASIL: SUPERANDO A CRISE

Relatório Econômico Mensal. Abril

Carlos Pio. O Brasil está preparado para atender a um novo cenário de demanda?

Dinâmica Internacional: EUA e Europa estagnados e ascensão da China

RELATÓRIO ECONÔMICO MENSAL JANEIRO DE 2013

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

O Investimento Direto Estrangeiro (IDE) e o Brasil. Daniela Freddo

RELATÓRIO DE DISCIPLINA DE MERCADO 2012

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

Globalização Financeira e Fluxos de Capital. Referências Bibliográficas. Referências Bibliográficas. 1) Mundialização Financeira

Instituição Financeira Bancária. Preçário das Operações ANEXO II. Tabela de Taxas de Juro. DATA DE ENTRADA EM VIGOR: 02 de Agosto de 2014

AVISO OBRIGAÇÕES. recomendação de investimento. O investimento em obrigações comporta riscos e pode levar, no. qualquer decisão de investimento.

Sexta-feira 06 de Fevereiro de DESTAQUES

Brasil: A cultura do CDI ainda vai durar Luis Stuhlberger

Em termos acumulados, desde 1999, a carteira teve um custo total anualizado de 3,61%, superior ao do benchmark em 1,4 pontos base.

DATA: TABELA DE TAXAS DE JURO

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS

Relatório Econômico Mensal Junho de Turim Family Office & Investment Management

A crise financeira global e as expectativas de mercado para 2009

Politica de Investimentos 2014

Mercados e Instrumentos Financeiros I

Gestão Integrada de Riscos A visão do Supervisor. Anthero de Moraes Meirelles Outubro de 2012

Boletim de Risco Ano III. Nº 22. Agosto/2015

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS. Setembro de 2015

Relatório Mensal Dezembro de 2015

Relatório Econômico Mensal Janeiro de Turim Family Office & Investment Management

O Colapso do Aço na NIS

Conjuntura semanal. Itaú Personnalité. Semana de 12 a 16 de Agosto. Fatores externos e internos elevaram o dólar para perto de R$ 2,40;

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS CONGLOMERADO FINANCEIRO PETRA 1º Tri 2014 gr

Tesouro Direto. Brasília, Setembro de 2011

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ROBERTO CAVALCANTI

Dúvidas e Sugestões Sobre a Regulação do Capital Adicional de Risco de Crédito

Indicadores de Desempenho Junho de 2014

Política de Investimentos 2015 a 2019 Plano DE GESTÃO AdministrativA

GRUPO DE ECONOMIA / FUNDAP

Informe Econômico SEFAZ/RJ

Obrigado. Octavio Pereira Lopes

OPINIÃO Política Monetária, Arbitragem de Juro e Câmbio

Fevereiro/2014. Cenário Econômico: Piora das Perspectivas de Crescimento. Departamento t de Pesquisas e Estudos Econômicos

X FÓRUM DA BANCA BANCA, SUPERVISÃO E FINANCIAMENTO DA ECONOMIA

Administração das Reservas Internacionais

O papel anticíclico dos investimentos públicos e as perspectivas econômicas

Cenários. Cenário Internacional. Cenário Nacional

Economia internacional

Posição e Desempenho da Carteira - Resumo HSBC INSTITUIDOR FUNDO MULTIPLO - ARROJADA MIX 40

TERRITORIAL SÃO PAULO MINERAÇÃO LTDA. Balanços patrimoniais (em Reais)

Preçário para Investidores não qualificados nos termos da instrução nº1/2006 da CMVM

RELATÓRIO MENSAL DE INVESTIMENTOS INFINITY JUSPREV

Junho 2013 Panorama Econômico da Argentina: [pág ] Panorama do Comércio Bilateral: [pág ] Restrições Comerciais: [pág.

Inclusão da moeda chinesa no SDR não deverá alterar sua trajetória no curto prazo

Cenário Global e Implicações para o Brasil. Luiz Ribeiro - Deutsche Bank S.A. - Banco Alemão

HORÁRIOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO /1 (Campus Zona Sul)

Gestão de Risco. Seguros e garantias para o setor agropecuário. Seminário Financiamento ao Agronegócio. 31 de julho de 2015

Workshop Políticas e Práticas Socioambientais nas Instituições Financeiras. São Paulo, 1º de dezembro de 2011

Finanças Internacionais exercícios

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Vigência: 30/06/2016

ABDIB Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de base

Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda

UNIVERSIDADE DO ALGARVE. GESTÃO BANCÁRIA Anexo 5

Relatório Econômico Mensal Julho de Turim Family Office & Investment Management

CSHG Strategy II FIC FIA Comentário do Gestor

Banco de Investimento Rural (BIR), S.A

Renda Fixa: 88%[(78% [CDI+0,5%]+17% IMAB + 5%IMAB5)+12%(103%CDI)] Renda Variável Ativa = 100%(IBrx+6%) Inv. estruturados = IFM Inv. no exterior = BDRX

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria

Mercado Halal para Carne de Frango

RELATÓRIO MENSAL DE INVESTIMENTOS INFINITY JUSPREV

Total da Exposição Ativa Comprada na Cesta de Moedas no País Exposição Ativa Comprada em Dólares dos EUA no País

CIÊNCIAS CONTÁBEIS EMENTAS DO CURSO 1º P CONTABILIDADE GERAL I ÉTICA PROFISSIONAL INSTITUIÇÃO DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO I MATEMÁTICA

MBA BANKING A IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DE RISCO NA GESTÃO DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PAGAMENTOS INTERNACIONAIS E TAXA DE CÂMBIO

RISCO DE CRÉDITO DE OPERAÇÕES ESTRUTURADAS. Alexandre de Oliveira

Cenário Econômico. Alocação de Recursos

HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº /

MARFRIG ENCERRA O ANO COM ENTREGA DE GUIDANCE E GERAÇÃO DE CAIXA DE R$56 MILHÕES.

Definição de moeda : haveres amplamente aceitos na economia como meio de pagamento por bens e serviços e para a quitação de dívidas.

Carta Mensal Iporanga Julho de 2015

Indicadores de Desempenho Novembro de 2014

Resenha do Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab) Período de 12/12/2011 a 16/12/2011

INFORME ECONÔMICO 24 de abril de 2015

Mercado de Renda Fixa: Regras de Negócios, Liquidez e Transparência

1. Objeto do Fundo. 2. Conjuntura Econômica e Perspectivas

Derivativos Oportunidades e Alternativas de Proteção. 17 de setembro de 2008

Release de Resultados 2T de julho de 2014

Economia Brasileira: da estabilidade macroeconômica ao crescimento sustentado

Tesouro Direto LEANDRO GONÇALVES DE BRITO

Relatório Econômico Mensal Maio de Turim Family Office & Investment Management

PLANO DE CONTAS E CÁLCULO DE ÍNDICES

Soluções estratégicas em economia

Relatório Mensal - Novembro de 2013

Transcrição:

Cover Gestão das Reservas nternacionais Agosto/2009 2002-2008 1

Sumário. Reservas internacionais no mundo. Pesquisa de divulgação de dados das reservas internacionais. Estrutura de gestão das reservas internacionais V. Política de investimento V. Gerenciamento de risco V. Resultado V. Conclusão 2 2

. Reservas internacionais no mundo Volume 4T/08: 6.7 8,000 2T/08: 7.0 7,000 6,000 5,000 4,000 3,000 2,000 1,000 0 250 200 150 100 50 0 Fonte: FM (FS), BCB Total das Reservas nternacionais US$ Bi Reservas nternacionais Brasileiras US$ Bi 3

Percentual (%). Reservas internacionais no mundo Distribuição por moedas 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Fonte: FM (COFFER) USD EUR GBP JPY Outros 4

. Reservas internacionais no mundo Alocação por ativos 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Títulos Depósitos FM, BS, Bancos Centrais Ouro Outros Países incluídos: Japão, Rússia, Coréia do Sul, Brasil, Malásia, Suíça, Hong Kong, Tailândia, Turquia e Zona do Euro (70% COFER) Fonte: FM (SDDS) 5

. Países consultados (30) Os países consultados representam 50% das reservas mundiais (71% Ex China e Taiwan) 6

. nformações consultadas Volume Política de nvestimento Classes de Ativos Distribuição por moedas Moedas utilizadas Participação de cada moeda Tolerância ao risco Prazo médio de investimento Risco de Mercado Risco de Crédito Resultados 7

. Resultado do levantamento Divulgação Brasil nformação # Países % Antes Agora Volume 30 100% X X SDDS 26 84% X X Moedas 13 43% X Peso das Moedas 9 30% X Classes de Ativos 14 47% X Resultado Absoluto 14 47% X Tolerância ao Risco 4 13% X Política de nvestimentos 5 17% X 8

. Três pilares Diretoria Colegiada Preferência de Risco e Retorno Estratégias de Longo Prazo Referência Operacional (Benchmark) Limites Operacionais Mensuração dos Resultados 9

. Governança Diretoria Colegiada Diretor de Política Monetária Comitê de Estratégias Gerência Executiva de Risco da Área de Política Monetária - Gepom Departamento de Operações das Reservas nternacionais - Depin 10

. Objetivos básicos da política de investimento 1. Segurança 2. Liquidez 3. Rentabilidade 11 11

V. Política de investimento Numerário Distribuição por moedas Classe de ativos Horizonte de investimento Outras preferências de risco 12

V. Distribuição por moedas 100% 50% 0% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 USD EUR Outras Fonte: Banco Central do Brasil 1/ Reservas no conceito caixa (média semestral) 13 13

V. Classes de ativos 100% 50% 0% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Soberanos Depósitos Supranacionais Agências Outros Fonte: Banco Central do Brasil 1/ Reservas no conceito caixa (dados de fim de período) 14 14

V. Prazo médio de investimento 4.00 3.00 2.00 1.00 0.00 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Prazo Médio (anos) Fonte: Banco Central do Brasil 1/ Reservas no conceito caixa (média semestral) 15 15

V. Gerenciamento de risco Estrutura organizacional Modelos quantitativos Experiência de mercado Sistemas e ferramentas 16

V. Riscos Mercado Crédito Liquidez Operacional 17

V. Risco de mercado % 4.0 2.0 0.0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 VaR Total VaR de Juros VaR de Moedas 2008 Fonte: Banco Central do Brasil Média para cada semestre do VaR diário anualizado. 18 18

V. Risco de crédito Distribuição por região 2% 13% 15% 70% EUA Europa Supranacionais Outros 19 19

V. Risco de crédito Distribuição por qualidade de crédito - rating 3% 2% 95% Aaa Aa Outros 20 20

V. Medidas prudenciais Redução do prazo e do volume de investimento com risco de crédito bancário nterrupção temporária de operações com contrapartes específicas Ampliação da modelagem de risco 21 21

V. Risco de crédito Exposição total a risco de crédito bancário US$ milhões 30000 25000 20000 15000 10000 5000 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: Banco Central do Brasil 22 22

V. Resultado gerencial 12 10 8 6 4 2 0-2 -4-6 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Rentabilidade das Reservas nternacionais - Retorno (%) Fonte: Banco Central do Brasil 23

V. Relação Risco x Retorno % 14 12 10 8 6 4 2 0-2 4 6 8 10 12 Reservas UST1-3 UST1-5 UST5-7 UST-Full EURT1-3 EURT5-7 EURT-Full GBPT1-3 JPYT1-3 TBills Fonte: Banco Central do Brasil /1 Retorno médio em função do desvio padrão (% anualizado) 24

V. Conclusão Com a publicação do Relatório Semestral de Gestão das Reservas nternacionais, o BC amplia ainda mais a transparência e a prestação de contas de suas atividades à sociedade brasileira. 25 25