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1 BANCA, SUPERVISÃO E FINANCIAMENTO DA ECONOMIA

2 ÍNDICE I. Evolução da banca na última década II. Efeitos da crise financeira III. Situação actual IV. Financiamento à economia V. Principais desafios VI. Conclusões

3 Evolução dos activos da banca portuguesa e europeia na última década Crescimento constante até meados de 2008 Recente processo de desalavancagem Evolução do activo total (Dez. 2001=100) Índice Portugal Área do Euro Fonte: Banco de Portugal, BCE 3

4 Financiamento da banca portuguesa Problemas de liquidez foram suavizados Crescimento sólido dos depósitos Evolução dos depósitos * (Dez. 2001=100) Evolução dos depósitos, por sector (Dez 2001=100) Índice Índice Portugal Área do Euro Sociedades não financeiras Administração pública Particulares * Depósitos do sector não monetário (saldos em fim de período). Fonte: Banco de Portugal, BCE 4

5 Financiamento da banca portuguesa Problemas de liquidez foram suavizados Financiamento junto do BCE Cedência de liquidez do BCE M Milhões Portugal em % do Eurosistema 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% Fonte: Banco de Portugal, BCE 5

6 Estrutura de financiamento sólida, assente nos recursos de clientes. Estrutura de financiamento dos Associados da APB 5,6% 5,2% 4,3% 5,0% 12,1% 13,4% 13,8% 11,2% 16,2% 14,2% 14,0% 14,2% 9,0% 9,0% 9,4% 12,3% 19,0% 18,1% 17,0% 15,8% 38,3% 40,1% 41,5% 41,6% Dez-10 Jun-11 Dez-11 Jun-12 Recursos de clientes Recursos de outras ICs Recursos de Bancos Centrais Títulos de dívida Outros passivos Capital Fonte: APB 6

7 O Rácio core Tier 1 dos bancos portugueses tem vindo a aumentar sobretudo através de acréscimos de capital. Evolução do Rácio core Tier 1 dos Associados da APB* 12% 1,9% -0,1% 0,1% 11,4% 11% 10% 0,5% 0,1% 9,5% 9% 0,8% 8,1% 8% 7% Dez-2010 Rácio core Tier 1 Efeito Capital core Tier 1 Efeito activo total Efeito risco médio Dez-2011 Rácio core Tier 1 Efeito Capital core Tier 1 Efeito activo total Efeito risco médio Jun-2012 Rácio core Tier 1 * Dados das demonstrações financeiras sujeitas aos requisitos prudenciais. Fonte: APB, Relatório e Contas dos bancos 7

8 Os níveis de capital dos bancos portugueses têm-se situado acima dos mínimos legais exigidos. Rácio Tier 1 (%) 8,0 8,3 6,7 6,2 9,9 10,5 10,7 7,5 7,9 8, Rácio de Solvabilidade (%) 10,3 10,2 13,2 13,6 11,7 9,1 10,4 10,2 9,5 13,5 Portugal UE * Dados dos grupos bancários e bancos domésticos, em base consolidada excluindo a actividade seguradora. Fonte: BCE 8

9 Rentabilidade - I Pressão sobre a rentabilidade Margem financeira, provisões e imparidades, contribuição extraordinária sobre o sector bancário. M Margem financeira Actividades de serviços a clientes e de mercado -431 Custos operativos Provisões e imparidades Resultado antes de impostos 1º sem º sem 2012 Fonte: APB 9

10 Rentabilidade - II Pressão sobre a rentabilidade Estreitamento da margem financeira Reforço das provisões e imparidades Efeitos dos processos de desalavancagem Aumento do custo de capital Custos resultantes das novas regras regulatórias Maior carga fiscal Return on Assets (%) 0,9 0,5 0,1-0,1 Rácio Cost-to-Income (%) Portugal UE 27 0,4 0,3 0,2 0,1 0,0-0, ,3 65,9 62,2 59,2 60,9 61,6 56,4 58,0 55,0 58, Fonte: BCE 10

11 Retorno para os accionistas Perda de valor para o accionista Um investidor que tivesse investido 1 M nos três maiores bancos cotados portugueses em final de Outubro de 2002, hoje teria ROE Portugal EU 27 13,8 10,0 1,2 4,2 1,0 6,3 3,9-2,8-0,7-5, Fonte: BCE, Bloomberg 11

12 Evolução do crédito concedido pelos bancos portugueses e da área do euro na última década Forte crescimento até 2008 Tendência decrescente após PAEF Evolução do crédito** (Dez. 2011=100) Peso do crédito* nos activos totais (Jun. 2012) 47,2% 36,2% Índice Portugal Área do Euro Portugal Área do Euro * Empréstimos ao sector não monetário (saldos brutos em fim de mês). ** Empréstimos aos sectores monetário e não monetário (saldos brutos em fim de mês). Fonte: BCE 12

13 Crédito aos diversos sectores da economia Equilíbrio até ao 1º semestre de Forte crescimento dos empréstimos ao sector público após o início da crise da dívida soberana. Evolução do crédito, por sector (Dez. 2001=100) Índice Administração pública Particulares Sociedades não financeiras 0 Fonte: Banco de Portugal 13

14 Qualidade do crédito Indicadores de qualidade do crédito* Aumento do incumprimento e do crédito em risco Crédito em cobrança duvidosa** em % do crédito total correspondente 10% 8% 6% 4% 2% 0% 5,1% 3,3% 7,1% 4,5% 9,1% 5,7% Dez-10 Dez-11 Jun-12 Rácio de crédito em incumprimento Rácio de crédito em risco 10% 8% 6% Sociedades não financeiras Habitação Total 4% 2% 0% * Dados dos Associados da APB. ** Prestações vencidas e prestações futuras de cobrança duvidosa. Fonte: APB, Banco de Portugal 14

15 Apoio estatal aos bancos durante a crise financeira A banca portuguesa tem demonstrado uma forte resiliência Pouca intervenção do Estado Ajuda estatal ao sector financeiro em percentagem do PIB ( ) 268% 67% 21% 18% 17% 16% 12% 10% 10% 8% 6% 3% 0% Fonte: Comissão Europeia Apoio total sem garantias Garantias 15

16 Recurso ao apoio do Estado Regimes de apoio estatal utilizados desde Julho de 2011 Recapitalização Garantias EUR 12 mil milhões EUR 35 mil milhões Σ= EUR 4,3 mil milhões Σ= EUR 16,5 mil milhões 2 novas operações > EUR M 10 novas operações < EUR M > EUR 100 M 3 novas operações < EUR 100 M 3 novas operações Desde Julho de 2011: 6 bancos usaram o regime de garantias em novas operações de financiamento; As novas operações ascenderam a EUR M, o correspondente a 47,2% do orçamento respectivo. Em Junho de 2012, o montante de garantias em vigor (acumulado de períodos anteriores) totalizava EUR M. 16

17 Os grandes desafios Económicos Crise da área do Euro PAEF em Portugal Regulatórios Basileia 3 CRR / CRD 4 Single Rule Book União Bancária Crisis Management (Planos de recuperação e resolução) Liikanen Report (Reestruturação do sistema financeiro europeu Tecnológicos Canais de distribuição Meios de pagamento Reporting & Disclosure Desenvolvimento de produtos Novo Paradigma Negócio Modelo de financiamento - Diminuição da dependência do BCE e reforço das fontes estáveis de financiamento Qualidade dos activos e controlo das imparidades Excelência operacional Redução estrutural de custos Inovação de produtos e serviços Governance 17

18 Conclusões Elevado nível de solidez que permitiu ultrapassar a crise financeira de sem grandes dificuldades Desvantagens competitivas face a outros países da área do Euro Ratings Falta de acesso ao mercado monetário interbancário Custo de financiamento Incumprimento Nova Lei crédito à habitação Problema de rentabilidade Margem financeira Provisões e imparidades Imposto extraordinário 18

19 BANCA, SUPERVISÃO E FINANCIAMENTO DA ECONOMIA

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