ANUAL DE OAS RÁTICAS PARA PACIENTES COM RISCO PARA LONGA PERMANÊNCIA HOSPITALAR



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Transcrição:

ANUAL DE OAS RÁTICAS PARA PACIENTES COM RISCO PARA LONGA PERMANÊNCIA HOSPITALAR

ÍNDICE INTRODUÇÃO............................. 01 SERVIÇOS DE TRANSIÇÃO...................... 02 Trasferêcia para Uidade de Reabiitação do 13º adar da Uidade Morumbi..................................... 02 Trasferêcia para Uidade Hospitaar Via Mariaa........... 02 OPÇÕES DE ALTA HOSPITALAR......................... 03 Ata para o domicíio.............................. 03 Ata com home care............................... 03 Home Care do Hospita Israeita Abert Eistei.............. 04 Ata com home care iberado peas operadoras de pao de saúde... 05 Ata para istituições de oga permaêcia (ILP)............ 06 PROCESSO DE APOIO À DESOSPITALIZAÇÃO SEGURA... 07 Avaiação da codição cíica......................... 08 Abordagem socia................................ 08 Área Comercia................................. 08 Permaêcia proogada decorrete de situação socia......... 09 CONTATOS............................................ 10

As codições crôicas são resposáveis por cerca de 60% das mortes por doeças ão comuicáveis o mudo (OMS). As codições crôicas se sobrepõem os cietes a partir de certa faixa etária e aquees com mais de 70 aos podem apresetar de 5 a 7, ou mais, codições crôicas como comorbidades (OMS). Por isso, os pacietes idosos caracterizam-se com essas comorbidades, o que está reacioado com ato risco de reiterações e ato grau de istabiidade cíica durate as iterações, decíio fucioa e oga permaêcia hospitaar. Pesquisas reaizadas a cidade de São Pauo sugerem que os idosos utiizam os serviços de saúde de maeira mais itesa do que os outros grupos etários, seja pea maior duração média das suas iterações, seja pea maior frequêcia de reiterações a que estão sujeitos (Rafai e coaboradores). Iformações obtidas pea Cassificação Iteracioa de Doeças (CID) mostram que as razões mais prevaetes das reiterações são as doeças do apareho digestivo, apareho respiratório e pricipamete do apareho circuatório. Rafai e coaboradores afirmam também que as iterações hospitaares apresetam beefícios e riscos, como o desevovimeto de iatrogeia, de deirium e de decíio fucioa, o que pode trazer como resutado a piora do estado gera e da quaidade de vida do idoso durate e após o período de hospitaização. Esses autores aertam para o fato de que, quado da iteração, o idoso é retirado de seu meio, do covívio famiiar e socia para permaecer em um ambiete hosti. Outrossim, períodos de ma-estar, expectativa de diagóstico, medo, preparo e reaização de exames, mometos de descoforto, dor, preocupação e asiedade, sem mecioar saudade dos famiiares costituem esse ceário agressivo. O idoso que se ecotra sob restrição ao eito experimeta aterações do humor, déficit de coordeação motora, dimiuição da força muscuar, da fexibiidade e da toerâcia aos esforços, aumeto da icidêcia de quedas e perdas a participação em atividades de autocuidado e cotidiaas. Outro importate e grave risco das iterações é a perda fucioa, perda esta que se acetua a cada iteração e dificimete retora ao patamar aterior à iteração. Nessa codição, a atuação precoce do fisiatra, orgaizado e itegrado as várias atividades de reabiitação, tem pape reevate a preveção da ata prevaêcia e a redução da depedêcia fucioa. Etedemos que esta codição requer um equiíbrio otáve e por isso queremos oferecer ossas possibiidades de apoio e de ajuda para a desospitaização segura. O Hospita Israeita Abert Eistei - HIAE caracteriza-se pea sua ata compexidade e, por essa razão, etede que o íve de serviço oferecido deve ser coerete com as ecessidades dos seus pacietes: àquees que ecessitam de ata compexidade, a mesma deve ser oferecida, reduzido-se, pois, esta oferta de compexidade coforme o paciete se estabiiza ciicamete e pode percorrer com seguraça e quaidade as diversas modaidades de ata, seja direto para o domicíio, através das diversas formas de home care, ecamihado para um hospita de pacietes com codições crôicas, para uma estrutura de oga permaêcia, ou um residecia, ou outras estruturas do gêero, ou através das combiações destas opções. A esta coerêcia etre o íve de serviço e as ecessidades do paciete, uma forma de justiça, deomiamos de equidade dos serviços. 1

SERVIÇOS DE TRANSIÇÃO Em seguida apresetamos os diversos serviços de trasição a partir daquees de maior compexidade, com a fiaidade de acaçar a ata domiciiar de forma segura e com quaidade. Trasferêcia para Uidade de Reabiitação do 13º adar da Uidade Morumbi Para garatir o fuxo adequado do processo de desospitaização, o HIAE oferece uma uidade de pacietes iterados aida com riscos de istabiidade cíica, com o objetivo de estabiizar e direcioar pacietes crôicos e/ou de oga permaêcia, ocaizada o 13º adar Boco D. Esta é uma uidade de trasição, com uma proposta de ateção iterdiscipiar composta por efermeiros especiaizados, fisioterapeutas, farmacêuticos, fooaudióogo, terapeutas ocupacioais, psicóogos, utricioista e equipe fisiátrica. O objetivo é preparar o paciete, a famíia e os cuidadores para tarefas de autogestão da saúde, auxiiado-os e apoiado-os o desevovimeto de habiidades para moitorar sua saúde detro do cotexto de seu próprio estio de vida, a fim de prepará-os para o mometo da ata ou trasferêcia para a Uidade Via Mariaa. Trasferêcia para Uidade Hospitaar Via Mariaa O Hospita Via Mariaa atede pacietes crôicos de baixa e média compexidades, que teham idicação de reabiitação. A equipe iterdiscipiar é composta por médicos, efermeiros, farmacêuticos, utricioistas, terapeutas ocupacioais, psicóogos, fisioterapeutas e fooaudióogos. Esta equipe recebe e garate a operação do pao assistecia, que evove os pricipais objetivos da atua iteração e que e é vaidado, desde o iício da trasferêcia, peo médico tituar com o fisiatra do hospita. Aém da equipe iterdiscipiar, os pacietes podem ser assistidos por cuidadores, que têm o pape de estimuar os papéis biográficos dos pacietes durate a iteração, auxiiado o processo de desospitaização. 2

OPÇÕES DE ALTA HOSPITALAR A ata hospitaar poderá ser: Ata para o domicíio Trata-se da ata mais simpes e mais frequete, que permite o retoro do paciete ao coforto do ambiete famiiar e o retira do ambiete de riscos que um hospita de ata compexidade pode oferecer. Ata com home care Home care ou assistêcia domiciiar é uma modaidade cotiuada de prestação de serviços a área da saúde, que visa a cotiuidade do tratameto hospitaar o domicíio. Esta modaidade foi reguametada pea ANVISA por meio da RDC º 11 em 30.01.2006 e objetiva a estabiidade cíica e a superação do grau de depedêcia do paciete, reuido o coforto domiciiar os cuidados e a ateção especiaizados. Desta forma a equipe iterdiscipiar vai até a residêcia do ciete e presta toda a assistêcia ecessária. O atedimeto domiciiar evita a permaêcia proogada o hospita e a iterrupção do cuidado ao paciete. Etre seus beefícios está a dimiuição dos riscos de ifecção em ambietes hospitaares, a humaização do atedimeto o ambiete domiciiar, a redução de compicações cíicas e reiterações desecessárias e a otimização do tempo de recuperação do paciete. 3

Home Care do Hospita Israeita Abert Eistei O Home Care do Hospita Israeita Abert Eistei foi criado para oferecer aos pacietes a cotiuidade da assistêcia em seu domicíio. Desta forma, a assistêcia prestada ao paciete se faz através da trasferêcia de todos os protocoos istitucioais de forma adaptada e humaizada a cada caso. A avaiação do paciete é reaizada aida o período de iteração para idetificar todas as particuaridades e as ecessidades do atedimeto. A equipe assistecia do Home Care reaiza um pao de ateção e pactua as metas assisteciais domiciiares com a equipe médica tituar, pacietes e famiiares, a fim de traçar objetivos e metas atigíveis para que ocorra a trasição desta modaidade de forma segura. Existem diversos produtos oferecidos detro desta modaidade. São ees: INTERNAÇÃO DOMICILIAR: cosiste da prestação de assistêcia ao paciete com permaêcia de profissioa da efermagem a residêcia, de acordo com a ecessidade de cada caso; PROCEDIMENTO DOMICILIAR: cosiste a reaização potua de procedimetos ifusioais, curativos, terapias de reabiitação, orietações de saúde e avaiações específicas, que garatam a cotiuidade do pao assistecia proposto; PROGRAMA HOME CARE PÓS-OPERATÓRIO: cosiste o respado dado aos pacietes com ata precoce após cirurgias gástricas, cirurgias ortopédicas e também partos. Cosiste a reaização de duas visitas domiciiares para avaiações, orietações e iterveções ecessárias a cada caso; PROGRAMA FAMILY CARE: tem como objetivo proporcioar assistêcia goba à saúde de pacietes idosos em seus domicíios. Busca-se oferecer seguraça e quaidade de cuidados, sem abdicar do coforto da residêcia do paciete. O púbico-avo costitui-se de pacietes com 60 aos ou mais, do mais idepedete ao mais depedete de cuidados. São reaizadas avaiações domiciiares mutiprofissioais, icuido acessibiidade e riscos ambietais, aém de eaboração de um pao terapêutico idividuaizado sob a coordeação da equipe médica tituar. O pao terapêutico é estruturado de acordo com as ecessidades do paciete e pode ser votado para aspectos que vão desde a preveção de quedas e orietações mutiprofissioais até a iteração domiciiar. PROGRAMA BABY CARE: visa promover cuidados à criaça em seu domicíio, oferecedo mútipos procedimetos orietados para preveção, tratameto e reabiitação. Muitos recursos terapêuticos iiciados em ambiete hospitaar podem ser cotiuados o domicíio com seguraça e coforto. Em parceria com o pediatra do paciete, uma equipe especiaizada avaia e atede em ambiete domiciiar a diferetes ecessidades de saúde ifati, do recémascido ao adoescete. 4

Ata com home care iberado peas operadoras de pao de saúde Todas as soicitações de home care emitidas peos médicos tituares são ecamihadas às operadoras de paos de saúde através do Grupo de Gereciameto de Pacietes com Risco de Ata Permaêcia Hospitaar para uterior aáise. Este processo visa assegurar a avaiação do paciete iterado o HIAE e maior cotroe das empresas que têm acesso ao HIAE para reaização de avaiação técica. A operadora de pao de saúde aaisa admiistrativamete a soicitação do pedido de home care o prazo médio de 72 horas em dias úteis. Caso haja cocessão para avaiação, ea ecamiha uma ou mais empresas de home care para a avaiação técica do paciete. O HIAE ão possui quaquer resposabiidade quato ao ideferimeto ou iberação do beefício e as empresas prestadoras da assistêcia domiciiar são idicadas peo covêio. Os pedidos de home care eviados para as operadoras de pao de saúde devem coter as seguites iformações: ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE; DIAGNÓSTICO DE INTERNAÇÃO; ANTECEDENTES PESSOAIS; INDICAÇÃO DO TEMPO PREVISTO QUE O PACIENTE NECESSITARÁ DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR; DATA, CARIMBO E ASSINATURA DO MÉDICO (OS CONVÊNIOS NÃO ACEITAM PEDIDOS COM NOME ILEGÍVEL E SEM O NÚMERO DO CRM).!! Efatizamos que frada, cama hospitaar, oxigêio, dieta e materiais de higiee pessoa são ites que dificimete são autorizados ou cobertos peas operadoras. Iformamos que soicitações de home care para pacietes com ecessidade de cuidador frequetemete são egadas peos covêios. 5

Ata para istituições de oga permaêcia (ILP) Famiiares e/ou resposáveis por pacietes em codição cíica estáve, em diferetes íveis de compexidade e depedêcia para atividades de vida diária, que recebem ata hospitaar e optem peo seu ecamihameto para ILP deverão verificar as opções dispoíveis a região de sua preferêcia, bem como sua proposta orçametária e/ou cobertura pea operadora de pao de saúde. No caso da cobertura pea operadora do pao de saúde, o médico deverá emitir reatório com os dados abaixo: ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE; DIAGNÓSTICO DE INTERNAÇÃO; ANTECEDENTES PESSOAIS; CONDIÇÃO CLÍNICA DO PACIENTE; ESTRUTURA NECESSÁRIA E QUANDO POSSÍVEL, ESTIMATIVA DO TEMPO DE PERMANÊNCIA; DATA, CARIMBO E ASSINATURA DO MÉDICO (OS CONVÊNIOS NÃO ACEITAM RELATÓRIOS COM NOME ILEGÍVEL E SEM O NÚMERO DO CRM).! Cabe ressatar que existem istituições de oga permaêcia que atedem pacietes de baixa, média e ata compexidades, compatíveis com a demada técica pertiete, ou seja, com equidade. E aida há istituições com perfi de moradia para pacietes que ecessitam deste recurso. Tato a assistêcia domiciiar quato a iteração em uidades de oga permaêcia ão são procedimetos icuídos o ROL da ANS, portato depedem do iteresse da operadora de pao de saúde em ecamihar o paciete para estas aterativas. Desde que haja, pois, uma codição a ser egociada com as operadoras, idicação precisa e reatórios detahados com justificativas caras aceeram e faciitam a egociação. 6

PROCESSO DE APOIO À DESOSPITALIZAÇÃO SEGURA O HIAE, istituição pioeira o tratameto oferecido aos pacietes com risco para oga permaêcia hospitaar, formou um grupo mutidiscipiar com a fiaidade de gereciar e auxiiar estes pacietes, suas famíias, a equipe médica tituar e as operadoras de pao de saúde o processo de desospitaização segura e com quaidade. O Grupo de Gereciameto de Pacietes com Risco para Loga Permaêcia Hospitaar é a equipe resposáve pea gestão dos pacietes com iteração superior a 15 dias e tem como objetivo avaiar as codições e cotribuir para uma maior adequação e racioaização do tempo de permaêcia, do paejameto de ata e dos ecamihametos. Trata-se de um úceo composto por um efermeiro sêior, um assistete socia sêior, um assistete socia peo e um médico resposáve. Como estratégia para o paejameto da desospitaização segura dos pacietes iseridos o programa de moitorameto, o grupo cota com o suporte de um Comitê Gereciador dos Casos de Pacietes Crôicos e de Loga Permaêcia, que se reúe semaamete e é composto por represetates das uidades de iteração do Morumbi e da Uidade Via Mariaa, do Home Care, da Reabiitação, membros da Gerêcia Médica, da Diretoria e da Prática Médica, da Gerêcia Comercia e do Departameto Jurídico. Como istrumetos de paejameto para desospitaização, o grupo cota com avaiações cíicas, abordagem socia, reuiões com as equipes de auditoria e membros de gestão das operadoras de paos de saúde, em parceria com o setor comercia e com a auditoria itera. N o s s a m e t a é a t u a r c o m o cosutores para eaborar o mehor formato da ata hospitaar. 7

Avaiação da codição cíica A avaiação da codição cíica é reaizada as uidades de pacietes iterados peo efermeiro do GRC em parceria com equipe médica e efermeiros ocais resposáveis, com o ituito de cohecer as metas terapêuticas dos pacietes em oga permaêcia e idetificar suporte ecessário para a estabiidade cíica e para a ata hospitaar. Abordagem socia A abordagem socia é uma das ferrametas utiizadas visado assegurar o processo de desospitaização segura, paejada, sistematizada e com miimização da iterferêcia da doeça a vida pessoa, famiiar e socia do paciete. A abordagem, assim como a itermediação socia, ocorre em dois mometos: a icorporação do paciete ao escopo de gestão do Grupo de Gereciameto de Pacietes com Risco de Ata Permaêcia a partir do 15º dia de iteração, para evatameto de dados de rede famiiar e de suporte socia, quado são feitos registros de iformações reevates para o acompahameto do serviço socia. Após a avaiação do cotexto do caso e a defiição reativa aos ecamihametos pertietes, iicia-se o processo de iterveção, com ações de avaiação e abordagem socia detahada e efetiva juto aos famiiares, aos resposáveis, à equipe técica assistecia e à operadora de pao de saúde. De acordo com a evoução deste processo, as ações são compartihadas o comitê para discussão e outros ecamihametos; sempre com foco a mauteção do fuxo de desospitaização segura. Área Comercia É resposáve pea reaização de reuiões mesais com as pricipais operadoras de pao de saúde para discussão de casos de pacietes de oga permaêcia e para idetificar possibiidades de suporte e oportuidades, quado ecessário, para desospitaização segura. Aém disso, matém cotato costate com as operadoras 8

Permaêcia proogada decorrete de situação socia A permaêcia hospitaar proogada pode ser devida a dificudades sociais e/ou ecoômicas de famiiares ou do paciete, que ecessitam dar cotiuidade à permaêcia e ão possuem rede de suporte socia, ou ea é escassa. Muitas vezes esta codição está associada à icompreesão do processo de corresposabiidade a assistêcia, que pode até justificar a fata de estrutura e que eva a uma permaêcia hospitaar proogada, desecessária e com riscos. Está cosoidada a ideia de que as codições de saúde e doeça de um membro da famíia e da famíia como um todo devem ser observadas como uma uidade de ifuêcia mútua. Diate deste ceário, a proposta istitucioa visa a mauteção do vícuo famiiar e da coparticipação o processo de tratameto, matedo ou reiserido este membro (paciete) em seu úceo famiiar. Na estrutura da Sociedade Brasieira Israeita Beeficete Abert Eistei existe também o Residecia Israeita Abert Eistei, que abriga 170 idosos, com média etária 86 aos, cassificados de acordo com a depedêcia fucioa e cogitiva.! Cabe ressatar que ão há ehuma resposabiidade de ecamihameto ou trasferêcia dos pacietes moitorados peo Grupo de Gereciameto de Loga Permaêcia Hospitaar da Uidade Morumbi para o RIAE, pois esta atividade foge ao escopo de trabaho do grupo, e as operadoras de pao de saúde ão cobrem os custos de moradia destes idosos. Portato, pacietes ou famiiares que maifestarem o desejo por esta aterativa de moradia, devem seguir os critérios de eegibiidade específicos desta uidade, de maeira particuar, bem como aguardar a ordem da ista de espera. 9

CONTATOS Efª. Patrícia Siveira - patriciasr@eistei.br Assistete Socia: Key Sá Mote - key.mote@eistei.br Assistete Socia: Sadra S. Carvaho - sadra.siva4@eistei.br Rama: 72946 Teefoe: (11) 2151-2946 Locaização: 3º adar Boco D Saa Home Care Membros do Comitê de Gereciameto dos Pacietes com Risco para Loga Permaêcia Hospitaar Cara Berardes Ledo (Gerete Pacietes Iterados) Caros Aberto Cagucu Fraga Burgo (Médico Auditor) Cesar Cuha (Gerete Comercia) Christia Aparecida Ribeiro (Gerete Médico Home Care) Costatio Jose Ferades Jr. (Médico) Fabio Gazeato de Meo Fraco (Coordeador Médico Uidade Via Mariaa) Fatima Araci Tahira (Gerete Pacietes Iterados) José Atoio Mauf de Carvaho (Gerete dos Pacietes com Codições Crôicas e Idosos) Key Nascimeto de Sa Mote (Assistete Socia Sêior - GGPC) Luciaa Reis Guastei (Coordeadora de Efermagem Semi-itesiva 7º Adar) Marcia Bueo de Gouvea Motta (Coordeador Efermagem - 13º Adar) Maria Teresa Aparecida Siva Odiera (Gerete Pacietes Graves) Miriam Ikeda Ribeiro (Gerete da Uidade Via Mariaa) Murio Aves Moreira (Gerete Comercia) Patricia Siveira Rodrigues (Efermeira Sêior GGPC) Pryscia Berardo (Coordeadora de Efermagem Home Care) Sadra Rodrigues da Siva Carvaho (Assistete Socia Peo) Soia Teresa G. Akopia (Médica Fisiatra) Vaessa Maria da Siva de Poi Correa (Coordeadora de Efermagem Uidade Via Mariaa) 10