A importância da Educação para competitividade da Indústria Educação para o trabalho não tem sido tradicionalmente colocado na pauta da sociedade brasileira, mas hoje é essencial; Ênfase no Direito à Educação e ao Trabalho supera o estágio da Formação de Mão de Obra para postos delimitados de trabalho Conhecimento Técnico exige Conhecimento Tecnológico e cultivo dos Valores da Cultura do Trabalho Superação gradativa do dualismo entre Mão de Obra e atividades de Planejamento, Gestão e Supervisão de Qualidade A competitividade empresarial exige qualidade na apresentação dos produtos e na prestação de serviços direitos do consumidor Aprendizagem Permanente é condição essencial para a inclusão e a sobrevivência nos níveis pessoal, empresarial e nacional
Trabalho como princípio educativo Assumir o trabalho como princípio educativo é condição básica para alterar a organização e o desenvolvimento curricular, em seus conteúdos e métodos O trabalho é a principal mediação entre o homem e a realidade material e social O ser humano é produtor de sua própria realidade, que se apropria dela para transformá-la Para assumir o trabalho como princípio educativo é preciso compreender a relação indissociável entre trabalho, educação, ciência, tecnologia e cultura Supera a tradicional concepção da preparação específica para postos delimitados de trabalho Proporciona a compreensão das dinâmicas sócio produtivas das sociedades modernas Habilita as pessoas para exercício autônomo e crítico das profissões, buscando sua superação
Desafios da Revolução Científica e Tecnologia ao mundo do trabalho Concorrência globalizada; Virtualização do mundo real; Automação do trabalho; Diferenciação pela inovação; Flexibilidade e adaptação ao inusitado; Crescente consciência ambiental; Valorização da qualidade de vida; Tarefas simplificadas ou automatizadas exigem cada vez mais incorporação de conhecimento; Crescente complexificação de instrumentos de produção, informação e controle (microeletrônica)
A Humanidade está vivendo uma nova fase histórica As pessoas estão mudando. A informação está mudando (tempo real). O conhecimento está mudando. O trabalho está mudando: Tecnologia (ciência). Novas formas de organização e gestão. Valores (quadro de referência). Exigências Éticas da Globalização. A Educação Profissional está mudando Compromisso com o desenvolvimento de competências profissionais
Novas competências são exigidas dos Competências Básicas: Leitura e Escrita. estudantes Operações de Matemática/Aritmética. Compreensão e Comunicação. Alfabetização Funcional. Desenvolvimento da Capacidade de Aprendizagem. Constituição de competências profissionais, como um constructo mental que possibilita mobilizar, articular e colocar em ação, para responder aos desafios diários da vida pessoal, profissional e social, de modo eficiente e eficaz: conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e emoções.
Novas competências são exigidas dos estudantes Competências de Raciocínio: Pensamento Criativo. Tomada de decisões. Solução de problemas. Visualização mental. Saber pensar e julgar (aprender a aprender). Autonomia intelectual e de ação. Desenvolvimento do Pensamento Crítico. Preparo para continuar aprendendo. Capacidade de análise e síntese. Prontidão para Ver, Sentir, Julgar e Agir com competência.
Novas competências são exigidas dos estudantes Competências Pessoais e Interpessoais: Responsabilidade e liderança. Auto-estima compatível. Sociabilidade e trabalho em equipe. Auto-gerenciamento e monitoramento dos próprios desempenhos. Negociar conflitos e administrar diferenças. Integridade no alcance de objetivos. Honestidade e ética nas ações e decisões.
Outras Exigências Competência para identificar, organizar, planejar e alocar recursos: Tempo e dinheiro. Material e instalações. Recursos Humanos. Competência para obter e avaliar adequadamente informações: Adquirir, avaliar, organizar. Armazenar, interpretar e comunicar. Utilizar computadores para processar informações.
Competências Civis: Outras Exigências Vida cidadã (trabalhador cidadão). Flexibilidade para adaptação a novas condições ocupacionais. Monitorar e corrigir desempenhos pessoais e da equipe. Competências para trabalhar com várias tecnologias: Seleção, compreensão e emprego. Cuidados da manutenção de equipamentos. Aprimorar e criar sistemas inovadores.
Competências essenciais exigidas pelas empresas competitivas Competências de negócio: Competências relacionadas à compreensão do negócio, seus objetivos na relação com o mercado, clientes e competidores, assim como com o ambiente político e social; Competências técnico-profissionais: Competências específicas para certa operação, ocupação ou atividade; Competências sociais: Necessárias para interagir com as pessoas. Competências sobre processo: Os conhecimentos sobre o processo de trabalho; Competências técnicas: Conhecimentos específicos sobre o trabalho que deve ser realizado; Competências de serviços: Aliar a competência técnica à pergunta: qual o impacto que este produto ou serviço terá sobre o consumidor final? e Competências sociais: Saber ser, incluindo atitudes que sustentam os comportamentos das pessoas. O autor identifica três domínios dessa competência: autonomia, responsabilização e comunicação.
O que o desenvolvimento de competências cognitivas complexas e de relacionamento exige dos educandos Capacidade de análise e síntese Estabelecimento de relações de confiança Desenvolvimento do pensamento sistêmico Criação de soluções inovadoras eficientes e eficazes Rapidez de respostas aos desafios profissionais Comunicação clara e precisa com subordinados e superiores Interpretação e uso de diferentes formas de linguagem Capacidade para trabalhar em grupo e gerenciar processos para atingir metas Saber trabalhar com prioridades e resistir a pressões Selecionar e avaliar estratégias de ação Saber lidar com as diferenças pessoais e organizacionais Enfrentar os desafios das mudanças permanentes e o inusitado Desenvolver o raciocínio lógico-formal aliado à intuição criadora Desenvolver a capacidade de aprender continuamente Flexibilidade para aprender e desaprender, construir, desconstruir e reconstruir
Educação Profissional e Tecnológica na LDB, com a redação da Lei nº 11.741/2008 e da Resolução CNE/CEB nº 06/2012 Formação Inicial e Continuada ou Qualificação Profissional Educação Profissional Técnica de Nível Médio: -Articuladacom o Ensino Médio (Integrada ou Concomitante) - Subsequente ao Ensino Médio Educação Profissional Tecnológica de Graduação e de Pós-Graduação
Conhecimentos, Saberes e Competências Profissionais Desenvolver capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e emoções, para responder aos desafios diários da vida do cidadão trabalhador. Saberes e Competências Profissionais devem ser definidos a partir da clara identificação de perfis profissionais de conclusão: Básicos: garantidas essencialmente pela Educação Básica, em especial no Ensino Médio; Gerais: comuns ao conjunto de profissionais que atuam no âmbito do mesmo Eixo Tecnológico; Específicos: próprios da habilitação profissional técnica de nível médio ou da graduação tecnológica. Competências e Saberes Técnicos exigem o conhecimento tecnológico e o cultivo dos valores da cultura do trabalho. O Saber do Trabalho informa o Saber Científico-Tecnológico e vice-versa. Esse compromisso exige a concepção do trabalho como princípio educativo e base para a organização e desenvolvimento curricular em seus objetivos, conteúdos e métodos de ensinoaprendizagem. Há necessidade de se adotar a pesquisa como essencial princípio pedagógico sempre presente em todo o processo da formação profissional para um mundo permanentemente mutável.
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS SEGUNDO PROPOSTA DO CINTERFOR OIT / AL
Conceito de Competência Profissional Capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação: Conhecimentos Habilidades Atitudes Valores Emoções Objetivo: Desenvolver condições para responder aos novos desafios do dia a dia do cidadão trabalhador, de modo original e criativo Competência implica poder decidir, sabendo julgar, analisar, avaliar, observar, interpretar, correr riscos, corrigir fazeres, antecipar escolhas, resolver e responder a desafios, inovar e conviver com o incerto e o inusitado.
UNESCO e OIT: Os pilares da educação na sociedade do conhecimento UNESCO: Relatório Jaques Delors Aprender a conhecer Aprender a fazer Aprender a conviver Aprender a ser OIT: Resolução nº 195/2004 (compromissos a serem assumidos por governos, empresários e trabalhadores para desenvolvimento de RH) Capacidade de aprendizagem permanente e compromissos com a qualificação para o trabalho e o desenvolvimento de saberes básicos e competências profissionais; Capacidade para decidir, sabendo julgar, analisar, avaliar, observar, interpretar, correr riscos, corrigir fazeres, antecipar escolhas, resolver e responder a desafios, inovar e conviver com o incerto e o inusitado.
Concluindo... O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer novas coisas, não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram pessoas criativas, inventivas e descobridores. O segundo objetivo da educação é formar mentes que possam ser críticas, possam verificar e não aceitar o que lhes é oferecido. O maior perigo, hoje, é o dos slogans, opiniões coletivas, tendências de pensamento ready made. Temos que estar aptos a resistir individualmente, a criticar, a distinguir entre o que está provado e o que ainda não está. Portanto, precisamos de discípulos ativos, que aprendam cedo a encontrar as coisas por si mesmos, em parte por sua atividade espontânea e, em parte, pelo material que preparamos para eles; que aprendam cedo a dizer o que é verificável e o que é simplesmente a primeira idéia que lhes veio. Piaget