Bett Brasil Educar 2015: A escola dos nossos sonhos: horizontes possíveis, desafios imediatos
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- João Lucas Stachinski Desconhecida
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1 Bett Brasil Educar 2015: A escola dos nossos sonhos: horizontes possíveis, desafios imediatos O Desafio da Definição de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional e Tecnológica para Atuar em Ambientes Marcados pela Complexidade Francisco Aparecido Cordão Peabiru Educacional Ltda. facordao@uol.com.br
2 Nível de Escolaridade Educação de Jovens e Adultos Educação Profissional* Estrutura da Educação Nacional EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO SUPERIOR - Cursos Seqüenciais EDUCAÇÃO INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO - Graduação MÉDIO - Pós-Graduação creche pré-escola anos, séries, ciclos etc. - Extensão Cursos e exam es: Ensino Fundam ental Cursos e exames: Ensino Médio Formação inicial e continuada ou qualificação profissional Técnico de nível médio Idade E d u c a ç ã o a D i s t â n c i a Tecnológico Graduação e Pós Observações: * Emenda Constitucional nº 59/2009 prevê Educação obrigatória dos 04 aos 17 anos; Lei nº /2008 altera dispositivos da LDB sobre Educação Profissional e Tecnológica. Lei nº /2008 regulamenta a oferta do estágio supervisionado como Ato Educativo. Leis nº /2011 e nº /2013 Instituem o PRONATEC e alteram vinculação SNA.
3 PROJETO DE NAÇÃO LDB DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS, GERAIS/ESPEC. M E REGIME DE UNIÃO/ESTADOS/D D COLABORAÇÃO PROJETO DE NAÇÃO F/MUNICÍPOS I ESCOLAS A Ç Ã O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA ALUNOS PNE
4 A Educação deve mudar Novas tecnologias e estratégias educacionais no mundo digital; Maiores exigências de qualidade na prestação de serviços; Zelo pela aprendizagem dos alunos (meta essencial da LDB); Conhecimento operativo e ensino permanentemente atualizado; Compromisso com resultados de aprendizagem e constituição de competências para o exercício profissional e para a vida cidadã; Exigência de migrar da informação (escola auditório) para o conhecimento (laboratório de aprendizagem), propiciando o desenvolvimento de competências profissionais; Aprendizagem permanente com autonomia e espírito crítico inovador e empreendedor, com ousadia e criatividade; Aprender a ver o mundo com perspicácia e nele atuar, como cidadão produtivo, em condições de promover mudanças sociais efetivas; Ao aprender, aprender a aprender e desenvolver a capacidade de aprendizagem permanente, em condições de continuar aprendendo. Permanente atualização e aprimoramento pessoal e profissional.
5 A Educação requerida pela contemporaneidade muda o foco do trabalho escolar, subordinando a atividade de ensino aos resultados de aprendizagem De Transmissão do Conhecimento PARA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIAS CONSTITUIR COMPETÊNCIAS A PARTIR DA ESCOLA SIGNIFICA CONSTRUIR ESQUEMAS MENTAIS PARA MOBILIZAÇÃO, ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTOS, HABILIDADES, ATITUDES, VALORES E EMOÇÕES NECESSÁRIOS À AÇÃO EM SITUAÇÕES SOCIAIS E DE TRABALHO, PARA FAZER FRENTE TANTO A PROBLEMAS ROTINEIROS QUANTO INUSITADOS PRESSUPÕE O ALUNO COMO AGENTE DO PROCESSO: FAZ, PERGUNTA, PESQUISA, DISCUTE, DESCOBRE, CRIA, APRENDE EXIGE PROJETO PEDAGÓGICO ALINHADO COM O SETOR PRODUTIVO E COM OS ANSEIOS SOCIAIS FOCO NA APRENDIZAGEM PRESSUPÕE O PROFESSOR COMO ORGANIZADOR DE OPORTUNIDADES DIVERSIFICADAS DE APRENDIZAGEM, GUIA, MEDIADOR E ESTIMULADOR A ESCOLA ESTABELECE RELAÇÕES MAIS DINÂMICAS COM O SETOR PRODUTIVO Egressos preparados para se tornar um cidadão trabalhador competente
6 DE FOCO NO ENSINO. PROFESSOR TRANSMISSOR DE INFORMAÇÕES. ALUNO OUVINTE E REPETIDOR TENDÊNCIAS NA EDUCAÇÃO PARA FOCO NA APRENDIZAGEM. PROFESSOR FACILITADOR DA APRENDIZAGEM. ALUNO CONSTROI CONHECIMENTOS E RESOLVE PROBLEMAS. DESENVOLVIMENTO RACIONAL E DA MEMÓRIA FORMAÇÃO DO SER HUMANO COMPLETO, CORPO, MENTE, CORAÇÃO, CÉREBRO E INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS. CURRÍCULO BASEADO EM DISCIPLINAS, DEFININDO CONTEÚDOS QUE O DOCENTE VAI ENSINAR E COBRAR CURRICULO DEFINE COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER. PROPÕE TEMÁTICAS GLOBAIS E MULTIDISCIPLINARES. MÉTODO ÚNICO. AULA EXPOSITIVA. PROFESSOR ATIVO E FALANTE. ALUNO PASSIVO E OUVINTE ENSINO DEVERSIFICADO. APRENDIZAGEM COOPERATIVA. ALUNOS ATIVOS, EM GRUPOS, CRIAM E ESTUDAM JUNTOS.
7 DE TENDÊNCIAS PARA SALA FECHADA - 04 PAREDES. LAY OUT PADRONIZADO. PROFESSOR NA FRENTE, ALUNOS EM CARTEIRAS, UNS ATRÁS DOS OUTROS. GIZ, CADERNO, LÁPIS, QUADRO E LIVRO AMBIENTES DE APRENDIZAGEM VARIADOS. VÁRIOS LAYOUTS. PROFESSORES ATUAM EM DIVERSOS LOCAIS. CIRCULARIDADE NA DISPOSIÇÃO DOS ALUNOS. RECURSOS TECNOLÓGICOS TESTAGEM QUANTITATIVA. PROVAS, NOTAS E REPROVAÇÃO. ERRO / CULPA DO ALUNO. CLASSIFICA OS ALUNOS AVALIAÇÃO QUALITATIVA. APRESENTAÇÕES ESCRITAS,ORAIS E GRÁFICAS. APRENDIZADO DE TODOS, CRESCIMENTO COLETIVO. GESTÃO AUTORITÁRIA E CENTRALIZADA. PROFESSOR MANDA - ALUNO OBEDECE. POUCA ALEGRIA E MUITO TÉDIO GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA. PROFESSOR GERENCIA AS ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM.ALUNO CO- RESPONSÁVEL POR SUA APRENDIZAGEM. PARCERIA. ALEGRIA NO APRENDER E ENSINAR ( Daniel S. Silva SEDUC/ RS )
8 Desafios educacionais permanentes na era do conhecimento Orientar as atividades de ensino pelo compromisso com a mediação da efetiva aprendizagem e o desenvolvimento pessoal dos estudantes; Comprometer-se com o sucesso da aprendizagem de seus alunos (nenhum a menos: não desistir de ninguém, o que exige contínuo e persistente acompanhamento do processo de aprendizagem); Aprender a lidar com a diversidade existente entre os estudantes, dela tirando proveito para aprimorar as aprendizagens pessoais e coletivas; Tarefa permanente: incentivar atividades de participação em projetos interdisciplinares para efetivo enriquecimento cultural dos alunos; Necessidade de conceber e executar projetos diversificados para desenvolver conteúdos curriculares (ao aprender, aprender a aprender e continuar aprendendo aprendizagem permanente); Utilizar intencionalmente novas metodologias de ensino, bem como diferentes estratégias e materiais de apoio pedagógico; Desenvolver permanentes hábitos de colaboração, apoio, solidariedade e trabalho em equipe no âmbito da comunidade escolar.
9 Princípios Norteadores das Ações Pedagógicas e culturais em instituições de educação profissional e tecnológica Os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; Os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática; Os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais.
10 Competências cognitivas e socioemocionais complexas exigidas dos estudantes Saber analisar, avaliar e interpretar, para corrigir fazeres e desempenhos e para inovar e empreender Criar soluções inovadoras eficientes (processos) e eficazes (resultados) Responder com rapidez aos desafios diários do cidadão profissional Agir com responsabilidade e liderança, sabendo decidir com segurança Criar ambientes de sociabilidade e desenvolvimento de trabalhos em equipe Desenvolver comunicação clara e precisa com subordinados e superiores Saber negociar conflitos e administrar a diversidade, sabendo avaliar e julgar distintas situações Manter integridade no alcance de objetivos pessoais e profissionais Assumir honestidade e ética como bases para ações e decisões Interpretar e usar diferentes formas de linguagem em suas comunicações Desenvolver capacidade de trabalhar em grupo e gerenciar processos para atingir metas Saber trabalhar com prioridades e resistir a pressões Selecionar, avaliar e implantar estratégias de ação Criar condições favoráveis para antecipar escolhas e responder a novos desafios Saber lidar com as diferenças pessoais e organizacionais Enfrentar os desafios das mudanças permanentes e do não planejado Desenvolver o raciocínio lógico-formal aliado à intuição criadora Desenvolver a capacidade de aprender a aprender continuamente Aprender a correr riscos e conviver com o incerto e o inusitado Flexibilidade para aprender e desaprender, construir, desconstruir e reconstruir
11 Organização Curricular comprometida com o desenvolvimento de Competências 1º Passo: Definição do Projeto Pedagógico da Escola (Art. 12 e 13 da LDB) Institucional e da Unidade de Ensino. 2º Passo: Definição do Perfil Profissional de conclusão do curso, por Itinerários Formativos, nos respectivos eixos tecnológicos. 3º Passo: Definição clara das competências profissionais a serem desenvolvidas pelos alunos até o final do curso. 4º Passo: Identificação dos Saberes: conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e emoções a serem trabalhados pelas Escolas para o desenvolvimento das competências profissionais exigidas pelo mundo do trabalho. 5º Passo: Organização curricular do percurso de aprendizagem, por projetos que os resultados de aprendizagem assim o recomendarem (incluindo Disciplinas, Projetos, Núcleos Temáticos, Estágio Profissional Supervisionado, TCC etc.). 6º Passo: Definição de critérios e procedimentos para a avaliação, ao longo do curso, da aprendizagem e da constituição de competências profissionais. 7º Passo: Identificação das reais condições técnicas, tecnológicas, físicas, financeiras e de pessoal devidamente habilitado para implantar o curso. 8º Passo: Elaboração do Plano de Curso do Projeto Pedagógico do Curso, encaminhado-o à apreciação dos órgãos educacionais competentes. 9º Passo: Avaliação da execução do Projeto Pedagógico da Instituição e do Plano de Curso, objetivando o seu contínuo aprimoramento e reestruração.
12 Atividades de ensino comprometidas com o zelo pela aprendizagem dos educandos Atividades de ensino devem ser avaliadas pelos resultados de aprendizagem e constituição de competências. Currículo e Ensino concebidos como meios e ferramentas, e não como fins em si mesmos. Zelo pela aprendizagem dos alunos: Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem. Condições para o prosseguimento de Estudos. Aprendizagem permanente: continuar aprendendo. Capacidade de adaptar-se criticamente e com flexibilidade às novas condições da ocupação ou às exigências de aperfeiçoamento posteriores. Desenvolvimento de crescentes graus de autonomia intelectual, pensamento crítico e consciência civil. Compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos do Processo Produtivo e da organização do trabalho.
13 Desenvolvimento de Saberes e Competências cognitivas, culturais e socioemocionais na Escola Capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação: * Conhecimentos * Habilidades * Atitudes * Valores * Emoções Compromisso ético e objetivo final: Desempenho eficiente e eficaz das atividades requeridas pela prática social e pelo mundo do trabalho, em condições de responder aos novos desafios socioculturais da vida diária do cidadão trabalhador de maneira original e criativa. Esse compromisso exige a concepção do trabalho como princípio educativo e base para a organização e desenvolvimento curricular em seus objetivos, conteúdos e métodos de ensino-aprendizagem, bem como a adoção da pesquisa como princípio pedagógico num mundo permanentemente mutável. Competência implica poder decidir, sabendo julgar, analisar, avaliar, observar, interpretar, correr risco, corrigir fazeres, antecipar escolhas, resolver e responder a desafios, inovar e conviver com o incerto e o inusitado.
14 Eixo Tecnológico e Itinerário Formativo Linha central de estruturação de um curso, definida por uma matriz tecnológica, que dá a direção para o seu projeto pedagógico e que perpassa transversalmente a organização curricular do curso, dando-lhe identidade e sustentáculo. O Eixo Tecnológico curricular orienta a definição dos componentes essenciais e complementares do currículo, expressa a trajetória do itinerário formativo, direciona a ação educativa e estabelece as exigências pedagógicas. O Itinerário Formativo é entendido como o conjunto de etapas que compõem a organização da educação profissional em uma determinada área ou eixo tecnológico, possibilitando o continuo e articulado aproveitamento de estudos.
15 Educação Profissional Técnica de Nível Médio após a Lei nº /2008 e Resolução CNE/CEB nº 06/2012 Formação Inicial e Continuada ou Qualificação Profissional Educação Profissional Técnica de Nível Médio: - Articulada com o Ensino Médio (Integrada ou Concomitante) - Subsequente ao Ensino Médio Educação Profissional Tecnológica de Graduação e de Pós-Graduação
16 Forma Oferta Horas* Integrada com o Ensino Médio regularmente oferecido, na idade própria, no mesmo estabelecimento de ensino. Mínimo de 3.000, ou horas, para a escola e para o estudante, conforme a habilitação profissional ofertada. ARTICULADA INTEGRADA Integrada com o Ensino Médio na modalidade de EJA Educação de Jovens e Adultos, no mesmo estabelecimento de ensino. Mínimos de 800, ou ou horas, conforme a habilitação profissional ofertada, acrescida de mais horas destinadas à parte da formação geral, totalizando mínimo de horas para a escola e para o estudante, podendo incluir carga horária de estágio de algumas habilitações. Integrada com o Ensino Médio no âmbito do PROEJA (Decreto nº 5.840/2006). Mínimos de 800, ou ou horas, conforme a habilitação profissional ofertada, acrescidas de mais horas para a formação geral, devendo sempre totalizar horas, para a escola e para o estudante.
17 Forma Oferta Horas* Concomitante com EM regular, na idade própria, em instituições de ensino distintas com projeto pedagógico unificado, mediante convênio ou acordo de intercomplementaridade. Mínimos de 3.000, ou ou horas, para as escolas e para o estudante, conforme habilitação profissional ofertada. ARTICULADA CONCOMITANTE Concomitante com EM regular na mesma instituição de ensino ou em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades educacionais disponíveis. Mínimos de 800, ou ou horas, conforme habilitação profissional ofertada, na instituição de Educação Profissional e Tecnológica, acrescida de mais horas na unidade escolar de Ensino Médio, totalizando os mínimos de 3.200, ou ou horas para o estudante. Concomitante com EM/EJA na mesma instituição de ensino ou em instituições de ensino distintas aproveitando-se as oportunidades educacionais disponíveis Mínimos de 800, ou ou horas, conforme habilitação profissional ofertada, na instituição de Educação Profissional e Tecnológica, acrescidas de mais horas na unidade escolar de EM / EJA, totalizando 2.000, ou horas para o estudante.
18 Forma Oferta Horas* SUBSEQUENTE Educação Profissional Técnica de Nível Médio ofertada após a conclusão do Ensino Médio regular ou na modalidade EJA Mínimos de 800, ou ou horas para o estudante, conforme habilitação profissional ofertada na Instituição de Educação Profissional e Tecnológica. - O curso pode incluir atividades não presenciais, até 20% da carga horária diária ou de cada tempo de organização curricular, desde que haja suporte tecnológico e seja garantido o necessário atendimento por parte de docentes e tutores. - As cargas horárias destinadas a estágio profissional supervisionado, obrigatório ou não, em função da natureza dos cursos, ou a trabalho de conclusão de curso ou similar, ou, ainda, a avaliações finais, devem, como regra geral, ser adicionadas à carga horária total dos respectivos cursos.
19 A UNESCO destaca os quatro pilares da educação na sociedade do conhecimento I APRENDER A CONHECER Resolução de Problemas: ser capaz de mobilizar-se diante de um problema, mobilizando e articulando conhecimentos e estratégias diversas para resolvê-lo; Pensamento Crítico: saber analisar e sintetizar ideias, fatos e situações, assumindo posicionamentos devidamente fundamentados; Curiosidade Investigativa: ter interesse e persistência para explorar, experimentar, aprender e reaprender sobre si, o outro e o mundo. APRENDER A FAZER Gestão da Informação: ser capaz de acessar, selecionar, processar e compartilhar informações, em contextos e mídias diversas; Gestão de Processos: saber planejar, executar e avaliar os processos de aprendizagem, trabalho e convivência; Criatividade: ser capaz de fazer novas conexões a partir de conhecimentos prévios e outros saberes já estruturados, trazendo contribuições de valor para si mesmo e para o mundo.
20 RELATÓRIO DA UNESCO destaca quatro pilares da educação na sociedade do conhecimento II APRENDER A CONVIVER Colaboração: atuar em sinergia e responsabilidade compartilhada, respeitando diferenças e decisões comuns; Comunicação: compreender e fazer-se compreender em situações diversas, respeitando os valores e atitudes envolvidos nas interações; Liderança: ser capaz de mobilizar e orientar as pessoas em direção a objetivos e metas compartilhados, liderando-as e sendo liderado por elas. APRENDER A SER Autonomia de ação: saber fazer escolhas e tomar decisões acerca de questões pessoais e coletivas, fundamentadas no autoconhecimento e em seu projeto de vida, de forma responsável e solidária.
21 RESOLUÇÃO Nº 195/2004 DA OIT destaca os compromissos a serem assumidos por governos, empresários e trabalhadores para o desenvolvimento das pessoas Compromissos com o desenvolvimento de: Capacidade pessoal de aprendizagem permanente; Qualificação para o trabalho (contínuo aprimoramento); Saberes básicos (elevação dos níveis de escolaridade); Competências profissionais para o trabalho e a prática social. Desenvolver competências profissionais como princípio educativo supõe a capacidade para decidir, sabendo julgar, analisar, avaliar, observar, interpretar, correr riscos, corrigir fazeres, antecipar escolhas, resolver e responder a desafios, inovar e conviver com o incerto e o inusitado, preparado para contínuo ver, julgar e agir.
22 Compromisso ético em relação ao desenvolvimento de saberes Saberes: competência para articular, mobilizar e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e emoções, necessários para responder de maneira original e criativa a desafios planejados ou inusitados, requeridos pela prática social do cidadão e pelo profissional no mundo do trabalho; Saberes cognitivos: capacidade mental para desenvolver conhecimentos e generalizar a aprendizagem a partir do conhecimento adquirido, incluindo a capacidade de interpretar, refletir, raciocinar, pensar abstratamente, assimilar ideias complexas e desenvolver habilidades para resolver problemas; Saberes socioemocionais: incorporação de padrões duradouros de valores, atitudes e emoções que refletem a tendência para responder aos desafios em determinados contextos da vida do cidadão trabalhador, com flexibilidade para adaptação a novas condições de trabalho e exigências de aprendizagem contínua, monitorando, autogerenciando e corrigindo desempenhos pessoais e de sua equipe de trabalho.
23 Conteúdos curriculares por eixos cognitivos Dominar linguagens: saber ler e entender textos, diagramas, gráficos, ilustrações, quadrinhos, pinturas, charges, esquemas; Compreender fenômenos: capacidade de interagir as disciplinas escolares e conectar conteúdos apreendidos em aulas com a realidade da prática social e cultural; Enfrentar situações problemas: interpretar informações sobre os fenômenos de forma adequada para tomar decisões corretas; Construir argumentação: assumir um ponto de vista e debatê-lo com argumentos sólidos, fundamentos em informações e demais saberes cognitivos e socioemocionais sobre o tema; Elaborar propostas: compreender o que está sendo solicitado e apresentar argumentos convincentes a favor do seu ponto de vista, que justifiquem a formulação de propostas para solução da situação-problema em sua total complexidade.
24 O êxito nas pistas aqui apresentadas exige muito e complexo trabalho, mas... o único lugar onde sucesso vem antes de trabalho é no dicionário. (Einstein) 24
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