Análise do Mercado de Alumínio 5º. Seminario de Trefilação - ABM 24.11.2014 Preparado por: Eng. Ayrton Filleti Diretor Técnico/ Presidente Emérito Associação Brasileira do Alumínio - ABAL
Roteiro Introducão Alumínio cenário mundial Alumínio América do Sul Alumínio Brasil Considerações finais Mensagem
Introducão
Indústria Brasileira do Alumínio 2013 Empregos (diretos) 115.000 Faturamento (US$ bilhões) 18,2 Consumo per capita (kg/h/ano) 7,5 Investimentos (US$ bilhões) 1,4 Produção de Al primário (mil t) 1.304 Consumo doméstico de produtos de alumínio (mil t) 1.513 Fonte: ABAL Fonte: Anuário Estatístico ABAL, 2013
America Latina - PIB 2013 PIB (US trilhões) Ranking - mundial Brazil 2.242 7º.(1) Mexico 1.258 15º. Argentina 0.488 29º. Colombia 0.381 30º. Venezuela 0.373 35º. Chile 0.276 43º. (1) Atrás de: USA, China, Japan, Germany, France and UK Source: IMF - 2014
BRICS - PIB (US trilhões) China 9,181 Brazil 2,242 Russia 2,118 India 1,870 South Africa 0,350 2013 Source: IMF - 2014
Aluminio cenário mundial
Consumo Mundial de Metais Unidade: milhões toneladas Unidade: bilhões toneladas Fontes: World Metal Statistics - Consumo e Worldsteel Association - Produção de Aço
Produção do alumínio Bauxita 5t Minério com alto teor de Al 2 O 3 Alumina - 2t Al 2 O 3 Alumínio 1t
Produção de alumínio em 1900 Centros de gravidade da produção mundial
Produção de alumínio em 2012 Deslocamento do centro de gravidade da produção mundial para a Ásia e Oriente Médio
Suprimento mundial de alumínio
Produção mundial de alumínio
Source: CRU June 2014 Produção de alumínio - China
Alumínio América do Sul
América do Sul Venezuela reservas de bauxita limitadas potencial de energia hídrica dois smelters - estatizados sérios problemas de suprimento de energia elétrica Argentina Não há reservas de bauxita e não produzem alumina importa do Brasil e Australia potencial de hidroeletricidade esgotado expansões futuras somente por termoelétrica
Produção de alumínio América do Sul Alcasa e Venalum 170 kt (2013) Brasil - 1,304.3 kt (2013) Aluar 435 kt (2013) Total = 1,909.3 Fonte: World Metal Statistics July/2013
Argentina e Venezuela thousand tons 700 604 600 615 610 610 corte de energia 500 400 300 271 278 293 400 407410 417 417 408 335 330 435 Argentina Venezuela 200 200 170 100 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: World Metal Statistics 2014
Alumínio - Brasil
Brasil Brazil enormes reservas de bauxita na região Amazônica excelente qualidade teor de Al2O3 ~ 50% refinarias de alumina bem estabelecidas com tecnologia up-dated na região Amazonica suprimento de energia alto potencial de energia hídrica esforços das indústrias de aluminio para auto-geração, fundamental para a competitividade atualmente 40% da demanda vem de auto-geração preço da energia elétrica adquirida muito elevado, devido à carga de impostos.
Matriz energética brasileira Eolic 0,90% Nuclear 2,60% Thermo 19,60% 76,90% Hydro Tucurui Amazon Region 8,370 MW Outras hidroeletricas sendo construidas na Amazônia Source: ANEEL-National Agency of Electric Energy
Auto-geração energia hídrica Porcentagem do total de energia utilizada 60% 50% 40% 40% 50% 30% 20% 10% 12% 0% 2000 2013 Forecast Somente para as industrias de alumínio - Brasil Source: ABAL Source: ABAL
Companhias de alumínio - Brasil
Source: ABAL Bauxita e alumina - localização
Fonte: ABAL, 2011 Fabricas aluminio e de transformação - localização
Reservas mundiais de bauxita 2nd. 3rd. 1st. Bauxite reserves
Bauxita produção brasileira Produção mundial 2012 = 258 milhões ton Brasil 3º. maior produtor mundial Milhões de t 40 32,028 33,695 34,956 33,848 35 30 25,461 28,098 26,074 25 20 15 Production Exports 10 5 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 ano
Milhões t 12 10 8 7,132 6 4 Alumina produção brasileira Produção mundial 2012 = 95.6 milhões tons Brasil 3º. maior produtor mundial 9,477 10,182 10,32 9,942 8,661 7,905 Production Exports 2 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 ano
Bauxita e alumina - expansão Projeto Rondon - bauxita e alumina Novo projeto já aprovado pelo IBAMA, que será instalado no estado do Pará pela VMmetais CBA Investimento ~ US 3.2 bilhões Produção inicial Bauxita 7,7 milhões tons Alumina 3,3 milhões tons
1000 t 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 Evolução da produção brasileira de alumínio Produção 2013 = 47.8 milhões tons Brasil 8º. Produtor mundial Period of competitive energy cost (US 20/MWh) Valesul Alumar Albras Closure - Valesul Closure Novelis Aratu Shut-down 01 line Novelis-O.Preto * 400 200 Alcan CBA Alcoa 0 1951 55 Source: ABAL 70 75 80 82 83 84 85 86 90 year 94 2000 4 6 7 9 10 11 12 13 14 2014f (*) 2014 Temporary shut down- Alcoa Poços de Caldas + 01 line Alcoa Alumar
Evolução consumo doméstico - produto mil tons 1600 1400 1342 Total 1452 1441 1513 1200 1138 1000 800 600 679 735 833 909 1006 1024 Embalagem 29,5% Transporte-20,4% 400 200 0 Construção civil-15,2% 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 ano Eletric.- 10,4%; Bens de consumo-10,1% Outros-13,4%
Evolução consumo doméstico Cabos e fio condutores mil tons 200 180 160 187,8 Total 168,3 157,9 140 120 100 80 60 66,1 68,4 100,9 101,1 90,8 114,5 103,4 126,4 40 20 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 ano
Previsão consumo de alumínio - premissas Historicamente o crescimento do consumo doméstico do alumínio é maior que o PIB Evento esportivo importante (Jogos Olímpicos 2016) Investimentos em infra-estrutura Ferrovias, rodovias e portos Poder de compra per capita está aumentando Baixos níveis de desemprego Oportunidades no setor de construção civil Falta de habitação/ programas do governo minha casa minha vida Legislação de emissões veiculares (CO2) mais rigorosas Inovar-Auto 33
Consumo Per capita 35 30 25 32,9 31,6 28,4 25,9 25,2 21,9 20 15 10 5 8,8 7,9 5,3 0 S.Korea Alemanha Japão USA Italia Canada Mexico Brasil Argentina Source: ABAL
Utilização de alumínio em veículos 160 148 140 120 100 80 124 115 113 108 100 81 79 70 Brasil 69 60 40 45 20 0 AN UE japão Média Coreia China India Rus. A.Sul Bras. Afric. Source: Ducker Report
Consumo doméstico ktons 3500 3000 2500 2000 Consumo doméstico até 2025 - Ultimos 10 anos crescimento 8,0% pa - Crescimento próximos anos 7,7% pa - Previsão de consumo 2025 3,2 milhões de t 3,200 kt 1500 1,600 kt 1000 500 0 65 70 Fonte: ABAL 75 80 85 90 95 0 5 10 11 12 13 14f 65 70 75 80 85 90 95 2000 05 10 11 12 13 14p...2025 ano 2025
Suprimento Fechamentos Valesul, Novelis Aratu e Novelis O.Preto Alcoa Poços de Caldas Alumar (Alcoa) Não há investimentos anunciados para novas fábricas ou expansões Forte participação de reciclagem de sucata Participação importante de latas usadas
Evolução do preço da energia elétrica 400 350 300 250 200 150 100 50 Tarifa industrial - Brasil 87% aumento Reais US$ 147% aumento 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2014 até Fevereiro ano Fonte: ANEEL (tarifa média com impostos)
70 60 60 US/ MW Preço da energia para a Indústria do Alumínio Participação no custo do lingote E.Elétrica media mundial 30 a 35% Brasil > 40% 50 40 30 20 10 40 US/ MW 28 US/ MW 0 Brasil Média mundial Média sem China
Suprimento Fonte: ABAL Domestic consumtion supply exports
Suprimento - reciclagem 1,000 ton 600 (%) 500 508 40 35,3% 400 30 300 200 20 100 0 22,4 74 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 2000 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Fonte: ABAL Latas Outros Sucata Rec. x Cons. Doméstico (%) 10 0
Evolução do índice de reciclagem
Considerações
Considerações finais O Brasil ainda continuará sendo lider da produção de aluminio na América do Sul, porém: Não há sinais de investimentos para produção de aluminio no Brasil nos próximos 05 anos; O alto preço da energia elétrica é a grande ameaça, e deverá continuar com a queda na produção, se não houver sensibilidade dos órgãos do governo para o estabelecimento de uma política industrial adequada. A ABAL tem feito gestões junto ao governo para a definição dessa política industrial, com a entrega de um documento em que enfatiza os maiores gargalos que estão impedindo seu crescimento e promovendo fechamento de fábricas.
Encaminhada ao governo
Considerações finais Com esse cenário e levando em conta o fato positivo do mercado interno estar crescendo em níveis de 7% aa, o Brasil tradicionalmente exportador de aluminio passará a ser importador. Há riscos nesse cenário: Importação de semi-manufaturados e manufaturados, principalmente da China; A cadeia do aluminio poderá ser afetada perigosamente. Necessidade de colocar aliquotas de importação A politica industrial, que a ABAL está levando ao governo, também contempla esses aspectos de proteção do mercado, para a manutenção de nossas operações de produção de semimanufaturados.
Cenário da economia Baixo crescimento do PIB ~ 0,3% Recessão técnica Mercado parado Crescimento industrial negativo P O R É M...
Em tempos desanibadores coragem para buscar oportunidades
Gratos pela atenção Contatos aluminio@abal.org.br