PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA. Henrique Meirelles

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1 PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA Henrique Meirelles 28 de agosto, 2015

2 AGENDA CURTO PRAZO (2015/2016): AJUSTES MACROECONÔMICOS PROJEÇÕES LONGO PRAZO: OBSTÁCULOS AO CRESCIMENTO PROPOSTAS DE POLÍTICA ECONÔMICA CONCLUSÃO 2

3 AJUSTE EXTERNO: DEPRECIAÇÃO CAMBIAL Commodities em queda Elevado déficit de transações correntes 03

4 AJUSTE FISCAL: NECESSÁRIO PARA MANTER GRAU DE INVESTIMENTO Redução do superávit fiscal Ameaça o controle da dívida 04

5 AJUSTE NA INFLAÇÃO: PREÇOS ADMINISTRADOS Mesmo segurando administrados, inflação ficou elevada. Preços administrados repostos em 2015/2016. Juros elevados por período prolongado. 05

6 JUROS CONTRA JUROS NEUTROS Juros nos EUA mais o risco Brasil é medida do custo de oportunidade do capital. Podemos usá-lo como juro neutro Quando os juro real (inflação menos expectativa de inflação) é maior que o juro neutro, a inflação eventualmente cai. 06

7 POR QUE A INFLAÇÃO NÃO ESTÁ CAINDO? Hiato já está negativo Mas IPCA ainda não caiu Nontradeables (serviços) já está caindo Mas Administrados na contra-mão 07

8 POR QUE A INFLAÇÃO NÃO ESTÁ CAINDO? Expectativas de inflação desancoradas 08

9 AGENDA CURTO PRAZO (2015/2016): AJUSTES MACROECONÔMICOS PROJEÇÕES LONGO PRAZO: OBSTÁCULOS AO CRESCIMENTO PROPOSTAS DE POLÍTICA ECONÔMICA CONCLUSÃO 9

10 CONTRAÇÃO DA ATIVIDADE Não só indústria, mas comércio também encolhendo 10

11 CENÁRIO PARA 2015 Mercado espera inflação de 9,2% Mercado espera crescimento de -2% Pior cenário em 9,6% 11

12 CENÁRIO PARA 2016 Mercado espera inflação de 5,3% Mercado espera crescimento de 0% Pior cenário em 6.5% 12

13 AGENDA CURTO PRAZO (2015/2016): AJUSTES MACROECONÔMICOS PROJEÇÕES LONGO PRAZO: OBSTÁCULOS AO CRESCIMENTO PROPOSTAS DE POLÍTICA ECONÔMICA CONCLUSÃO 13

14 TEORIA DA CONVERGÊNCIA CONDICIONAL Na ausência de problemas, convergência para a fronteira (capturar tecnologia) PIB per capita Brasil cada vez mais distante dos EUA Produtividade (descontando equipamentos) Distância também aumentando Brasil deveria convergir para os EUA. Por que não está? 14

15 NÃO É ESCALA, NEM ESTABILIDADE POLÍTICA Mercado de consumo enorme Estabilidade política acima da média País Ranking Mundial País Ranking Mundial EUA 1 Russia 9 China 2 Itália 10 India 3 México 11 Japão 4 Turquia 16 Alemanha 5 Argentina 22 Reino Unido 6 Colombia 28 França 7 Peru 42 Brazil 8 Chile 45 Fonte: World Bank 15

16 MAS SIM EDUCAÇÃO, Escolaridade média (número de anos) PISA (qualidade de escolaridade) Quantidade e qualidade da educação melhorando, mas ainda defasada. 16

17 IMPOSTOS, CUSTOS DE PRODUÇÃO, Impostos muito elevados Custo da energia acima da média Fonte: World Bank 17

18 INFRAESTRUTURA, RED TAPE Logística inadequada Muitos empecilhos à operação empresarial Fonte = World Bank Fonte = Doing Business

19 OS QUAIS PODEM SER RESUMIDOS EM CUSTO BRASIL Distorções ao investimento (Custo Brasil) PIB per capita Brasil como % dos EUA Sem o efeito da educação e distorção ao investimento Retirado o efeito da educação e das distorções ao investimento, o Brasil estaria convergindo para os EUA. Modelo pronto: fazendo hipóteses para educação e distorções, chegamos ao crescimento. 19

20 STATUS-QUO LEVARIA A UM CRESCIMENTO DE SOMENTE 2,6% Evolução da distorção ao investimento Crescimento na próxima década Cenário PIB (%) Pessimista 1,2 Com Ajuste 2,6 Otimista (com reformas) 4 Redução das distorções ao investimento podem acelerar o crescimento. 20

21 EM QUALQUER CENÁRIO, MELHORA NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA Devido a melhora da educação, Classe C continuará crescendo E, com isso, acesso a bens duráveis Produto A&B C D E Computador / Internet Celular / Telefone Anos de Educação Educação Superior Esgoto Coleta de Lixo Máquina de Lavar Geladeira Televisão Freezer Fonte: CPS-FGV 21

22 AGENDA CURTO PRAZO (2015/2016): AJUSTES MACROECONÔMICOS PROJEÇÕES LONGO PRAZO: OBSTÁCULOS AO CRESCIMENTO PROPOSTAS DE POLÍTICA ECONÔMICA CONCLUSÃO 22

23 PRINCÍPIOS BÁSICOS Propostas devem estimular o crescimento da produtividade. Para tanto, devem reduzir a distorções a acumulação ao capital físico e fomentar a acumulação de capital humano. Para reduzir as distorções ao capital físico, é necessário reduzir a carga tributária e aumentar o investimento em infraestrutura. Estimular o capital humano significa melhorar a educação e a saúde dos trabalhadores. Contudo, esses objetivos devem ser atingidos sem comprometer o equilíbrio das contas públicas e a sustentabilidade da dívida do Governo. Para tal, propõe-se: É responsabilidade do Governo garantir o direito de propriedade; Na medida do possível, as soluções econômicas devem ser buscadas através da competição entre empresas do setor privado; Quando absolutamente necessário (problemas de monopólio natural, fortes assimetrias informacionais ou outras importantes ineficiências econômicas) o Governo deverá regular o setor econômico em questão, através de suas Agências. 23

24 ALGUMAS MEDIDAS ESPECÍFICAS POLÍTICA MONETÁRIA E CAMBIAL Independência do Banco Central. Câmbio flutuante e conversível. Intervenções somente em eventos específicos de volatilidade excessiva. Reservas Internacionais mantidas em nível necessário a minimizar o risco de conversão. INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA Devem ser feito primordialmente pelo setor privado, por meio de concessões dos serviços. EDUCAÇÃO E SAÚDE Criação de um sistema de vouchers que complemente os gastos com Escolas e Universidades públicas. Esses vouchers servem para garantir o acesso a educação para os mais pobres, e permitem que a competição entre as escolas estimule a qualidade da educação. O papel crucial do Governo é monitorar e, através de testes, difundir informação sobre a qualidade as entidades de ensino. O mesmo modelo deverá ser utilizado no setor de saúde, contudo, com regulação mais intensa. MERCADO DE TRABALHO Flexibilizar a legislação trabalhista. Cursos de treinamentos que facilitem a reintegração do trabalhador a força de trabalho. Utilização do sistema de vouchers para o financiamento desses cursos. IMPOSTOS Redução da carga tributária conforme a queda dos gastos governamentais. Racionalização da estrutura fiscal. 24

25 AGENDA CURTO PRAZO (2015/2016): AJUSTES MACROECONÔMICOS PROJEÇÕES LONGO PRAZO: OBSTÁCULOS AO CRESCIMENTO PROPOSTAS DE POLÍTICA ECONÔMICA CONCLUSÃO 25

26 CONCLUSÕES No curto prazo, há vários problemas conjunturais. É necessário reduzir a inflação, ajustar o setor externo, aumentar o superávit fiscal. Para gerar crescimento sustentável, há também problemas estruturais a serem resolvidos: educação baixa e fatores que reduzem a atratividade de investimento (infraestrutura, red-tape, impostos elevados). O contínuo avanço na educação fará a distribuição de renda ficar cada vez mais justa, impulsionando o consumo de bens duráveis. Uma melhoria no ambiente de negócios, tornando os investimentos mais atraentes, pode fazer o Brasil crescer mais do que 4%. Em 2015, recessão com inflação elevada. 26

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