OS DESAFIOS DA ECONOMIA BRASILEIRA ROBERTO CASTELLO BRANCO FGV CRESCIMENTO FLORIANÓPOLIS OUT 2015

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1 OS DESAFIOS DA ECONOMIA BRASILEIRA ROBERTO CASTELLO BRANCO FGV CRESCIMENTO FLORIANÓPOLIS OUT

2 SOB O DOMÍNIO DA INCERTEZA Inflação alta e resiliente às elevadas taxas de juros reais Recessão teve inicio no segundo trimestre de 2014 e pode ser uma das mais longas e profundas sofridas pela economia brasileira Déficit nominal supera 9% do PIB, dívida publica/pib em trajetória ascendente, es[mada em 66,5% em 2015 e podendo chegar a 80% em 2018 Tenta[vas de ajuste fiscal possuem viés em favor de aumento de tributação, nega[vo para o crescimento da economia Governo reluta em diminuir o tamanho do Estado e não possui poder para implementar um programa de ajuste 2

3 O QUE ACONTECEU COM O BRASIL? Crescimento do PIB per capita de 4,5% a.a. em contra 0,8% entre PIB per capita rela[vo aos EUA 14% em 1950, 29% em 1980 e 20% em 2014 A experiência brasileira dos úl[mos 35 anos contrasta com a de outras economias emergentes Chile passou de 18% em 1980 para 34% em 2010, China de 2% para 18% e Coréia do Sul de 20% para 62% 3

4 NOSSOS DESAFIOS Como estabilizar a macroeconomia? Como voltar a crescer e num ritmo pelo menos igual à média das economia mundial? Cenário futuro é desafiador: fim do bônus demográfico, fim do super ciclo de commodi[es e dos ganhos de relações de trocas, os efeitos de reformas que levaram à expansão do crédito já ocorreram 4

5 O PROBLEMA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO BRASIL É DE PRODUTIVIDADE E CAPITAL HUMANO Renda per capita depende dos fatores de produção e da eficiência com que eles são combinados para produzir Produ[vidade total dos fatores (PTF) é a variável mais importante para explicar diferenças de níveis e taxas de crescimento da renda per capita Evidência empírica internacional: PTF explica 50-70%, educação 20-30% e capital nsico 10%. Contraria ênfase no Brasil à priorização do inves[mento em capital nsico como fonte de crescimento e explica o fracasso do arsenal de medidas de esomulos governamentais 5

6 A PRODUTIVIDADE E A EDUCAÇÃO NO CRESCIMENTO ECONÔMICO DO BRASIL Produ[vidade explicou 73% do crescimento em , educação 20% 75-80% da expansão da produ[vidade foi causada pela transformação estrutural da economia : desastre da produ[vidade, queda de 47% Produ[vidade cresceu entre 2004 e 2011, porém vem caindo recentemente Entre 50 a 70% da diferença de PIB por trabalhador em relação aos EUA é provocada pelo baixo nível de eficiência 6

7 O QUE EXPLICA NOSSO BAIXO NÍVEL DE EFICIÊNCIA? Barreiras ao comércio e à adoção de inovações Uma das economias mais fechadas ao comércio internacional de bens e serviços - 28% contra média de 50% para os demais BRICS. Ausência na cadeia global de suprimentos Ausência de acordos internacionais de livre comércio, exemplo recente da TPP Barreiras se estendem ao comércio domés[co Brasil coleciona exemplos de resistência aos avanços da tecnologia 7

8 O BRASIL SE MANTÉM FECHADO AO COMÉRCIO INTERNACIONAL Abertura comercial Fluxo de comércio/ PIB inicial Fluxo de comércio/ PIB 2013 Fonte:WDI CORÉIA DO SUL CHINA BRASIL INDIA 1970s 1980s 1990s 1990s 40% 15% 15% 15% 103% 50% 28% 53%

9 O BRASIL NÃO PARTICIPA ATIVAMENTE DA CADEIA GLOBAL DE SUPRIMENTOS EXPORTAÇÕES DE MANUFATURAS BRASIL INDIA CHINA CORÉIA DO SUL CHILE FONTE:OECD, DADOS DE 2011 VALOR ADICIONADO INTERNAMENTE % 85,7 63,7 60,0 53,0 76,5

10 O QUE EXPLICA NOSSO BAIXO NÍVEL DE EFICIÊNCIA? Má regulação e burocracia Doing Business 2015: 120 entre 177 países, Aliança do Pacifico Elevada carga tributária e complexidade World Enterprise Survey: mais de 75% das empresas do Brasil apontam carga tributária e gestão de impostos como principais obstáculos contra 30% no resto do mundo Intervenções discricionárias nos mercados Rent seeking Mercado de crédito dual Logís[ca deficiente Baixa a[vidade inovadora 10

11 INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA Brasil investe pouco, 2% do PIB, um terço do Chile e um quarto do que investem China e Índia Qualidade da infraestrutura é sofrível: 120o. No ranking do WCR (144 países) contra Coréia do Sul 23, Chile 50 e China 64. O Brasil investe mal: manutenção, atrasos em obras, incen[vos inadequados em concessões publicas 11

12 ATIVIDADE DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA INFERIOR A DAS MAIORES ECONOMIAS EMERGENTES BRASIL INDIA CHINA CORÉIA DO SUL FONTE: Patent Coopera[on Treaty PATENTES REGISTRADAS INTERNACIONALMENTE EM

13 O PAPEL DA EDUCAÇÃO NUMA AGENDA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Educação gera um duplo dividendo: Influencia posi[vamente o crescimento econômico Cria canais de mobilidade social e reduz a desigualdade Produ[vidade do trabalho é diretamente afetada pela quan[dade e qualidade da educação Força de trabalho mais educada facilita o learning by doing, a adoção, difusão e adaptação de inovações tecnológicas Gestores mais educados elevam o nível de eficiência das empresas Brasil seria 40% mais rico com a escolaridade coreana, mas apenas 18% mais rico com as taxas de inves[mento coreanas 13

14 EDUCAÇÃO AINDA É UMA MAIORES FRAQUEZAS ESTRUTURAIS DO BRASIL Percentual de analfabetos ainda comparável ao dos EUA em 1900 Analfabe[smo funcional de 18% da população Educação infan[l cobre apenas 41% das crianças de 0-5 anos Número médio de anos de escolaridade ainda inferior ao dos EUA em 1950 e ao nível médio atual da Aliança do Pacifico Qualidade: estudantes brasileiros em 55-58o. lugar no PISA entre 65 países Alta proporção de estudantes abaixo do grau de proficiência no PISA 14

15 NÍVEL DE ESCOLARIDADE DE ADULTOS 2012 em % EDUCAÇÃO SECUNDÁRIA OECD FINLÂNDIA CORÉIA DO SUL BRASIL MEXICO CHILE EDUCAÇÃO SUPERIOR

16 PROPORÇÃO DE ESTUDANTES ABAIXO DO NÍVEL DE PROFICIÊNCIA PISA 2012, em % LEITURA MATEMÁTICA CIÊNCIA BRASIL 49,2 67,1 53,7 FINLÂNDIA 11,3 12,3 7,7 CORÉIA DO SUL 7,6 9,1 6,6 CHILE 33,0 51,5 34,5 MEXICO 41,1 54,7 47,0 16

17 ÍNDICE DE CAPITAL HUMANO WEF 2015 ranking 124 países GERAL BRASIL CORÉIA DO SUL FINLÂNDIA 1 1 CHILE MEXICO POLONIA CHINA MENOS DE 15 ANOS 17

18 EDUCAÇÃO E EFICIÊNCIA DAS EMPRESAS Compe[vidade das empresas posi[vamente correlacionada com o capital humano dos administradores Influência se dá através do efeito sobre as prá[cas de gestão Empresas permanecem na informalidade em grande parte porque não conseguem compe[r no mercado formal Empresas informais são geralmente administradas por gerentes pouco qualificados 18

19 INFORMALIDADE E EDUCAÇÃO % AUTONOMO INFORMAL AUTONOMO FORMAL EMPREGADOR INFORMAL EMPREGADOR FORMAL FONTE:PNAD 14 OU MAIS ANOS DE ESCOLARIDADE 5,3 21,4 13,6 32,6 19

20 TRANSFORMAÇÃO ESTRUTURAL E EDUCAÇÃO Numa economia moderna a transformação estrutural se dá pela realocação de recursos de setores que requerem baixa qualificação para os que demandam alta qualificação No Brasil, a transformação estrutural se deu da agricultura para a indústria e serviços tradicionais, de baixa produ[vidade Transformação estrutural para serviços modernos é dificultada pela escassez de capital humano Baixa escolaridade é apontada pelo setor serviços como o principal obstáculo para fazer negócios no Brasil 20

21 EDUCAÇÃO É EXTREMAMENTE IMPORTANTE PARA A PRODUTIVIDADE DOS SERVIÇOS Serviços responsáveis por cerca de 2/3 do produto real e emprego Exportação mundial de serviços cresce mais rapidamente do que manufaturas Manufaturas representam 55% das exportações mundiais de bens e serviços mas apenas 30% do valor adicionado Serviços são responsáveis por parcela crescente do valor adicionado nas manufaturas Diferenças de produ[vidade entre desenvolvidos e emergentes são explicadas em boa parte por diferenças de produ[vidade em serviços 21

22 EDUCAÇÃO INFLUENCIA FORTEMENTE A DIFERENÇA DE PRODUTIVIDADE NOS SERVIÇOS % ALTA QUALIFICAÇÃO BRASIL CORÉIA DO SUL SERVIÇOS 23,3 51,4 COMÉRCIO 9,5 52,8 TRANSPORTE 11,4 32,7 INT. FINANCEIRA 61,4 42,0 SERVIÇOS PESSOAIS 6,5 41,6 SERVIÇOS PUBLICOS 35,7 74,3 FONTE: SOCIAL ECONOMIC ACCOUNTS (WIOD) 22

23 A CONCILIAÇÃO ENTRE O CURTO E O LONGO PRAZO A reversão da trajetória dívida publica/pib pode ser ob[da pela combinação de cortes de gastos com um programa de desenvolvimento econômico Ajuste fiscal: reforma previdenciária, reforma fiscal, despoli[zação e modernização da administração publica, racionalização de programas sociais, priva[zação de empresas estatais Reforma educacional, abertura da economia para o comércio internacional, revisão da regulação da energia e meio ambiente, redefinição do papel de bancos publicos 23

24 REFORMA EDUCACIONAL Quan[dade de recursos é condição necessária mas não suficiente para melhorar a qualidade da educação Custo por aluno nas escolas publicas é elevado É fundamental a melhoria da gestão: escolas brasileiras bem menos eficientes do que em países desenvolvidos Educação infan[l Recursos de TI, infraestrutura nsica e turmas menores são relevantes, porém o treinamento de professores é fator crí[co Avaliação de performance e premiação são indispensáveis 24

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