Seminário CONSEMA sobre Gestão Participativa e Sustentabilidade Ambiental no Estado de São Paulo São Paulo e os desafios territoriais Comissão Temática de Políticas Públicas CONSEMA 06 de junho de 2019
São Paulo e os desafios territoriais 645 Municípios Aproximadamente 42 milhões de habitantes O estado é responsável por aproximadamente 1/3 do PIB nacional
São Paulo e os desafios territoriais Região Metropolitana de SP: 39 Municípios Aproximadamente 21 milhões de habitantes Responsável por aproximadamente metade do PIB Paulista
Motivações da Comissão para o foco do evento 1- Insegurança jurídica para gestão e intervenção no território: público e privado 2 Qualidade Socioambiental: P.ex.: Água (quantidade e qualidade); Perda de área vegetada. 3 - Qualidade Urbana: espaços urbanos com acúmulo de carências (infraestrutura básica, segurança...) Desafios de regularização urbana: Necessidades de intervenções integradas; Altos custos e concertação entre os entes da federação; Tempo; São Paulo e os desafios territoriais Qualidade Urbana x Ambiental x Segurança Jurídica
Fonte: CDHU, ano 2019.
Normatização para controle do uso e ocupação do solo Fonte: CDHU, ano 2019.
Áreas com demandas de regularização de interesse social ou específica ÁREA DE PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS MANANCIAIS (APRM) ÁREA TOTAL DAS APRMs NA RMSP (Km²) USOS URBANOS E POTENCIAL PARA REGULARIZAÇÃO ÁREA (km²) (%) ALTO TIETÊ-CABECEIRAS (ATC) 1.258,57 25,64 2,04 ALTO JUQUERY (AJ) 363,48 43,18 11,88 GUARAPIRANGA (GP) 613,55* 88,49 14,42 BILLINGS (BI) 459,28* 105,56 22,98 TOTAL 2.694,88 255,68 9,48 *Área territorial não inclui a área ocupada pelos reservatórios GP e BI
São Paulo e os desafios territoriais Boa Ótima RIO GRANDE BILLINGS Dados do Relatório de Qualidade de Águas da CETESB, 2017 mostram que os índices de IQA avaliada em 2017 manteve o mesmo padrão de qualidade entre boa e ótima. GUARAPIRANGA
REMEDIAÇÃO E REUSO DE ÁREAS CONTAMINADAS PRAÇA VICTOR CIVITA - SP Fonte: CDHU, ano 2019. Fonte: CDHU, ano 2019.
OBRIGADO
São Paulo e os desafios territoriais Impactos da ausência da regularização urbanística, ambiental e fundiária 2- CONFORMIDADE AMBIENTAL - REGULARIZAÇÃO PROCESSO DE APROVAÇÃO COM MAIOR grau de complexidade e setoriais envolvidos TIPOLOGIA DAS REGULARIZAÇÕES ELEVADO ÍNDICE DE precariedade e custos financeiros RECUPERAÇÃO do passivo ambiental
São Paulo e os desafios territoriais LEI FEDERAL Nº 13.465, de 11 de julho de 2017 Normatização para controle do uso e ocupação do solo Regularização urbanística e socioambiental x Regularização fundiária MACROMETRÓPOLE PAULISTA
São Paulo e os desafios territoriais Normatização para controle do uso e ocupação do solo Regularização com objetivo de recuperação de interesse social Objetivo: recuperar a qualidade da água e das condições de habitação, infraestrutura sanitária e social dos assentamentos precários e classificados como interesse social nas APRMs Demais casos de regularização específica Objetivo: atender aos parâmetros urbanísticos e capacidade de suporte das APRMs, mediante monitoramento do alcance das metas de qualidade da água em relação ao uso e ocupação do solo das APRMs Coordenadoria de Planejamento Ambiental Departamento de Informações Ambientais Centro de Integração e Gerenciamento de Informações
Áreas com demandas de regularização de interesse social ou específica APRM Alto Juquery Usos urbanos CATEGORIAS DE USO DO SOLO Alto Juquery Área* (km²) % Atividade Agrícola 0,71 0,20 Reflorestamento 3,44 0,95 Mata 241,34 66,40 Capoeira/Campo 45,49 12,51 Chácaras e Movimento de Terra 29,32 8,07 Total - Usos Não Urbanos 320,30 88,12 Área Urbanizada - Padrão Superior 40,12 11,04 Área Urbanizada - Padrão Inferior 0,48 0,13 ÁREAS OCUPADAS X ÁREAS PRESERVADAS (%) 88,12 11,88 Área Comercial e Industrial 2,58 0,71 Total - Usos Urbanos 43,18 11,88 TOTAL 363,48 100 * A extensões apresentadas não incluem as áreas correspondentes aos corpos d água, que é computada para gerar a área oficial da bacia. As qualificações superior e inferior para as áreas urbanas são provenientes do Modelo Matemático de Qualidade da Água. Áreas densas, de lotes de dimensões irregulares e exíguas, justapostos, são identificadas como padrão inferior. Fonte: Cobrape (2016). Áreas de condomínios residenciais horizontais, extensas e com densidade baixa, enquadradas como padrão urbano superior explicam o percentual territorial alto dessa categoria de uso do solo. FONTE: PDPA COBRAPE, ano 2017. A análise do uso e ocupação do solo das APRMS foram realizadas com base no mapeamento da EMPLASA, em escala 1:10.000 e complementada com o Mapa de Cobertura da Terra do Estado de São Paulo, de 2010, escala 1:100.000, da Coordenadoria de Planejamento Ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (CPLA/SMA).
Áreas com demandas de regularização de interesse social ou específica Categoria de uso do solo APRM Alto Tietê Cabeceiras Alto Tietê Cabeceiras Área km² % ÁREAS OCUPADAS X ÁREAS PRESERVADAS (%) APRM Alto Tietê Cabeceiras Usos urbanos Atividade Agrícola 110,12 8,75 Campo/Capoeira 156,56 12,44 Chácara/Movimento de Terra 78,95 6,27 93,53 Mata/Capoeirão 535,83 42,57 Reflorestamento 295,76 23,5 Total - Usos não urbanos 1177,22 93,53 Área Industrial e Comercial 0,77 0,06 Área Urbana Padrão Inferior 5,15 0,41 Área Urbana Padrão Superior 19,72 1,57 2,04 Total - Usos urbanos 25,64 2,04 Curso d Água 55,71 4,43 4,43 Total Geral 1.258,57-100 FONTE: PDPA COBRAPE, ano 2017.
Áreas com demandas de regularização de interesse social ou específica APRM Guarapiranga Usos urbanos Os valores apresentados não incluem a área ocupada pelo reservatório Guarapiranga
Áreas com demandas de regularização de interesse social ou específica APRM Billings Usos urbanos Uso do Solo da APRM Billings Total Áreas ocupadas x Áreas preservadas CATEGORIAS DE USO DO SOLO km² % % Vegetação de Várzea 5,51 1% Capoeira 21,95 5% 50 Mata 200,13 44% Área Urbana de Alta Densidade 38,00 8% Área Urbana de Baixa Densidade 24,76 5% Área de Expansão Urbana 25,38 6% 23 Área Industrial e Corredor Comercial 10,23 2% Favela 7,19 2% Área de Ocupação Dispersa 33,63 7% Agricultura 12,79 4% 11 Mineração 2,16 0% Campo 56,96 12% Reflorestamento 19,13 4% 16 Total 459,28 100 100 * Os valores apresentados não incluem a área ocupada pelo reservatório Billings. Fonte: Adaptado de Emplasa (2007 e 2010) e CPLA (2010) - COBRAPE, 2016
USOS URBANOS E POTENCIAL PARA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA Regularização com objetivo de recuperação de interesse social Desde 2009, cadastradas na CPLA 808 ARAs 1 nas APRMs Guarapiranga e Billings; De 2013 a 2019 do total de pedidos na CETESB de ARA-1 para implantação de PRIS obtiveram a emissão de licenças: - 90 Licença Prévia - 11 Licença de Instalação - 0 Licença de Operação 11% do total de ARAs de regularização de interesse social nas APRMs são transformados em PRIS e, até o momento, sem conclusão da regularização fundiária Demais casos de aplicação dos instrumentos urbanísticos de regularização específica não há informações
REGULARIZAÇÃO CIDADE LEGAL - SECRETARIA DA HABITAÇÃO Decreto estadual nº 52.052/2007 no Estado de São Paulo Situação de 2007 a 2015 Municípios conveniados no Programa Cidade Legal (regularização) Nº de municípios: 569 Núcleos habitacionais: 9.412 Imóveis para regularização: 1.514.368 Situação atual (2019) Municípios conveniados no Programa Cidade Legal (regularização) Nº de municípios: 529 Núcleos habitacionais: 9.433 Imóveis para regularização: 1.519.543 Moradores beneficiados: 6.078.172 Nº de títulos emitidos em 2019: 4.652 títulos de propriedade, beneficiando aprox. 18.608 pessoas (0,3% do total de moradores) Fonte: Secretaria da Habitação, Programa Cidade Legal. ano 2019.
REGULARIZAÇÃO VIA CIDADE LEGAL COM MANIFESTAÇÃO DA CETESB (LICENCIAMENTO AMBIENTAL) Situação a partir de 2011 188 empreendimentos habitacionais(regularização) Resultado das análises: - 89 Aprovados; - 12 Indeferidos; - 57 Exigências Técnicas; - 14 Em análise; - 16 Arquivados; Fonte: CETESB, ano 2019.
Normatização para controle do uso e ocupação do solo REGULARIDADE FUNDIÁRIA X ÁREAS CONTAMINADAS Casos de remediação de áreas contaminadas com alteração de uso industrial anterior são verificados mediante investigação do grau de contaminação x uso pretendido. A situação cartorial também é previamente verificada junto ao Cartório de RI assim como, posteriormente, a averbação do termo de reabilitação e alteração de uso. Ou seja, há vinculação entre a possibilidade de reutilização/remediação das ACs x regularização fundiária pós remediação, ou seja, a remediação de caráter ambiental como pré-requisito à regularidade fundiária. Fonte: CETESB, ano 2019.