Perspectivas sobre consolidação de mercados Estratégia de investimentos e o movimento de fusões e aquisições. Pesquisa 2015



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Transcrição:

Perspectivas sobre consolidação de mercados Estratégia de investimentos e o movimento de fusões e aquisições Pesquisa 2015

Índice Momento de superar desafios e criar oportunidades... 3 Alternativas para tempos desafiadores... 4 Sumário executivo... 6 Metodologia do estudo e perfil da amostra... 8 Caminhos para crescer... 10 Estratégias de aquisições, parcerias ou vendas...11 Projetos de investimentos realizados... 12 Formas de captação de recursos... 14 Desafios da consolidação... 16 Perspectivas e estratégias... 18

Momento de superar desafios e criar oportunidades A Deloitte tem a satisfação de compartilhar por este relatório os resultados da pesquisa Perspectivas sobre consolidação de mercados Estratégia de investimentos e o movimento de fusões e aquisições, que apresenta, por meio de um projeto liderado pela nossa frente de Corporate Finance Advisory, conclusões a partir de respostas obtidas com empresas de todo o Brasil sobre suas estratégias de negócios. O estudo que aqui trazemos visa entender o comportamento das organizações no que diz respeito às operações de compra e venda de empresas ou ativos e iniciativas correlatas. Em um momento em que a economia do Brasil passa por uma fase de inflexão, essas operações estão entre as medidas adotadas pelas organizações para viabilizar projetos de expansão inorgânica visando manter ou adquirir competitividade, em um ambiente onde a inovação e a redução constante de custos também nunca foram tão essenciais. Ao enfrentarem esse ciclo complexo com um posicionamento ativo no mercado, as empresas revelam maturidade e contribuem para criar um ciclo virtuoso, gerando oportunidades de negócios e promovendo o fortalecimento e o desenvolvimento de seus setores e do País. Para lidar com os desafios do atual cenário, as empresas têm se posicionado de forma pragmática com relação à necessidade de otimização da geração de caixa e priorização de sua utilização, o que pressupõe repensar de forma estratégica seu portfólio de ativos, linhas de negócio, marcas e produtos. É com o objetivo de compreender esse movimento que estruturamos esta pesquisa, que contou com a participação de mais de 200 organizações e traz suas motivações, experiências e expectativas em relação às operações de fusões e aquisições no Brasil. Iniciativas como abertura de capital (Initial Public Offering; IPO na sigla em inglês) e internacionalização das empresas nacionais deverão também ganhar espaço na agenda dos empresários, à medida que a atividade econômica começar a mostrar sinais de recuperação. Há alguns anos, os IPOs impulsionaram as operações de fusões e aquisições, ao capitalizar as empresas para movimentos de consolidação de mercados fragmentados. Por sua vez, a internacionalização ampliou o potencial de crescimento das organizações, principalmente quando sua participação de mercado local já era uma restrição, tornando-as menos dependentes das oscilações do mercado doméstico e permitindo acesso a novas tecnologias, produtos, clientes, redes de distribuição e fontes de financiamento. Ao enfrentarem esse ciclo complexo com um posicionamento ativo no mercado, as empresas revelam maturidade e contribuem para criar um ciclo virtuoso, gerando oportunidades de negócios e promovendo o fortalecimento e o desenvolvimento de seus setores e do País. Os resultados de nossa pesquisa indicam que o esforço das empresas é crescente neste sentido, com aumento no número de operações de fusões e aquisições nos últimos anos e perspectiva de continuidade dessa tendência nos próximos anos. Aproveite a leitura, Reinaldo Grasson Sócio da área de Financial Advisory da Deloitte e líder da prática de Corporate Finance Advisory Perspectivas sobre consolidação de mercados 2015 3

Alternativas para tempos desafiadores As empresas estão sentindo há algum tempo as dificuldades do atual ambiente econômico. No último ano, o Produto Interno Bruto (PIB) ficou praticamente estável em relação a 2013, em um patamar inferior aos três anos anteriores e a perspectiva é a de uma continuidade da desaceleração da atividade econômica ao longo de 2015. A taxa básica de juros a taxa Selic sofreu seis aumentos consecutivos no primeiro semestre de 2015. O aumento da Selic tem como objetivo principal conter o crescimento da inflação, entretanto, como efeito colateral, encarece o crédito e o torna mais seletivo, dificultando o acesso das empresas a recursos para financiar seus projetos de crescimento e expansão, e mesmo para refinanciar as dívidas já contraídas nos últimos anos. Isso pressiona a estrutura de capital e a capacidade de pagamento das empresas, dado que o endividamento das famílias e a consequente redução na demanda impactam as vendas e a geração de caixa das organizações. A abertura de capital também arrefeceu nos últimos anos. Em 2014, apenas duas empresas listaram ações em bolsa, captando R$ 1 bilhão em conjunto. Até o mês de abril, uma única abertura de capital foi realizada em 2015. Com exceção de um ligeiro aumento em 2014, o número de empresas que fecharam capital em bolsa supera o número de IPOs desde 2007 um sinal de dificuldades financeiras de algumas empresas ou opção de retomar o perfil privado por questões estratégicas, por falta de liquidez das ações, por terem sido adquiridas por terceiros ou pelo fato de os acionistas discordarem do valor das ações no mercado. Produto Interno Bruto do Brasil (em %) 7,6 5,7 6,0 5,0 3,2 4,0 3,9 2,7 1,8-0,2 0,1 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: Banco Central do Brasil 4

A retomada do número de IPOs é aguardada com grande expectativa pelo mercado, não só por representar uma fonte importante de recursos para investimentos e aquisições, mas também para dar liquidez aos investimentos feitos por fundos de private equity em empresas privadas nos últimos anos. Esses fundos, aliás, tiveram e têm um papel extremamente importante no mercado, ao prover o capital necessário para as empresas executarem seus planos de negócios, especialmente em momentos de falta de janela de mercado para IPOs e escassez de crédito público ou privado. Com menos acesso a recursos no mercado, as organizações têm buscado formas alternativas de obter capital para executarem seus planos e manterem-se competitivas. Nesse sentido, uma venda de participação societária ou de ativos, fusão ou aquisição estratégicas podem ser fundamentais para que a organização continue crescendo e investindo para ampliar capacidade, produtividade e margens de rentabilidade, mesmo em tempos desafiadores como o atual. Taxa de juros e inflação no Brasil (em %) 17,75 18,00 13,25 11,25 13,75 10,75 11,00 13,75 3 10,00 11,75 7,6 5,7 3,1 4,5 5,9 8,75 4,3 5,9 6,5 7,25 5,8 5,9 6,4 5,3 2 Inflação IPCA Taxa de juros Selic 1 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: Banco Central do Brasil 1 Índice de dezembro do ano correspondente 2 Acumulado até maio de 2015 3 Índice de maio de 2015 Evolução do número de empresas listadas na BM&FBovespa 404 392 385 381 373 364 369 363 358 350 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 (Jan/Abr) Fonte: BM&FBovespa e Economist Intelligence Unit Perspectivas sobre consolidação de mercados 2015 5

Sumário executivo Principais conclusões do estudo 1Alternativas ao ambiente desafiador Em cenários de baixo crescimento econômico, como o atual, torna-se muito difícil e demorado para as empresas crescerem apenas de forma orgânica. Portanto, as organizações têm buscado outras formas de aumentar a sua receita, e a principal delas envolve estratégias de crescimento inorgânico como fusões e aquisições. Estratégias de aquisições, parcerias ou vendas nos últimos cinco anos (em % de respondentes; respostas múltiplas) Adquiriu ativos de outras empresas Adquiriu o controle de outra empresa Vendeu ativos da sua empresa Participou de joint venture Realizou uma fusão Teve o controle adquirido por outra empresa 9 11 10 13 21 23 2Aquisições em crescimento contínuo As aquisições de empresas ou ativos que nos últimos anos apresentaram aumento contínuo entre os participantes do estudo continuarão a se destacar nos próximos anos. Embora as empresas estejam tendo mais cautela para realizar este tipo de operação, há um consenso de que realizar aquisições pode ser uma estratégia eficaz de aplicar recursos, gerando uma vantagem competitiva em relação a concorrentes que continuarem a ter menor porte e escala, especialmente em mercados fragmentados ou de capital intensivo, onde sinergias, ganhos de escala em compras e custos competitivos são essenciais. As três principais estratégias para os próximos dois anos (respostas múltiplas) Fusão 1Aquisição 23 de outra empresa Aquisição de um ativo de outra empresa 6

3Crédito para expandir Os números da pesquisa revelam o constante crescimento de fusões e aquisições com o principal objetivo de aumentar as vendas e a participação de mercado. No entanto, as fontes de recursos financeiros tais como crédito e mercado de capitais estão escassas para financiar esses investimentos. As empresas estão financiando essas operações principalmente por meio de reinvestimento do lucro e da venda de ativos ou marcas de baixa rentabilidade. Isso reforça a necessidade de reavaliação constante de seu portfólio, não só para mapear oportunidades de melhorias de margens e retorno sobre capital investido, mas também para identificar linhas ou marcas que não são estratégicas ou não agregam valor, apesar de muitas vezes serem grandes consumidoras de caixa e capital de giro. Principais motivos para não realizar um IPO em 2015 (respostas múltiplas) Estão se preparando para realizar IPO nos próximos anos. Aguardam um melhor momento para a economia global e local O valor atribuído à empresa pelos investidores não reflete a percepção de valor dos atuais acionistas 21 4 3 Incertezas sobre o cenário econômico Alto custo para a abertura de capital 5 Principais formas de captação de recursos pelas empresas (respostas múltiplas) Baixa liquidez do mercado acionário no momento Empréstimos ou financiamento bancário 21 Reinvestimento 3 dos lucros Bancos e fundos de fomento 4 Vendas estratégicas A venda de ativos também registrou crescimento nos últimos anos, conforme o estudo. Tal crescimento reforça o fato de que as empresas estão compensando a escassez de capital com fontes alternativas de obtenção de recursos, seja para aumento de liquidez visando reequilibrar ou fortalecer sua estrutura de capital, ou mesmo para pagamento de dívidas. Dessa maneira, o desafio que se coloca para as empresas é a gestão desses recursos financeiros escassos em sua atividade principal ou mais estratégica. Evolução das estratégias de vendas de ativos das empresas nos últimos cinco anos (em % de respondentes) 19 19 33 43 57 2010 2011 2012 2013 2014 Principais motivos para a venda de ativos da empresa (respostas múltiplas) Aumento da liquidez da empresa Ativo deixou de ser estratégico 21 4 3 5 Reequilíbrio da posição financeira Pagamento de dívidas ou redução de passivo Ativo não era rentável Perspectivas sobre consolidação de mercados 2015 7

Metodologia do estudo e perfil da amostra A pesquisa contou com a participação de 221 empresas, dos mais diferentes portes e segmentos. As informações e opiniões dos respondentes foi levantada por meio de questionário eletrônico, entre os meses de março e abril de 2015. Um terço dos respondentes do estudo é formado por presidentes ou acionistas das empresas, e quase metade da amostra é composta por executivos do nível de diretoria (C-levels). Esses números reforçam a alta qualificação da amostra. As empresas do segmento de tecnologia tiveram participação importante no estudo, compondo 19% da amostra, e estão majoritariamente classificadas no grupo que fatura até R$ 250 milhões. Empresas dos setores de infraestrutura, petróleo, gás e mineração, por exemplo, apresentam em sua maior parte faturamento acima de R$ 1 bilhão. Perfil dos respondentes (em % da amostra) 221 empresas compõem a amostra do estudo Porte da empresa (em % dos respondentes) 16 17 67 Acima de R$ 1 bilhão Entre R$ 250 milhões e R$ 1 bilhão Até R$ 250 milhões Presidente ou acionista Diretor financeiro Diretor ou superintendente Gerente Outros 8

Setor de atuação (em % dos respondentes) Serviços de TI 19 Máquinas e equipamentos 11 Mais da metade das empresas participantes do estudo é de controle familiar. Aproximadamente um quarto dos respondentes são subsidiárias de empresa multinacional. Entre essas empresas, a maior parte tem capital proveniente dos Estados Unidos. Na sequência, e com larga distância, estão França, Japão e Alemanha como os mais recorrentes países de origem. Entre as empresas com capital institucional, a participação média do investidor é de 38%. Atividades financeiras 9 Indústria química 6 Serviços a empresas 6 Controle da empresa (em % dos respondentes) 8 6 Petróleo, gás e mineração 6 Construção 5 Comércio 5 11 51 Turismo, hotelaria e lazer 4 Alimentos e bebidas 3 Eletroeletrônicos 3 Outros serviços 1 11 24 Controle familiar Subsidiária de multinacional Controle pulverizado Grupo empresarial local Investidor institucional Outras manufaturas 2 13 Origem do capital das empresas subsidiárias de multinacional (em % de respondentes) 42 1 Telecomunicações; Transporte e logística; Saúde; Energia; Gás e saneamento 32 2 Veículos e autopeças; Editorial e gráfico; Agropecuária; Siderurgia e metalurgia; Papel e celulose; higiene e limpeza; Farmacêutica; Perfumaria e cosméticos 10 8 8 38% é a participação média do investidor em empresas com capital institucional Estados Unidos França Japão Alemanha Outros países Perspectivas sobre consolidação de mercados 2015 9

Caminhos para crescer Os modelos de investimento das empresas Para manterem-se competitivas em um mercado em constante processo de consolidação, as organizações podem optar por diversos modelos de investimento de capital. A escolha vai depender do momento e da maturidade da empresa, e também do ambiente econômico e de negócios. O setor de Serviços de Tecnologia da Informação (TI) se sobressai na utilização de todos os modelos de expansão elencados na pesquisa, figurando como o líder em praticamente todas as frentes. Na operação de modernização do parque fabril, naturalmente, aparece com mais destaque o setor de Máquinas e equipamentos. Os setores de Eletroeletrônicos e Atividades financeiras também realizaram projetos em todos os modelos de expansão. Setores que mais praticaram fusões e aquisições Ampliação do parque fabril Modernização do parque fabril Abertura de novas unidades Aquisição de outra empresa Compra de ativos de outra empresa Joint venture Agropecuária Alimentos e bebidas Atividades financeiras Eletroeletrônicos Indústria química Transporte e logística Máquinas e equipamentos Petróleo, gás e mineração Propaganda e publicidade Serviços a empresas Serviços de telecomunicações Serviços de TI 10

Estratégias de aquisições, parcerias ou vendas Ao analisarmos as estratégias de aquisições, parcerias ou vendas de empresas nos últimos cinco anos, é possível verificar o crescimento expressivo do número de empresas envolvidas em iniciativas de joint venture e de vendas de ativos. Entre os principais motivos para a última realização de aquisição de empresa ou ativo, os respondentes destacaram perspectivas de aumento da receita, nova estratégia de expansão e aspectos de mercado, como ganho de market share e fortalecimento frente à concorrência. Evolução das estratégias de aquisições, parcerias ou vendas nos últimos cinco anos (em % de respondentes; respostas múltiplas) 57 53 47 43 37 39 39 35 36 32 33 32 27 27 29 25 19 21 20 19 19 19 19 13 15 13 13 13 11 5 2010 2011 2012 2013 2014 Vendeu ativos da sua empresa Participou de joint venture Adquiriu ativos de outras empresas Adquiriu o controle de outra empresa Realizou uma fusão Teve o controle adquirido por outra empresa Principais motivos da última aquisição de empresa ou ativo (em % de respondentes; respostas múltiplas) Aumento de receita Nova estratégia de expansão Ganho de market share 64 64 69 Maior poder de mercado frente à concorrência 59 Economia de escala 33 Aquisição de tecnologia ou novo processo de produção 26 Redução de custos de atividades corporativas Reestruturação da empresa Redução de custo de produção 15 15 15 Melhoria no acesso aos canais de distribuição Aumento da liquidez da empresa Maior poder de barganha junto aos fornecedores 10 10 10 Obtenção de ganhos fiscais Melhoria gerencial e tecnológica Outros 7 7 7 Perspectivas sobre consolidação de mercados 2015 11

Projetos de investimentos realizados Ampliação do parque fabril Os projetos de ampliação do parque fabril tiveram crescimento contínuo, tanto em porcentagem de empresas que os realizaram quanto no número de projetos executados. A média de projetos de ampliação realizados por empresa cresceu de 4,8 em 2012 para 5,6 em 2014. 24 251 26 291 28 343 2012 2013 2014 Empresas que realizaram (em %) Total de projetos realizados 5,6 é a média de projetos de ampliação do parque fabril realizados pelas empresas em 2014 Modernização do parque fabril A prática de modernização do parque fabril foi a que mais engajou as empresas respondentes da pesquisa, com 38% de organizações registrando este tipo de projeto em 2014. O total de projetos informados também é crescente nos últimos dois anos. 30 37 38 3,7 é a média de projetos de modernização do parque fabril realizados pelas empresas em 2014 287 309 233 2012 2013 2014 Empresas que realizaram (em %) Total de projetos realizados Abertura de novas unidades A porcentagem de empresas entrevistadas que abriram novas unidades registrou crescimento ao longo dos últimos dois anos. O total de projetos informados pelas empresas em 2014 é o dobro do número de 2012, porém, é menor do que o anotado em 2013. 16 71 24 152 28 143 2012 2013 2014 Empresas que realizaram (em %) Total de projetos realizados 2,3 é a média de aberturas de novas unidades realizadas pelas empresas em 2014 12

Aquisição de outra empresa O número de empresas que realizaram uma aquisição e o total de operações desta natureza em 2014 são praticamente o dobro do registrado no ano anterior, e superam o patamar de 2012. 9 23 6 15 11 30 2012 2013 2014 Empresas que realizaram (em %) Total de projetos realizados 1,2 é a média de aquisições realizadas pelas empresas em 2014 Compra de ativos de outra empresa Tanto a porcentagem de organizações que adquiriram ativos de outras empresas quanto o número de operações deste tipo registraram crescimento significativo nos últimos dois anos. 8 5 2 13 24 7 2012 2013 2014 Empresas que realizaram (em %) Total de projetos realizados 1,3 é a média de operações de compra de ativos de outra empresa realizadas pelas organizações em 2014 Joint venture A porcentagem de empresas que realizaram joint ventures manteve-se estável entre 2012 e 2013, mas registrou um aumento significativo em 2014. Já o número total de operações realizadas registrou incremento nos três anos. Esse tipo de operação tem adquirido relevância no mercado, pois muitas vezes requer menor investimento de capital do que uma aquisição, e gera menos risco ao compartilhar expertise e recursos de ambas empresas em um segmento específico, sem envolver toda a organização. 1,3 é a média de operações de joint venture realizadas pelas empresas em 2014 9 5 5 12 14 24 2012 2013 2014 Empresas que realizaram (em %) Total de projetos realizados Perspectivas sobre consolidação de mercados 2015 13

Formas de captação de recursos Grande parte das organizações respondentes conta com recursos próprios para a realização de seus projetos de expansão. Outras formas tradicionais de captação como empréstimos ou financiamento bancário, captação junto a bancos e fundos de fomento e empréstimo de partes relacionadas vêm na sequência. Emissão de títulos no mercado, fundos de private equity e oferta de ações ainda não estão entre as opções principais exploradas pelas empresas da amostra. No entanto, para as empresas que têm acesso a estes recursos, a participação dessas fontes nos projetos de expansão é tão ou mais expressiva do que as outras modalidades de financiamento. A forma principal de captação de recursos varia de acordo com o porte da empresa. Enquanto para as empresas menores os recursos próprios são a principal fonte de recursos, as empresas de grande porte contam com bancos e fundos de fomento como principal forma de financiamento. Formas de captação de recursos pelas empresas (em % de respondentes) Reinvestimento dos lucros 70 71 Empréstimos ou financiamento bancário 39 55 Bancos e fundos de fomento 36 50 Empréstimos de partes relacionadas 18 47 Emissão de títulos no mercado 2 60 Private equity e venture capital 2 43 Oferta de ações 1 Porcentagem de empresas Participação média no financiamento do projeto 65 Formas de captação de recursos por porte de empresa (em % de respondentes) Total Até R$ 250 milhões Entre R$ 250 milhões e R$ 1 bilhão Acima de R$ 1 bilhão Reinvestimento dos lucros 50 51 61 28 Empréstimos ou financiamento bancário 21 25 15 14 Bancos e fundos de fomento 18 15 17 33 Empréstimos de partes relacionadas 8 7 7 14 Emissão de títulos no mercado 1 0,5 0 6 Oferta de ações 1 0,5 0 4 Private equity e venture capital 1 1 0 1 14

Em termos gerais, é possível destacar que as organizações de maior porte têm à disposição uma diversidade maior de fontes de captação de recursos do que as empresas menores, até em função do nível de garantias que conseguem oferecer e, em alguns casos, de aspectos como governança, demonstrativos financeiros auditados, entre outros que qualificam o grau de maturidade da empresa. A emissão de títulos de dívida no mercado e a oferta de ações são significativamente maiores nas organizações de grande porte em comparação às médias empresas. Estas, por sua vez, contam mais com empréstimos e financiamento de bancos comerciais. Abertura de capital Mais de 90% das empresas pesquisadas não possuem capital aberto na BM&FBovespa. Entre essas empresas, 3% planejam realizar uma oferta inicial de ações ainda em 2015. Empréstimos ou financiamentos estrangeiros Apenas 15% das empresas participantes do estudo contam com empréstimos ou financiamentos estrangeiros. Entre essas organizações, a média do endividamento e financiamento estrangeiros sobre as obrigações totais é significativamente maior nas empresas de grande porte, chegando a mais do que o dobro da média das empresas de menor porte. 15% das empresas possuem empréstimos ou financiamentos estrangeiros Tem capital aberto na BM&FBovespa? (em % dos respondentes) 7 Sim Não 93 Pretende realizar um IPO em 2015? (em % dos respondentes) 3 Sim Não Principais motivos para não realizar um IPO em 2015 (em % de respondentes; respostas múltiplas; até três opções) Incertezas sobre o cenário econômico Estão se preparando para realizar um IPO nos próximos anos. Aguardam um melhor momento para a economia global e local Alto custo para a abertura de capital O valor atribuído à empresa pelos investidores não reflete a percepção de valor dos atuais acionistas Baixa liquidez do mercado acionário no momento Matriz é listada no exterior Não há interesse Não é estratégia da empresa Julga não ter porte para realizar IPO Necessidade de disclosure de informações do negócio após a abertura de capital Sempre procuram outras formas de captação Aguardam melhores resultados da empresa Outros 2 2 4 6 97 9 9 7 Média do endividamento e financiamento estrangeiros sobre as obrigações totais, segmentados pelo porte da empresa (em % de respondentes) Até R$ 250 milhões Entre R$ 250 milhões e R$ 1 bilhão Acima de R$ 1 bilhão 24 33 7 12 15 16 22 56 27 Perspectivas sobre consolidação de mercados 2015 15

Desafios da consolidação A maior dificuldade apontada pelas organizações participantes do estudo em seus processos de integração de empresas, bastante à frente das demais, é a conciliação das diferentes culturas. Na sequência, em patamares similares, estão aspectos de tecnologia e sistemas de gestão, comunicação interna e gestão de recursos humanos seja para reter os talentos mais importantes, seja para realizar as demissões necessárias. A maioria dos respondentes nas empresas que fizeram fusões e aquisições nos últimos anos indicou que o processo de integração teve uma duração média de até seis meses. Essa realidade é ainda mais contundente para empresas que faturam até R$ 250 milhões, que podem ter um processo mais ágil de integração. Entre as organizações que faturam acima de R$ 1 bilhão, a maior parte dos participantes da pesquisa respondeu que o processo de integração durou em média um ano. Em consonância com os desafios indicados na pergunta anterior, essas organizações enfrentam um processo complexo de integração de tecnologia e sobretudo de cultura corporativa, demandando mais tempo para a sua realização. Motivos para a venda Entre as empresas que realizaram venda de ativos nos últimos anos, as razões que mais justificaram este movimento foram diretamente relacionadas ao caixa reequilíbrio da posição financeira, aumento da liquidez da empresa e pagamento de dívidas ou redução de passivo. Em um ambiente econômico difícil, as alienações parciais podem apoiar as empresas superalavancadas a levantar fundos e adequar seus balanços. As maiores dificuldades na integração de empresas e ativos (em % de respondentes) Culturas diferentes Integração tecnológica e de sistemas de gestão Comunicação interna para manter a motivação e reter talentos 30 30 65 Definição de uma nova estrutura organizacional e de possíveis demissões 26 Uniformização de contratos com terceiros 17 Pressão de tempo por parte dos acionistas para concluir o processo 15 Tempo médio de integração entre as empresas (em % de respondentes) 3 meses 6 meses 1 ano 2 anos Acima de 2 anos Ainda está em integração Total 22 33 18 11 7 9 Até R$ 250 milhões 23 42 12 4 4 15 Entre R$ 250 milhões e R$ 1 bilhão 20 30 20 20 10 0 Acima de R$ 1 bilhão 14 14 44 14 14 0 Principais motivos para a venda de ativos da empresa (em % de respondentes; respostas múltiplas) Reequilíbrio da posição financeira Aumento da liquidez da empresa Pagamento de dívidas ou redução de passivo 43 43 43 Ativo deixou de ser estratégico 33 Ativo não era rentável 29 Outros motivos 14 16

A visão estratégica sobre o ativo surge na sequência, lembrada por um terço das organizações. Neste caso, o objetivo é concentrar os recursos em marcas, segmentos ou mercados essenciais ou produtos e serviços de maior margem de lucro. Trata-se também de uma opção para levantar capital para financiar investimento no core business ou em aquisições estratégicas. Desafios na realização das operações de fusões e aquisições O alinhamento do valor da empresa com os vendedores e a qualidade e suficiência de informações da empresaalvo para realização de uma diligência e posterior negociação de contratos e garantias foram lembrados pelos respondentes do estudo como as principais dificuldades para a realização de fusões e aquisições. O fator humano mostrou-se crucial para o êxito do processo de integração de empresas em operações de fusão ou aquisição. Formação de um grupo executivo multidisciplinar, retenção de talentos e comunicação estão entre os principais fatores de sucesso identificados pelos participantes do estudo. A adaptação das diferentes culturas, lembrada em pergunta anterior como a maior dificuldade na integração de empresas, também surge como um fator determinante para o sucesso do processo. Dificuldades para realização de fusões e aquisições (em % de respondentes; respostas múltiplas) Negociação com vendedores para alinhar a expectativa de valor da empresa Suficiência e qualidade de informações para avaliação e due diligence na empresa alvo Negociação de contratos e de garantias para contingências Contingências da empresa objeto de aquisição Falta de fontes de financiamento 26 34 48 48 47 Falta de assessoria especializada por parte dos vendedores Aprovação dos órgãos governamentais 14 14 Fatores determinantes para o sucesso da integração (em % de respondentes; respostas múltiplas) Grupo multidisciplinar de executivos responsáveis pelo processo 51 Estratégia e planejamento da integração já na fase pré-aquisição 46 Retenção dos colaboradores e terceiros-chave 42 Adaptação das diferentes culturas 34 Comunicação efetiva para manter motivação das equipes 30 Perspectivas sobre consolidação de mercados 2015 17

Perspectivas e estratégias Entre os participantes do estudo, nos próximos dois anos as operações de aquisição e fusão deverão superar as de vendas de controle das empresas. A possibilidade de internacionalização é outro dado que merece destaque. As empresas que pretendem realizar operações de aquisição assinalaram a perspectiva de aumento da receita, ganho de market share e entrada em novos mercados como os principais motivadores destas ações. Entre os fatores indicados pelas empresas que não pretendem realizar aquisições destaca-se a falta de recursos para essa iniciativa. As aquisições não estão na estratégia de 29% das empresas. Fatores externos, como cenário econômico não favorável e a falta de empresas atrativas para compra, estão na sequência. Entre as empresas que pretendem vender ativos, a visão estratégica prevalece sobre as limitações de capital para investimentos. O realinhamento de portfólio, portanto, é o foco das operações de venda, por meio da qual a empresa visa direcionar seus recursos à sua atividade principal ou mais rentável. Estratégias para os próximos dois anos (em % de respondentes; respostas múltiplas) Aquisição de outra empresa 39 Fusão 36 Aquisição de um ativo de outra empresa 34 Venda do controle da empresa Internacionalização Venda de um ativo da empresa Nenhuma das opções 17 17 23 25 Por quais motivos sua empresa pretende realizar uma aquisição (em % de respondentes; respostas múltiplas) Aumento da receita 69 Ganho de market share 66 Entrada em novos mercados 62 Obtenção de economia de escala 38 Por quais motivos sua empresa não pretende realizar uma aquisição (em % de respondentes; respostas múltiplas) Não há recursos para aquisição 61 Aquisições não estão na estratégia 29 O cenário econômico não é favorável 18 Não há empresas atrativas 14 Por quais motivos sua empresa pretende vender ativos (em % de respondentes; respostas múltiplas) Há ativos que deixaram de ser estratégicos 36 Limitações ou falta de acesso a capital para investimento e crescimento Acionistas com foco em outros negócios 32 32 Questões relacionadas a sucessão familiar 18 18

Perspectivas sobre consolidação de mercados Estratégia de investimentos e o movimento de fusões e aquisições Liderança do projeto Reinaldo Grasson Sócio da área de Financial Advisory da Deloitte e líder da prática de Corporate Finance Advisory Coordenação da pesquisa e produção do relatório Departamento de Strategy, Brand & Marketing da Deloitte Contato corpfinancecfa@deloitte.com

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