b) O rearranjo físico de uma operação existente pode interromper seu funcionamento suave, levando à insatisfação do cliente ou a perdas na produção;

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Transcrição:

ARRANJO FÍSICO E FLUXO De acordo com Slack (2002, p. 200), o arranjo físico de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento físico dos recursos de transformação. Pode-se dizer que o arranjo físico cuida de colocar em ordem todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção, para que a produção seja mais eficiente. Também determina a maneira que os recursos transformados materiais, informação e clientes fluem pela operação. Se não houver um estudo detalhado na localização de máquinas e/ou produtos dentro das empresas, isso pode afetar o fluxo de materiais, pessoas e prejudicar a produção, afetando, assim, os custos e a eficácia geral da produção. Muitas pessoas podem perguntar o porquê estudar arranjo físico dentro das organizações e, principalmente dentro da produção. É bem simples a resposta, veja: a) Mudança de arranjo físico é frequentemente uma atividade difícil e de longa duração por causa das dimensões físicas dos recursos de transformação movidos; b) O rearranjo físico de uma operação existente pode interromper seu funcionamento suave, levando à insatisfação do cliente ou a perdas na produção; c) Se o arranjo físico está errado, pode levar a padrões de fluxo longos ou confuso, estoque de materiais, filas de clientes formando-se ao longo da operação, inconveniências para os clientes, tempos de processamento longos, operações inflexíveis, fluxos imprevisíveis e altos custos. A mudança de arranjo físico pode ser de execução difícil e cara e, portanto, os gerentes de produção podem relutar em fazê-la com frequência. Ao mesmo tempo, eles não podem errar em sua decisão. A consequência de qualquer mau julgamento na definição do arranjo físico terá efeitos de longo prazo considerável na operação. Para selecionar o tipo de arranjo físico ideal para a sua empresa, deve-se primeiro selecionar o processo, que são abordagens gerais para a organização das atividades e processos de produção, conforme figura 1.

Figura 1 A decisão de Arranjo físico Fonte: (SLACK, 2002) Não é determinante a relação entre os tipos de processo e tipos básicos de arranjo físico. Um tipo de processo não implica, necessariamente, um tipo básico de arranjo físico específico. Tipos de arranjo físico De fato, a grande maioria dos arranjos físicos deriva de quatro tipos básicos de arranjo físico: A) Arranjo físico posicional Também é conhecido como arranjo físico de posição fixa. Ao invés de os clientes e as informações fluírem por uma operação nesse sistema, quem sofre o processamento fica estacionário; já o maquinário, equipamento, instalações e pessoas,, movem-se conforme necessário. Isso pode ocorrer se o produto ou o sujeito do serviço for muito grande para ser movido convenientemente, ou por serem (ou estarem em determinado estado) muito delicados para isso, ou ainda podem resistir à locomoção, por exemplo:

Construção de uma grande rodovia. Cirurgia de coração. Estaleiro. Manutenção de computador de grande porte. B) Arranjo físico por processo O arranjo físico por processo tem esse nome porque as necessidades e conveniências dos recursos transformadores que constituem o processo na operação dominam a decisão sobre o arranjo físico. No arranjo por processo, processos similares (ou processos com necessidades similares) são localizados juntos um do outro. A razão pode ser que seja conveniente para a operação mantê-los juntos, ou que seja beneficiada. Exemplos: Hospital alguns processos (aparelhos de raios-x e laboratórios) são necessários a um grande número de diferentes tipos de pacientes. Supermercado alguns processos, como a área que dispõe de vegetais enlatados. Oferecem maior facilidade na reposição dos produtos se mantidos agrupados. C) Arranjo físico celular O arranjo físico celular é aquele em que os recursos transformadores, entrando na operação são pré-selecionados (ou pré-selecionam-se a si próprios) para movimentar-se para uma parte específica da operação (ou célula) na qual todos os recursos transformadores necessários a atender a suas necessidades imediatas de processamento se encontram. Depois de serem processados na célula, os recursos transformadores podem prosseguir para outra célula. Exemplos: Algumas empresas manufatureiras de componentes de computador a manufatura e a montagem de alguns tipos de peças para computadores podem necessitar de alguma área dedicada à produção de peças para clientes em particular que tenham requisitos especiais, como, por exemplo, níveis mais altos de qualidade.

Maternidade em um hospital clientes que necessitam de atendimento em maternidade formam um grupo bem definido que pode ser tratado em conjunto; eles têm probabilidade pequena de necessitar de outras partes do hospital ao mesmo tempo em que requerem cuidados específicos em maternidade. D) Arranjo físico por produto O arranjo físico por produto envolve a localizar os recursos produtivos transformadores inteiramente segundo a melhor conveniência dos recursos que está sendo transformado. Cada produto, elemento de informação ou cliente segue um roteiro predefinido no qual a sequência de atividades requeridas coincide com a sequência na qual os processos foram arranjados fisicamente. Esse é o motivo pelo qual, às vezes, esse tipo de arranjo físico é chamado de arranjo físico em fluxo ou em linha. Exemplos: Montagem de automóveis quase todas as variantes do mesmo modelo requerem a mesma sequência de processos. Restaurante self-service geralmente, a sequência de serviços requeridos pelo cliente (entrada, prato principal, sobremesa, bebidas) é comum para todos os clientes, mas o arranjo físico auxilia também a manter o fluxo de clientes. Programa de vacinação em massa todos os clientes (pacientes) requerem a mesma sequência de atividades burocráticas (preenchimento das cadernetas de vacinação), médicas e de aconselhamento (possível resguardo necessário, por exemplo). O arranjo físico a seguir, na verdade, pode ser um mistura dos anteriores e que muitas operações ou projetos combinam elementos de alguns ou todos os tipos básicos de arranjo físico de forma pura em diferentes partes da operação.

E) Arranjo físico misto É o arranjo que combinam elementos de alguns ou todos os elementos dos arranjos anteriores. Exemplo: Um hospital normalmente seria arranjado conforme os princípios do arranjo físico por processo com cada departamento representando um tipo particular de processo (departamento de radiologia, salas de cirurgia, laboratório de processamento de sangue, entre outros). Ainda assim, dentro de cada departamento de radiologia provavelmente é arranjado por processo, as salas de cirurgia, segundo um arranjo posicional, e o laboratório de processamento de sangue, conforme um arranjo físico por produto. O arranjo físico em relação às dimensões volume/variedade Figura 2 Arranjo físico em relação às dimensões volume/variedade Fonte: Slack et al. (2002) Conforme Slack (2002, p. 212), a importância do fluxo para uma operação dependerá de suas características de volume e variedade. Quando o volume é baixo e a variedade é relativamente alta, o fluxo não é uma questão central. Por exemplo, em operações de manufatura de satélites de comunicação, a maior probabilidade é que um arranjo físico posicional seja utilizado

porque cada produto é diferente dos outros, e também porque os produtos fluem pela operação com pouca frequência. Quando houver volumes maiores e variedade menor, o fluxo dos recursos transformadores torna-se uma questão mais importante que deve ser tratada pela decisão referente a arranjo físico. Por exemplo: a biblioteca arranjará seus diferentes tipos de livros e seus outros serviços parcialmente, para minimizar a distância que seus clientes terão que percorrer, porque as necessidades de seus clientes variam; entretanto, a biblioteca poderá ser arranjada, quando muito, para satisfazer à maioria de seus clientes, quanto à minimização das distâncias, possivelmente prejudicando a minoria. Quando a variedade de produtos e serviços se reduz, de forma que um grupo de clientes com necessidades similares possa ser identificado, mas que a variedade ainda seja grande, um arranjo celular torna-se mais adequado, como na célula de artigos esportivos. Quando a variedade de produtos e serviços é relativamente pequena, o fluxo de materiais, informações ou clientes pode ser regularizado e, um arranjo físico por produto pode tornar-se mais adequado, como no caso de uma montadora de automóveis. Examinando esses exemplos dos diferentes tipos básicos de arranjo físico, pode-se identificar o efeito de volume e variedade. Aumentando-se o volume, aumenta-se a importância de se gerenciar bem os fluxos e, reduzindo-se a variedade, aumenta-se a viabilidade de um arranjo físico baseado num fluxo evidente e regular.