COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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Transcrição:

abr/17 jun/17 jul/17 set/17 out/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 mar/16 abr/16 jun/16 Desinflação e mercado de trabalho Na semana finalizada em 24/02, sancionou-se a expectativa de mercado de redução da taxa básica de juros em 0,75 p.p.. Com a Selic em 12,25% a.a., a taxa de juros do swap prefixado em 360 dias fechou o período em 10,2%, aproximando-se do patamar de um dígito. Levemente acima da mediana das expectativas, o IPCA-15 acelerou no mês de fevereiro para 0,54%, acumulando uma variação de 5,0% no ano. A deterioração no mercado de trabalho favorece o processo desinflacionário e a flexibilização monetária. A taxa de desemprego voltou a subir em janeiro, alcançando 12,6%, o que significa que 12,9 milhões de brasileiros estão sem emprego 34,3% acima do número verificado no mesmo mês de 2016. Já a arrecadação federal apresentou uma alta real de 0,8% no ano, o que beneficiou o resultado superavitário de R$ 18,9 bilhões do Governo Central em janeiro. Este foi impulsionado pelas receitas de R$ 5,5 bilhões provenientes da atividade de exploração de petróleo (royalties). Já a dívida pública apresentou uma queda de 1,6% na margem, totalizando R$ 2,94 trilhões. Depois de iniciarem o ano em alta, as sondagens da FGV para as indústrias de transformação e construção tiveram recuos em fevereiro. Expectativas IPCA Mediana - Próximos 12 meses 7,0% 6,6% 6,2% 5,8% 5,4% 5,0% 4,6% 4,2% Fonte: BCB Taxa Meta Selic Mediana 12,0% 11,5% 11,0% 10,5% 10,0% 9,5% 9,0% 8,5% 11,50% Fonte: BCB 10,75% 10,25% 9,75% 9,50% 9,25% 9,00% 4,55% Fonte: Focus BC Inflação IPCA (%) Mediana - agregado 24/02/17 Há 1 semana Há 4 semanas Fev 0,44 0,48 0,60 Mar 0,31 0,35 0,40 2017 4,36 4,43 4, 2018 4,50 4,50 4,50 A semana apresentou novas baixas para as projeções de inflação. No último Boletim Focus, as expectativas para o IPCA de fevereiro e março tiveram recuos de 0,04 p.p., fechando em 0,44% e 0,31%, respectivamente. Já para o encerramento de 2017, espera-se uma taxa de 4,36%, uma queda de 0,07 p.p.. Para 2018, permanece a expectativa de 4,50%. A mediana para a inflação acumulada nos próximos 12 meses também teve uma retração de 0,07 p.p. na semana, terminando em 4,55%. Quanto à taxa Selic, houve uma baixa para o final de 2017 e já se espera que o ano encerre com uma taxa básica de juros de 9,25% ao ano 0,25 p.p. a menos que a observada na semana anterior. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

fev/13 jun/13 out/13 jun/14 out/14 jun/15 jun/16 fev/13 jun/13 out/13 jun/14 out/14 jun/15 jun/16 IPCA-15 IPCA-15 Evolução Anual 11% 10% 9% 8% IPCA-15 Preços Livres Alimentação e bebidas Variação anual 15% 13% 11% 7% 6% 5,2% 5% 5,0% 4% 9% 7% 7,0% 5% Fonte: IBGE Variação mensal Por grupo Despesas Pessoais Saúde e Cuidados Pessoais Fonte: IBGE Comunicação Educação Transporte -0,31% Vestuário -0,18% Artigos de Residência Geral -0,23% Habitação -0,22% Alimentação e Bebidas -0,07% 0,49% 0,18% 0,37% 0,75% 0,83% 0,48% 0,66% 0,71% 0,18% 0,34% 0,28% 0,54% 0,31% 0,84% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% Fonte: IBGE Levemente acima da mediana das expectativas do mercado (0,50%), a prévia do índice de inflação acelerou no mês de fevereiro para 0,54%, ante 0,31% em janeiro. Bem abaixo do apurado para o mesmo período de 2016 (1,42%), representa a taxa mais baixa para o mês desde 2012. Em doze meses, a variação foi de 5,0%, uma queda de 0,92 p.p. na margem e menos da metade da observada em (10,8%). Os preços administrados apresentaram uma alta de 0,74% na margem impactados pelos ajustes das tarifas de ônibus urbanos. Já os preços livres subiram 0,47%, acumulando uma alta anual de 5,2% a menor desde abril de 2010. Nesse grupo, destaque para alimentação e bebidas com uma deflação de 0,1% puxada pela baixa em alimentação no domicílio (- 0,41%). Já o item educação apresentou uma forte alta de 5,2% na margem por conta dos reajustes sazonais das mensalidades escolares. O índice de difusão ficou em 57,5% ante 60,8% em janeiro, indicando que um menor número de itens apresenta elevação de preços. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

Taxa de Juros Swap DI pré - 360 Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 13,5% 13,0% 12,5% 12,0% 11,5% 11,0% 10,5% 10,0% 9,5% 10,20% a.a. 8,0% 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 5,40% Fonte: BM&FBovespa Fonte: BM&FBovespa Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 13,0% 12,5% 12,0% 11,5% 11,0% 10,5% 10,0% 9,5% hoje 3 6 12 18 24 30 36 42 48 Fonte: BM&FBovespa Meses 24/02/17 17/02/17 27/01/17 Em linha com o corte da taxa Selic e a redução das expectativas de inflação, as taxas de juros apresentaram fortes recuos na semana. A taxa para o swap prefixado em 360 dias recuou 0,25 p.p., encerrando em 10,20% a.a.. Com isso, a taxa de juros real ex-ante cedeu 0,17 p.p., terminando em 5,40% a.a. e retornado ao patamar de dezembro de 2014. Já a estrutura a termo das taxas de juros sofreu um forte deslocamento para baixo, apontando juros de um dígito para o vértice de dois anos. Os vértices de dois e três anos tiveram quedas de 0,21 p.p. e 0,18 p.p., respectivamente. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

Câmbio Real/US$ Volatilidade 3,6 21% 3,5 19% 3,4 17% 15% 3,3 13% 3,2 3,1 3,11 11% 9% 7% 7,9% 3,0 5% Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* 69 68 67 66 65 67,8 Após ter recuado para o menor patamar desde meados de 2015, a taxa de câmbio do dólar fechou em R$ 3,11, o que representou uma alta de 0,4% frente ao real. Tal movimento foi resultado da forte apreciação da divisa norteamericana no encerramento da semana, o que explica o aumento de 1,5 p.p. da volatilidade no período, que fechou em 7,9% a.a.. As moedas de países emergentes apresentaram variação em sentido contrário, com o índice elevando-se em 0,4%, encerrando aos 67,8 pts. Ao rolar apenas US$ 2,4 bilhões do total de US$ 6,9 bilhões em contratos de swap que venceram no início de março, o Banco Central pode ter gerado pressão no mercado de câmbio no fechamento da semana. Fonte: J.P. Morgan *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

ago-16 set-16 out-16 out-16 nov-16 dez-16 dez-16 jan-17 fev-17 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base T-Note 10 anos 350 330 310 290 2 3,0% 2,6% 2,2% 2,31% 250 230 222 1,8% 210 1,4% Fonte: Bloomberg Fonte: Federal Reserve Petróleo Brent - última cotação US$ 60 55 50 55,99 A semana foi marcada por uma relativa redução da aversão ao risco. O prêmio do CDS para a economia brasileira recuou nove pts., encerrando em 222 pts. Esse patamar foi visto pela última vez em maio de 2015. Com uma significativa redução de 0,11 p.p., o retorno das T-Notes de 10 anos encerrou a semana em 2,31% a.a.. As declarações de membros da equipe econômica do novo governo norte-americano, em contraponto às medidas inicialmente anunciadas pelo presidente, contribuíram para esse movimento. 45 40 Fonte: Bloomberg Quanto ao petróleo, o preço do barril tipo Brent apresentou uma leve alta de 0,3% na semana, sendo cotado a US$ 55,99. Nos EUA, os estoques cresceram abaixo do esperado, enquanto que a produção sofreu um aumento para 9 milhões de barris por dia, o que não era visto desde abril de 2016. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

abr/14 out/14 abr/15 abr/16 abr/14 out/14 abr/15 abr/16 set/14 set/15 PNAD Contínua Força de Trabalho Evolução anual Desocupação Trimestre móvel 4% 14% 3% 12% 12,6% 2% 1% 1,5% 1,1% 10% 0% 8% -1% 6% Fonte: IBGE Fora da FT Dentro da FT Fonte: IBGE Massa Salarial Evolução anual em termos reais 8% 6% 4% 2% 0% -2% -4% -6% Fonte: IBGE Ocupados Empregados -1,1% -1,3% No trimestre encerrado em janeiro, observou-se um novo avanço na taxa de desocupação do mercado de trabalho, encerrando no patamar de 12,6% -- um aumento de 0,6 p.p. em relação a dezembro e 3,1 p.p. acima do verificado em janeiro de 2016. O resultado foi influenciado pelo aumento do número de pessoas desocupadas que atingiu 12,9 milhões, 34,3% acima do contingente do mesmo mês do ano passado. Adicionalmente, houve um aumento anual de 1,5% no número de pessoas na força de trabalho, que passou a crescer a taxas mais altas do que o grupo de pessoas fora da força de trabalho. Isso significa que o total de pessoas procurando emprego está avançando mais do que o total que desistiu do mercado de trabalho. Já a massa salarial segue em trajetória de retração, mas mais branda do que a observada recentemente. Para o conjunto de trabalhadores ocupados, a queda foi de 1,1% no ano, ante -3,8% em janeiro de 2016. Já para os empregados formais, a contração foi de 1,3%, ante -4,3% no mesmo período do ano anterior. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

set/14 set/15 mar/15 abr/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 abr/16 jun/16 Arrecadação Federal Impostos + Previdência Em R$ bi 160 150 140 130 120 110 100 90 80 60 125,3 109,2 103,5 90,0 94,1 97,1 91,5 104,993,7 95,2 95,5 129,4 121,5 95,8 87,9 110,9 95,2 98,1 107,4 91,8 94,8 148,7 102,2 127,6 137,4 Fonte: Receita Federal Evolução em 12 meses Acumulada em termos reais 5% 3% 0% -3% -5% -8% -10% -2,2% No mês de janeiro, a arrecadação de impostos e contribuições federais totalizou R$ 137,4 bilhões, 7,7% acima do resultado de dezembro e com um aumento de 6,2% em relação ao mesmo período de 2016. Em termos reais, a alta foi de 0,8% em relação aos últimos 12 meses. Em janeiro de 2016, a receita federal havia apresentado uma contração real de 6,7%. Entretanto, no acumulado em 12 meses, a série continua em trajetória negativa, mas em ritmo menos intenso, encerrando com uma queda real de 2,2% a.a.. o 27º mês consecutivo de retração. Nessa base, desconsiderando-se o montante arrecadado em outubro de 2016 através do programa de repatriação de recursos (R$ 46,8 bilhões), a retração anual real seria de 5,7%. Fonte: Receita Federal Comportamento Semanal de Mercado Página 07

jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 Resultado Primário Primário Governo Central (%) PIB 3% 2% 1% Abertura Acumulado em 12 meses - Evolução anual 20% 15% 0% -1% 10% -2% -3% -4% -2,4% 5% 0% 5,1% 3,8% Fonte: STN Fonte: STN Receita Despesa Despesa com previdência (%) PIB 8,5% 8,0% 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% Fonte: STN 8,1% O Governo Central encerrou o mês de janeiro com um superávit de R$ 18,9 bilhões o melhor resultado para o mês desde 2013 e 6,8% acima do verificado em janeiro de 2016. No acumulado em 12 meses, o deficit soma R$ 150,1 bilhões, o que representa 2,4% do PIB. O destaque positivo foram as receitas provenientes da atividade de exploração de petróleo (royalties) que totalizaram R$ 5,5 bilhões, um aumento de 65,7% em relação a janeiro do ano passado. Na abertura, a evolução anual das despesas confirmou a tendência de desaceleração ao apresentar um crescimento de 5,1% a.a., ante 12,6% no mesmo período de 2016 e 7,2% em dezembro. Entretanto, as receitas também apresentam uma redução no ritmo com um crescimento de 3,8% a.a., ante 5,4% ao final de 2016. Já as despesas com a previdência permanecem em patamar elevado, totalizando R$ 512,6 bilhões no ano, ou 8,1% do PIB. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

mai/13 set/13 set/14 set/15 abr/14 out/14 abr/15 abr/16 abr/14 out/14 abr/15 abr/16 Dívida Pública Federal Dívida Mobiliária Federal Interna Fora do Banco Central - R$ trilhões Custo médio nominal 3,1 2,9 2,7 2,5 2,3 2,1 1,9 1,7 1,5 17% 15% 13% 11% 11,4% 9% 7% Fonte: BCB Fonte: BCB Composição da DPMFi 50% 40% 30% 34,3% 27,6% 20% 10% 0% Prefixado Selic Preços Fonte: BCB Em janeiro, o estoque da dívida mobiliária federal interna fora do BC totalizou R$ 2,94 trilhões com uma queda de 1,6% na margem. Esse montante representa 46,6% do PIB e é 12,7% maior que o registrado no mesmo mês de 2016. O custo médio nominal da dívida pública mobiliária federal interna fechou em 11,4% a.a., 0,2 p.p. abaixo do verificado em dezembro. Em doze meses, a queda já alcança 5,0 p.p.. Já a composição da dívida registrou um novo aumento da participação de títulos indexados à Selic, que fecharam em 27,6% ante 26,2% em dezembro e 9,6% em janeiro de 2016. Já as participações dos títulos prefixados e dos indexados a índices de preços terminaram em 34,3%, com uma queda de 2,6 p.p. e um aumento de 1,2 p.p. na margem, respectivamente. O resultado refletiu resgates líquidos de R$ 78,4 bilhões, um decréscimo de R$ 0,6 bilhão em razão da apreciação cambial, e a incorporação de juros de R$ 31,1 bilhões. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

ago/14 nov/14 ago/14 nov/14 ago/14 nov/14 Sondagens Indústria Indústria de Transformação Dessazonalizado NUCI 105 100 95 90 87,3 85 80 75 65 84% 80% 76% 72% 73,7% 68% 63,4% 64% 60% Fonte: FGV IC SA EF Fonte: FGV Transformação Construção Indústria da Construção Dessazonalizado 100 95 90 85 80 75 65 60 Fonte: CNI IC SA EF 86,1 74,4 63,0 Após a alta de janeiro, o indicador de confiança da indústria elaborado pela FGV apresentou um recuo no mês de fevereiro. Com uma queda de 1,2 pontos na margem, o índice cheio fechou aos 87,8 pts. na série com ajuste sazonal. Entretanto, este figura 11,8 pts. acima do nível observado no mesmo mês de 2016. Tal comportamento foi resultado, principalmente, da piora em relação às expectativas futuras (EF) que tiveram uma queda de 1,7 pt. na margem, encerrando em 86,4 pts. O sentimento em relação às condições atuais (SA) também apresentou uma baixa de 0,6 pt. na margem, terminando em 89,3 pts. Também houve uma retração 0,3 p.p. no nível de utilização da capacidade instalada (NUCI), que fechou em 74,3%. Já a sondagem para a indústria de construção teve uma leve queda de 0,1 pts na margem, interrompendo a trajetória de recuperação. Pesou a piora da percepção em relação à SA, que indicou uma baixa de 2,3 pts. O NUCI para a construção encerrou em 63,4% com uma queda de 0,4 p.p. na margem. Comportamento Semanal de Mercado Página 10

ago/14 nov/14 ago/14 nov/14 ago/14 nov/14 Sondagens FGV Sondagem do Comércio Dessazonalizado 110 100 90 80 60 50 91,5 82,5 74,3 Sondagem do Consumidor Dessazonalizado 100 95 90 85 80 75 65 60 90,6 81,8,3 Fonte: FGV IC SA EF Fonte: FGV IC SA EF Sondagem de Serviços Dessazonalizado 100 90 80 60 Fonte: FGV IC SA EF 88,5 80,9 73,5 No mês de fevereiro, as sondagens elaboradas pela FGV não indicaram tendências consistentes. O índice de confiança do comércio avançou 3,6 pontos, encerrando em 82,5 pts. o maior nível desde janeiro de 2015 para a série dessazonalizada. Esse movimento é reflexo, principalmente, do forte aumento de 5,5 pts. para a percepção da situação atual (SA). Também em alta, apesar de modesta, a sondagem de serviços avançou 0,5 pt. na margem, terminando em 80,9 pts. 11,8 pts. acima do patamar de fevereiro de 2016. Esse aumento foi puxado pelas EF que subiram 1,9 pt. na margem, enquanto a percepção para SA caiu 0,8 pt. Já o indicador para os consumidores apresentou uma baixa no período. O índice cheio fechou aos 81,8 pts. com uma queda de 2,8 pts., mas 10,0 pts. acima do verificado no mesmo mês de 2016. Esse recuo no mês foi resultado da retração de 4,7 pts. para as EF. Comportamento Semanal de Mercado Página 11

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