Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Aberta. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 5

Documentos relacionados
O modelo Mundell-Fleming

Fundação Getulio Vargas - Graduação em Economia Finanças Internacionais 2o semestre 2009 Prof.: Marcio Janot Gabarito da Lista

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

Síntese neoclássica e o modelo IS-LM

Síntese neoclássica e o modelo IS-LM

Soluções: OMercadoMonetárioe afunçãolm com Oferta de Moeda Exógena. Ana Santos e Vivaldo Mendes

Modelo IS-LM com Economia Fechada. Prof. Antonio Carlos Assumpção

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

Matemática Aplicada à Economia LES 201. Economia matemática. A natureza da economia matemática. Conteúdo da Análise Econômica

Prêmio de Risco Endógeno, Metas de Inflação e Câmbio Flexível: Implicações Dinâmicas da Hipótese Bresser-Nakano para uma Pequena Economia Aberta*

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

MACROECONOMIA I LEC 201

Y = AN α, 0 < α < 1 (1) Π = RT CT = P Y W N (2) Π/ N = α N α -1 AP W = 0. W = α P AN α -1. P = W/α AN α -1

IGEPP GESTOR Política cambial. Relação entre taxa de juros, taxa de câmbio e regimes cambiais. Prof. Eliezer Lopes

Capítulo 16: Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto Macroeconomia 2ª Teste (1º Turno)

ECONOMIA. Macroeconomia. Modelo IS/LM/BP Parte 01. Prof. Alex Mendes

Estabilização e reformas estruturais no Brasil após o Plano Real: uma análise de equilíbrio geral computável

Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil.

Capítulo 6. Política Macroeconómica no curto prazo com câmbios fixos. Política macro de curto prazo

MODELO DO MERCADO MONETÁRIO 6 Modelo Matemático

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I

O MODELO IS/LM: PEQUENA ECONOMIA ABERTA COM MOEDA PRÓPRIA

4 Análise da Estabilidade - Modelo de Cabos

Crescimento Endógeno, Endividamento Externo e Controles de Capitais. Uma análise a partir de um modelo macrodinâmico pós-keynesiano.

18 e 20/Abr/2016 Aulas 12 e 13. Introdução à Física Estatística Postulados Equilíbrio térmico Função de Partição; propriedades termodinâmicas

P2 de Teoria Macroeconômica II Gabarito

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

UFRJ Economia Internacional Prof. Alexandre B. Cunha P1 2017/1. Resolva 2 (duas) das 3 (três) questões.

Flambagem. Cálculo da carga crítica via MDF

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

Exemplo de Frequência / Exame de Macroeconomia. Grupo I (Teóricas)

Algo sobre metas de inflação e Produto e taxa de câmbio no curto prazo

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson

Caderno de Fórmulas em Implementação. SWAP Alterações na curva Libor

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Macroeconomia Aberta no Curto Prazo: O Modelo IS-LM-BP

Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples

CIRCULAR Nº 3.641, DE 4 DE MARÇO DE I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4.193, de 2013;

DDDD FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ INOVE ESPECIALIZAÇÃO EM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E NEGÓCIOS GLOBAIS

Preço Base = 2,581 US$/MMBTU x TMD 0

Terceira Lista de Exercícios Macro II (Solução)

Efeitos de variações cambiais em uma abordagem de dinâmica de mudança estrutural à teoria do crescimento restrito pelo balanço de pagamentos *1

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

A Lei de Thirlwall Multissetorial com fluxos de capitais: uma análise do plano nacional de exportações ( ) usando simulações computacionais*

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego.

3. Take over: Termo do inglês que significa Adquirir. O termo indica a aquisição de uma companhia por outra mediante a assunção do controle acionário.

Produção e Taxa de Câmbio no Curto Prazo

Inflação. Figura 1 - Inflação. Fonte: Sergey Nivens / Shutterstock

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.4

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7

FONTES DE CRESCIMENTO E MUDANÇA ESTRUTURAL NA ECONOMIA GAÚCHA: UMA ANALISE DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO.

Endogeneidade das Elasticidades-Renda nos Modelos de Crescimento com Restrição Externa: uma Resenha 1

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES

Modelo IS LM. Prof. Waldery Rodrigues Júnior.

Expectativas, produto e política econômica

Avaliação de Económica de Projectos e Cálculo de Tarifas

Modelo IS-LM. Exercícios e Questões

Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização. Taxa de cambio real : é o preço relativo dos bens em dois paises.

Modelo Keynesiano 1. (APO) 2. (ESAF 2009) (ESAF 2006)

Uma Análise Empírica do Efeito Transbordamento e da Taxa de Câmbio sobre Economia Brasileira nas últimas Duas Décadas

CAPÍTULO 7. Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA. Olivier Blanchard Pearson Education

Modelos macroeconômicos para uma economia aberta

12 Flutuações de Curto Prazo

3 Algoritmos propostos

AULA 05: Modelo IS-LM

Modelo Clássico de Determinação da Renda. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

CURSO de CIÊNCIAS ECONÔMICAS (CAMPOS DOS GOYTACAZES) - Gabarito

Introdução à Macroeconomia

UFRJ IE PPED Teoria Econômica II RESUMO TRABALHO

Referencial para Análise do Produto

Microeconomia I. Licenciaturas em Administração e Gestão de Empresas e em Economia

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

Realimentação negativa em ampliadores

MACROECONOMIA I LEC /08

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

Segundo Período, Prof. Dr. Wilson Luiz Rotatori Corrêa. Lista de Exercícios II GABARITO RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO JUSTIFICANDO A SUA RESPOSTA:

0.5 setgray0 0.5 setgray1. Mecânica dos Fluidos Computacional. Aula 7. Leandro Franco de Souza. Leandro Franco de Souza p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Modelo Básico de Análise Conjuntural

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 2.1 Oligopólio em Quantidades (Cournot)

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Prof. Lorí Viali, Dr.

Universidade de Lisboa. Folha de Resposta

Ajustamento da Economia em Regime de Câmbio Fixo

TEMA: Paridade da Taxa de Juros Determinação da Taxa de Câmbio sob Câmbio Flutuante

UFRJ Economia Internacional (diurno) Prof. Alexandre B. Cunha P1 2014/2

Demanda e oferta agregadas

(Esta questão vale dois pontos e a análise deve ser feita graficamente)

DESEMPENHO COMERCIAL DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL NA DÉCADA DE 90: UMA ANÁLISE DE DADOS EM PAINEL.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Faculdade de Ciências e Letras FCLar Araraquara

C = 0,8Yd i* = 12 T = 0,25Y X = e I = 300 5i Mimp= 50 6e + 0,1Y G = 400 Md= 0,2Y 12i Ms = 160

Abordagem Macroeconômica do

COMÉRCIO INTRA-INDÚSTRIAL E DESIGUALDADE DE RENDIMENTOS NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA APÓS ABERTURA COMERCIAL

Transcrição:

Teora Econômca II: Macroeconoma Economa Aberta Além, A.C., Macroeconoma, SP: Elsever, 2010 Capítulo 5

Modelo IS-LM-BP O modelo IS-LM-BP expande a determnação do nível de produto consderando uma economa aberta e as relações comercas e fnanceras decorrentes nfluencadas pelo comportamento das taxas de câmbo e juros. Consdera-se, tal como no modelo orgnal, preços nternos fxos, portanto =0, logo, = r + = r, e ausênca de lmtações por parte da oferta agregada. Os efetos das polítcas econômcas dependem das dferentes confgurações de regme cambal e mobldade de captas. 25/07/2018 2

Produto e a Balança Comercal = C + I + G + X M Onde BC = X M e M = m BC = 0 X = M = m.bc X,M BC > 0 BC < 0 M = m X BC 25/07/2018 3

Produto, Pleno Emprego e Equlíbro da BC BC = 0 X = M = m.bc = Ca + c(1-t) + Ia + Ga + X m = (I + G + X) / [1-c(1-t)+m] p = n I) BC > 0 e < p II) BC < 0 e < p III) BC < 0 e > p I II III BC p 25/07/2018 4

Taxa de câmbo, preço relatvo e compettvdade A taxa de câmbo real (e = E. p*/p) é determnada pela razão entre o preço dos bens estrangeros em moeda local e os preços naconas. Uma desvalorzação/deprecação da taxa de câmbo real representa ganho de competttvdade, pos torna o produto mportado mas caro enquanto o produto exportado se torna mas barato. A valorzação/aprecação, por sua vez, pora a compettvdade nternaconal dos produtos naconas. 25/07/2018 5

Taxa de Câmbo e Balança Comercal O efeto da deprecação/desvalorzação sobre o comérco exteror não é nstantâneo, num prmero momento, paga-se mas pelas mportações e recebe-se menos pelas exportações, gerando pora na BC. Apenas num segundo momento o aumento da compettvdade reduz a quantdade mportada e aumenta a exportada, melhorando a BC, quando o efeto quantdade supera o efeto preço. 25/07/2018 6 BC tempo

Câmbo, Balança Comercal e a Condção de Marshall-Lerner A condção de Marshall-Lerner dz que a deprecação/desvalorzação do câmbo leva a uma melhora no resultado da Balança Comercal, ou seja, consdera apenas a parte ascendente da curva J vsta anterormente onde o efeto do câmbo sobre a Balança Comercal é postvo. Dto de outra forma, a desvalorzação/deprecação cambal, satsfeta a condção de Marshall-Lerner, permte manter o equlíbro da Balança Comercal com níves de renda mas altos. BC BC = p 25/07/2018 7

Modelo IS-LM-BP Balança Comercal IS: = (I + G + X) / [1-c(1-t)+m] LM: M/P = Md = l 0 + l 1. - l 2.r Desvalorzação A desvalorzação/deprecação pode contrbur para compatblzar objetvos nternos e externos ( BC = p) e polítcas fscas/monetára podem ser usadas para levar a economa ao ponto de equlíbro, tal que = BC = p. 25/07/2018 8 0 BC 0 1 = BC = p LM IS IS

Taxa de Juros e o Fluxo de Captas O fluxo de captas para um país depende do dferencal da taxa de juros naconal e nternaconal, supondo taxa de câmbo esperada constante. FC Quão maor a mobldade de captas, mas plana será a curva FC, retratando a ntensdade do fluxo que responde ao dferencal de juros. =* FC < 0 FC > 0 25/07/2018 9 0 FC

Modelo IS-LM-BP Balanço de Pagamentos IS: = (I + G + X) / [1-c(1-t)+m] LM: M/P = Md = l 0 + l 1. - l 2.r BP = BC (,E) + FC (r) Nesta versão smplfcada, transações correntes é formada apenas pela BC e a conta captal e fnancera, apenas por nvestmento em cartera (Fluxo de Captas FC). A curva BP mostra a combnação do nível de produto e taxa de juros que mantém o BP equlbrado. BP 25/07/2018 10

Modelo IS-LM-BP Balanço de Pagamentos IS: = (I + G + X) / [1-c(1-t)+m] LM: M/P = Md = l 0 + l 1. - l 2.r BP = BC (,E) + FC (r) Quão maor o nível de produto, maor a mportação, reduzndo o saldo da BC, para dada exportação, o que torna necessáro elevação da taxa de juros para maor atração de fluxo de captas. A nclnação de BP depende do coefcente de mportação (maor m, mas vertcal) e da mobldade de captas (maor mobldade, mas plana). 25/07/2018 11 BP

Modelo IS-LM-BP Balanço de Pagamentos IS: = (I + G + X) / [1-c(1-t)+m] LM: M/P = Md = l 0 + l 1. - l 2.r BP = BC (,E) + FC (r) Mudanças no câmbo deslocam a curva BP desvalorzação desloca para baxo, uma vez que melhora a condção da BC, permtndo equlíbro do BP com mesma renda e menor juros e FC ou, de outra forma, permte manter equlíbro do BP com maor renda e mesmo juros e FC. 25/07/2018 12 BP BP

Modelo IS-LM-BP mobldade mperfeta de captal e câmbo fxo Polítca Monetára Aumento da oferta de moeda reduz taxa de juros, estmula nvestmento e nível de renda. A elevação da renda e queda dos juros gera saída de captas, pressão por desvalorzação do câmbo, obrgando o banco central a vender dvsas, recebendo como pagamento moeda naconal, o que elmna o efeto da expansão ncal, mantendo a economa nalterada. 0=2 1 LM LM BP IS 25/07/2018 13

Modelo IS-LM-BP mobldade mperfeta de captal e câmbo fxo Polítca Fscal Aumento dos gastos públcos eleva a renda e os juros, atrando captal estrangero, o que pressona pela valorzação do câmbo e leva o Banco Central a comprar de dvsas, pagando com moeda naconal. Como resultado, há expansão da oferta de moeda, que provoca queda da taxa de juros, estmulando o nvestmento e anda mas a renda e elmnando o excesso de dvsas, com a redução do saldo da BC e do FC. 0 1 2 IS LM LM BP IS 25/07/2018 14

Modelo IS-LM-BP mobldade mperfeta de captal e câmbo fxo Polítca Cambal Desvalorzação gera melhora da BC, aumentando a renda e os juros. Ao mesmo tempo, permte um equlíbro do BP com nível maor de renda e/ou menor taxa de juros. A elevação dos juros e o afrouxamento da restrção do BP provoca excesso de oferta de dvsas, que leva o Banco Central a comprar moeda estrangera, pagando com moeda naconal. A expansão da oferta de moeda, pressona a taxa de juros para baxo, estmula o nvestmento e a renda e reequlbra o BP com a redução do saldo da BC e da entrada de FC. 25/07/2018 15 0 1 2 IS LM IS LM BP BP

Modelo IS-LM-BP mobldade mperfeta de captal e câmbo flexível Polítca Monetára Aumento da oferta de moeda reduz a taxa de juros, elevando nvestmento e a renda. A queda dos juros e elevação da renda pora o resultado do BP e gera saída de captas, levando à desvalorzação do câmbo, que melhora o resultado da BC e ao mesmo tempo afrouxa a restrção do BP, permtndo equlíbro com nível anda maor de renda. 0 1 2 LM LM BP BP IS IS 25/07/2018 16

Modelo IS-LM-BP mobldade mperfeta de captal e câmbo flexível Polítca Fscal Aumento dos gastos públcos eleva a renda e os juros, atrando entrada de captal estrangero e valorzando o câmbo. A valorzação pora o resultado da BC e ao mesmo tempo aumenta a restrção mposta pela condção de equlíbro do BP. Como resultado, a economa tende para uma posção ntermedára de renda e juros. 0 2 1 LM BP BP IS IS IS 25/07/2018 17

Pleno Emprego e Equlíbro do BP I) BP > 0 e < p II) BP > 0 e > p III) BP < 0 e > p IV) BP < 0 e < p O governo deve usar a combnação de polítcas econômcas adequadas buscando levar a economa o mas próxmo possível do ponto de pleno emprego com equlíbro no BP. 25/07/2018 18 I IV p II III BP