Empresas aéreas continuam a melhorar a rentabilidade Margem de lucro líquida de 5,1% para 2016



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Transcrição:

COMUNICADO No: 58 Empresas aéreas continuam a melhorar a rentabilidade Margem de lucro líquida de 5,1% para 2016 10 de dezembro de 2015 (Genebra) - A International Air Transport Association (IATA) anunciou sua previsão para a indústria da aviação para o ano de 2016, que projeta uma margem de lucro líquida média de 5,1%, sendo gerada por um total de lucros líquidos de $36,3 bilhões. A IATA também anunciou uma revisão da previsão para a indústria da aviação para uma alta nos lucros líquidos de $33 bilhões (margem de lucro líquida de 4,6%) comparado com a previsão de junho de $29.3 bilhões. O fortalecimento do desempenho da indústria é impulsionado por uma combinação de fatores: Preço mais baixo do petróleo (previsto para ser US$55/barril Brent em 2015 e com média de $51/barril em 2016) aumenta lucros das companhias aéreas; entretanto, isso sofre moderação forte em muitos mercados com o fortalecimento do dólar americano. Forte demanda de viagens por passageiros (crescimento de 6,7% em 2015 e de 6,9% em 2016) está compensando o decepcionante crescimento de cargas (+1,9% em 2015; subindo para 3,0% em 2016). O fraco desempenho da área de cargas reflete o crescimento lento do comércio. Um desempenho econômico mais forte de algumas economias-chave (incluindo uma recuperação mais rápida do que esperado na Zona Europeia) pesa mais que o impacto geral do crescimento mais lento da China e a desaceleração da economia brasileira. Espera-se que o crescimento do PIB Global melhore até 2,7% em 2016 (acima dos 2,5% para 2015). Os ganhos na eficiência pelas linhas aéreas são ilustrados pelas taxas de ocupação recordes (80,6% em 2015, e ligeiramente menos até 80,4% em 2016). A capacidade está aumentando e deverá superar a demanda de crescimento em 2016. Os rendimentos, no entanto, continuam a deteriorar-se em meio à forte concorrência. Essas são boas notícias. A indústria da aviação está mostrando um desempenho financeiro e operacional sólido. Os passageiros são os beneficiários de maior valor que nunca com passagens competitivas e investimentos em produtos. O desempenho ambiental está melhorando. Mais pessoas e empresas estão sendo conectadas com mais lugares que nunca. Os níveis de emprego estão aumentando. E, finalmente, os nossos acionistas estão

começando a receber retornos normais sobre seus investimentos, diz Tony Tyler, Diretor Geral e CEO da IATA. Em 2016, os números totais de passageiros deverão aumentar para 3,8 bilhões viajando em cerca de 54 mil rotas. Perspectiva de lucratividade Tanto em 2015 como em 2016, espera-se que o retorno sobre o capital da indústria (8,3% e 8,6%, respectivamente) exceda o custo do capital da indústria (estimado a ser um pouco menos que 7,0% em 2015 e 2016, devido a baixos rendimentos de títulos). Esta é uma realização marcante para uma indústria que havia sido notória por sua história de destruição de capital. Mas vamos manter esta conquista em perspectiva. Com margens de lucro líquido ainda na faixa dos 5% não existe muita folga. Com retornos que mal excedem o custo do capital significa que as empresas aéreas estão finalmente atingindo as expectativas mínimas de seus acionistas. Para a maioria das outras indústrias, isso é normal e não uma exceção. E isso está acontecendo à medida que as expectativas crescem no fato que estamos nos aproximando do pico do ciclo do negócio. Em média, as empresas aéreas ainda vão ganhar menos que US$10 por passageiro transportado. A descrição da lucratividade da indústria é mais frágil do que sustentável, disse Tyler. Existem vários indicadores que devem se manifestar devido às melhorias na lucratividade de empresas aéreas. O primeiro se encontra na natureza cíclica do negócio das linhas aéreas. Historicamente, o ciclo da lucratividade da indústria da aviação é de 8 a 9 anos, de pico a pico (ou vale a vale). O ponto baixo desse ciclo aconteceu em 2009. O segundo é a antecipação do impacto econômico das taxas de juros resultantes dos atuais níveis excepcionalmente baixos. E, por fim, as empresas aéreas logo terão experimentado o máximo do impacto positivo de preços de combustível mais baixos, com a baixa dos hedges que estão para baixar em 2016. 2016 O ano de 2016 continuará com as principais tendências de 2015. Os maiores impulsionadores do desempenho em 2016 incluem: Faturamento: Espera-se que o faturamento suba em torno de 0,9% até $717 bilhões, em 2016. O faturamento da indústria alcançou seu pico em 2014 com US$758 bilhões e, então, recuou até US$710 bilhões, em 2015, com o impacto do fortalecimento do dólar americano sobre o faturamento não realizado em dólar. Espera-se que o aumento no faturamento em 2016 seja devido inteiramente à contribuição do lado de passageiros do negócio (US$525 bilhões em 2015 e subindo para US$533 bilhões em 2016). Faturamento de carga deverá recuar ligeiramente para US$50,8 bilhões (comparado com US$52,2 bilhões em 2015). Demanda: A demanda de viagens por passageiros deverá crescer por 6,9% (semelhante aos 6.7% de crescimento esperado em 2015), estimando 3,8 bilhões de passageiros viajando em 2016. A capacidade para passageiros deverá crescer ligeiramente mais que a demanda (7,1%), que é um aumento da expansão de

capacidade (5,5%) em 2015. A demanda por carga aérea deverá acelerar em 2016 para 3,0%, na frente do crescimento de 1,9% em 2015. Isso fica um pouco acima do crescimento no PIB, que deverá ficar numa média de 2,7% em 2016. Antes da Crise Financeira Global, esse ritmo de crescimento econômico teria gerado muito mais crescimento no comércio internacional e na carga aérea, mas aquele modelo de crescimento parece não mais existir, à medida que as empresas trazem as suas cadeias de suprimentos mais perto delas mesmas. Ao todo, a indústria deverá carregar 52,7 milhões de toneladas de cargas em 2016. Retornos: O custo de viajar e de levar cargas deverá continuar recuando, com o retorno médio por passageiro caindo 5,0% e para cargas por 5,5% em 2016. O ritmo desse recuo representa a desaceleração de 2015, quando os retornos sobre cargas deverão cair 18,0% e de passageiro por 11,7%. Cerca de 6,0% do declínio de 2015 poderão ser atribuídos ao fortalecimento do dólar americano e ao impacto disso sobre a contabilidade do faturamento não realizado em dólares americanos. Diferenças regionais O desempenho da indústria varia bastante conforme a região. América do Norte: As empresas aéreas norte-americanas são as líderes no desempenho e deverão gerar muito mais que metade de todos os lucros da indústria tanto em 2015 (US$19,4 bilhões) e em 2016 (US$19,2 bilhões). Na base por passageiro, os lucros de US$21,44 em 2016 também colocam o seu desempenho no topo da indústria. Isso é resultado de uma forte economia nos EUA, a valorização do dólar americano, menor preço do petróleo e uma indústria reestruturada. O crescimento em capacidade das empresas aéreas norte-americanas deverá acelerar de 3,7% em 2015 até 4,8% em 2016, baseado na força da economia dos EUA. Europa: As empresas aéreas europeias deverão realizar melhorias de desempenho com lucros líquidos que aumentam de US$6,9 bilhões em 2015 para US$8,5 bilhões em 2016. Os custos mais baixos para combustíveis (índices de hedging de 80-90% para a maioria das grandes linhas aéreas já atrasaram muito do benefício dos preços baixos de combustíveis para o ano de 2016), uma recuperação mais rápida do que foi esperada da economia europeia e uma performance forte na área de viagens a negócios nas rotas do Atlântico Norte estão trazendo benefícios para a região. Porém, o desempenho não é consistente, com a concorrência intensa e crescente nos mercados intra-europeus reduzindo o desempenho financeiro de algumas dessas linhas expostas a esses mercados. Na base por passageiro, entretanto, os lucros são de US$8,80, o que coloca seu desempenho significativamente atrás das empresas norteamericanas. O crescimento da capacidade deverá acelerar de 3,9% em 2015 para 6,2% em 2016, com a Turquia sendo um dos países de maior impulso. Ásia-Pacífico: Os lucros para a região da Ásia-Pacífico deverão crescer de US$5.8 bilhões em 2015 para US$6,6 bilhões em 2016. Os lucros gerais por passageiro, em 2016, são previstos em US$5,13, bem atrás dos EUA e da Europa. Embora a economia chinesa tenha diminuído a marcha, a aviação continua forte. As empresas da região irão beneficiar-se mais com o impacto de preços de combustíveis mais baixos em 2016, enquanto os hedges terminam. Porém, a região está na linha de frente para sentir o impacto da continuação do fraco faturamento na área de cargas. O crescimento na capacidade para passageiros deverá acelerar de 6,0% em

2015 para 8,4% em 2016, à medida que novas aeronaves são entregues, principalmente para acomodar o crescimento nos maiores mercados emergentes de Índia, Indonésia e China. Oriente Médio: As empresas aéreas do Oriente Médio deverão experimentar lucros coletivos de US$1,4 bilhões em 2015, que é menor que uma previsão dada anteriormente de US$1,8 bilhões. A região deverá recuperar a maioria das suas perdas com lucros líquidos de $1,7 bilhões em 2016. Porém, o Oriente Médio está dividido entre fortes empresas aéreas do Golfo, com operações bem-sucedidas de super conexão e de longo curso, e as linhas focadas na região, que está sofrendo com o impacto de preços baixos para o petróleo e de conflitos políticos. O lucro por passageiro, de US$7,97, previsto para 2016 está ligeiramente menor que o esperado para as linhas europeias e quase um terço do que é a realidade das empresas aéreas norte-americanas. De modo geral, a região ainda gera crescimento de dois dígitos. A capacidade deverá expandir por 12,1% e por 12,2% em 2015 e 2016, respectivamente, principalmente devido ao crescimento do trafego nos modernos aeroportos da região. América Latina: O desempenho de empresas aéreas na América Latina é o mais fraco entre as regiões, em termos de dólares totais, com a piora da crise econômica no Brasil, fracos preços de commodities e flutuações cambiais adversas. A região deverá fechar 2015 com perdas de US$300 milhões, e recuperar para lucros de US$400 milhões em 2016. As eleições recentes na Venezuela e na Argentina deverão resultar num ambiente mais amigável para os negócios das empresas aéreas. Ambos são mercados-chave, onde os controles governamentais têm bloqueado a repatriação de lucros das empresas aéreas (cerca de US$3,78 bilhões na Venezuela). A região ainda deverá experimentar um crescimento robusto de trafego de 5,6% em 2015, acelerando para 7,5% em 2016 com base na demanda de conexões com a América do Norte. África: As linhas aéreas na África deverão trabalhar no vermelho tanto em 2015 como em 2016, com perdas de US$300 milhões e de US$100 milhões, respectivamente. As margens de lucro e as perdas por passageiro na região coloca seu desempenho em 2015 ainda abaixo ao da América Latina. A instabilidade política tem impacto sobre os importantes mercados de turismo na África do Norte. Em geral, as empresas aéreas do continente sofrem com economias fracas e forte concorrência nos mercados internacionais. O crescimento também está fraco, com uma expansão de 0,4% esperado para 2015, aumentando para 1,6% em 2016. 2015 2016 Lucro Líquido Margem Líquida Lucro por Passageiro Lucro Líquido Margem Líquida Lucro por Passageiro Global US$33,0b 4,6% US$9,31 US$36,3b 5,1% US$9,59 América do Norte US$19,4b 9,5% US$22,48 US$19,2b 9,5% US$21,44 Europa US$6,9b 3,5% US$7,55 US$8,5b 4,3% US$8,80 Ásia- Pacífico US$5,8b 2,9% US$4,89 US$6,6b 3,2% US$5,13

Oriente Médio América Latina US$1,4b 2,3% US$7,19 US$1,7b 2,6% US$7,97 -US$0,3b -0,9% -US$1,05 US$0,4b 1,1% US$1,26 África -US$0,3b -2,1% -US$3,84 -US$0,1b -0,5% -US$0,93 Mais informação: Comunicação Corporativa Tel: +41 22 770 2967 Email: corpcomms@iata.org Notas aos editores: - IATA A IATA (International Air Transport Association) representa cerca de 260 companhias aéreas, o que representa 83% do tráfego aéreo internacional. Encontre toda a informação actualizada http://twitter.com/iata2press