O PAPEL DA AGRICULTURA. Affonso Celso Pastore

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1 O PAPEL DA AGRICULTURA Affonso Celso Pastore 1 1

2 Uma fotografia do setor agrícola tirada em torno de 195/196 Entre 195 e 196 o Brasil era um exportador de produtos agrícolas com concentração em algumas culturas (por exemplo, o café determinava o balanço de pagamentos), e a crença era de que devido à baixa elasticidade renda da demanda mundial de alimentos os aumentos de oferta gerados por ganhos de produtividade no setor levariam à queda dos preços e a um ciclo de queda das relações de troca, que desestimulariam o crescimento econômico. A solução seria industrializar o país, e não promover a agricultura e as exportações de produtos agrícolas. Em 195 mais de 6% da população empregada estava na agricultura, com 2% da população empregada no setor de serviços, e 18% na indústria (atualmente o setor de serviços absorve 6% da população empregada e a indústria absorve 18%). É inegável que essa mudança estrutural produziu ganhos de produtividade que foram altamente benéficos. 2

3 Os dados de Ferreira e Veloso mostram que ao longo de todo o período, a produtividade do trabalho na agricultura foi bem mais baixa que na indústria e serviços. Por exemplo, em 195 a produtividade agrícola correspondia a somente 15% da produtividade na indústria e 12% da observada no setor de serviços. Entre 195 e 19, a relação entre a produtividade da agricultura e de serviços (mas não o diferencial de produtividade entre esses dois setores) se manteve relativamente estável, dado que os setores cresceram a taxas semelhantes (2,7% a.a.), enquanto o setor industrial cresceu a uma taxa superior (4,1% a.a.). Diante do elevado diferencial de produtividade é claro que uma simples alteração estrutural levaria a um aumento da produtividade média na economia como um todo. Os resultados dos cálculos estão reproduzidos no gráfico abaixo, sendo fácil ver que se não fosse a transformação estrutural o crescimento da produtividade média da mão de obra teria sido bem menor produtividade observada produtividade simulada 3

4 índice Mas a agricultura nunca deixou de ter ganhos de produtividade (por área; por empregado), e neste sentido sempre contribuiu para o crescimento econômico. Nos últimos anos o PIB do setor agrícola tem crescido em média acima do crescimento do PIB da indústria. O comportamento do PIB agrícola é volátil, mas a tendência de crescimento é muito forte PIB Total Agropecuária Indústria Serviços 1 séries dessazonalizadas pelo IBGE

5 As fontes de aumento da produtividade na agricultura Há várias fontes de aumento da produtividade: a) o capital biológico-químico (fertilizantes, novas variedades), que leva ao aumento da produtividade por área plantada; b) o capital mecânico (tratores, colheitadeiras, etc.) que faz com que cada trabalhador cultive uma área maior, aumentando a produtividade por trabalhador empregado. Países com escassez de terra (Japão, por exemplo) enveredam por técnicas que elevem a produção por área; e países com abundância de terra e escassez de mão de obra (EUA, por exemplo) preferem a mecanização (mas também investem no complexo biológico-químico). O Brasil se beneficiou de progressos em ambas as fontes. A EMBRAPA realizou uma revolução, gerando inovações tecnológicas que não eram apropriadas por um único empreendedor, e generalizando o acesso a quem quer que seja. Eliminou-se o rent seeking. Deixamos de ser um país cuja produção agrícola ficava concentrada em um único produto, ocorrendo grande diversificação. O setor foi capaz de responder ao aumento da demanda do mercado interno e do mercado externo. O aumento da demanda impediu a conclusão pessimista de que ocorreria uma queda de relações de troca, penalizando o país. Ao contrário, nestes anos assistimos a ganhos de relações de troca e a uma ocupação de áreas anteriormente ociosas. 5

6 Apesar de a pauta brasileira de exportações ter se diversificado, os produtos agrícolas têm um peso elevado. Uma consequência é que os preços médios em dólares das exportações acompanham o índice de preços internacionais de commodities. A fase de crescimento dos preços internacionais de commodities é recente. Começou em torno de 22. A partir deste período há uma divergência clara em relação às previsões pessimistas dos anos 195 e 196. O Brasil passou a ganhar relações de troca, que permitiram o aumento do consumo doméstico e dos investimentos, favorecendo o crescimento preços das exportações índice CRB de preços de commodities Índice CRB relações de troca correlação= -,116 correlação=,

7 milhões de US$/mês Foi a elevação dos preços internacionais de commodities (transmitida para os preços em US$ das exportações) que levou aos ganhos de relações de troca. Estes ganhos compensaram a contínua valorização do câmbio real iniciada por volta de 23, e que se manteve até recentemente, permitindo um desempenho das exportações de produtos agrícolas bem superior ao desempenho das exportações de produtos manufaturados , relações de troca câmbio real , exportações de produtos básicos exportações de produtos manufaturados , 1. 6,.9 4, ,

8 Mudanças no horizonte Chegamos ao final do ciclo de elevação de preços internacionais de commodities. Há várias razões, uma delas é a desaceleração do crescimento da China, que tende gradualmente a convergir para o crescimento médio do mundo. Se tudo o mais permanecesse constante a queda dos preços de commodities prejudicaria a agricultura. Mas há outras forças compensando este movimento. A mais importante delas é o período de enfraquecimento do real, no qual entramos. Há duas forças atuando na direção de enfraquecer o real. A primeira é o fim do ciclo de fortalecimento do dólar. O enfraquecimento ocorre com relação a todas as moedas (euro, iene, países emergentes, Brasil, etc.). A segunda é o elevado déficit brasileiro nas contas correntes, que vem não somente de políticas (fiscal e monetária) expansionistas domésticas (que elevaram as importações líquidas). Vem também da mudança no padrão de crescimento do comércio mundial queda estrutural do crescimento do total das exportações mundiais; ao lado da queda dos preços internacionais de commodities. 8

9 Índice: Jan/211 = Índice (média 26=) A queda de preços de commodities não é aguda, mas é contínua e não deve se reverter (por trás dela está a desaceleração da China). A queda dos preços do petróleo tem características estruturais. O crescimento da produção dos EUA desequilibrou o cartel da OPEP (a Arábia Saudita não mais consegue sustentar os preços alterando a produção). O aumento da produção norte americana reduziu as suas importações líquidas, provocando uma contração na demanda mundial. Somente um corte da produção dos EUA é que poderia elevar os preços do petróleo. 1 Índice CRB 14 Produção de Petróleo EUA Rússia Canadá Árabia Saudita China Emirados Árabes CRB em US$ bilhões de barris por dia Importação Líquida de Petróleo EUA Japão Coréia de Sul China Índia Alemanha 6 5 Alimentos Materiais Metais Têxteis bilhões de barris por dia

10 Índice % t / t-12 A queda dos preços internacionais do petróleo reforça ainda mais a tendência do crescimento dos EUA se situar acima do crescimento dos demais industrializados. Preços baixos do petróleo favorecem o crescimento dos EUA. Note a correlação positiva forte entre as taxas anuais de crescimento do consumo em termos reais e o índice de confiança dos consumidores da Universidade de Michigan (confiança alta leva a taxas altas de crescimento do consumo das famílias) Brent Real 11 Índice de Confiança de Michigan (E) PCE Real (D) CPI PPI

11 Crescimento dos EUA e valorização do dólar Mesmo antes desse novo impulso ao crescimento do consumo das famílias o PIB dos EUA já vinha se acelerando. Os sinais são muito claros: a) a produção industrial está em forte crescimento, com o índice de utilização da capacidade tendo chegado ao pico prévio de antes da crise de 28; b) as contratações de mão de obra (non-farm payroll) vêm se acentuando e a taxa de desemprego vem caindo. Tendo se livrado da crise bancária e tendo encontrado um caminho para utilizar moderadamente a política fiscal, os EUA deverão permanecer crescendo por algum tempo acima do potencial, o que significa que mais cedo ou mais tarde a taxa de juros começará a subir. Capitais são atraídos para os EUA, o que caracteriza um período de fortalecimento do dólar. 11

12 US$ bilhões ao ano % PIB US$ bilhões US$ bilhões O déficit brasileiro nas contas correntes (atualmente de 4,2% do PIB) não é sustentável. Mas sua redução não pode contar com um impulso vindo de fora favorecendo as exportações: a) porque os preços de commodities estão em queda; b) porque há uma forte desaceleração no crescimento do valor em US$ das exportações mundiais. Ou seja, não há forças externas revertendo o comportamento da balança comercial. O resultado é que a correção deste desequilíbrio ficou mais dependente do câmbio real. Transações Correntes 2 5 acumulado últimos 12 meses % do PIB (D) Ac. 12 meses (E) Saldo Comercial (E) Importações (D) Exportações (D)

13 % ao ano US$ bilhões Entre 22 e 28 o valor em US$ das exportações mundiais elevava-se a taxas superiores a 1% ao ano. Depois de 211 tais taxas desabaram. Há evidências claras de que esta é uma mudança estrutural. Não podemos mais contar com o impulso às nossas exportações vindos do crescimento do comércio mundial. 1, Valor das Exportações Mundiais Valor das Exportações Mundiais 1,6 1, Projetado ACP (até Novembro) Observado (dessazonalizado) 3 2 1,2 1, *Dados projetados com exportações de EUA, Japão, China, Alemanha e demais países da Europa CPB FMI

14 O enfraquecimento do real Há várias forças enfraquecendo o real: a) a valorização do dólar; b) a queda dos preços internacionais de commodities; c) a redução no crescimento do comércio mundial; d) os déficits brasileiros elevados nas contas correntes. A agricultura se defronta com duas forças atuando em direções contrárias: a) a queda dos preços internacionais de commodities, que deverá se prolongar por um extenso período; b) um movimento de depreciação do câmbio real. Este segundo em grande parte compensa o primeiro, preservando a rentabilidade do setor. 14

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