1º Simpósio de Gestão em Saúde Gestão e Liderança Hospitalar Maria Cristina Pires Afonso 8 Novembro de 2017
Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive. Fernando Pessoa
Nenhum animal consegue voar se só tiver uma asa. Formas talentosas de liderança só ocorrem quando se juntam a cabeça e o coração o sentimento e o pensamento. São as duas asas que tornam possível que o líder Voe. Goleman (2007)
Os gestores são especialmente importantes para a promoção do desempenho organizacional e em demonstrar a melhoria contínua em todas as funções e processos.
Vários avanços tecnológicos têm melhorado significativamente a qualidade de vida, o desempenho organizacional e os resultados clínicos.
Mas o avanço tecnológico têm custos muito elevados, especialmente associadas com a aquisição de novas tecnologias e equipamentos, e com os custos de formação para que os profissionais utilizem estas novas tecnologias de informação e equipamentos.
Estas forças maiores requerem mais eficácia da gestão no âmbito de criar oportunidades de crescimento organizacional.
Em tempos de incerteza, complexidade e escassez de recursos, as organizações de saúde dependem dos seus gestores para tomarem decisões tácticas e estratégicas.
Guo (2006) explica que os processos de gestão em cuidados de saúde empresarial consistem em: reconhecer oportunidades, criar inovação e mudança, investir em recursos organizacionais, tornar as estruturas mais flexíveis e adaptáveis.
O papel dos gestores passa pelas decisões arrojadas (riscos) e pelas estratégias que actuem como agentes de mudança. (Guo, 2009)
Para que as organizações prosperem, os gestores são responsáveis: pela tomada de decisão mais rápida e flexível, oferecendo mais e melhores canais de comunicação, desenvolvimento de estratégias na tomada do risco e encontrar oportunidades para beneficiar as organizações.
Estas estratégias são necessárias para trazer a inovação organizacional, produzir estruturas organizacionais mais adaptáveis, e resultar em mudanças sistémicas mais sensíveis que permitam às organizações obter a vantagem competitiva e sucesso final
Gestores em saúde eficazes exigem uma compreensão do contexto dos cuidados de saúde e o papel da dinâmica organizacional.
Porque as organizações de cuidados de saúde são complexas e operam num ambiente em mudança, os gestores em saúde desempenham uma série de funções de gestão, incluindo a liderança, gestão organizacional e estratégica (Shortell e Kaluzny, 2006).
Carapeto e Fonseca (2006) salientam que as grandes funções hoje em dia atribuídas ao líder são: o planeamento do trabalho, a promoção da mudança, o controlo que assegure os padrões de qualidade,
o apoio ao desenvolvimento dos colaboradores, a informação permanente do grupo, a avaliação dos resultados, entre outras
Bilhim (2006), citando Robert Quinn (1996), é da opinião que cada vez mais se pede aos líderes que sejam: Visionários - preocupados com a inovação e com o futuro, Motivadores - ligados aos membros da equipa com quem trabalham,
Analisadores - concentrados na eficiência; Supervisores - preocupados com os resultados.
Bibliografia consultada e recomendada: A Liderança na Unidade Local de Saúde do Alto Minho Mestrado em Gestão das Organizações Gestão de Unidades de Saúde
Obrigado a todos pela Vossa presença Cristina Afonso