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Transcrição:

3T18 Lucro Líquido Ajustado de R$ 9,7 bilhões no 9M18 O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 9,7 bilhões no 9M18, crescimento de 22,8% em relação ao 9M17. O resultado foi impactado pela redução das despesas de provisão de crédito, pelo aumento das rendas de tarifas, que cresceram acima da inflação e pelo controle de custos, que variaram abaixo da inflação. O crescimento do RPSL de 12,3% para 13,4%, reforça o compromisso de aumento da rentabilidade. Tabela 1. Resultado R$ milhões R$ milhões 3T17 2T18 3T18 s/3t17 s/2t18 9M17 9M18 s/9m17 Margem Financeira Bruta 13.153 12.595 12.578 (4,4) (0,1) 39.886 37.135 (6,9) Despesa de PCLD Líquida (5.163) (3.583) (3.226) (37,5) (10,0) (16.184) (11.053) (31,7) Despesa de PCLD - Risco de Crédito (6.257) (5.134) (4.858) (22,4) (5,4) (19.628) (15.441) (21,3) Recuperação de Crédito 1.094 1.551 1.632 49,2 5,2 3.444 4.388 27,4 Margem Financeira Líquida 7.990 9.012 9.352 17,0 3,8 23.702 26.082 10,0 Rendas de Tarifas 6.562 6.798 6.871 4,7 1,1 19.207 20.217 5,3 Margem de Contribuição 13.294 14.652 15.109 13,7 3,1 39.158 42.867 9,5 Despesas Administrativas (7.915) (8.070) (7.915) (0,0) (1,9) (23.553) (23.744) 0,8 Resultado Comercial 5.251 6.431 7.063 34,5 9,8 15.231 18.710 22,8 Outros Componentes do Resultado (135) 227 231 0,0 1,6 (11) 707 - Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.330 5.924 6.016 38,9 1,6 13.274 16.716 25,9 Imposto de Renda e Contribuição Social (799) (1.870) (1.832) 129,4 (2,0) (3.128) (4.706) 50,5 Participações Estatutárias no Lucro (362) (406) (432) 19,5 6,5 (1.024) (1.227) 19,8 Lucro Líquido Ajustado 2.708 3.240 3.402 25,6 5,0 7.872 9.668 22,8 Itens Extraordinários 133 (105) (227) 0,0 115,5 31 (609) - Lucro Líquido 2.841 3.135 3.175 11,8 1,3 7.903 9.059 14,6 RSPL Mercado - % 12,8 13,8 14,3 12,3 13,4 RSPL Acionista - % 14,1 15,1 15,7 13,5 14,6 As metodologias de cálculo dos índices de RSPL do BB podem ser encontradas no Glossário. Indicadores de Mercado Destaque para a evolução do lucro ajustado por ação de R$ 2,81 no 9M17 para R$ 3,21 no 9M18. Tabela 2. Indicadores de Mercado 3T17 3T18 9M17 9M18 2018 E¹ 2019 E¹ Lucro por Ação - R$ 1,01 1,11 2,81 3,21 4,46 5,54 Lucro Ajustado por Ação - R$ 0,97 1,22 2,83 3,47 4,60 5,47 Dividend Yield² - % 2,68 4,01 2,68 4,01 3,72 4,93 Preço / Lucro 12 meses 10,96 6,74 10,96 6,74 9,01 7,58 Preço / Valor Patrimonial 1,04 0,79 1,04 0,79 1,14 1,04 1 Estimativa Bloomberg, em 07 de novembro de 2018 às 17:00h, com base na média das projeções de analistas externos. O BB não se responsabiliza por esta informação. 2 Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado. Margem Financeira Bruta Desde o 1T18, a Margem Financeira Bruta (MFB) é apresentada sem considerar a recuperação de créditos em perdas, que é apresentada compondo o resultado de PCLD. A série foi reprocessada até o 1T14. 1

10, 1 9,1 8,1 7,1 6,1 5,1 4,1 28, 0 23, 0 18, 0 13, 0 8,0 3,0 A MFB no 3T18 manteve-se estável em relação ao trimestre anterior. Os principais destaques no trimestre foram: I II III Redução nas receitas financeira com operações de crédito em R$ 92 milhões, impactadas principalmente pela redução da carteira de crédito PJ. Crescimento na despesa financeira de captação em R$ 223 milhões, decorrente do efeito combinado do crescimento da TMS (número de dias úteis) e elevação nos volumes. As despesas de captação institucional reduziram em R$ 27 milhões no trimestre, mesmo com o impacto das despesas financeiras de instrumentos emitidos no exterior, como o IHCD e TVM e Dívida Subordinada no exterior, que cresceram influenciadas pela desvalorização da taxa de câmbio média no 3T18. Esses efeitos foram compensados pelo resultado obtido no hedge estrutural registrado no resultado de tesouraria. O resultado de tesouraria foi impactado negativamente pela mudança no mix da carteira de títulos e positivamente pelo resultado do posicionamento estrutural de hedge. Tabela 3. Margem Financeira Bruta R$ milhões e Spread Global (%) R$ milhões 3T17 2T18 3T18 3T17 2T18 9M17 9M18 9M17 Margem Financeira Bruta 13.153 12.595 12.578 (4,4) (0,1) 39.886 37.135 (6,9) Receita Financeira com Operações de Crédito 21.412 18.482 18.390 (14,1) (0,5) 66.809 55.231 (17,3) Despesa Financeira de Captação (7.814) (5.967) (6.190) (20,8) 3,7 (25.972) (18.156) (30,1) Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.197) (2.762) (2.734) (14,5) (1,0) (9.603) (8.311) (13,5) Resultado de Tesouraria² 2.753 2.842 3.112 13,1 9,5 8.652 8.371 (3,2) Spread Global - %³ 4,2 4,0 3,9 - - Spread Ajustado pelo Risco 2,5 2,8 2,9 Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses 1 - Inclui instrumentos de dívida sênior, dívida subordinada e IHCD no país e no exterior; 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. 3 - Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado; Figura 1. Spread Gerencial por Segmento - % 16,3 16,3 16,5 16,5 16,5 7,4 7,5 7,4 7,4 7,6 5,1 5,0 4,7 4,6 5,0 4,7 4,8 4,7 4,7 4,7 (2,0) 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 Operações de Crédito Pessoa Jurídica¹ Agronegócios Pessoa Física 1 - Não inclui operações com o Governo. PCLD continua em trajetória de queda A despesa com PCLD Risco de Crédito caiu 21,3% em relação ao 9M17, alcançando R$ 15,4 bilhões no período, com destaque mais acentuado na carteira PJ. A despesa de PCLD Líquida, que conta com a Recuperação de Crédito caiu 31,7% na comparação com o 9M17, alcançando R$ 11,1 bilhões em nove meses, fruto da maior recuperação no período (crescimento de 27,4%). 2

3T18 Figura 2. Despesa de Provisão por Segmento R$ milhões¹² 6.257 1.627 5.637 1.606 5.449 1.763 5.134 1.846 4.858 1.784 3.526 2.744 2.474 2.036 1.842 929 175 213 116 56 88 1.075 1.096 1.195 1.144 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 1 Não inclui a Recuperação de Crédito. 2 Na Despesa de Provisão PJ, inclui realocações 8 e 9 do Capítulo 1. Agro Externa PJ PF Nesse trimestre, um cliente do segmento Atacado que não estava inadimplente há mais de 90 dias em jun/18, teve sua operação reestruturada. Após o pagamento à vista de 50% da nova dívida, o restante foi cedido a um fundo de investimento. Essa transação não impactou a inadimplência acima de 90 dias ou a formação da inadimplência, mas teve impacto positivo nas despesas de provisão. Rendas de Tarifas crescem 5,3% A estratégia do Banco de aprimorar o relacionamento com seus clientes, trazendo conveniência no atendimento por meio da especialização de sua rede e pela utilização do meio digital é fundamental para a evolução das rendas de tarifas de conta corrente e para o maior consumo de produtos e serviços oferecidos pelo Banco. O desempenho positivo no 9M18, resultou principalmente do aumento de 7,9% na receita com pacotes de serviços, quando comparado com o 9M17. O Banco tem o valor dos seus pacotes de serviços posicionados em um patamar próximo às demais instituições financeiras privadas. Destaque também para as tarifas relacionadas à Administração de Fundos, reflexo da elevação dos recursos administrados que passaram de R$ 852,3 bilhões em set/17 para R$ 934,8 bilhões em set/18, alta de 9,7% em 12 meses. As tarifas com Mercado de Capitais aumentaram em R$ 52,4 milhões na comparação com 9M17, influenciadas principalmente por operações de Garantia Firme, Project Finance e Coordenação de Operação de Renda Fixa. Na comparação 2T18/3T18, a linha Tesouro Nacional e Administração de Fundos Oficiais apresentou aumento devido à operacionalização pelo Banco do pagamento do Pasep (que resultou em R$ 101,4 milhões em tarifas pelo serviço). No comparativo com 9M17, a queda na linha pode ser explicada pelo fato do Banco não mais atuar como agente financeiro do FIES em novas contratações. 3

10. 00 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000-50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 Tabela 4. Rendas de Tarifas R$ milhões 3T17 2T18 3T18 s/3t17 s/2t18 9M17 9M18 s/9m17 Rendas de Tarifas 6.562 6.798 6.871 4,7 1,1 19.207 20.217 5,3 Conta Corrente¹ 1.790 1.819 1.857 3,7 2,1 5.116 5.429 6,1 Administração de Fundos 1.419 1.559 1.556 9,7 (0,2) 4.051 4.536 12,0 Seguros, Previdência e Capitalização 809 697 714 (11,6) 2,4 2.237 2.183 (2,5) Operações de Crédito e Garantias Prestadas¹ 390 516 462 18,4 (10,5) 1.336 1.441 7,9 Cartão de Crédito/Débito 487 481 491 0,9 2,0 1.460 1.435 (1,8) País² 387 409 423 9,3 3,5 1.127 1.230 9,1 Cobrança 354 330 314 (11,4) (4,8) 1.109 977 (11,9) Arrecadações 270 286 277 2,5 (3,3) 813 833 2,4 Consórcio 191 225 236 23,4 4,9 527 666 26,5 Rendas do Mercado de Capitais 198 187 185 (6,8) (1,4) 548 600 9,6 Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 177 126 225 27,0 78,7 515 495 (3,9) Outros 89 163 131 46,5 (19,5) 367 390 6,2 1 Série revista no 3T18 2 Tarifa auferida no Brasil Despesas Administrativas sobem 0,8% em 9M As despesas administrativas cresceram abaixo da inflação, resultando em um índice de eficiência em 12 meses de 38,7% no 3T18, melhora de 20bps em relação ao 2T18. Figura 3. Despesas Administrativas R$ milhões 38,5 38,1 38,5 38,9 38,7 4.679 4.805 4.751 5.034 4.765 3.236 3.431 3.008 3.036 3.150 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Índice de Eficiência - em 12 meses %¹ 1 Índice de Eficiência: Despesas Administrativas / Receitas Operacionais. Dados referentes à Demonstração do Resultado com Realocações. Índice de Basiléia atinge 18,70% O BB possui Plano de Capital com visão prospectiva de três anos, onde incorpora os efeitos regulatórios futuros e colchões prudenciais e considera (a) a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, (b) a Estratégia Corporativa e (c) o Orçamento Corporativo. O índice de Basileia atingiu 18,70% em setembro de 2018. O índice de capital nível I chegou a 13,20%, sendo 9,66% de capital principal e o patrimônio de referência alcançou R$ 131,9 bilhões. 4

3T18 Em junho de 2018, considerando os efeitos da Resolução CMN nº 4.680 editada pelo Bacen em 31/07/2018, o nosso índice de capital atingiu 18,55%, o índice de capital nível I chegou a 13,00%, sendo 9,61 % de capital principal. Sem os efeitos da Resolução CMN nº 4.680, os índices de capital, capital nível I e capital principal seriam 18,45%, 12,86% e 9,46%, respectivamente. O foco está na geração orgânica de capital, pelo crescimento do crédito em linhas com menor consumo de capital e mais atrativas sob o critério retorno versus risco. A meta da Administração é manter o capital principal acima de 9,5% em janeiro de 2019, quando as regras de Basileia III estarão integralmente implementadas no Brasil. Além disso, seguindo a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos e Plano de Capital, para janeiro de 2022, a meta é manter pelo menos 11,0% de Índice de Capital Principal. Figura 4. Basileia - % 19,1 19,6 5,9 5,8 18,4 18,5 18,7 5,7 5,6 5,5 13,3 13,8 12,8 12,9 13,2 10,04 10,48 9,76 9,46 9,66 Índice de Capital Nível I Índice de Capital Nível II Índice de Capital Principal Carteira de Crédito A carteira de crédito ampliada PJ cresceu 0,2% em relação ao trimestre anterior. Destaque para a linha de TVM Privados e Garantias, que cresceu R$ 5,5 bilhões (12,6%) e para o crescimento de R$ 391 milhões nas operações de ACC/ACE (2,3%). Esse desempenho foi parcialmente compensado pelas quedas nas linhas de capital de giro em R$ 2,5 bilhões e investimentos (R$ 1,1 bilhão). A carteira PF orgânica, por sua vez, cresceu 5,7% em 12 meses (R$ 9,9 bilhões), fruto do desempenho positivo em crédito consignado (R$ 4,5 bilhões), da alta de 9,9% do financiamento imobiliário (R$ 4,3 bilhões) e no cartão de crédito de 8,0%. No trimestre, as linhas de crédito consignado e financiamento imobiliário cresceram respectivamente R$ 1,1 bilhão (1,6%) e R$ 1,1 bilhão (2,4%). Já a soma das linhas de empréstimo pessoal e CDC Salário cresceram R$ 1,1 bilhão ou 4,4%, fruto da estratégia de aumento de desembolso nessas linhas. A carteira rural apresentou desempenho positivo de 6,3% na comparação anual (R$ 9,9 bilhões), com destaque para a carteira de Comercialização Agropecuária (R$ 4,0 bilhões), FCO Rural (R$ 4,5 bilhões) e Investimento Agropecuário (R$ 2,9 bilhões), que compensou a queda de R$ 2,8 bilhões no agroindustrial. 5

6,00 5,50 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 980, 0 780, 0 580, 0 380, 0 180, 0 (20,0) 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 Figura 5. Carteira de Crédito Ampliada R$ bilhões (7,9) (3,8) (1,9) (1,5) 1,4 677,0 681,3 675,6 685,5 686,3 41,2 44,2 42,0 43,7 42,3 180,7 182,0 184,7 188,6 188,2 187,5 187,7 185,7 189,8 191,8 267,7 267,4 263,2 263,4 263,9 Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócio Externa Crescimento em 12 meses - % O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada), continua com tendência de queda e alcançou 2,83% em set/18. Há que se observar que um caso específico em recuperação judicial foi reestruturado dentro do 3T18. Figura 6. Inad +90d % 3,60 3,20 3,30 3,00 3,00 3,94 3,74 3,65 3,34 3,52 3,32 3,22 2,83 2,92 INAD +90d - BB INAD +90d - ex-casos específicos INAD +90d - SFN O Banco mantém cobertura compatível com o perfil de risco de sua carteira. O índice apresentou relevante evolução, fruto do menor saldo em inadimplência no período. 6

215,0 205,0 195,0 185,0 175,0 165,0 15,0 145,0 3T18 Figura 7. Cobertura¹ 206,3 210,0 213,3 193,9 186,1 192,7 190,3 170,7 174,7 174,1 166,2 152,3 154,9 153,6 Cobertura + 90d - % - BB Cobertura + 90d - % - Sem casos específicos Cobertura + 90d - % - SFN 1 Relação entre o saldo total de provisão (mínima requerida, complementar e adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. Destaque para o crescimento da cobertura nas carteiras PJ e PF, fruto da redução da inadimplência nesses segmentos. Figura 8. Cobertura por Segmento % 171,2 174,8 168,3 166,1 156,7 161,7 137,8 137,9 139,7 184,9 175,8 151,5 194,5 181,1 197,7 PF PJ Agro 7