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13/11/2012 A BHG apresenta sólidas margens operacionais no 3T12, onde EBITDA Consolidado atingiu R$ 17,2 milhões, com crescimento de 62,7% em relação ao 3T11. A margem EBITDA foi de 30,3%, um crescimento de 5,3 p.p. se comparado aos 25,0% do 3T11. No 3T12, O EBITDA Hoteleiro atingiu R$ 20,2 milhões, contra R$ 14,1 milhões do 3T11, um aumento de 43,2%. A margem EBITDA foi de 35,6%, um crescimento de 2,3 p.ps. se comparado aos 33,3% do 3T11. Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2012 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group, (Novo Mercado da Bovespa: BHGR3 e OTC: BZHGY) ( BHG ou Companhia ), companhia voltada para o setor de hotelaria urbana, com foco em aquisição, administração e desenvolvimento de hotéis de 3, 4 e 5 estrelas, anuncia os resultados do terceiro trimestre de 2012. As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas em IFRS, em Reais (R$) e em conformidade com as normas estabelecidas pela CVM, e nos pronunciamentos, orientações e interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Os comentários contemplam os resultados trimestrais e as comparações são feitas em relação ao terceiro trimestre de 2011 (3T11) e segundo trimestre de 2012 (2T12). Contatos de Relações com Investidores (RI): Ricardo Levy Diretor Financeiro e de RI Deborah Nunes Coordenadora de RI Email: ri@bhg.net Informações BHGR3 Preço da ação: R$ 19,60 Valor de Mercado: R$ 834,3 milhões Data da cotação: 28/09/2012 Quantidade de Ações Ordinárias: 42.566.797 Ações em circulação: 52,4% Dados para a teleconferência - 14/11/2012 11h00 (horário de Brasília) e 8h00 (Horário EUA). Telefones para Conexão Participantes: (55 11) 3127-4971 Código: BHG Link para plataforma de Webcast : http://webcast.mzvaluemonitor.com/home/login/456

Destaques do 3T12 e Eventos Recentes: Financeiro A Receita Operacional Bruta do negócio de hotelaria totalizou R$ 61,4 milhões no terceiro trimestre, superior em 29,4% e 8,4% em relação ao 3T11 e 2T12,, devido ao maior RevPar. Os indicadores operacionais da Companhia apresentaram resultados positivos de crescimento neste trimestre. O RevPar cresceu 8,8% em comparação ao 3T11 e pela métrica Same Store Sales, o RevPar cresceu 4,7%, ambos com diária média maior, e mais que compensando a pequena queda na taxa de ocupação. Comparando-se esses indicadores do 3T12 com o 2T12, percebemos um aumento de 6,0% e 3,2%, respectivamente, devido ao aumento da ocupação entre os períodos. O EBITDA Hoteleiro atingiu R$ 20,2 milhões no terceiro trimestre de 2012, 43,2% e 18,2% superior ao 3T11 e 2T12, respectivamente. Na comparação Same Store Sales, o EBITDA Hoteleiro atingiu R$ 15,5 milhões no 3T12, um crescimento de 10,3% ano contra ano. A Margem EBITDA Hoteleiro atingiu 35,6% no período, sendo que a margem EBITDA Hoteleiro dos hotéis já operados há mais de um ano atingiu 34,8% no 2T12. O EBITDA Consolidado totalizou R$ 17,2 milhões no terceiro trimestre de 2012, 62,7% superior ao 3T11 e 25,6% superior ao 2T12. A Margem EBITDA atingiu 30,3% no período, 5,3 p.ps. superior ao 3T11 e 3,6 p.ps. superior ao 2T12. A Companhia obteve no 3T12 um prejuízo líquido de R$ 1,0 milhão, em linha com o prejuízo de R$ 1,0 milhão no 3T11 e inferiores ao prejuízo de R$ 5,0 milhões no 2T12. O principal fator que contribuiu para esse resultado foi a depreciação do Rio Palace Hotel (Sofitel) que compreendeu o período de janeiro a setembro de 2012, no valor de R$ 2,4 milhões, o que não era considerado anteriormente. Desconsiderando-se os Para mais informações, acesse: www.bhg.net 2

R$ 1,6 milhões referentes a depreciação do Rio Palace Hotel no 1S12, o resultado seria um Lucro Líquido de R$ 0,6 milhões no 3T12. A posição de disponibilidades e recebíveis por alienação de investimento ao final do 3T12 somaram R$ 34,8 milhões e a dívida bruta somada a contas a pagar por aquisição de investimento foi de R$ 288,0 milhões, totalizando uma dívida líquida de R$ 253,2 milhões ao final do período. Landbank A BHG em 26 de setembro comunicou ao mercado que a sua controlada TERRAVISTA INVESTIMENTOS S.A., assinou o Instrumento Particular de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças com a H11 ASSESSORIA FINANCEIRA E PARTICIPAÇÕES LTDA., objetivando a venda da totalidade da participação societária de 81,66%, detida, indiretamente pela Companhia, na TERRAVISTA BOUTIQUE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE S.A., empresa proprietária do imóvel onde será desenvolvido o empreendimento TXAI Terravista Trancoso. Vale ressaltar que a administração hoteleira será feita pela BHG. A Companhia estima receber por essa operação o valor aproximado de R$ 14,25 milhões. A Companhia em 23 de outubro anunciou a celebração do contrato de Locação de Imóvel para Avaliação do Potencial Eólico e Implementação de Central Geradora Eólica com a empresa ZETA ENERGIA S.A ( Zeta ), por meio de sua controlada PORT BEACH EMPREENDIMENTO TURÍSTICO E IMOBILIÁRIO LTDA. ( Port Beach ). A vigência do contrato será de 31 anos, prorrogável, automaticamente, por períodos adicionais de 4 anos. Com estas duas transações a BHG reforça sua estratégia de monetizar os ativos noncore tais como os terrenos de praia e investir no desenvolvimento e aquisição de hotéis urbanos com foco no turismo de negócios. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 3

Desenvolvimento Hoteleiro A Companhia comunicou ao mercado no dia 10 de setembro a participação da BHG no fundo BHG MODAL FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES EM HOTELARIA em 40,67%, o que correspondeu à subscrição inicial da Companhia em R$ 61 milhões, cujas cotas serão integralizadas com recursos em dinheiro conjuntamente com os demais quotistas do Fundo, ao longo do prazo de até 5 anos. O percentual ora aprovado deverá ser readequado ao máximo de 25% de acordo com a entrada de novos quotistas no Fundo. Foram subscritas quotas de valor equivalente ao montante mínimo para início de funcionamento do Fundo, R$ 150.000.000,00 e o capital total subscrito por todos os investidores do Fundo não poderá ultrapassar o montante de R$ 400.000.000,00. O Pipeline de projetos greenfield da BHG será desenvolvido prioritariamente através do Fundo acima mencionado, ampliando a capacidade e a velocidade de investimentos da Companhia, em linha com seu planejamento estratégico de desenvolver, nos próximos 5 anos, 40 hotéis selected services em cidades brasileiras que apresentam alto índice de crescimento econômico, forte demanda e grande potencial de crescimento do turismo de negócios. No 3T12, totalizamos 9 hotéis Tulip Inn com aproximadamente 1.650 quartos em desenvolvimento, onde a BHG tem participação e é administradora, distribuídos em cidades como: Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), Itaguaí (RJ), Campos de Goytacazes (RJ), Maringá (PR), Palmas (TO), Angra dos Reis (RJ), Itaboraí (RJ), e Sete Lagoas (MG). O hotel de Sobral não está mais incluído nesse número de hotéis, pois a BHG não terá participação nesse empreendimento, mas será administrado pela Companhia. Cinco dos empreendimentos já se encontram em fase de construção, com a expectativa que os demais projetos sejam iniciados no início de 2013. Os lançamentos desses hotéis estão previstos para 2013 e 2014. Além desses hotéis Tulip inn, temos também participação no hotel Golden Tulip Belo Horizonte com 40 quartos dos 386 quartos totais. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 4

Além dos nove hotéis greenfield, onde temos participação, há outros 12 hotéis em processo de desenvolvimento por terceiros que agregarão, até o final de 2015, mais 2.450 quartos administrados. Bandeira Nº hotéis¹ Nº quartos BHG Nº quartos de terceiros Nº quartos Totais Com participação BHG 10 373 1665 2038 Tulip Inn 9 333 1.319 1.652 Golden Tulip 1 40 346 386 Sem participação BHG 12 0 2.450 2.450 Tulip Inn 3 0 391 391 Golden Tulip 3 0 480 480 Soft Inn 3 0 615 615 Royal Tulip 1 0 220 220 Gran Solare 2 0 744 744 Total 22 373 4.115 4.488 ¹ A BHG será administradora de todos esses hotéis Corporativo Quanto à aquisição pela Companhia do Rio Palace Hotel, em 6 de agosto de 2012, a Nova Riotel interpôs Recurso Especial contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que validou a aquisição do Hotel pela BHG, tendo ajuizado também, Medida Cautelar Inominada com o intuito de atribuir ao Recurso Especial efeito suspensivo. Tal pedido foi acolhido em 27 de agosto de 2012, e, embora o Grupo BHG tenha solicitado a revisão desta decisão, a mesma foi mantida. Ressaltamos, porém, que a interposição das medidas judiciais supra mencionadas, em nada alterará o mérito da questão, que permanece válido. Lembramos que o Grupo BHG está tomando todas as medidas juridicamente cabíveis para que esse impedimento provisório para a formalização da aquisição seja superado o mais brevemente possível. Ao final de setembro de 2012, tínhamos 8.151 quartos em comparação a 7.746 quartos em operação em junho de 2012, ou seja, um acréscimo de 405 quartos, Para mais informações, acesse: www.bhg.net 5

sendo 3.377 próprios, distribuídos em 47 hotéis, onde 15 são próprios, 25 são de terceiros, e 7 de participação mista, além de outros 3 hotéis através de participação minoritária. Nesse trimestre, esse acréscimo de quartos foi devido entrada em operação de 2 hotéis do Complexo Hangar em Belém. Considerando o hotel no padrão superior em Maceió (AL), atualmente em construção, com inauguração prevista para dezembro/12, além do imóvel Rio Palace Hotel, que aguardamos decisão judicial para dar início ao recebimento de eventuais resultados oriundos da referida aquisição, atingiremos até o final de 2012, sem considerar nenhuma nova aquisição ou administração de hotéis de terceiros, o total de 8.923 quartos, sendo 3.765 próprios, distribuídos em 49 hotéis, sendo 16 próprios, 26 de terceiros, 7 com participação mista, além de outros 3 hotéis através de participação minoritária. Considerando todos os hotéis em desenvolvimento, incluindo os Tulip Inns selected services e os demais que serão somente administrados, a Companhia atingirá a marca de aproximadamente 13.027 quartos sob gestão ao final de 2015, distribuídos entre 70 hotéis, sendo 16 próprios (3.030 quartos), 37 de terceiros (8.889 quartos), 17 com participação mista (1.108 quartos), além de outros 3 hotéis através de participação minoritária. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 6

Principais Indicadores: Dados Trimestrais - Resultado Consolidado Indicadores 2T12 3T11 3T12 2T12 3T11 Δ% Δ% Receita Líquida R$ milhões 56.684 51.101 42.269 10,9% 34,1% EBITDA Hoteleiro R$ milhões 20.168 17.065 14.083 18,2% 43,2% Margem EBITDA Hoteleiro (%) 35,6% 33,4% 33,3% 2,2 p.p. 2,3 p.p. EBITDA Consolidado R$ milhões 17.163 13.661 10.552 25,6% 62,7% Margem EBITDA Companhia (%) 30,3% 26,7% 25,0% 3,6 p.p. 5,3 p.p. Lucro Líquido R$ milhões (956) (4.973) (1.011) n.m. n.m. Disponibilidades + Recebíveis¹ R$ milhões 34.795 31.899 48.229 9,1% -27,9% Dívida Bruta R$ milhões (276.646) (264.304) (215.303) 4,7% 28,5% Contas a pagar por aquisição de investimentos² R$ milhões (11.369) (12.071) (10.698) -5,8% 6,3% Caixa Líquido (Dívida Líquida) R$ milhões (253.220) (244.476) (177.772) 3,6% 42,4% Recebíveis¹ = Recebíveis por Alienação de Investimento Contas a pagar por aquisição de investimentos² = Empréstimos relacionados com a aquisição de hotéis, no qual o vendedor financia parte da venda ( seller financing). Indicadores Hoteleiros Dados Trimestrais - Resultado Consolidado Indicadores 2T12 3T11 3T12 2T12 3T11 Δ% Δ% Ocupação Média (%) 65,6% 60,9% 66,9% 4,7 p.p. -1,3 p.p. Diária Média R$ 255,0 259,0 230,1-1,5% 10,8% RevPar¹ R$ 167,3 157,8 153,8 6,0% 8,8% RevPar¹ = Receita por Quarto Disponível (Divisão da receita de hospedagem pelo número de quartos disponíveis). Seguindo a estratégia comercial definida pela Companhia de aumentar progressivamente a diária média dos nossos hotéis, no terceiro trimestre de 2012, a mesma apresentou crescimento de 10,8% em relação ao mesmo período de 2011, em função dos investimentos em melhorias de nossos hotéis, atrelado ao crescimento da economia (PIB) em 2012, e câmbio favorável, refletindo no aumento das viagens corporativas nacionais e internacionais. Em comparação ao 2T12, houve pequena redução da diária média em 1,5%, Para mais informações, acesse: www.bhg.net 7

em prol de uma maior ocupação média, variação positiva de 4,7 p.ps, ocasionando um efeito positivo no RevPar de 6,0%. A Companhia tem apresentado contínuo crescimento das operações hoteleiras e foco na gestão de controle de custos relacionados ao landbank e as despesas corporativas, impactando positivamente o EBITDA Consolidado do 3T12, que foi superior em 62,7% se comparado ao mesmo período do ano passado (de R$ 10,6 milhões no 3T11 para R$ 17,2 milhões no 3T12). Em relação ao 2T12, o EBITDA Consolidado foi 25,6% maior, devido principalmente ao efeito combinado da melhor performance dos hotéis próprios e consolidação dos resultados do Royal Tulip Rio de Janeiro, que acrescentou aproximadamente R$ 4,6 milhões no EBITDA da Companhia nesse trimestre. No 3T11 a receita proveniente do Royal era contabilizada na linha de Receita de propriedades não operadas no valor aproximado de R$ 2,0 milhões, não impactando o EBITDA hoteleiro. Principais Indicadores - Same Store Sales: Dados Trimestrais - Same Store Sales¹ Indicadores 2T12 3T11 3T12 2T12 3T11 Δ% Δ% Receita Líquida R$ milhões 44.623 41.407 42.269 7,8% 5,6% EBITDA Hoteleiro R$ milhões 15.535 13.785 14.083 12,7% 10,3% Margem EBITDA Hoteleiro (%) 34,8% 33,3% 33,3% 1,5 p.p. 1,5 p.p. Same Store Sales¹ = Considera somente os 2.971 quartos próprios da Companhia com base em Julho de 2011. ¹ Os hotéis considerados no Same Store Sales s ão: Royal Tulip Rio de Janeiro (RJ), Golden Tulip Regente (RJ), Golden Tulip Continental (RJ), Tulip Inn Copacabana (RJ), Golden Tulip Porto Bali (RJ), Golden Tulip Belas Artes (SP), Tulip Inn Santa Felicidade (PR), Tulip Inn Campo Largo (PR), Tulip Inn Batel (PR), Tulip Inn São José dos Pinhais (PR), Golden Tulip Internacional Foz (PR), Tulip Inn Centro Histórico (RS), Golden Tulip Rio Vermelho (BA), Golden Tulip Recife Palace (PE), Golden Tulip Pantanal (MT), Tulip Inn Nazaré (PA), Tulip Inn Batista Campos (PA) e o Tulip Inn Centro de Convenções (BA). Para mais informações, acesse: www.bhg.net 8

Indicadores Hoteleiros Same Store Sales Dados Trimestrais - Same Store Sales¹ Indicadores 2T12 3T11 3T12 2T12 3T11 Δ% Δ% Ocupação Média (%) 65,7% 63,7% 66,9% 2,0 p.p. -1,2 p.p. Diária Média R$ 245,4 245,4 230,1-6,6% RevPar² R$ 161,1 156,2 153,8 3,2% 4,7% Same Store Sales¹ = Considera somente os 2.971 quartos próprios da Companhia com base em Julho de 2011. RevPar² = Receita por Quarto Disponível (Divisão da receita de hospedagem pelo número de quartos disponíveis). Utilizamos o conceito de Same Store Sales para ilustrar os efeitos das melhorias operacionais que foram implementadas ao longo do ano nos hotéis da Companhia. Devido ao nosso modelo de operações, que envolve investimento inicial em todos os hotéis adquiridos, onde melhorias estruturais são feitas nos ativos, reduzindo significativamente seus custos de operação e possibilitando um melhor posicionamento de mercado, o que, consequentemente, permite a cobrança de diárias consideravelmente maiores. Este processo de turnaround leva em média 18 meses a partir do momento da aquisição de um empreendimento hoteleiro. Dessa forma, comparando os mesmos hotéis no 3T12 com os que tínhamos ao final do 3T11, observamos que os resultados das operações dos hotéis da Companhia foram positivos, com o crescimento do RevPar atingindo 4,7% no período, efeito do aumento da diária média em 6,6%, mais que compensando a queda na ocupação média em 1,2 p.p. impactada pela entrada do Royal Tulip RJ e pela reforma de quartos nos demais hotéis próprios há mais de um ano. Em relação ao 2T12, o RevPar de R$ 161,1 no 3T12 foi superior em 3,2% ao trimestre passado, principalmente em função do aumento de 2,0 p.ps. na ocupação média, haja visto a permanência dos patamares de diária média no período. Através das melhorias estruturais em nossos hotéis, o que nos permitiu aumentar o RevPar ano contra ano, conseguimos maximizar o resultado da Companhia mantendo a qualidade dos serviços prestados aos nossos clientes. Conseguimos assim atingir um EBITDA Hoteleiro no 3T12 de 12,7% superior ao 2T12, e 10,3 % superior ao 3T11. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 9

Desempenho Econômico Financeiro Dados Trimestrais - Resultado Consolidado Atividades Hoteleiras 2T12 3T11 (R$ Mil) 3T12 2T12 3T11 Δ% Δ% Receita Operacional Bruta 61.390 56.639 47.431 8,4% 29,4% Receita de Hospedagem 43.180 40.949 34.584 5,4% 24,9% Receita de A&B e Outros 15.551 13.334 10.354 16,6% 50,2% Receita com Taxas de Administração 2.659 2.356 2.493 12,9% 6,7% Imposto e Deduções (4.707) (5.538) (5.162) -15,0% -8,8% Receita Líquida 56.684 51.101 42.269 10,9% 34,1% Custos dos Serviços Prestados (15.293) (13.435) (12.721) 13,8% 20,2% Hospedagem (7.873) (7.272) (6.192) 8,3% 27,1% A&B e Outros (7.420) (6.163) (6.529) 20,4% 13,7% Resultado das Atividades 41.391 37.666 29.547 9,9% 40,1% Margem Bruta 67,4% 66,5% 62,3% 0,9 p.p. 5,1 p.p. Desp. Com. Ger. & Adm. - Hotelaria (21.222) (20.601) (15.464) 3,0% 37,2% Gerais e Administrativos (15.195) (14.631) (10.406) 3,9% 46,0% Manutenção (1.910) (1.876) (1.774) 1,8% 7,6% Marketing e Comerciais (4.118) (4.094) (3.283) 0,6% 25,4% EBITDA Hoteleiro 20.168 17.065 14.083 18,2% 43,2% Margem EBITDA Hoteleiro 35,6% 33,4% 33,3% 2,2 p.p. 2,3 p.p. Atividades de Desenvolvimento Imobiliário Receita - Terrenos Lançados 91 89 250 2,2% -63,6% Despesas - Terrenos Lançados (540) (139) (257) 288,5% 110,1% Desp. Landbank - Terrenos Não Lançados (823) (725) (1.163) 13,5% -29,2% EBITDA Imobiliário (1.272) (775) (1.170) 64,1% 8,7% Margem EBITDA Desen. Imob.¹ -2,2% -1,5% -2,8% -0,7 p.p. 0,6 p.p. Consolidado Receita de Propriedades não Operadas² 3.375 3.143 2.518 7,4% 34,0% Desp. Com. Ger. & Adm. - Corporativo (5.108) (5.772) (4.879) -11,5% 4,7% EBITDA Companhia 17.163 13.661 10.552 25,6% 62,7% Margem EBITDA Companhia 30,3% 26,7% 25,0% 3,6 p.p. 5,3 p.p. Depr. & Amort. (9.033) (6.474) (6.128) 39,5% 47,4% Res. Financ. Líquido (6.828) (8.790) (3.849) -22,3% 77,4% Outros (74) (1.896) (312) n.m. n.m. LAIR 1.228 (3.499) 263 n.m. 366,6% Participação Minoritária 101 389 669-74,0% -84,9% IR & CSL (2.285) (1.863) (1.943) 22,7% 17,6% Lucro/Prejuízo Líquido (956) (4.973) (1.011) n.m. n.m. Margem EBITDA Desen. Imob.¹ = Impacto do Desenvolvimento Imobiliário sobre a Receita Líquida da Companhia. Receita de Propriedades não Operadas² = Referente a remuneração judicial da aquisição do Rio Palace Hotel. n.m. = não mensurado Para mais informações, acesse: www.bhg.net 10

Dados Trimestrais - Same Store Sales¹ Atividades Hoteleiras 2T12 3T11 (R$ Mil) 3T12 2T12 3T11 Δ% Δ% Receita Operacional Bruta 48.511 45.853 47.431 5,8% 2,3% Receita de Hospedagem 36.007 34.589 34.584 4,1% 4,1% Receita de A&B e Outros 9.845 8.908 10.354 10,5% -4,9% Receita com Taxas de Administração 2.659 2.356 2.493 12,9% 6,7% Imposto e Deduções (3.888) (4.446) (5.162) -12,6% -24,7% Receita Líquida 44.623 41.407 42.269 7,8% 5,6% Custos dos Serviços Prestados (11.887) (10.869) (12.721) 9,4% -6,6% Hospedagem (5.992) (5.637) (6.192) 6,3% -3,2% A&B e Outros (5.895) (5.232) (6.529) 12,7% -9,7% Resultado das Atividades 32.737 30.538 29.547 7,2% 10,8% Margem Bruta 67,5% 66,6% 62,3% 0,9 p.p. 5,2 p.p. Desp. Com. Ger. & Adm. - Hotelaria (17.202) (16.753) (15.464) 2,7% 11,2% Gerais e Administrativos (12.349) (11.967) (10.406) 3,2% 18,7% Manutenção (1.412) (1.479) (1.774) -4,5% -20,4% Marketing e Comerciais (3.441) (3.307) (3.283) 4,1% 4,8% EBITDA Hoteleiro 15.535 13.785 14.083 12,7% 10,3% Margem EBITDA Hoteleiro 34,8% 33,3% 33,3% 1,5 p.p. 1,5 p.p. Dados Trimestrais - Same Store Sales¹ = Considera somente os 2.971 quartos próprios da Companhia com base em Julho de 2011. Receita Operacional Bruta A Receita Operacional Bruta da Companhia atingiu R$ 61,4 milhões no terceiro trimestre de 2012, resultado 29,4% superior em relação ao 3T11 e 8,4% superior ao 2T12. O aumento da Receita Bruta, ano contra ano, é atribuído principalmente ao maior RevPar, bem como à melhoria operacional dos hotéis na base, que estão operando cada vez mais de forma otimizada e no padrão esperado pela Companhia, além da entrada em operação do Hotel Royal Tulip Rio de Janeiro, em outubro de 2011, que acrescentou R$ 12,8 milhões na receita bruta da Companhia no 3T12. Em relação ao 2T12, esse aumento pode Para mais informações, acesse: www.bhg.net 11

ser explicado pelo aumento significativo na taxa de ocupação associado a uma diária média estável entre os trimestres. Considerando a métrica de Same Store Sales, a Receita Bruta no 3T12 atingiu R$ 48,5 milhões, um aumento de 5,8% e 2,3% em relação ao 2T12 e ao 3T11, respectivamente, em função das melhorias nos hotéis de base. Receita de Hospedagem: A receita proveniente de diárias dos nossos hotéis próprios correspondeu a 70,3% da Receita Bruta do 3T12, totalizando R$ 43,2 milhões, e apresentou um aumento de 24,9% em relação ao 3T11. O aumento apresentado na receita de hospedagem ano contra ano é relacionado, principalmente, à estratégia comercial da Companhia, que buscou o aumento sustentável do RevPar, com reajustes de preço, mantendo a qualidade dos serviços para seus clientes. Além disso, a entrada em operação do Royal tulip no 4T11, agregou R$ 7,2 milhões à receita nesse trimestre, associado ao excelente desempenho dos hotéis Golden Tulip Regente e Tulip Inn Copacabana, que juntos geraram uma receita de R$ 10,0 milhões, um aumento de 18,0% entre os trimestres. Em relação ao 2T12, a receita de hospedagem no 3T12 aumentou em 5,4%, em função principalmente do aumento no RevPar de 6,0% entre os períodos, reflexo das melhores condições econômicas. Na comparação Same Store Sales, a receita de hospedagem no 3T12 correspondeu a 74,2% da Receita Bruta, totalizando R$ 36,0 milhões, superior em 4,1% em relação ao 3T11, resultado principalmente do aumento da diária média de 6,6%, mais que compensando a queda de 1,2 p.p. na taxa de ocupação média. Comparando-se com o 2T12, a variação foi igualmente superior em 4,1%. Receita de A&B e Outros: Receitas provenientes da venda de alimentos e bebidas (A&B), eventos e serviços em geral prestados nos hotéis próprios corresponderam a 25,3% da Receita Bruta da Companhia no 3T12, totalizando R$ 15,5 milhões, valor 50,2% superior ao apresentado no 3T11 e 16,6% superior ao 2T12. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 12

Em relação ao 3T11, tivemos uma melhora de resultado impactado essencialmente pela maior demanda por eventos em nossos hotéis, destacando-se o Royal Tulip Rio de Janeiro, com vários congressos realizados nesse período em suas salas de eventos, com receita de R$ 5,7 milhões. Além desse hotel, outros 6 hotéis tiveram papel importante nesse desempenho, tais como: Golden Tulip Regente (RJ), Golden Tulip Continental (RJ), Golden Tulip Belas Artes (SP), Golden Tulip Rio Vermelho (BA), Golden Tulip Foz (PR), e Golden Tulip Recife Palace (PE), que juntos totalizaram uma receita de R$ 7,5 milhões. Em relação ao 2T12, o aumento de 16,6% apresentado, ou R$ 2,2 milhões, ocorreu devido à maior procura por salas de eventos em nossos hotéis, com destaque para o Golden Tulip Regente (RJ) e Royal Tulip Rio de Janeiro (RJ), que possui um dos maiores complexos de eventos do Rio de Janeiro, contando com um total de 20 salas, com capacidade para acomodar até 3.000 pessoas. Na comparação Same Store Sales, essas receitas no 3T12 representaram 20,3% da Receita Bruta totalizando R$ 9,8 milhões, 4,9% inferior ao 3T11 e 10,5 % superior ao 2T12. Taxa de Administração: Além dos hotéis próprios, a Companhia obtém receitas oriundas de hotéis administrados, que ao final do 3T12 somavam 32 hotéis em 10 Estados e no Distrito Federal, que somam 5.509 quartos, dentre estes, 4.774 quartos administrados e 735 quartos próprios. A receita da administração de hotéis de terceiros provém da taxa de administração que incide sobre a receita de hospedagem dos hotéis administrados, e da taxa de incentivo sobre o resultado operacional bruto (GOP) dos mesmos. No 3T12, apuramos as taxas de administração no total de R$ 2,7 milhões, que representaram 4,3% da Receita Bruta da Companhia, 6,7% superior ao apresentado em 3T11 e 12,9% superior ao apresentado no 2T12. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 13

A variação positiva do resultado oriundo da administração de hotéis de terceiros se deve pelo aumento dos resultados apresentados pelos hotéis administrados, impactando diretamente o resultado obtido pela Companhia. Receita Operacional Bruta Hoteleira por Tipo de Receita (R$ Milhões e Part. em %) 47,4 56,6 61,4 72,9% 72,3% 70,3% 21,8% 23,5% 25,3% 5,3% 4,2% 4,4% 3T11 2T12 3T12 Tx. Adm. A&B Hospedagem Receita Operacional Líquida (ROL) Receita Operacional Líquida (R$ Milhões) 51,1 56,7 42,3 3T11 2T12 3T12 Para mais informações, acesse: www.bhg.net 14

A ROL do 3T12 atingiu R$ 56,7 milhões, com um crescimento de 34,1% em relação ao 3T11 e 10,9% superior ao 2T12. Em termos absolutos, a receita aumentou em R$ 14,4 milhões em relação ao 3T11, refletindo principalmente a consolidação no 3T12 da receita líquida do Royal Tulip Rio de Janeiro no montante de R$ 12,1 milhões. Os Hotéis com maior crescimento de receita líquida entre os períodos foram: Golden Tulip Regente (RJ), Tulip Inn Copacabana (RJ), Golden Tulip Belas Artes (SP), Golden Tulip Rio Vermelho (Salvador), e Tulip Inn Centro Histórico (Porto Alegre). O Acréscimo na receita líquida oriunda desses hotéis foi de R$ 25,3 milhões, com crescimento de 14,8% em relação ao 3T11, ou R$ 3,7 milhões. Em relação ao 2T12, a ROL foi R$ 5,6 milhão superior devido ao melhor desempenho dos hotéis entre os períodos, mas principalmente pela consolidação do Royal Tulip, com uma receita líquida maior em R$ 2,4 milhões (Em 2T12 a receita líquida do Royal foi de R$ 9,7 milhões). Custos e Despesas Hotelaria Dados Trimestrais - Resultado Consolidado Atividades Hoteleiras 2T12 3T11 (R$ Mil) 3T12 2T12 3T11 Δ% Δ% Receita Líquida 56.684 51.101 42.269 10,9% 34,1% Total Custos e Despesas Hoteleiras (36.515) (34.036) (28.185) 7,3% 29,6% % da Rol 64,4% 66,6% 66,7% -2,2 p.p. -2,3 p.p. Custos dos Serviços Prestados (15.293) (13.435) (12.721) 13,8% 20,2% % da Rol 27,0% 26,3% 30,1% 0,7 p.p. -3,1 p.p. Hospedagem (7.873) (7.272) (6.192) 8,3% 27,1% A&B e Outros (7.420) (6.163) (6.529) 20,4% 13,7% Desp. Com. Ger. & Adm. - Hotelaria (21.222) (20.601) (15.464) 3,0% 37,2% % da Rol 37,4% 40,3% 36,6% -2,9 p.p. 0,8 p.p. Gerais e Administrativos (15.195) (14.631) (10.406) 3,9% 46,0% Manutenção (1.910) (1.876) (1.774) 1,8% 7,6% Marketing e Comerciais (4.118) (4.094) (3.283) 0,6% 25,4% Para mais informações, acesse: www.bhg.net 15

Dados Trimestrais - Same Store Sales¹ Atividades Hoteleiras 2T12 3T11 (R$ Mil) 3T12 2T12 3T11 Δ% Δ% Receita Líquida 44.623 41.407 42.269 7,8% 5,6% Total Custos e Despesas Hoteleiras (29.089) (27.622) (28.185) 5,3% 3,2% % da Rol 65,2% 66,7% 66,7% -1,5 p.p. -1,5 p.p. Custos dos Serviços Prestados (11.887) (10.869) (12.721) 9,4% -6,6% % da Rol 26,6% 26,2% 30,1% 0,4 p.p. -3,5 p.p. Hospedagem (5.992) (5.637) (6.192) 6,3% -3,2% A&B e Outros (5.895) (5.232) (6.529) 12,7% -9,7% Desp. Com. Ger. & Adm. - Hotelaria (17.202) (16.753) (15.464) 2,7% 11,2% % da Rol 38,5% 40,5% 36,6% -2 0 p.p. 1,9 p.p. Gerais e Administrativos (12.349) (11.967) (10.406) 3,2% 18,7% Manutenção (1.412) (1.479) (1.774) -4,5% -20,4% Marketing e Comerciais (3.441) (3.307) (3.283) 4,1% 4,8% Dados Trimestrais - Same Store Sales¹ = Considera somente os 2.971 quartos próprios da Companhia com base em Julho de 2011. Os Custos e Despesas totais das operações hoteleiras da Companhia no 3T12 diminuíram em 2,3 p.p. em relação à Receita Operacional Líquida, tendo sua participação caído de 66,7% da ROL no 3T11 para 64,4% no 3T12, com a margem EBITDA Hoteleiro atingindo 35,6% ante a margem de 33,3% no 3T11. Esse resultado pode ser atribuído à implementação do plano de contingenciamento de despesas aplicado a partir de abril desse ano sobre todos os empreendimentos da Companhia, atrelado a maior receita líquida entre os períodos, com variação positiva de R$14,4 milhões, mais que compensando o aumento nos custos de R$8,3 milhões. Em relação ao 2T12, a Companhia também apresentou queda na participação dos Custos e Despesas sobre a Receita Operacional Líquida, tendo sua participação reduzido de 66,6% da ROL no 2T12, para 64,4% no 3T12, uma queda de 2,2 p.ps., com a margem EBITDA Hoteleiro atingindo 35,6% ante a margem de 33,4% no 2T12. Houve um aumento da receita líquida no montante de R$ 5,6 milhões entre os períodos, devido ao maior RevPar (6,0%), enquanto o incremento nos custos foi de R$2,5 milhões, o que contribuiu para a melhora de margem. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 16

Na comparação Same Store Sales, os Custos e Despesas totais das operações hoteleiras atingiram 65,2% da ROL no 3T12, igualmente inferior em 1,5 p.ps. ao apresentado no 3T11 e 2T12. Custos dos Serviços Prestados Custos dos Serviços Prestados (R$ MM) e Participação (%) sobre o ROL 30,1% 26,3% 27,0% 12,7 13,4 15,3 3T11 2T12 3T12 Houve uma queda na participação dos Custos dos Serviços Prestados no período, atingindo 27,0% da ROL no 3T12, quando comparado a 30,1% da ROL apresentado no 3T11, refletindo o ganho de escala dos nossos empreendimentos, maior geração de receita, e a constante busca por melhorias na operação. Tanto as linhas de custo de hospedagem (13,9% da ROL) quanto as linhas de custos de A&B e outros (13,1% da ROL) apresentaram menor participação na ROL se comparado ao 3T11, ou seja uma redução de 0,8 p.p. e 2,4 p.p., mostrando maior eficiência das atividades operacionais. Comparando 3T12 com 2T12, apresentamos um aumento de 0,7 p.p. dos custos em relação a ROL devido ao maior consumo de bebidas e alimentos. Na comparação Same Store Sales, os Custos dos Serviços Prestados atingiram 26,6% da ROL no 3T12, 3,5 p.ps abaixo dos 30,1% da ROL apresentado no 3T11, e um leve aumento de 0,4 p.p. em relação ao 2T12. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 17

Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas No 3T12, as Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas relacionadas às operações hoteleiras atingiram 37,4% da ROL, um aumento de 0,8 p.ps. e queda de 2,9 p.ps. em relação ao 3T11 e 2T12, respectivamente. Estas despesas são relacionadas à quantidade de hotéis na rede e variam de acordo com o crescimento das operações e demanda por nossos hotéis. Em relação ao 3T11, o aumento de 0,8 p.ps. destas despesas em relação a ROL ocorreu devido ao impacto do dissídio coletivo, do aumento no quadro de pessoal, aumento da base de operações para atender ao maior número de hotéis, e também pela entrada em operação do Royal Tulip Rio de Janeiro no final do 4T11, que apresentou um custo em 3T12 de R$ 4,0 milhões. Mesmo com esse aumento proporcional na despesa, quando a diminuimos da receita líquida, temos um incremento entre os períodos de R$ 8,7 milhões. Em relação ao 2T12, a queda de 2,9 p.ps. destas despesas em relação a ROL ocorreu devido a melhor gestão de custos e implementação do plano de contingência de despesas a partir de abril de 2012. Na comparação Same Store Sales, essas despesas aumentaram de 36,6% da ROL no 3T11 para 38,5% no 3T12. Na comparação com o 2T12, houve redução dessas despesas em 2,0 p.ps. EBITDA Hoteleiro No 3T12, o EBITDA das operações hoteleiras da Companhia atingiu R$ 20,2 milhões, superior em 43,2% e 18,2% em relação ao 3T11 e 2T12. A margem EBITDA Hoteleiro do período foi de 35,6%, 2,3 p.ps. e 2,2 p.ps. superior às margens verificadas no 3T11 e 2T12, respectivamente. Esse resultado pode ser explicado principalmente pela maior receita de hospedagem e alimentos & bebidas dos hotéis, além da forte gestão do controle de custos realizado pela BHG, com destaque para o ótimo desempenho dos hotéis Golden Tulip Regente (RJ), Golden Tulip Continental (RJ), Tulip inn Copacabana (RJ) e Tulip Inn Centro Histórico (RS), que juntos totalizaram um EBITDA de R$ 10,2 milhões, um aumento de 29,5% em relação ao 3T11 e 31,8% em relação ao 2T12. Outro efeito bastante positivo foi a entrada em operação do Para mais informações, acesse: www.bhg.net 18

Royal Tulip que acrescentou no EBITDA desse trimestre o montante de R$ 4,6 milhões. Já em comparação ao 2T12, esse último hotel contribuiu com um aumento de R$ 1,6 milhão, ou seja, uma variação positiva de 52,1%. A Companhia continua perseguindo sua estratégia traçada desde a sua formação, mantendo sua rigidez e eficiência, com foco no controle de custos e busca de sinergias e economias de escala, aliadas a uma estratégia comercial de segmentação com ênfase no mercado corporativo. Estamos sempre em busca de elevar nosso patamar operacional, que cada vez mais se destaca como uma das maiores redes de hotelaria no mercado nacional e internacional. EBITDA (R$ Milhões) e Margem EBITDA (%) -Hoteleiro 33,3% 33,4% 35,6% 14,1 17,1 20,2 3T11 2T12 3T12 Atividades de Desenvolvimento Imobiliário As despesas com ativos imobiliários do banco de terrenos (landbank) são necessárias para o desenvolvimento de futuras parcerias e/ou vendas dos mesmos. O objetivo é monetizar os terrenos em áreas não-urbanas para investirmos os recursos em nosso core business, que é o negócio de hotelaria em locais de alta atividade econômica. Continuamos com a estratégia de reduzir ao máximo as despesas com o desenvolvimento imobiliário de ativos não-alinhados com o foco da BHG, realizando uma série de ações com o intuito de reduzir a relevância dessa atividade nos resultados, principalmente, no que diz respeito à terceirização das atividades de desenvolvimento Para mais informações, acesse: www.bhg.net 19

imobiliário. Assim, conseguimos ativar certos custos relacionados aos empreendimentos, e diminuir cada vez mais, essa relevância nos números da Companhia. As despesas relacionadas a esses empreendimentos são despesas de manutenção e licenciamento relacionadas aos terrenos não-urbanos, que vão desde a manutenção da propriedade (como segurança e IPTU), até despesas com o atendimento de condicionantes para obtenção de licenças e impostos de entidades ambientais. No 3T12, o resultado das atividades de desenvolvimento imobiliário da Companhia totalizou um saldo negativo de R$ 1,3 milhão, apresentando um aumento de 8,7% e 64,1% em relação ao 3T11 e 2T12, respectivamente. Esse resultado é reflexo dos maiores gastos de marketing com lançamento de terrenos. Este valor de R$ 1,3 milhão correspondeu a 7,4% do EBITDA consolidado, uma queda significativa em relação ao 3T11 de 3.7p.p.. Já em relação ao 2T12 houve aumento de 1,7p.p.. Receita de Propriedades não Operadas Receitas provenientes de propriedades hoteleiras que atualmente não são operadas pela Companhia. Embora a estratégia em toda aquisição de hotel seja iniciar a administração e realizar o turnaround da propriedade, em alguns casos, devido a acordos entre os antigos proprietários e a atual administradora do hotel, temos que respeitar certas cláusulas de quebra de contrato com o atual administrador. Em agosto de 2011, realizamos a aquisição do Rio Palace Hotel, que se encontra atualmente em processo de registro perante o cartório de registro de imóveis competente. Devido ao acordo assinado pelo antigo proprietário e a atual administradora do hotel, devemos observar as disposições constantes desse acordo com relação à permanência desta última na operação do Hotel. Entretanto, uma decisão de primeira instância da 6ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro reconheceu suposto direito de preferência da Nova Riotel Empreendimentos Hoteleiros Ltda. ( Nova Riotel ), na qualidade de locatária, para a aquisição do Hotel, mesmo tendo a aquisição pela BHG sido realizada em âmbito judicial. Em vista de mencionada decisão de primeira instância, a Companhia interpôs, em 9 de janeiro de 2012, agravo de instrumento perante a 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro com o Para mais informações, acesse: www.bhg.net 20

objetivo de reformar a decisão de primeira instância sobre o alegado direito de preferência da Nova Riotel. Em 23 de maio de 2012, o referido tribunal decidiu, por unanimidade, reformar a decisão de primeira instância para rejeitar o suposto direito de preferência da Nova Riotel e confirmar, portanto, a validade e eficácia da aquisição do Hotel pela BHG, dando razão à Companhia em todos os quesitos. A Nova Riotel opôs, em 5 de junho de 2012, embargos de declaração, apontando supostas omissões, obscuridades e contradições na referida decisão favorável à BHG. Em 11 de julho de 2012, a 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgou os embargos de declaração, acolhendo o recurso exclusivamente para a inserção de esclarecimentos adicionais, sem modificação do resultado do acórdão anterior, de modo que a validade e a eficácia da aquisição do Hotel pela BHG permanece confirmada. O acórdão referente ao julgamento dos embargos de declaração foi publicado em 20 de julho de 2012. Em 6 de agosto de 2012, a Nova Riotel interpôs Recurso Especial contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tendo ajuizado também, Medida Cautelar Inominada com o intuito de atribuir ao Recurso Especial efeito suspensivo. Tal pedido foi acolhido em 27 de agosto de 2012, e, embora o Grupo BHG tenha solicitado a revisão desta decisão, a mesma foi mantida. Ressaltamos, porém, que a interposição das medidas judiciais supra mencionadas, em nada alterará o mérito da questão, que permanece válido conforme mencionado acima. Lembramos que o Grupo BHG está tomando todas as medidas juridicamente cabíveis para que esse impedimento provisório para a formalização da aquisição seja superado o mais brevemente possível. A discussão referente ao direito de preferência gerou, dentre outros efeitos práticos, o não recebimento, até o momento, dos valores que nos são devidos desde o dia 17 de agosto de 2011 em virtude da administração hoteleira do Rio Palace Hotel pela referida administradora. Assim que solucionada a situação, deveremos receber os valores retroativos de aluguel. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 21

Tendo em vista o disposto acima, durante o 3T12, contabilizamos como Receita de Propriedades não Operadas no total de R$ 3,4 milhões, referentes ao valor equivalente da remuneração sobre o valor depositado pela BHG em conta judicial, que anualmente rende 6,0% mais a taxa de referência (TR), referente ao pagamento realizado pela aquisição do imóvel. Despesas Gerais e Administrativas Corporativo No terceiro trimestre de 2012, as Despesas Gerais e Administrativas relacionadas ao Corporativo totalizaram R$ 5,1 milhões, 4,7% superior ao apresentado no 3T11. Estas despesas cresceram ano contra ano devido a uma maior base de funcionários, ao reajuste salarial (dissídio coletivo) ocorrido em 2011 e gastos pontuais com consultorias e auditorias. Em relação ao 2T12, estas despesas foram menores em 11,5%. Entrentanto, a análise mais significativa em relação às despesas corporativas é a que compara o crescimento da receita bruta versus o crescimento destas despesas, na qual, no 3T12, a receita bruta de hotelaria cresceu 29,4% ano contra ano, totalizando R$ 61,4 milhões. Isto significa que, em termos percentuais, mesmo com uma maior base de funcionários e maior demanda por consultoria devido ao contínuo crescimento da BHG, houve uma queda 2,0 p.ps na participação das despesas corporativas sobre a receita bruta entre os períodos. No 3T12 essa participação foi de 8,3% contra 10,3% no 3T11. Se compararmos o 3T12 com o 2T12, que teve uma participação de 10,2%, houve uma queda de 1.9 p.p.. Essas despesas corporativas sobre a receita bruta são fundamentais para o crescimento da Companhia, cuja estratégia de consolidar o setor hoteleiro nacional, atrelada ao controle de custos, acarretará na diluição das despesas corporativas pela geração de receita operacional dos nossos hotéis de forma contínua. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 22

EBITDA Consolidado da Companhia EBITDA (R$ Milhões) e Margem EBITDA (%) -Companhia 25,0% 10,6 26,7% 13,7 30,3% 17,2 3T11 2T12 3T12 O EBITDA Consolidado da Companhia contabiliza o EBITDA hoteleiro, as atividades de desenvolvimento imobiliário, a receita de propriedades não operadas e as despesas corporativas. Atingimos um EBITDA Consolidado de R$ 17,2 milhões no 3T12, superior em R$ 6,6 milhões, ou 62,7%, ao apresentado no 3T11. Em relação ao 2T12, tivemos um aumento de 25,6%. O aumento em relação ao 3T11 foi proporcionado, em grande parte, pela entrada em operação do Royal Tulip Rio de Janeiro no final de 2011, que acrescentou ao EBITDA hoteleiro R$ 4,6 milhões, e parte pelo investimento no Rio Palace Hotel, que ocasionou receita de propriedades não operadas de R$ 3,4 milhões no período. Em relação ao 2T12, houve aumento no EBITDA entre os períodos, reflexo da gestão de custos da Companhia, com a queda dos custos de serviços prestados e aumentos da receita de hospedagem e alimentos. A Margem EBITDA da Companhia no 3T12 atingiu 30,3%, 5,3 p.ps. superior aos 25% obtidos no 3T11. O crescimento da margem demonstra que a estratégia de crescimento da Companhia via expansão de suas operações hoteleiras, mantendo simultaneamente um forte controle de custos sobre os gastos corporativos, é o caminho correto para o contínuo desenvolvimento da BHG. Em relação ao 2T12, o aumento em 3,6 p.ps. da margem EBITDA da Companhia está diretamente associado à diminuição da participação dos Custos dos Serviços Prestados em relação Receita Operacional Líquida. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 23

Depreciação No 3T12, a depreciação atingiu R$ 9,0 milhões, sendo superior em 47,4% aos R$ 6,1 milhões contabilizados no 3T11, refletindo os investimentos realizados nos últimos 12 meses, em especial o início da contabilização da depreciação do Rio Palace Hotel (Sofitel), de janeiro a setembro de 2012, no valor de R$ 2,4 milhões, ou seja, o equivalente a uma depreciação de R$ 0,8 milhão por trimestre desde o início de 2012. Além disso, a aquisição do Royal Tulip Rio de Janeiro, com depreciação de R$ 0,9 milhão nesse trimestre, e as reformas dos demais hotéis também impactaram a depreciação no período. Na comparação com o trimestre anterior, o 3T12 apresentou um crescimento de 39,5%, ou R$ 2,6 milhões, devido à contínua manutenção dos investimentos nos hotéis da Companhia. Resultado Financeiro Líquido No 3T12, o Resultado Financeiro Líquido foi negativo em R$ 6,8 milhões, apresentando uma variação negativa de R$ 3,0 milhões e positiva de R$ 2,0 milhões referentes ao 3T11 e 2T12, respectivamente. As recentes aquisições e reformas de hotéis foram os principais fatores que contribuíram para a mudança no resultado financeiro líquido da Companhia, ocasionando uma redução do saldo de caixa disponível para aplicações financeiras, ao mesmo tempo em que houve um aumento na captação de empréstimos e financiamentos devido à estratégia de alavancagem nas aquisições em 40%, o que gera aumento no pagamento de juros e amortizações dos empréstimos. Lucro/Prejuízo Líquido No 3T12, atingimos um prejuízo líquido de R$ 1,0 milhão, em linha com o prejuízo de R$ 1,0 milhão no 3T11. Embora o EBITDA Consolidado tenha sido 62,7% superior, esse resultado ocorreu principalmente pelo aumento do saldo negativo do resultado financeiro entre os períodos no montante de R$ 3,0 milhões e do aumento da depreciação em R$ 2,9 milhões. É importante notar que, desconsiderando-se a depreciação do Rio Palace Hotel (Sofitel) entre janeiro e junho de 2012 (1S12), a Companhia apresentaria Lucro Líquido de R$ 0,6 milhão no 3T12. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 24

Endividamento Endividamento¹ - Dívida (R$ Milhares) Circulante Não Circulante Total Modalidade Encargos R$ (%) R$ (%) R$ % Financiamento de Obra Cédula de crédito bancário² /Capital de Giro Cédula de crédito bancário TJLP + Spread 5.614 3,9% 24.126 18,3% 29.740 10,8% CDI + Spread 127.040 87,9% - 0,0% 127.040 45,9% TR + Spread 11.198 7,8% 105.493 79,8% 116.691 42,2% Contrato de Compra e Venda INPC + Spread 604 0,4% 2.571 1,9% 3.174 1,1% Total 144.457 100% 132.189 100% 276.646 100% ¹ Em moeda nacional. ² Os empréstimos e financiamentos no valor de R$ 71 milhões, no circulante possuem aditivos já negociados para o alongamento do prazo de vencimento (10 anos). A dívida bruta da Companhia em 30 de setembro de 2012 foi de R$ 276,7 milhões, um aumento de 4,7% em relação à posição de 30 de junho de 2012. Quando comparado com o mesmo período do ano passado, a dívida bruta aumentou 28,5%, que pode ser explicado pelo financiamento de maiores investimento e capital de giro entre os períodos, dando prosseguimento ao planejamento estratégico da Companhia. A dívida líquida (Caixa líquido) de R$ 253,2 milhões aumentou em 3,6% em comparação à registrada em junho de 2012. O custo médio da dívida em setembro de 2012, ficou em 10,6% a.a., apresentando uma redução de 1,6 p.p se comparado a junho de 2012 (12,2% a.a.), devido à captação de empréstimos com taxas menores às praticadas anteriormente. O prazo médio da dívida (maturity) foi 5,7 anos em setembro de 2012. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 25

GRÁFICO DE CAIXA 20,2 (0,7) (5,1) (1,3) (7,2) 31,9 (16,8) 16,2 34,8 (2,3) jun-12 Geração dos Hotéis Capital de Giro Gastos Holding Gastos Resultado Fin.+ CAPEX+ Des. Imob. Amortizações Greenfield Impostos Captação de Empr. set-12 A posição de caixa e disponibilidades financeiras ao final do 3T12 foi de R$ 34,8 milhões, apresentando um aumento de R$ 2,9 milhões, ou 9,2%, em relação à posição do 2T12. Esse acréscimo ocorreu principalmente pela captação de recursos para capital de giro, no valor de aproximadamente R$ 10,0 milhões, associado à geração de caixa dos hotéis, utilizados na modernização dos diversos empreendimentos adquiridos nos últimos anos, principalmente do Royal Tulip Rio de Janeiro. Além disso, os custos de CAPEX + Greenfield, que incluem as despesas de R$ 2,5 milhões para a estruturação do FIP, também impactaram a posição de caixa e disponibilidades financeiras. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 26

Dados Trimestrais 2T12 Reconciliação do Caixa Líquido (R$ mil) 3T12 2T12 3T11 Δ% Δ% 3T11 (+) Disponibilidades 18.382 16.256 31.579 13,1% -41,8% (+) Caixa/Bancos 10.366 3.408 2.646 204,2% 291,8% (+) Aplicações Financeiras 8.016 12.848 28.933-37,6% -72,3% (+) Recebíveis por Alienação de Investimento 16.413 15.643 16.650 4,9% -1,4% (-) Empréstimos e Financiamentos (288.015) (276.375) (226.001) 4,2% 27,4% (-) Empréstimos (Dívida Bruta) (276.646) (264.304) (215.303) 4,7% 28,5% (-) Contas a pagar por aquisição de investimentos¹ (11.369) (12.071) (10.698) -5,8% 6,3% Caixa Líquido (Dívida Líquida) (253.220) (244.476) (177.772) 3,6% 42,4% Contas a pagar por aquisição de investimentos¹ = Empréstimos relacionados com a aquisição de hotéis, no qual o vendedor financia parte da venda ( seller financing). n.m. = não mensurado Mercado de Capitais: Em conformidade com os mais altos níveis de transparência e governança corporativa, as ações da BHG são listadas no Novo Mercado da BM&F Bovespa sob o ticker BHGR3 e compõem o índice IGC (Índice de Governança Corporativa Diferenciada) da bolsa brasileira. Além disso, a BHG possui um Programa de ADR Nível I tendo suas ações negociadas no mercado de balcão (OTC) nos Estados Unidos sob o ticker BZHGY. Dados Trimestrais¹ 2T12 3T11 Mercado de Capitais 3T12 2T12 3T11 Δ% Δ% Número de Ações (Mil) 42.567 42.567 41.067-3,7% Valor de Mercado (R$ milhões) 834,3 842,8 739,2-1,0% 12,9% Cotação* BHGR3 (R$) 19,60 19,80 18,00-1,0% 8,9% Índice Small Cap** 1.467 1.294 1.162 13,3% 26,2% Ibovespa 59.175 54.355 52.324 8,9% 13,1% Dow Jones 13.437 12.880 10.913 4,3% 23,1% Volume de Ações Médio Diário 16.268 13.473 19.135 20,8% -15,0% Volume Financeiro Médio Diário 321.660 288.488 381.822 11,5% -15,8% ¹ Valores atualizados conforme desdobramento ocorrido em 12 de Janeiro de 2010 (1:20). * Final do trimestre; ** Índice Small Cap da BM&F Bovespa; Fonte: Economática. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 27

Desempenho das ações: Em 28 de setembro de 2012, as ações da Companhia fecharam em R$ 19,60, representando um valor de mercado de aproximadamente R$ 834,3 milhões. Em relação ao desempenho das ações, verifica-se que a BHGR3 apresentou desvalorização de 1,0% em relação ao fechamento do 2T12, enquanto o Índice Bovespa (IBOV) valorizou-se em 8,9% no mesmo período. Considerando-se a média móvel de 12 meses, as ações da BHG valorizaramse em 8,9% ao passo que o IBOV apresentou valorização de 13,1%, conforme observado no gráfico abaixo: GRÁFICO DESEMPENHO DAS AÇÕES 150 126,3 100 113,1 108,9 BHGR3 IBOV SMLLBV 50 30/09/2011 31/12/2011 31/03/2012 30/06/2012 28/09/2012 Ao final de setembro de 2012, os controladores da Companhia detinham 44,6% de participação acionária. Desconsiderando as ações em tesouraria e as ações de diretores e membros do conselho, o free float da Companhia era de 52,6%. Desconsiderando-se também os acionistas com mais de 5,0% do capital da Companhia, o free float efetivo da BHG ao final do mesmo período foi de 33,1%. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 28

LA HOTELS LLC + GPCP4 = 44,6% 33,1% 44,6% MFC GLOBAL INVESTMENT = 8,4% JHL = 5,8% 1,2% 5,4% 5,8% 8,4% ES TOURISM EUROPE = 5,4% TESOURARIA = 1,7% 1,7% ADMINISTRADORES E CONSELHEIROS = 1,2% OUTROS = 33,1% Em relação ao perfil dos detentores de ações em circulação da Companhia, em 28 de setembro de 2012, considerando as ações em CBLC e em Livro, observamos que os investidores estrageiros detinham cerca de 15,2 milhões de ações incluindo 5.800 ações do Programa de ADR da Companhia representando 68,0% do total das ações em circulação. Perfil da Base Acionária: 26,0% 6,0% No exterior: 1,0% 13,7% 35,1% 68,0% 50,1% Estrangeiros¹ Pessoa Física Pessoa Jurídica Europa Américas Estados Unidos¹ Ásia/Oceania ¹Inclui ações do Programa de ADR. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 29

Cobertura de Analistas: Em 06 de novembro de 2012, a BHG contava com 08 coberturas ativas de instituições financeiras no Brasil e no exterior, cujo preço justo médio foi estimado em R$ 26,26, significando um upside de 34,0% em relação a cotação de R$ 19,60 do dia 28/09/12 conforme pode ser observado na tabela abaixo de ordem decrescente de data de expedição dos relatórios: Instituição Analista Data do Relatório Preço Alvo Data Alvo Recomendação Nau Securities John Ferrera nov/12 26,00 nov/13 Buy Itaú David Lawant out/12 27,70 out/13 Outperform BTG Pactual Marcello Milman out/12 28,00 out/13 Buy BES¹ Roger Oey set/12 27,50 set/13 Buy Goldman Sachs Bianca Cassarino ago/12 24,50 ago/13 Buy/Neutral J. Safra Matheus Corradi ago/12 23,50 ago/13 Neutral Brasil Plural Martin Hurtado jun/12 26,90 jun/13 Overweight Focus Brazil Sebastian Davidson mar/12 26,00 mar/12 Buy Média Upside¹ 26,26 34,0% ¹ Preço de fechamento em 28/09/2012, R$ 19,60. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 30