INFORMATIVO 2015 GRUPO 1



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Transcrição:

INFORMATIVO 2015 GRUPO 1 3

Considerar a criança como sujeito é levar em conta, nas relações que com ela estabelecemos, que ela tem desejos, ideias, opiniões, capacidade de decidir, de criar, e de inventar, que se manifestam, desde cedo, nos seus movimentos, nas suas expressões, no seu olhar, nas suas vocalizações, na sua fala. É considerar, portanto, que essas relações não devem ser unilaterais do adulto para a criança mas relações dialógicas entre adulto e criança -, possibilitando a constituição da subjetividade da criança como também contribuindo na contínua constituição do adulto como sujeito. Currículo na Educação Infantil Fátima R. Dias e Vitória Barreto de Faria 4

INFORMATIVO 2015 Sabendo que, em cada momento de seu desenvolvimento, as crianças têm diferentes condições de aprendizagem, planejamos atividades de forma a adequar os conteúdos às suas possibilidades reais, organizando-os da seguinte forma: IDENTIDADE E AUTONOMIA RELAÇÃO COM O MEIO FÍSICO E SOCIAL LINGUAGEM ORAL E ESCRITA (Inglês na Educação Infantil) LINGUAGEM MATEMÁTICA LINGUAGEM CORPORAL LINGUAGEM PLÁSTICA LINGUAGEM MUSICAL 5

IDENTIDADE E AUTONOMIA O desenvolvimento da identidade e autonomia está relacionado com a descoberta de si mesmo e do outro a partir da vivência de experiências corporais e das relações que a criança estabelece com o meio. Nas propostas diárias, como: lanche coletivo, banho, utilização do vaso sanitário, atividades corporais, brincadeiras em frente ao espelho, exploração de brinquedos e brincadeiras, organização de brinquedos, utilização de caixa surpresa, construções de painéis, dentre outras, e procuramos desenvolver: Conhecimento progressivo da imagem corporal. Reconhecimento de partes do corpo. Experimentação de diferentes sensações e ritmos produzidos pelo próprio corpo. Vivências de cuidados, experimentando ações simples relacionadas à saúde e higiene corporal. Vivência de pequenas regras de convivência em grupo. Internalização da rotina. Expressão de desejos, desagrados e necessidades de acordo com as suas próprias possibilidades de comunicação; Participação em situações que envolvam a relação com o outro. Expressão e manifestação de desconforto relativo à presença de urina e fezes nas fraldas. Interesse em experimentar novos alimentos. Tentativas para alimentar-se sozinho, desenvolvendo a autonomia. Participação em brincadeiras de imitação e de esconder e achar. Interesse pela exploração de diferentes brinquedos e materiais. Escolha de brinquedos, objetos e espaços para brincar. Isto pressupõe um trabalho contextualizado, proporcionando à criança a ampliação do universo das relações, estimulando a descoberta, a afetividade e exercitando as suas possibilidades. 6

RELAÇÃO COM O MEIO FÍSICO E SOCIAL Conhecer o espaço físico, social e cultural que a escola oferece é um desafio diário para as crianças pequenas, recém saídas da exclusividade do âmbito familiar. A observação e exploração do meio constituem-se em duas das principais possibilidades das crianças. É dessa forma que desenvolvem, gradativamente, formas de se relacionar, constroem construindo as primeiras noções de respeito às pessoas. As rodas de conversa,, contato com diferentes ambientes da escola, exploração de objetos e materiais diversos, músicas, brincadeiras, observação de imagens, piqueniques e contação de histórias proporcionam à criança, a exploração do meio e o contato com pares e adultos,, ampliando o seu universo. Com propostas significativas para as crianças, desenvolvemos: Possibilidades de interação com o outro. Procedimentos para a manutenção e organização dos espaços coletivos. Vivência em atividades que envolvam histórias, brincadeiras e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos. Experiências que instiguem o interesse e a curiosidade. Capacidade de perceber a existência de objetos e seres e suas características, de maneira gradativa. Contato com algumas espécies da flora e da fauna. Incentivos quanto ao cuidado e respeito em relação aos os seres vivos, animais e plantas. Exploração de materiais, texturas e consistências. Conhecimento gradativo do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas. Os conteúdos são meios que viabilizam a exploração das crianças, portanto, possuem um caráter de aproximação de múltiplos saberes e não, necessariamente, de sistematização dos saberes. 7

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA A linguagem é uma realidade presente no cotidiano das crianças. É notável a capacidade que elas têm de absorver informações, desenvolver percepções e habilidades. No Grupo 1, o brincar é um meio importante para a conquista do aprendizado. Procuramos ampliar gradativamente as possibilidades de comunicação, fazendo a criança se entender e entender o outro, através de rodas de conversa, brincadeiras de imitação, músicas, imitação de expressões faciais, histórias narradas com diferentes estímulos, expressão de desejos, observação de objetos e imagens, visitas à biblioteca, bem como proporcionando o contato com materiais escritos. No decorrer das atividades, estimulamos: Utilização de gestos, sons e palavras para comunicar-se e expressar desejos, desagrados e necessidades. Participação em situações em que a linguagem oral seja utilizada, como estímulo para a ampliação da expressão verbal. Ampliação das possibilidades de comunicar-se. Manuseio de livros, e outros materiais impressos. Contato com rótulos através de objetos significativos, como embalagens de lanches, potes de tinta, sucatas, pacotes de fraldas, lenços umedecidos, dentre outros. Contato com o próprio nome a partir do manuseio de materiais de uso pessoal identificados. Escuta e participação em contação de histórias e leitura de diversos gêneros literários, como poesia, parlendas, quadrinhas, etc. Participação em atividades em que a música seja instrumento para comunicar ideias, propor ações, expressar sentimentos, identificar pessoas, etc. Para que tudo isso ocorra é imprescindível um ambiente lúdico e afetivo, envolvendo a linguagem em todas as dimensões curriculares. 8

Inglês na Educação Infantil O Inglês na Educação Infantil é construído de forma lúdica e natural, sendo o objetivo principal criar um vínculo afetivo entre a criança e a nova linguagem. Quatro encontros semanais proporcionam uma exposição constante e adequada ao idioma, sendo organizados a partir de vivências significativas pelas quais a criança começa a compreender a 2ª língua. A orientação metodológica envolve brincadeiras, jogos, músicas, contação de histórias e outras atividades que assegurem o desenvolvimento da autonomia e da autoestima do aluno. A contextualização dos conteúdos trabalhados em Inglês com os projetos de sala de aula desenvolvidos na língua materna, ampliam a compreensão do próprio Português, pois esta integração beneficia a transferência de habilidades nas duas línguas, provocando uma maior sensibilidade às diferentes linguagens. O Inglês vivenciado em todas as interações sociais entre o teacher e os alunos favorece o uso do idioma em um contexto de linguagem mais autêntico, impulsionando o processo de comunicação. Os conteúdos abordados compreendem estruturas simples de linguagem e vocabulário referente à família, à rotina escolar, às ações do universo infantil, bem como aos diferentes conteúdos desenvolvidos na língua materna, sempre dentro de uma abordagem comunicativa apropriada ao desenvolvimento linguístico próprio de sua faixa etária. 9

LINGUAGEM MATEMÁTICA A Matemática está inserida no cotidiano das crianças a partir das experiências proporcionadas pela relação com o meio e interação com o outro As situações diárias oferecem oportunidades privilegiadas para o trabalho com os diversos conceitos matemáticos. As histórias, músicas, brinquedos, brincadeiras com material alternativo (sucata), passeios pela escola, caixa surpresa, permitem a familiarização com elementos espaciais e numéricos de forma espontânea e prazerosa. Dessa forma, desenvolvemos: Exploração de objetos e brinquedos nas situações do cotidiano. Vivência de situações em que o contato com objetos possibilite ações, como: empilhar, transvasar, rolar, encaixar, enfiar, equilibrar, etc. Experimentação de materiais e objetos através dos sentidos: tato, olfato, paladar e visão, percebendo gradativamente seus atributos: temperatura, sabor, odor, cor, textura, tamanho e peso. Tentativa de situar-se e localizar-se no espaço; Confiança gradativa na exploração de percursos e trajetos. Participação em situações em que seja utilizada a recitação numérica pelo adulto. 10

LINGUAGEM CORPORAL No desenvolvimento típico, o movimento é a linguagem dos pequenos que ainda não falam e continua sendo a maneira de se expressar dos que já se comunicam com as palavras. O pensamento é simultâneo ao movimento e, por isso, não se pede que eles fiquem sentados ou quietos por muito tempo. Ao apropriar-se do movimento de andar, a criança fica tão encantada com sua nova aquisição, divertindo-se ao se deslocar de um lugar para o outro sem uma finalidade específica. O exercício dessa capacidade, somado ao progressivo amadurecimento do sistema nervoso, propicia o aperfeiçoamento do andar, que se torna cada vez mais seguro e estável, desdobrando-se no ato de correr, pular e suas variantes. Esses movimentos aprimoram-se conforme as oportunidades que oferecemos à criança de explorar o espaço, modelar, manipular objetos, participar de brincadeiras, circuitos e músicas, amassar e embolar papéis, subir e descer escadas e rampas. Com o ato de brincar, estimulamos: Reconhecimento progressivo do próprio corpo por meio da exploração, das brincadeiras, do uso do espelho e da interação com os outros. Expressão de sensações corporais por meio de gestos, posturas, choro e da linguagem verbal. Utilização de gestos e expressões para se comunicar. Manuseio de materiais de diferentes texturas, temperaturas, cheiros, volume, possibilitando o desenvolvimento das percepções sensoriais. Experimentação de alimentos de diferentes texturas, sabores, cores, cheiros e temperaturas. Tentativas para alimentar-se sozinho, desenvolvendo gradativo controle motor. Vivências em situações do cotidiano que proporcionam noções de cuidado e higiene corporal, com ajuda do adulto. Exploração de objetos que possibilitem movimentos de preensão, encaixe, empilhamento, etc. Exploração de objetos tridimensionais, com o próprio corpo, que possibilitem entrar, sair, deitar, rolar, fechar, abrir, compartilhar, etc. Exploração do espaço realizando movimentos de andar, saltar, correr, engatinhar, escorregar, rolar; etc. 11

Experimentação das possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos e ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças e demais situações de interação. Desenvolvimento gradativo da autoconfiança nas suas possibilidades motoras; O prazer e a emoção presentes nas atividades nos levam a possibilitar à criança a utilização do seu corpo, aperfeiçoando, gradualmente, o próprio movimento. 12

LINGUAGEM PLÁSTICA A criança demonstra, no seu dia-a-dia, a necessidade de se expressar, comunicar ideias, sentimentos e emoções. Quando a linguagem ainda está em formação e a escrita longe de ser atingida, as atividades artísticas tornam-se meio de expressão e comunicação da criança. Assim, o trabalho desenvolvido irá possibilitar a descoberta do processo de criação, levando a criança a ser autora do seu processo de construção. As atividades artísticas são incentivadas a partir do contato do próprio corpo com diferentes texturas; pintura com pincéis, dedos, rolos, buchas, lápis cera e giz, utilizando diferentes suportes gráficos (papel, muro, papelão, cartolina, etc.); colagem; modelagem; jogos de observação e percepção; confecção de materiais, como a massa de modelar, painéis e objetos tridimensionais; mistura de elementos e cores; pintura de areia; dentre outras. A produção artística da criança é natural e espontânea e o trabalho desenvolvido está pautado na: Experimentação de diferentes texturas, cores, formas e volumes. Exploração e manipulação de diferentes materiais e suportes. Exploração de diferentes movimentos visando a produção de marcas gráficas; Observação e participação em processos de transformações de materiais. Expressão através de recursos artísticos. 13

LINGUAGEM MUSICAL A música é veículo de emoções, sentimentos, imagens e mensagens. Em suas diferentes manifestações, evidencia a busca da humanidade por expressar e significar suas experiências; é fruto da criatividade humana e de sua interação com o mundo. Seja a música erudita a música dos grandes mestres como Bach, Mozart ou Beethoven - ou a música das tradições populares, como as canções de roda que cantamos em nossa infância, passando pela música veiculada pelos meios de comunicação - a chamada música popular; a arte musical expressa diferentes vivências, sentimentos e conhecimento na história da humanidade, com diversas funções culturais. Música e movimento visam estimular a vivência musical através de jogos que enfatizam o fazer musical, a expressão corporal, a manipulação de instrumentos, o ouvir e discriminar as fontes sonoras e musicais. É importante conhecer e coletivizar o repertório pessoal de cada aluno. Esse momento é priorizado nas rodas musicais, onde trabalhamos a escuta de todos, trazendo suas experiências prévias para serem compartilhadas. O trabalho desenvolvido na Escola pretende, ao longo do processo de escolarização sensibilizar o aluno para sua realidade sonora, ampliando seu repertório cultural com audições de diferentes gêneros musicais, como também exercitar o canto e a expressão artística estimulando a improvisação, criação e composição. O mais importante é desencadear no indivíduo o prazer de desfrutar dessa arte. 14

AVALIAÇÃO Entendemos a avaliação como atividade contínua que consiste na observação do professor para investigar as aquisições das crianças em vista do processo vivido, atentando para as necessidades e conquistas, na perspectiva do seu crescimento individual. No final de cada semestre, será enviado um relatório contendo uma síntese do processo de desenvolvimento de cada criança. COMO A FAMÍLIA PODE AJUDAR DURANTE O PROCESSO? Estabelecendo rotinas, pois contribuem para a organização interna da criança. Reservando horário para as brincadeiras, pois, ajudam a educar a criança para o convívio social e amadurecem as habilidades motoras. Sendo pontual. A primeira atividade é muito importante para inserir o aluno na rotina do dia. E a demora, no final da jornada, poderá deixá-lo inseguro. Conversando sobre os projetos e ajudando a criança a selecionar materiais que possam enriquecê-los. Estimulando a autoestima. 15