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Transcrição:

BOLETIM DO SUÍNO nº 84 AGOSTO 2017

O mercado em agosto Após altas consecutivas em julho, as cotações da carne suína recuaram no mercado doméstico em agosto de 2017. No acumulado do mês, o animal vivo se desvalorizou 4,7% na região SP - 5 (Bragança Paulista, Sorocaba, Piracicaba, Campinas e São Paulo), onde a carcaça comum também recuou 3,6% e a especial, 4,1%. No Sul de Minas Gerais, as quedas foram menos acentuadas, chegando a 1,3% no vivo e de 0,5% na carcaça comum, enquanto na especial houve aumento de 0,9% nas cotações entre 31 de julho e 31 de agosto. A demanda, que estava aquecida na primeira semana de agosto, recuou e fez com que os preços se mantivessem estáveis, freando o movimento de sucessivas altas das semanas anteriores. Com o decorrer de agosto, foram vistas quedas consideráveis. O mercado de carne suína fechou o último dia de julho a R$ 4,13 e, em agosto, a R$ 3,94. O consumo foi abaixo do esperado para a semana do Dia dos Pais, período em que agentes aguardavam melhor desempenho nas compras. Tradicionalmente, feriados elevam a liquidez no mercado, apoiando a maior oferta de carne no mercado doméstico. Com procura menor e baixos preços do milho e do farelo de soja no País, suinocultores, principalmente das regiões Sul e Sudeste, aproveitaram o momento para regular o peso dos animais, que vinha mais baixo devido ao maior volume de entregas entre julho e o início de agosto. A decisão de manter os animais por mais tempo na granja é importante ao produtor porque define os custos de produção e oferta de suíno no mercado. O impacto da ração sobre o caixa da fazenda é elevado e, em condições de preços altos de insumos, prejudica a atividade, já que os animais na fase próxima do abate (a partir de 90 quilos) consomem uma quantidade considerável de ração. Os frigoríficos reduziram o volume de abate na última semana de agosto e negociaram o suíno por valores mais baixos, medida importante para controlar a oferta de animais, aumentar liquidez das vendas e iniciar setembro com maiores chances de reação nos preços o início do mês favorece as compras, tradicionalmente, período de pagamento de salários. No mercado mineiro, agentes do setor afirmam que a entrada de animais provenientes dos estados do Sul e Centro-Oeste agrava a situação da maior oferta e aumenta a incerteza de melhoras nos preços para o início do próximo mês. Gráfico 1 - Preço médio da carcaça suína comum no atacado da Grande São Paulo () 7,50 6,50 4,50 3,50 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Gráfico 2 - Indicadores do Suíno Vivo CEPEA/ ESALQ - Preços pagos ao produtor ( a ) 5,20 4,90 4,60 4,30 3,70 3,40 3,10 2,80 01/09/2016 15/09/2016 28/09/2016 11/10/2016 25/10/2016 08/11/2016 22/11/2016 05/12/2016 16/12/2016 29/12/2016 12/01/2017 25/01/2017 07/02/2017 20/02/2017 07/03/2017 20/03/2017 31/03/2017 13/04/2017 28/04/2017 12/05/2017 25/05/2017 07/06/2017 21/06/2017 04/07/2017 17/07/2017 28/07/2017 10/08/2017 23/08/2017 MG SP PR SC RS 2

Estado BOLETIM DO SUÍNO AGOSTO DE 2017 - ANO 8, Nº 84 Preços e exportações Tabela 1 - Indicadores do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ - Preços pagos ao produtor - agosto/17 Média no mês Mínimo Máximo Minas Gerais 4,44-1,6% 4,24 4,53 São Paulo 4,13-5,3% 3,90 4,22 Paraná 3,72-0,8% 3,65 3,77 Santa Catarina 3,51-3,1% 3,39 3,59 Rio Grande do Sul 3,41 0,3% 3,31 3,47 Tabela 2 - Médias regionais do preço do suíno vivo - agosto/17 () Região Média Mínimo Máximo no mês Patos de Minas 4,42-1,9% 4,22 4,51 Belo Horizonte 4,45-4,0% 4,15 4,56 Sul de Minas 4,46-1,3% 4,21 4,57 Ponte Nova 4,47-0,4% 4,30 4,55 São José do Rio Preto 4,11-5,5% 3,88 4,23 Avaré 4,08-7,5% 3,81 4,17 SP-5 4,16-4,7% 3,94 4,23 Arapoti 3,91-1,7% 3,79 3,95 SO Paranaense 3,98-1,1% 3,83 4,05 Oeste Catarinense 3,74-5,9% 3,51 3,87 Braço do Norte 3,57-4,9% 3,44 3,62 Erechim 3,69 0,2% 3,62 3,78 Santa Rosa 3,70-3,0% 3,53 3,80 Serra Gaúcha 3,72-1,5% 3,56 3,79 Tabela 3 - Médias dos preços das carnes - atacado da Grande São Paulo - () Estado Média no mês Mínimo Máximo Carcaça Comum 5,94-3,6% 5,70 6,12 Carcaça Especial 6,37-4,1% 6,02 6,55 Lombo 10,65-12,5% 9,64 11,08 Pernil com osso 6,65 3,3% 6,55 6,78 Costela 10,87-12,0% 9,99 11,48 Carré 7,14-6,7% 6,70 7,31 Paleta sem osso 7,03-0,4% 6,71 7,18 Os embarques totais de carne suína em agosto, incluindo produtos industrializados, atingiram o maior volume de 2017. O montante obtido com as 67,3 mil toneladas exportadas no mês passado foi de US$ 156 milhões, também o maior do ano. O bom desempenho das exportações brasileiras de carne suína brasileira entre janeiro e agosto deste ano garantiu ao País a maior receita já obtida com os embarques do produto em toda a série histórica da Secex, iniciada em 1997, de US$ 1 bilhão. O aumento do volume enviado ao exterior, de 19,3% frente a julho e de 7% frente a agosto do ano passado está atrelado principalmente aos maiores embarques à Rússia e Hong Kong. Esses dois países, que são os maiores compradores da carne suína brasileira, foram responsáveis pela aquisição de 6,5 mil toneladas a mais em agosto, correspondendo a 62,1% do volume total de carne suína exportada no período. Quanto às vendas à Rússia, especificamente, costumam aumentar no segundo semestre do ano em 2016, os embarques ao país cresceram 8% da primeira para a segunda metade do ano, e em 2015, 44%. Apesar desses dados, a Rússia vem trabalhando para fortalecer a produção interna de carne suína, com o objetivo de elevar o abastecimento doméstico e depender menos das importações. Até o momento, porém, as relações comerciais com o Brasil não foram afetadas, já que o volume de carne suína brasileira adquirido pela Rússia neste ano superou o de agosto de 2016 em 16% no acumulado de 2017 (janeiro a agosto), o país importou 185,2 mil t do produto brasileiro, quantidade 17,9% e 21,6% superior às aquisições do mesmo período de 2016 e de 2015, respectivamente. As importações russas evitaram quedas no faturamento brasileiro por conta da redução das aquisições de carne suína pela China. O país asiático, que no ano passado foi um importante comprador do produto nacional, diminuiu os embarques em 2017. Entre janeiro e agosto, o Brasil exportou 32,5 mil t de carne suína à China, recuo de 48,6% frente ao mesmo período de 2016. 3

Gráfico 3 - Preços internos (carcaça -Grande SP) e externo (carne in natura), deflacionados pelo IPCA - 1 11,00 10,00 9,00 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 Gráfico 4 - Exportações de carne suína in natura entre setembro/16 e agosto/17 180,00 160,00 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 - Preço Interno Preço Externo 1.000 t US$ milhões Carnes Concorrentes A desvalorização da carne suína no mês de agosto, principalmente a partir da terceira semana do mês, contribuiu para o aumento de sua competitividade dentre as principais carnes concorrentes, a bovina e a de frango, que fecharam agosto em alta. Em julho, a carcaça especial suína estava R$ 1,06 mais barata que o dianteiro bovino, diferença que passou a R$ 2,06 ao final deste mês. Já o frango inteiro resfriado, que em julho estava R$ 2,95 mais barato que a carcaça suína, atingiu a diferença de R$2,72 no dia 31, no atacado da Grande São Paulo. A menor oferta de animais para abate no mercado bovino elevou os preços negociados da arroba nas últimas semanas de agosto, o que foi preponderante para o repasse das altas às carnes. Na capital paulista, a carcaça casada e o dianteiro tiveram preço médio de R$ 9,63/kg e R$ 8,08/kg no dia 31, respectivamente. No acumulado do mês, o dianteiro se valorizou 10,1% e a carcaça casada 9,1%. O setor avícola também sentiu a pressão da demanda enfraquecida no final do mês, e apesar de demonstrar reação ao longo de agosto, fechou o período com recuo. O frango inteiro resfriado, na Grande São Paulo, teve média de R$ 3,30/kg no último dia do mês, queda de apenas 0,8% no acumulado de agosto. Mesmo com pequena valorização da carne de frango, o preço da carne suína ainda se mostrou mais competitivo. 11,00 10,00 Gráfico 5 - Preços da carcaça casada bovina, carcaça comum suína e frango inteiro resfriado, no atacado da Grande São Paulo () - setembro/16 a agosto/17 9,00 Bovina Suína Frango 4

Relação de Troca e Insumos No acumulado de agosto, o poder de compra do produtor registrou queda frente aos principais insumos da cadeia, milho e farelo de soja. Ao final do mês, o suinocultor da região de Campinas (SP) pode adquirir 8,85 quilos de milho ou 4,27 de farelo de soja com a venda de um quilo do animal vivo, apresentando baixas de 11,4% e 1,3%, respectivamente, do início ao fim de agosto. Na região do Oeste Catarinense, o poder de compra do suinocultor também teve quedas, de 3,8% para o milho e 3,9%, para o farelo de soja. No dia 31 de agosto, o produtor conseguiu adquirir 7,9 quilos do cereal e 3,62 quilos do derivado. No mercado de milho, o preço da saca de 60 quilos, em Campinas (SP), fechou agosto a R$ 26,69, valorização de 7,5% no acumulado do mês. Em Chapecó (SC), a cotação seguiu praticamente estável no mês, com alta de apenas 1,3%, passando para R$26,94/sc. Segundo a equipe Grãos/Cepea, as altas estiveram atreladas à retração de produtores nas vendas, fazendo compradores negociarem a preços mais altos. O preço do farelo de soja em Campinas foi a R$ 922,71/t no dia 31 e, na região catarinense, a R$ 980,47/t. No acumulado de agosto, as quedas foram de 3,4% e 2%. As quedas se dão pela menor procura pelo produto, com poucos compradores fazendo estoque de farelo e negociando apenas para consumo imediato. Mesmo com a recente perda no poder de compra para os produtores, as médias de 2017 ainda estão em patamares acima dos vistos no ano passado. Em agosto a relação média em Campinas (SP) foi de 9,6 quilos de milho para cada quilo de suíno, um aumento de 67,8% na comparação com o valor do mesmo mês de 2016, quando era 5,7. Para o farelo, a relação era de 2,9 quilos do derivado por quilo de animal em agosto do ano passado, mas foi para 3,8 em um ano, um crescimento de 34,1%. Tabela 4 - Relação de troca de suíno por milho e de suíno por farelo de soja (kg vivo/kg de insumo) média agosto/17 vivo/milho vivo/ farelo SP 8,67 10,7% 3,83 17,1% MG 10,24 13,5% 3,93 17,8% Gráfico 6 - Relação de troca (kg de suíno/kg de ração) - MG - set07 a Gráfico 7 - Relação de troca (kg de suíno/kg de milho e kg SEJA UM COLABORADOR DO CEPEA! CONTATO: (19) 3429-8859 suicepea@usp.br EXPEDIENTE Coordenador: Prof. Dr. Sergio Fonte: De Zen Cepea-Esalq/USPJornalista responsável: Alessandra da Paz - Mtb: 49.148 O Boletim do Suíno é elaborado Equipe: Regina Mazzini R. Biscalchin, Marcos Revisão: mente pelo Cepea - Centro de Debatin Iguma, Fernando Crevelário, Beatriz Bruna Sampaio - Mtb: 79.466 Estudos Avançados em Economia Aplicada Uemura Souza, Claudia Scarpelin, Luiz Gustavo S. Nádia Zanirato - Mtb: 81.086 Tutui, Priscila M. de Moura e Paula O. Rodrigues Flávia Gutierrez - Mtb: 53.681 - ESALQ/USP. Interessados em reproduzir o conteúdo devem solicitar autorização. 7,50 6,50 4,50 3,50 set/07 13,5 12,0 10,5 9,0 7,5 6,0 4,5 3,0 1,5 0,0 abr/08 ago/16 nov/08 jun/09 jan/10 ago/10 mar/11 out/11 SP Suíno/Milho MG Suíno/Milho mai/12 dez/12 jul/13 fev/14 set/14 abr/15 nov/15 jun/16 SP Suíno/Farelo MG Suíno/Farelo 5