CHAMINHA, A BEBÊ DRAGÃO Nível de Ensino/Faixa Etária: Série indicada para 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental de 9 anos (EF9) Áreas Conexas: Ciências Artes cênicas Consultor: Marina Rampazzo RESUMO Sobre o que trata a série? A série tem como personagem principal um bebê dragão que solta fogo pelo nariz. Ele e seus amigos (um urso, uma raposa, um pássaro e um esquilo) vivem muitas aventuras juntos, procurando a mamãe dragão. Chaminha utiliza o fogo para ajudar a turma a sair de vários apuros e, dessa forma, ensina as propriedades desse e de outros elementos, como a água, por exemplo. Mostrar as propriedades da água. Discutir as características do frio. Pensar na descrição de objetos. OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM Principais aspectos que serão trabalhados Apresentar os ímãs e o magnetismo. Introduzir o estudo sobre eletricidade
Definir a formação de sombras. Estudar o som. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Situações didáticas sugeridas: metodologia; etapas e recursos; questões para discussão Como os vídeos tratam de temas bem diversos, e cada capítulo se atém a um tema específico, embora sigam a lógica da história dos personagens, talvez a melhor forma de exibir esta série seja apresentando um episódio por semana, para poder explorar, de formas variadas, os assuntos abordados. Ao exibir o primeiro capítulo, que trata das propriedades da água, o professor pode fazer experiências com os alunos. Por exemplo, colocar a água em forminhas, levar ao congelador e, no dia seguinte, retirá-las para mostrar os cubos de gelo aos alunos. Depois, pode deixar o gelo exposto à temperatura ambiente para mostrar que ele derrete. Além disso, pode fazer experimentos que demonstrem a evaporação, como deixar a água em um pote marcando o volume ocupado ou ferver e mostrar o vapor d água. Ainda no primeiro capítulo, que se passa em um dos polos, o professor pode pesquisar, com os alunos, curiosidades a respeito desse lugar tão distante e diferente da nossa realidade. Identificar, com os alunos, quais são os animais que habitam a região, localização no globo, quem são os esquimós e como são construídos os iglus. O capítulo 2 trata de força, utilizando-se o deslizamento de trenós na neve. Neste ponto, o professor pode introduzir a noção de peso, de áspero e liso, de atrito. Uma idéia interessante e que as crianças costumam gostar é a brincadeira
de cabo de guerra. Ela pode ser variada em termos do terreno a ser utilizado, e de peso dos componentes, para demonstrar os conceitos mostrados no vídeo. Já no capítulo 3, o tema central é o ímã. Em geral, crianças adoram brincar com ímãs. É interessante, por isso, que elas mesmas tentem descobrir, entre variados objetos, quais são os magnéticos ou não, apenas disponibilizando um pedaço de ímã para cada um ou para cada grupo. No início deste capítulo, os personagens descrevem uma colher, sem saber o que era. Essa é uma atividade interessante de se fazer com os alunos, também dar objetos diversos para cada grupo para que eles descrevam sem dar nome, para que o resto da turma possa adivinhar. O professor pode orientá-los para que utilizem a cor, a textura, o tamanho, o peso, o formato e o material de que é feito na hora de fazer a descrição do item. O quarto capítulo é o que trata do tema mais complexo, embora seja exposto de forma simples e clara: a eletricidade. Ao abordar esse tema, o professor deve estar bastante atento para não o aprofundar muito e não tornar o raciocínio inatingível para as crianças. O principal a ser trabalhado neste quesito são as questões de segurança, ou seja, que tipo de cuidado deve-se ter com relação a tomadas, pilhas e fios. Nesse capítulo, há mais duas questões que o professor pode aproveitar, uma delas está relacionada com valores, de não pegar o que não é seu, mesmo que esteja exposto. O vídeo apresenta uma reflexão sobre isso, a qual o professor pode expandir, pedindo para que os educandos exponham situações semelhantes que já passaram e como se sentiram, ressaltando a importância de não pegar o que não é seu. A outra idéia possível de ser aproveitada nesse capítulo é a de show de marionetes. A turma pode ser dividida em grupos para apresentarem, cada um, uma história com fantoches. Esta é uma boa forma de trabalhar a oralidade,
memória, coordenação motora e criatividade. Esta técnica também exercita a inibição das crianças, já que é um teatro, porém sem exposição direta. O capítulo 5 introduz as noções de luz e sombra. Elas são bem simples de o professor mostrar. Ele pode apenas deixar a sala escura e um feixe de luz, no qual se podem mostrar os diferentes bichinhos que podemos fazer com a mão utilizando este recurso. Mais uma vez aqui, a coordenação motora também é trabalhada. Nessa mesma disposição da sala, usando uma esfera ou um globo, o professor pode mostrar também o efeito da sombra do sol e da lua na terra e a consequente formação dos eclipses. Além disso, o próprio vídeo já introduz a lua e o sol ao dizer que a lua reflete a luz do sol, outro experimento que pode ser feito facilmente na sala com o auxílio de um espelho. Por fim, o último capítulo trata do som, que pode ser explorado como alto ou baixo, agudos e graves. Uma música infantil que pode auxiliar nisso é a do indiozinho e indiozão, que vem acompanhada de uma história: Havia um indiozinho que era bem pequenininho Porque ele não gostava de comer coisas saudáveis E só comia balinha, chiclete, batata frita... E tocava assim: (música) O indiozinho bateu no seu tambor Mas que força ele fez para bater? O indiozinho bateu no seu tambor E ninguém se assustou. Depois, veio o irmão do indiozinho, o indiozão Ele era bem grande porque comia coisas saudáveis: Arroz, feijão, carne, ovo, frango.
E tocava assim: (música) O indiozão bateu no seu tambor Mas que força ele fez para bater? O indiozão bateu no seu tambor Todo mundo se assustou! Ahhhhhh!!! Entre cada estrofe da música, bate-se para fazer barulho, diferenciando o som baixo e fraco quando está se cantando indiozinho e o som forte e alto quando se canta indiozão. Da mesma forma, a voz fica aguda ao se cantar o pequeno e grave ao se cantar o grande. Outra forma de exercitar as crianças em relação ao som e ao silêncio é passear pela escola percebendo o que cada uma ouve e o que pode ser. Por exemplo, um som fininho, agudo e baixinho... deve ser um passarinho!. COMO VOCÊS AVALIARIAM ESSE TRABALHO? Hora de avaliar a atividade A melhor forma de avaliar esse trabalho é a avaliação informal, como a atenção aos vídeos, participação nas experiências e nas atividades propostas. Ao final, também seria interessante notar o que ficou de tudo, o que foi estudado na série. Para tanto, pode-se discutir oralmente com as crianças menores e pedir às maiores para produzir um pequeno texto contendo o que ela aprendeu.
LEIA TAMBÉM No Distrito Federal, o GDF montou um programa de ensino de Ciências que apresenta uma série de experimentos a serem desenvolvidos com as crianças. O livro do professor deste projeto traz uma série de idéias que podem ser utilizadas atreladas aos vídeos, um deles é: Instituto Sangari do Brasil. Água. São Paulo: CTC, 2007. 10ª ed. FROTA-PESSOA, Osvaldo; GEVERTZ, Rachel; SILVA, Ayrton Goncalves da. Como ensinar ciencias. 5. ed. Sao paulo: Companhia Editora Nacional, 1985. VEJA NA INTERNET Outra referência importante que pode ser de grande auxílio é o próprio texto dos PCN s, que pode ser encontrado no site: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro04.pdf Curiosidades sobre os iglus: http://mundoestranho.abril.com.br/cultura/pergunta_286188.shtml