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105,9% 105,4% 102,5% 102,8% 102,9% 101,1% 102,7% 104,0% 105,5% 30,7% 31,1% 30,5% 31,0% 31,5% 32,2% 32,2% 32,8% 33,9% 35,5%

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Transcrição:

Banco Central do Brasil: Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em agosto de 2015 O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados somou R$ 3,13 trilhões em agosto de 2015, após alta de 0,7% no mês e expansão de 9,6% em 12 meses, comparativamente a alta de 0,3% em julho de 2015 e 9,9% em doze meses. A alta mensal refletiu a elevação de 0,8% no saldo destinado às famílias para R$ 1.480 bilhões e 0,7% nas empresas, totalizando R$ 1.653 bilhões. Com isso a relação crédito/pib registrou leve alta, de 54,5% em julho para 54,6% em agosto de 2015 (+1,7pp em 12 meses). O mercado de crédito continua mostrando desaceleração do crescimento tanto nas carteiras com recursos livres, com alta de 5,2% em 12 meses, e principalmente direcionados, com crescimento de 14,7% na mesma base de comparação, num cenário de alta dos juros, dos spreads e queda da atividade econômica. Victor Luiz de Figueiredo Martins, CNPI* vmartins@plannercorretora.com.br +55 11 2172-2565 Disclosure e certificação do analista estão localizados na última página deste relatório. Nos últimos 12 meses terminados em agosto de 2015, as contratações pelas famílias cresceram 10,1%, registrando melhor dinamismo que no segmento corporativo (+9,2%), destacando-se os empréstimos consignados e imobiliários, modalidades de menor risco e prazos mais elevados. As taxas de juros e os spreads continuam subindo, em função da alta dos juros e dos efeitos da política monetária, ao mesmo tempo, em que os índices de inadimplência seguem tendência de alta pelo desaquecimento do mercado de trabalho e aumento das demissões e do desemprego. O nível de atrasos acima de 90 dias no segmento livre, se manteve estável em 4,8%, sendo de 5,5% nas famílias (+0,1pp em base mensal) e de 4,1% nas empresas. O BC estima um crescimento do estoque das operações de crédito para 2015 em 9%, após crescimento de 11,3% em 2014, sendo de 5% para o crédito livre, após alta de 4,6% em 2014. O crédito direcionado deve crescer 14%, recuando dos 24% observados em 2014. Com base na projeção da autoridade monetária, o estoque das carteiras de crédito dos bancos públicos deve fechar 2015 com expansão de 13% ante 16,7% no ano passado. Para os bancos privados nacionais, a projeção é de alta de 4% frente 6% em 2014. Os bancos privados estrangeiros devem crescer 7%, após alta de 4,6% no ano passado. R$ bilhões (%) Total Oper Crédito (Livres + Direcionados) 2.858 3.111 3.132 100,0 PF 1.345 1.469 1.480 47,2 PJ 1.513 1.642 1.653 52,8 Recursos Livres 1.522 1.595 1.600 51,1 PF 761 794 796 25,4 PJ 761 801 804 25,7 Recursos Direcionados 1.336 1.516 1.532 48,9 PF 584 675 684 21,8 PJ 752 841 848 27,1 0,7 9,6 0,8 10,1 0,7 9,2 0,4 5,2 0,3 4,6 0,4 1,1 5,7 14,7 1,3 17,1 0,9 12,8 Crédito/PIB (%) 52,9 54,5 54,6 0,1 pp 1,7 pp Página 1

Regiões Sul e Sudeste registram participação de 73% do total das operações acima de R$ 1 mil. Em base mensal, os maiores crescimentos foram nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Segundo relatório do BC, quanto à segmentação regional do crédito, que considera as operações com valor superior a R$ 1 mil, o saldo relativo ao Sudeste cresceu 0,9% no mês e 10,3% em 12 meses, atingindo R$ 1.680 bilhões em agosto. Na Região Sul, o crédito registrou alta de 0,7% e crescimento de 6,5% em 12 meses, totalizando R$ 545 bilhões. No Nordeste, o saldo foi de R$ 397 bilhões, com expansões de 0,5% no mês e de 9,3% em 12 meses, enquanto no Centro-Oeste, saldo somou R$ 322 bilhões, após crescimentos de 0,7% e 13,3%, respectivamente. Na Região Norte, saldo de R$ 116 bilhões, correspondeu às expansões de 0,3% no mês e de 7,5% em doze meses. Oper. Crédito do SFN - agosto/2015 * Valor Partic. crescimento R$ bilhões % % mês % 12m REGIÃO SUDESTE 1.680 55 0,9 10,3 REGIÃO SUL 545 18 0,7 6,5 REGIÃO NORDESTE 397 13 0,5 9,3 REGIÃO CENTRO-OESTE 322 11 0,7 13,3 REGIÃO NORTE 116 4 0,3 7,5 (*) Operações maiores que R$ 1 mil; Operações com recursos livres subiram 0,3% no mês, sensibilizadas pelas operações no segmento de crédito pessoal e financiamento as exportações. Ao final de agosto estas operações corresponderam a 51,1% do total de crédito do sistema, somando R$ 1.600 bilhões, após alta de 0,3% no mês e elevação de 5,2% em 12 meses. O saldo destinado às pessoas físicas subiu 0,3% em base mensal e 4,6% em 12 meses, para R$ 796 bilhões, explicado principalmente pela expansão do crédito pessoal. O saldo das empresas totalizou R$ 804 bilhões, após alta mensal de 0,4% e 5,7% em 12 meses, com destaque para os financiamentos a exportações e outros créditos (principalmente, aquisição de recebíveis). R$ bilhões (%) mês Rec. Direcionados por segmento 1.336 1.516 1.532 48,9 1,1 Financ. Imobiliário 462 547 553 17,6 1,1 Rural 209 217 221 7,1 1,7 BNDES 587 660 666 21,3 0,9 Outros 78 91 93 3,0 1,2 12m 14,7 19,7 5,5 13,5 18,4 Operações com recursos direcionados mantiveram um crescimento acima dos livres, função da alta do dólar sobre a carteira do BNDES. O volume de recursos do crédito direcionado representando 48,9% do total somou R$ 1.532 bilhões, com crescimento de 1,1% no mês e 14,7% em doze meses. O montante destinado a pessoas físicas, de R$ 684 bilhões, expandiu-se 1,3% no mês e 17,1% em 12 meses, com destaque para a expansão sazonal das contratações de crédito rural e mais uma vez para os financiamentos imobiliários cuja tendência para 2015 é de moderação do ritmo de crescimento, após forte evolução de 27,1% em 2014, sensibilizado pelo acréscimo do custo dos empréstimos e do preço dos imóveis, fatores que influenciam diretamente o comportamento deste segmento do mercado. Os créditos às empresas somaram R$ 848 bilhões (+0,9% no mês e +12,8% em 12 meses), com ênfase nos financiamentos para investimentos com recursos do BNDES e pelo efeito da variação cambial. Página 2

Dinâmica de crescimento por controle de capital continua maior nos bancos públicos em relação aos privados estrangeiros e nacionais, que se mantêm mais conservadores. A participação dos bancos públicos sobre o crédito total elevou-se novamente, passando de 55,3% em jul/15 para 55,5% em agosto, enquanto a dos bancos privados nacionais reduziu-se de 30,3% para 30,1%, em base mensal, sendo que a participação dos bancos privados estrangeiros manteve-se em 14,4%, na mesma base de comparação. Operações de crédito por controle de capital (% do total) 14,7% 14,4% 14,4% 32,1% 30,3% 30,1% 53,2% 55,3% 55,5% ago/14 jul/15 ago/15 Públicos Privados nacionais Privados estrangeiros Em base de 12 meses, o crescimento acumulado de 9,6% do SFN em agosto/15 se compõe de 14,3% dos bancos públicos, 2,9% dos bancos privados nacionais e 7,4% dos bancos privados estrangeiros, conforme figura abaixo. Os bancos privados estrangeiros e principalmente os privados nacionais, demonstram mais uma vez, moderado apetite para o crédito, permanecendo mais seletivos. R$ bilhões (%) Total Oper Crédito (Livres + Direcionados) 2.858 3.111 3.132 100,0 Públicos 1.520 1.720 1.737 55,5 Privados nacionais 917 941 944 30,1 Privados estrangeiros 420 449 451 14,4 0,7 9,6 1,0 14,3 0,2 2,9 0,5 7,4 Taxas de juros seguem em alta em linha com movimento da Selic. A taxa média de juros das operações de crédito do SFN (com recursos livres e direcionados) foi de 29,0% em agosto (+0,6pp no mês e +5,0pp em 12 meses). No crédito livre, o custo médio foi de 45,3% (+1,0pp no mês e +8,3pp em 12m), enquanto no crédito direcionado, a taxa foi de 10,2% (+0,1pp e +2,1pp, respectivamente). Taxa de juros (PF) continuam em alta, em linha com o comportamento da taxa básica. Nas operações para o segmento de pessoas físicas, a taxa média de juros subiu 0,5pp no mês para 36,9% (+5,5pp em 12 meses). No segmento com recursos livres, o custo médio alcançou 61,2% (+1,4pp no mês e +11,5pp em 12 meses), com destaque para os aumentos em cheque especial (+6,3pp), em crédito pessoal não consignado (+3,4pp), e cartão de crédito rotativo (+8,8pp). No crédito direcionado, o custo médio das operações com as famílias recuou 0,2pp para 9,8%. Página 3

Taxa de juros (PJ) manteve elevação. Nos empréstimos às empresas, o custo médio em base mensal subiu 0,5pp para 20,3%, com alta de 3,9pp em 12 meses. Nas operações com recursos livres, o custo médio subiu 0,5pp para 28,5% ao ano (+4,8pp em 12 meses), com destaque para capital de giro (+1,1pp) e conta garantida (+0,7pp). Nas contratações com recursos direcionados, a taxa aumentou 0,4pp para 10,6%. Oper. Crédito do SFN - agosto/2015 ago/14 jul/15 ago/15 var var Taxa ao ano (%) (%) (%) (%) Inadimplência >90d (Rec. Livres) 4,6 4,8 4,8 0,0 pp 0,2 pp PF 5,7 5,4 5,5 0,1 pp -0,2 pp PJ 3,5 4,1 4,1 0,0 pp 0,6 pp Taxas de aplicação (Rec. Livres) 37,0 44,3 45,3 1,0 pp 8,3 pp PF 49,7 59,8 61,2 1,4 pp 11,5 pp PJ 23,7 28,0 28,5 0,5 pp 4,8 pp Spreads (Rec. Livres) 26,0 31,5 31,9 0,4 pp 5,9 pp PF 38,3 46,7 47,4 0,7 pp 9,1 pp PJ 13,1 15,5 15,5 0,0 pp 2,4 pp Spreads (Rec. Direcionados) 2,9 3,5 3,7 0,2 pp 0,8 pp PF 2,7 3,0 3,0 0,0 pp 0,3 pp PJ 2,9 3,9 4,4 0,5 pp 1,5 pp Spread bancário manteve tendência de alta. O spread do SFN referente às operações com recursos livres e direcionados cresceu 0,4pp no mês e 3,2pp em 12 meses, para 18,8%. Os spreads nos segmentos de pessoas físicas e jurídicas situaram-se em 26,4% e 10,4%, respectivamente. No crédito livre, o spread alcançou 31,9% (+0,4pp no mês). Nas operações com recursos direcionados, o spread subiu 0,2pp para 3,7% ao ano. Inadimplência total aumentou 0,1pp tanto no mês quanto em 12 meses. A inadimplência das operações de crédito do SFN referente a atrasos superiores a noventa dias subiu 0,1pp para 3,1%, tanto em base mensal quanto anual. No crédito às famílias, o nível de atrasos situou-se em 3,8% (+0,1pp no mês), mantendo-se estável em 2,4% nos créditos às empresas. No crédito livre, a inadimplência se manteve em 4,8%, enquanto, no direcionado, permaneceu em 1,2%. Página 4

Parâmetros do Rating da Ação Nossos parâmetros de rating levam em consideração o potencial de valorização da ação, do mercado, aqui refletido pelo Índice Bovespa, e um prêmio, adotado neste caso como a taxa de juro real no Brasil, e se necessário ponderação do analista. Dessa forma teremos: Compra: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for superior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Neutro: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for em linha com o potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Venda: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for inferior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. EQUIPE Mario Roberto Mariante, CNPI* mmariante@plannercorretora.com.br Cristiano de Barros Caris ccaris@plannercorretora.com.br Luiz Francisco Caetano, CNPI lcaetano@plannercorretora.com.br Victor Luiz de Figueiredo Martins, CNPI vmartins@plannercorretora.com.br Ricardo Tadeu Martins, CNPI rmartins@planner.com.br DISCLAIMER Este relatório foi preparado pela Planner Corretora e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções referem-se à data presente e estão sujeitas à mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. As informações utilizadas neste relatório foram obtidas das companhias analisadas e de fontes públicas, que acreditamos confiáveis e de boa fé. Contudo, não foram independentemente conferidas e nenhuma garantia, expressa ou implícita, é dada sobre sua exatidão. Nenhuma parte deste relatório pode ser copiada ou redistribuída sem prévio consentimento da Planner Corretora de Valores. (*) Conforme o artigo 16, parágrafo único, da ICVM 483, declaro ser inteiramente responsável pelas informações e afirmações contidas neste relatório de análise. Declaração do(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento), nos termos do art. 17 da ICVM 483 O(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento) envolvido(s) na elaboração deste relatório declara(m) que as recomendações contidas neste refletem exclusivamente sua(s) opinião(ões) pessoal(is) sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Planner Corretora e demais empresas do Grupo. Declaração do empregador do analista, nos termos do art. 18 da ICVM 483 A Planner Corretora e demais empresas do Grupo declaram que podem ser remuneradas por serviços prestados à(s) companhia(s) analisada(s) neste relatório. Página 5