Abordagem Contextual do Usuário de Maconha Carla Bicca Psiquiatra Especialista em DQ FIPAD/UNIFESP Terapeuta Cognitiva / Instituto Beck Mestre em Ciências Médicas UFRGS Diretora da Villa Janus
Resolução 1595 do CFM e Norma da RDC 102 da ANVISA Meus conflitos de interesse Pesquisadora associada do NEPTE/PUC/RS Tesoureira da ABEAD Membro do Departamento de DQ/APRS Consultório Privado Sócia da Villa Janus Trabalho voluntário ABP / Craque que e craque não usa Crack Não tenho conflitos de interesse Indústria farmacêutica Outras indústrias ou algum tipo de comércio 2
Visão Familiar 3
Funções do Cerebro 4
Cerebro dos adolescentes 5
Cerebro dos adolescentes 6
7
Será??? 8
Cerebro dos adolescentes 9
Exposição a riscos 10
Alterações no Cerebro 11
Como eu trato Terapia Cognitiva Entrevista Motivacional Terapia de Aceitação e Compromisso Comportamental dialética Mindfulness Prevenção da recaída Auto-ajuda Terapia Familiar 12
Prazer / Alívio Uso continuado Compulsões / Adicções sensação(-) de não resistir ao impulso Gratificação inicial (+) forte 13
Modelo Cognitivo Situação CC/D PAs L/R craving Plano de ação C Dif./Facil. Beck, 1993 14
TC Colaborativa e psicoeducacional Cognição, afeto e comportamento Monitorar e testar a validade dos Pas Mudar distorções cognitivas / DBT Identificar e alterar as crenças aditivas 15
Mindfulness e Aceitação Não julgamento Atitude aberta Compaixão e aceitação Aceitação precede mudança de comportamento 16
Visão geral Desenvolver novos padrões Dar sentido para o sofrimento Ênfase no pragmatismo / esquiva experencial Equilíbrio pessoa, sentimentos e ambiente 9
Visão geral A dialética está entre a aceitação da vivência e o compromisso com a mudança 10
Visão do mundo do adulto usuário personalidade individual desenvolvimento pessoal experiências de vida paradigmas cosmologia (estrutura, origem e evolução) hipóteses formuladas sob a ótica da droga Hayes, 2002 11
Uso de maconha Avaliação de caso é única, específica e relacionada à flexibilidade psicológica Hayes, 2002 12
Society for constructivism in the human sciences 13
Flexibilidade Psicológica Aceitação - evocar eventos sem alterar forma ou freqüência Desfusão - técnicas para reduzir o estimulo das situações Contato com momento presente - atenção no aqui e agora, estímulos internos e externos Fletcher, L. e Hayes, S.C., 2006 14
Flexibilidade Psicológica Eu como contexto - eu/aqui/agora Valores direções de vida que integram padrões de ação Ações comprometidas mudanças direcionadas aos valores Fletcher, L. e Hayes, S.C., 2006 15
Conceitualização do caso Repertório de evitação Padrão de envolvimento com a maconha Padrões de evitação comportamental 16
Conceitualização do caso Eventos evitados Contextos precipitantes de evitarão experencial Grau de fusão com contextos gatilhos Eventos internos inesperados 17
Conceitualização do caso Efeitos do reforço imediato Valores de vida do cliente Habilidade para o trabalho Discrepância 18
Estratégias de intervenção Construção do contrato terapêutico Desesperança criativa e adição Valores: sistematizando um curso Aceitação e desfusão Ações de compromisso 19
Construção do contrato terapêutico início coercitivo contrato sólido valores compartilhados decisões próprias do cliente mensagens pensamentos negativos / inimigo ambivalência experiência 20
O que está errado no início do tto? dificuldades com contrato obediência evitar arguição com a raiva Fratura 21
Desesperança criativa e adição Uso crônico e perdas associadas Sofrimento Provir informação e aumentar contato com o usuário 22
O que está errado no registro? emergem padrões de comportamento doloroso defesas recaídas atacar a fusão 23
Valores: sistematizando um curso dor motivação protocolo de valores (Hayes, 1999) 10 domínios organizam o comportamento provir senso de direção diferem de metas 24
Aceitação e disfusão constructo gerar flexibilidade psicológica adição pode gerar inflexibilidade exposição in vivo exercícios olhos fechados maximizar o contato com evento evitativo 25
Ações de compromisso intervenções valores metas ações planilhas 26
Considerações especiais 1º desintoxicar? Lidando com a intoxicação em sessão 27
1º desintoxicar? abstinência inicial desintoxicação supervisionada aceitação e mindfulness síndrome de abstinência 28
Foco na intoxicação em sessão visão pragmática nível de intoxicação resistir à tentação revigorar 29
Conclusões Tratamento de usuários de maconha Vitalidade e flexibilidade diminuídas Ciclo Contato com a propagação Estilo de vida evitativo Associação de tecnologias Dor com propósito 30
Roteiro Entrevista avaliação diagnostico gravidade e impacto planejamento