Pedagogia Profa. Silvia Perrone Alfabetização O que pensam as crianças sobre a escrita Um breve histórico das idéias sobre alfabetização. A Psicogênese da Língua Escrita Emília Ferreiro. As hipóteses das crianças sobre a escrita. A sondagem o diagnóstico sobre os saberes das crianças: Por que fazer. Como fazer Quando fazer A psicogênese da língua escrita Documenta uma investigação: a descrição do processo de aquisição da língua escrita. Marco divisor na história da alfabetização 1
Conhecendo a história Os momentos históricos o passado nos permitem conhecer muitas das representações, concepções e atos de hoje. Na educação e mais especificamente na alfabetização isso não é diferente. Compreender a história nos permite compreender a nossa própria prática. Vídeo Programa de Formação de Professores Alfabetizadores PROFA Breve história sobre Alfabetização Mudanças em Curso Breve história sobre alfabetização 1ª metade do sec. XX Década de 60 Meados dos anos 70 2
Tradicionalmente, as investigações sobre as questões da alfabetização giravam em torno da pergunta: Como se deve ensinar a ler e escrever? Emília Ferreiro deslocou o foco de investigação do como se ensina para o como se aprende. A idéia de que o aprendiz precisa pensar sobre a escrita para se alfabetizar era mais que nova: era revolucionária. Certezas que desmoronam As investigações de Emilia Ferreiro e colaboradores demonstraram que, ao contrário do que se pensava: a questão crucial da alfabetização inicial é de natureza conceitual, e não perceptual. 3
Certezas que desmoronam Que a alfabetização fosse uma aprendizagem estritamente escolar e que as crianças só aprendiam o que o professor lhes ensinasse. Que, se o professor ensinava e a criança não aprendia, ela é que tinha problemas de aprendizagem e precisava de tratamento clínico, psicológico... A razão do desmoronamento As crianças tinham idéias sobre a escrita muito antes de serem autorizadas pela escola a aprender as HIPÓTESES DE ESCRITA. Intervalo Em duplas, voltem ao passado e resgatem a forma como vocês foram alfabetizados e a que modelo estava voltada a alfabetização. 10 minutos! 4
Evolução da escrita na criança Pré-silábicas Silábicas Silábico-Alfabéticas Alfabéticas Escrita pré-silábica Ricardo Patrick imagem1 Escrita pré-silábica Odirlei imagem2 5
Escrita pré-silábica Natália Fábio imagem3 imagem4 Vídeo Programa de Formação de Professores Alfabetizadores PROFA A construção da escrita: primeiros passos Principais características Escritas pré-silábicas: Escritas em que não há relação entre o falado e o escrito. 6
Escrita silábica Vinicius imagem5 Escrita silábica Bruno imagem6 Principais características Escrita silábica: sem valor sonoro convencional com valor sonoro convencional 7
Vídeo Programa de Formação de Professores Alfabetizadores PROFA A construção da escrita: entrevista com Adriana Escrita silábico-alfabética Victor imagem7 Principais características Escrita silábico-alfabética 8
Vídeo Programa de Formação de Professores Alfabetizadores PROFA A construção da escrita: Criança silábico alfabética Escrita alfabética Eric philipe imagem8 imagem9 Intervalo Atividade em grupo Considerando o que vimos até o momento e as leituras realizadas, discutir: Quais as implicações dessas descobertas para o ensino da alfabetização? 10 minutos! 9
O impacto das investigações de Emília Ferreiro e colaboradores sobre as representações que os educadores tinham do ensino da leitura e da escrita provocou uma desestruturação inicial, pois os métodos de alfabetização existentes eram claramente inadequados. O diagnóstico dos saberes das crianças O que é? Por que fazer? Como fazer? Quando fazer? O diagnóstico dos saberes das crianças É um dos recursos de que você dispõe para conhecer as hipóteses que os alunos ainda não alfabetizados possuem sobre a escrita alfabética e o sistema de escrita de uma forma geral. 10
O diagnóstico dos saberes das crianças Consiste em uma atividade de escrita que envolve a produção de uma lista de palavras sem apoio de outras fontes escritas. Exemplo de lista Refrigerante Mortadela Presunto Manteiga Queijo Suco Pão É uma situação de escrita que deve, necessariamente, ser seguida da leitura pelo aluno daquilo que ele escreveu. É por meio da leitura que o professor pode observar se o aluno estabelece ou não relações entre aquilo o que falado e o escrito. 11
As sondagens deverão ser feitas no início das aulas (em fevereiro), início de abril, final de junho, ao final de setembro e ao final de novembro. A sondagem é um instrumento para o planejamento do professor, pois permite que avalie e acompanhe os avanços da turma com relação à aquisição da base alfabética, além de lhe fornecer informações preciosas para o planejamento das atividades de leitura e de escrita, assim como para a definição das parcerias de trabalho entre os alunos (agrupamentos) e para que faça boas intervenções no grupo. Boa Semana! Profª. Silvia Perrone Referência de imagens: Imagem1,2,3,4,5,6,7,8 e 9 Fonte: Programa de Formação de Professores Alfabetizadores. São Paulo: Ministério da Educação, 2003. Todas as demais imagens são originárias de banco de imagens. 12