Profa. Ma. Adriana Rosa
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- Giovanna de Almada Imperial
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1 Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa
2 Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução. Propostas para aquisição da língua escrita. Oralidade e comunicação. A escola e o desenvolvimento da linguagem. O ensino da escrita. O trabalho com leitura e escrita. O papel do professor na construção da escrita. Letramento e práticas de ensino na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental.
3 Conteúdo programático Unidade I: O pensamento dos principais representantes do socioconstrutivismo. Perspectiva histórica; Leitura e escrita; Jean Piaget; Lev S. Vygotski; Emilia Ferreiro; Concepções da criança e os níveis conceituais lingüísticos; As fases da escrita infantil; Níveis conceituais linguísticos.
4 Conteúdo programático Unidade II: Ler e escrever é muito mais do que simplesmente codificar e decodificar O fim das cartilhas em sala de aula; Comunicação e linguagem; Sondagem da escrita infantil; Ao desenhar, a criança escreve; Concepções da criança sobre símbolos linguísticos antes da alfabetização; A linguagem escrita Textos; Jogos de análise linguística; Letra cursiva e letra de fôrma; Ortografia e gramática; Avaliar o aluno:avaliação normativa e Avaliação qualitativa; O papel do erro.
5 Conteúdo programático Unidade III :O que se aprende na escola: os conteúdos de alfabetização e letramento. O mundo está cheio de coisas escritas: vamos vê-las! Metodologias de alfabetização. Como um professor pode promover uma boa atividade na sala de aula? Características de uma boa atividade. Proposta de alfabetização - Tipos de atividades. O trabalho com leitura - Estratégias de leitura. O trabalho com textos. A gramática na contramão. Algumas possibilidades para produção de textos.
6 Alfabetização e letramento Alfabetização na concepção de Emília Ferreiro: Aquisição de habilidades que possibilitam as práticas de leitura e escrita. Apropriação da tecnologia de codificar e decodificar. Capacidade de identificar as letras do alfabeto e associá-las aos fonemas, às sílabas e às palavras.
7 Alfabetização e letramento Letramento na concepção de Magda Soares: É a condição de quem não só lê e escreve, mas, exerce práticas sociais de leitura e de escrita que circulam na sociedade em que vive, articulando-as ou dissociando-as das práticas sociais de interação oral.
8 Alfabetização e letramento Discussões sobre o conhecimento de nossas crianças. Críticas sobre o que é ensinado. Jovens que não sabem se expressar por meio do texto escrito ou não entendem o que leem. O Brasil está em 71º lugar entre 121 países em desempenho escolar. Qualidade de ensino.
9 Alguns questionamentos sobre a realidade educacional da alfabetização O que é uma pessoa alfabetizada? Quando nos alfabetizamos? Quais são as ações de um professor alfabetizador? Ler e escrever é um ajuntamento de letras? É fazer cópias ou descrever letras até memorizá-las? É a cobrança do professor?
10 O professor e a alfabetização Ele precisa estudar o seu aluno, saber como a criança pensa e aprende, os conhecimentos que traz, sua realidade e contexto. Não há receitas ou fórmulas de sucesso para um professor numa realidade rica em diversidade; com pessoas distintas e diferentes.
11 Ler e escrever Em 1958 (UNESCO) uma pessoa sabia ler e escrever quando lia ou escrevia compreensivamente um pequeno enunciado relacionado a sua vida diária. Mais tarde, nova definição, tendo a como funcional, uma pessoa lia e escrevia quando o fazia o suficiente para inserirse em seu meio e seu desempenho envolvia tarefas de leitura, escrita e cálculo.
12 Leitura e escrita São instrumentos básicos de ingresso e participação do cidadão na sociedade letrada função social. A escola é uma representante da leitura e da escrita e, portanto, constitui-se agente de letramento. Ferramenta de compreensão... Realização da comunicação do homem... Apropriação dos saberes humanos...
13 O conceito de letramento Não é possível considerar a língua só como instrumento de transmissão de mensagem, veículo de comunicação por meio do qual alguém que compreende diz ou escreve para alguém que deve compreender o que ouve ou vê.
14 O alfabetizador Conhece como a criança aprende a ler e a escrever? Precisa trabalhar com elevada quantidade de conteúdo para ensinar aos seus alunos? Considera a cartilha indispensável? Concebe a leitura como decodificação e a escrita como cópia?
15 Interatividade Tantas perguntas nos desafiam a repensar o processo de ensinar na escola. Mas... O que ajudaria o professor a alcançar o sucesso na Alfabetização? a) Conhecimento do código escrito. b) Quantidade elevada de conteúdo. c) Metodologias inovadoras. d) Cópias, ditados e treinos ortográficos. e) Conhecimento do pensamento infantil.
16 Alfabetização Na visão atual é vista como um processo de construção contínua de conceitos que tem início muito antes de a criança ser escolarizada.
17 Um olhar para a alfabetização Alguns pesquisadores e estudiosos ajudaram a compreender não só como a criança pensa, mas, como o seu pensamento se desenvolve aprendizagem da leitura e da escrita.
18 Jean Piaget Suíça, Biologia, Áreas de interesse: Psicologia, Filosofia. Formulou uma Teoria: o conhecimento evolui progressivamente por meio de estruturas de raciocínio que substituem umas as outras, estágios. Quando uma criança passa de um estágio menor de conhecimento para um estágio maior de conhecimento, ou seja, quando ela avança no conhecimento.
19 Piaget Preocupação em explicar como a criança pensava e interagia com o mundo, com as pessoas, para adquirir conhecimento. Definiu que o conhecimento é construído a partir da interação do sujeito com o objeto de aprendizagem.
20 Piaget Para buscar respostas propôs uma perspectiva construtivista: O sujeito aprende através da ação. Tudo gira em torno da equilibração, aspecto chave de sua teoria. Assimilação e Acomodação. Equilíbrio
21 Lev S. Vygotsky Rússia, 1896, Literatura. Professor, área de interesse: Pedagogia e Psicologia. Suas pesquisas apontaram para o papel da linguagem e da aprendizagem no desenvolvimento do indivíduo, cujo pensamento se constrói num ambiente histórico-cultural.
22 Lev S. Vygotsky Investigou o desenvolvimento das capacidades intelectuais superiores do homem e identificou a linguagem como o principal fator do crescimento. Definia a linguagem como um conjunto de símbolos que mantinha seu caráter histórico e social.
23 Lev S. Vygotsky A criança recebe informações socialmente construídas ( experiências passadas) e, transforma as situações do presente, ou adquire consciência. Concepção de escola.
24 Relação adulto e criança Não envolve só professor e aluno. Não há domínio de um sobre o outro, pois, as informações circulam nesse meio relacional. A socialização, troca de significados aprendidos e transformados, dialoga construindo saberes e dizeres. A simpatia, subjetividade, oposição, gerada pelos conflitos se transformam em relações que mudam o paradigma da situação: professor-aluno.
25 Emília Ferreiro Argentina, em 1942 radicada no México. Psicóloga, doutorado em Genebra Jean Piaget. Tese: psicogênese da língua escrita, grande marco na transformação do conceito de aprendizagem da escrita pela criança. Seu nome ficou ligado ao conceito de construtivismo. Influenciou normas governamentais para a alfabetização Parâmetros Curriculares Nacionais.
26 Ferreiro Desenvolveu teses sobre as hipóteses do pensamento da criança a respeito da linguagem escrita. Não propõe um método novo, mas esclarece que o que faz com que a criança reconstrua o código linguístico não é o cumprimento de tarefas repetitivas ou o fato de conhecer as letras e os símbolos, mas a compreensão de como funciona o código.
27 Ferreiro Se tornou modelo no ensino brasileiro. BRASIL Antes e depois de Emília Ferreiro.
28 Interatividade Para dar condições à criança de construir seus conhecimentos se faz necessário: a) Conhecimento, habilidade e competência. b) Treino, cópia e exercícios. c) Exercícios escritos e exercícios orais. d) Simplesmente competência técnica. e) Conhecimento associado a habilidade.
29 Contribuições para o educador Adquirir conhecimentos depende das estruturas cognitivas do sujeito e de sua relação com o ambiente. O construtivismo não é um método de ensino porque não diz o quê e como o professor deve dar aula/ensinar. É uma teoria psicológica de aprendizagem cujo objeto é a psicogênese da inteligência e dos conhecimentos de como o sujeito aprende.
30 Ações do professor alfabetizador Saber como a criança pensa: a escrita, os símbolos do mundo; Estabelecer um ambiente estimulador na sala de aula no qual o ler e o escrever tenham significado e sejam usados no interior de nossa atual sociedade; Planejar práticas educativas com jogos e atividades que permitam à criança o pensar e dialogar sobre a linguagem; Trabalhar considerando a leitura de mundo que a criança apresenta.
31 A Escola Consciente de sua função a escola pode realizar um trabalho pedagógico enfatizando a construção da linguagem ( gesto, som, imagem, fala e escrita).
32 Níveis conceituais linguísticos Se perguntarmos a alguns professores sobre a forma de as crianças adquirirem a aprendizagem da leitura e da escrita, vários responderão que é pelo ajuntamento das sílabas até formar as palavras.
33 Interatividade Construtivismo pode ser considerado um(a): a) Método; b) Situação didática; c) Teoria social; d) Teoria epistemológica; e) Uma prática.
34 São cinco os níveis conceituais linguísticos Nível 1 Pré-silábico : fase pictórica,gráfica primitiva e pré-silábica; Nível 2 Intermediário I; Nível 3 Silábico; Nível 4 Intermediário II ou silábicoalfabético; Nível 5 Alfabético.
35 Nível 1 Pré-silábico Fase pictórica: é o registro feito pela criança com garatujas. Inicia-se aos dois anos de idade. Fase gráfica primitiva: a criança mistura símbolos, pseudoletras com letras e números com letras em seus desenhos.
36 Nível 1 Pré-silábico A criança começa a diferenciar as letras dos números, os desenhos dos símbolos e reconhece o papel da letra na escrita. Sabe que as letras servem para escrever, mas não sabe como ocorre, ainda. Não associa o fonema com o grafema. A criança acredita que a ordem das letras e as vogais não têm importância.
37 Nível 2 Intermediário I Fase é a de conflitos, em que não tem resposta para questionamentos e diz que não sabe escrever. Apresenta e usa valores sonoros convencionais como, por exemplo, diz que o seu nome começa com determinada letra e a conhece pelo som, mas não sabe onde fica na palavra.
38 Nível 3 Silábico Conta os pedaços sonoros (sílabas) e os associa com um símbolo (letra). Aceita palavras monossílabas, palavras com uma ou duas letras com certa hesitação. Escreve uma frase utilizando uma letra para cada palavra.
39 Nível 4 Intermediário II ou silábicoalfabético É mais um momento de conflito entre uma fase e outra em que a criança precisa desconsiderar o nível silábico para pensar segundo o nível alfabético. Nessa fase, o professor deve instigar a criança no sentido de reflexão sobre o sistema linguístico pela observação da escrita alfabética.
40 Nível 5 Alfabético Quando a criança chega nessa fase, já reconstrói o sistema linguístico e compreende como ele funciona, consegue ler e expressar seus pensamentos e falas. Forma sílabas e palavras juntando as letras e consegue distinguir letra, sílaba, palavra e frase.
41 Interatividade Como o professor alfabetizador pode intervir na reconstrução da escrita da criança? a) Partindo de dois eixos básicos de trabalho: textual e análise linguística. b) Corrigindo prontamente todas as hipóteses de escrita da criança. c) Fornecendo cópias para que a criança treine os seus acertos. d) Usando a técnica do ditado para que a criança escreva as palavras ditas pelo professor. e) Simplesmente acompanhando a escrita sem nenhuma intervenção.
42 ATÉ A PRÓXIMA!
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