VISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS os presentes autos em que é Agravante Ivanildo Faustino da Silva e Agravada Justiça Pública;



Documentos relacionados
eserfido DA TAWillq3A CODERIVDICIÁRTO gabisvete (DO (DES..9s7LO LVIS WAXILSCO VIÉIWA

Nº COMARCA DE PALMEIRA DAS MISSÕES MAUBER MARCELO DOS SANTOS A C Ó R D Ã O

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano

11175,1;.-.' - ESTADJDA-PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. NILO LUIS RAMALHO VIEIRA

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho

ARNOBWALVESTEU. Poder Judiciário Tribunal de Justiça da Paraíba Gabinete do Des. ARNÓBIO ALVES TEODÓSIO ACÓRDÃO

Supremo Tribunal Federal

<CABBCBBCCADACABACBBCAADDADAABCABBCCAA DDADAAAD> A C Ó R D Ã O

ACÓRDÃO. Poder Judiciário do Estado da Paraíba Tribunal de Justiça Gabinete da Desembargadora Maria das Neves do Egito de A. D.

- A nossa legislação civil estabelece que os contratos de seguros

PODER JUDJC;ÁRIO. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA Gabinete do Desembargador Joas de Brito Pereira' Fit'19

l?r i ti. ~, 114 "' s ar, ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAB. DES. JOÃO ANTONIO DE MOURA

+1*\ JiiiI. ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho. VISTOS, relatados e discutidos os presentes

ar, Poder Judiciário Tribunal de Justiça da Paraíba Gabinete do Desembargador Jorge Ribeiro Nábrega

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores DONEGÁ MORANDINI (Presidente) e EGIDIO GIACOIA.

A C Ó R D Ã O COMARCA DE LAJEADO Nº (N CNJ: )

Superior Tribunal de Justiça

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA Gabinete do Desembargador Joás de Brito Pereira Filho

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

Dados Básicos. Legislação. Ementa. Íntegra

ACÓRDÃO. VISTOS, relatados e discutidos estes autos.

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

APELANTE FÁBIO CÂNDIDO DA SILVA. APELADO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ. RELATOR DES. JOÃO DOMINGOS KÜSTER PUPPI.

ESTADO DA PARAÍBA. Acorda a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraiba, por unanimidade, DAR PROVIMENTO AO RECURSO

PODER JUDIGÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR MANOEL PAUUNO DA LUZ

VISTOS, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima identificadas:

Acorda a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, denegar a ordem.

A C Ó R D Ã O Nº XXXXXXXXX (N CNJ: YYYYYYYYYYYYY) COMARCA DE XXX XXXXXXX M.C.L... L.V.B... M.P... APELANTE APELANTE APELADO

JI WrIlei. ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gab. do Des. Genésio Gomes Pereira Filho

P O D E R J U D I C I Á R I O

- O possuidor de imóvel rural que o recebeu em doação através de escritura particular, tem z) interesse processual para ajuizar ação de

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR JOSÉ RICARDO PORTO

VISTOS, relatados e discutidos, os autos acima

DO RIO DE JANEIRO 2ª CÂMARA CRIMINAL

,4 ff4b. Hal. Poder Judiciário do Estado da Paraíba Tribunal de Justiça Gabinete da Des a Maria das Neves do Egito de A. D.

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa

(414e. (41't3 rummir24. &dada da ga,rada gade. r fadidckda 51illuaa1 /ao/iça

- A tempestividade deve ser comprovada quando da interposição do recurso.

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SILVIO RAMALHO JÚNIOR

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores VICE PRESIDENTE (Presidente sem voto), MARIA OLÍVIA ALVES E MARTINS PINTO.

ficóricio Vistos etc. .Acord-am os membros da Egrégia Segunda Câmara Chie! do

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO MACHADO CORDEIRO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA VIGÉSIMA SÉTIMA CAMARA CIVEL/ CONSUMIDOR JDS RELATOR: DES. JOÃO BATISTA DAMASCENO

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho ACÓRDÃO

' r, ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAB. DES. JORGE RIBEIRO NÓBREGA

U. 0, RtV') Poder Judiciário do Estado da Paraíba Tribunal de Justiça Gabinete da Desa. Maria das Neves do Egito de A. D. Ferreira

QUINTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº 22290/ CLASSE CNJ COMARCA CAPITAL WANIA APARECIDA OLIVEIRA BRAGA - ME APELADO: BANCO ITAÚ S. A.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SAO PAULO - SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO. 30 a Câmara

41,14'1 ti. tha. ojlnt. Poder Judiciário do Estado da Paraíba Tribunal de Justiça ACÓRDÃO

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. SAULO HENRIQUES DE SÁ E BENE VIDES

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gab. Des, Genésio Gomes Pereira Filho

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA, Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa ACÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL N

AUSÊNCIA DE PROVAS IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO APLICAÇÃO DO ART. 333, I, DO CPC

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SÍLVIO RAMALHO JÚNIOR

Processo no /001. ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO

VISTOS, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima identificadas: RELATÓRIO

1, 91 I, L.; Poder Judiciário do Estado da Paraíba Tribunal de Justiça Gabinete da Desembargadora Maria das Neves do Egito de A. D.

Registro: ACÓRDÃO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

O acórdão em análise é oriundo do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento de um agravo regimental em Recurso Especial e assim dispõe:

Superior Tribunal de Justiça

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO

QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 32721/ CLASSE CNJ COMARCA DE RONDONÓPOLIS ANIVALDO CORREIA DE MELLO

7ª CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL N.º DA COMARCA DE CERRO AZUL VARA ÚNICA

AGRAVO INTERNO EM APELACAO CIVEL

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA - Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro

APELANTE : Rina Righi (Adv.Iara Lucena)

ACÓRDÃO. Rio de Janeiro, 05 de outubro de Desembargador ROBERTO FELINTO Relator

I iiiii uni mil mil uni uni mu mii mi mi

Superior Tribunal de Justiça

',V, 4. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA Gabinete do Des. ARNÓBIO ALVES TEODÓSIO

Superior Tribunal de Justiça

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores VITO GUGLIELMI (Presidente) e PAULO ALCIDES. São Paulo, 12 de julho de 2012.

ACÓRDÃO

QUARTACÂMARA CÍVEL REEXAME NECESSÁRIO Nº 33071/ CLASSE CNJ COMARCA CAPITAL ESTADO DE MATO GROSSO

P O D E R J U D I C I Á R I O

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ACÓRDÃO

4ª Câmara Cível AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº /180 ( ) COMARCA DE URUANA

Trata-se de recurso apelatório (fls. 121/131) interposto

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Décima Sexta Câmara Cível

RELATOR : Des. José Di Lorenzo Serpa. APELANTE :José Lisboa de Lucena (Adv. Magna/do José Nicolau

Nº COMARCA DE LAJEADO MUNICÍPIO DE LAJEADO ACÓRDÃO

VISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS os autos identificados acima;

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIÃO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli

Superior Tribunal de Justiça

',.,...,,-.'- PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA

Transcrição:

, / títtil %finem! ' PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DES. ANTONIO CARLOS COÊLII0 DA FRANCA ACÓRDÃO Agravo em Execução n. 025.2004.000352-4/002 5' Vara da Comarca de Patos. Relator : O Exmo. Des. Antonio Carlos Coêlho da Franca Agravante : Ivanildo Faustino da Silva Advogado : Taciano Faustino de Freitas Agravado : Justiça Pública AGRAVO CRIMINAL. Execução Penal. Progressão de regime. Não recolhimento ao presídio. Descumprimento das condições impostas /to novo regime. Justificação frágil. Falta grave. Regressão prisional e revogação do Trabalho externo. Súplica pela reconsideração. Não acolhimento. Desprovimento. 411 Restando demonstrado nos autos que o apenado não cumpriu com as condições estabelecidas na concessão do novo regime prisional, tendo em vista o não cumprimento por diversas vezes a Unidade Prisional com justificativa frágil, a regressão do regime para o mais rigoroso é imposição legal, nos termos do art. 118 da LEI'. "Revogar-se-á a autorização do trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo."(art. 37,,5Ç único da LEI'). VISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS os presentes autos em que é Agravante Ivanildo Faustino da Silva e Agravada Justiça Pública; ACORDAàEgrégia Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba em, negar provimento ao recurso, em harmonia com o Parecer da Procuradoria da Justiça. Unânime. RELATÓRIO Trata-se de Agravo em Execução interposto por Ivanildo Faustino da Silva, fls.152/156, para ver reformulado as decisões do MM. Juiz de Direito da l a Vara da Comarca de Patos, às fls.142 e 150, que sem qualquer fundamentação regrediu o regime prisional e revogou o trabalho externo. Alega o ora Agravante, que a decisão que regrediu o regime é nula diante da falta de designação de audiência inicial para cumprimento da pena em regime aberto, quando da concessão da progressão prisional, uma vez que não fora certificado das condições de cumprimento do novo regime, e ainda, rebate a ausência de casa de albergado na Comarca. Aduz também, irregularidade quando da revogação do trabalho externo, pugnando no final, que seja acolhido o pleito. 1 da frant2 Des.:Mit 4. e atjall

Em contra-razões, o Ministério Público, às fls. 182/187, requer que seja negado provimento ao recurso, mantendo a sentença na íntegra. O Juiz a quo manteve a Decisão agravada, às fls. 197. A douta Procuradoria de Justiça, em parecer, fls. 200/201, opinou pelo desprovimento do agravo interposto. É o relatório. V O T O: O Exmo. Des. Antonio Carlos Coelho da Franca Cuida-se de incidente na fase executória, visando as modificações das decisões, às fls. 142 e 150, proferidas em primeira instância, que regrediu o regime prisional e revogou a autorização para o trabalho externo. Aduz o Agravante que a decisão da regressão prisional é nula diante da falta de designação de audiência inicial para cumprimento da pena em regime aberto, quando da concessão da progressão do regime, e ainda, que não fora certificado das condições de cumprimento do novo regime, além da ausência de casa de albergado na Comarca. Aduz também, irregularidade quando da revogação do trabalho externo. vejamos. Na hipótese, as súplicas esposadas não merecem prosperar. Senão O Agravante foi condenado perante o Juízo da 5a Vara da Comarca de Patos, a uma pena privativa de liberdade de 05(cinco) anos e 04(quatro) meses de reclusão, e 44(quarenta e quatro) dias-multas em regime semi-aberto, como incurso nas sanções do art. 157, 2, I e II, do CPB. Preenchidos os requisitos legais, o ora Agravante fora beneficiado com a Progressão de Regime. Posteriormente, com o não cumprimento das condições estabelecidas, visto que o apenado por várias vezes não se recolheu no período noturno a Unidade Prisional, em dias reiterados, onde fora dada oportunidade para justificação, às fls. 140, e sendo frágeis as suas argumentações, não foi acolhida e consequentemente, decretada a regressão do regime aberto para o semi-aberto, como se vê ás fls. 142. Senão vejamos: "Infere-se dos autos que o apenado não vem cumprindo as condições estabelecidas para o cumprimento da pena no regime prisional aberto, posto que, por reiterados e seqüentes dias, deixa de se recolher no período noturno á Unidade Prisional local, cometendo assim, falta grave. Insta salientar que a justificativa apresentada não se reveste de plausibilidade, dado que a falta não consistiu em fato isolado, mas sim reiterado, como já destacado." Compulsando os autos, verifica-se que a fundamentação da decisão que regrediu o regime prisional, às fls.142, está bem fundamentada, visto que o apenado não cumprindo com as condições estabelecidas, haja vista ter faltado reiteradamente a Unidade Prisional, no período de recolhimento, e inclusive, tendo a oportunidade para justificar as suas faltas, e não sendo estas convincentes fora regredido o regime. Magistrado, posto que: Deste modo, entendo que agiu com verdadeiro acerto o digno 2 Des.. to'(:1111 VrEIC2

"Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado: - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave:" (grifei). Neste sentido, colhe -se: TJMG: Execução Penal - Regressão de Regime - Réu que não cumpriu as condições do regime semi-aberto - Faltas injustificadas - Possibilidade de regressão para o regime fechado - Inteligência do art. 118, da LEP - Decisão mantida" (Agravo n" 000.310.921-2/00, Relator: Desembargador: Mercêdo Moreira, 3" Câmara Criminal, julgado aos 15/04/2003).. Aduz ainda o Agravante, que houve irregularidade, na decisão que concedeu a progressão do regime diante da ausência de designação de audiência para cumprimento da pena em regime aberto. Não há como prosperar a argumentação. IMO Como visto o apenado, foi beneficiado com a progressão do regime aberto, e vinha cumprindo as condições impostas, demonstrando no início senso de responsabilidade e disciplina necessária, sendo no caso desnecessário a audiência para explicitação das condições para início do cumprimento, já que o mesmo fora devidamente intimado da progressão, atendendo o que dispõe o art. 113 da Lei da Execução Penal: "o ingresso do condenado em regime aberto supõe a aceitação de seu programa e das condições impostas pelo juiz." Desta forma somente agora, pelo fato de ter descumprido as condições do novo regime, é que vem alegar irregularidade na progressão prisional, com o objetivo de ser beneficiado, não assistindo razão ao ora Agravante. Aduz também, irregularidade quando da revogação do trabalho externo. Mais uma vez não há como acolher a súplica do Agravante. Analisando os autos, verifica-se que mediante a decisão da regressão do regime prisional a Magistrada, às fls. 150, revogou a autorização para o trabalho externo, tendo em vista a imposição legal disposta no art. 37, único, da LEP, uma vez que o apenado diante do descumprimento das condições estabelecidas não demonstrou ser detentor de disciplina e responsabilidade para continuar exercendo o trabalho externo. Vejamos: Art. 37 Parágrafo único. "Revogar-se-á a autorização do trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo." Finalmente, com relação à inexistência de casa de Albergado na referida Comarca de Patos, não merece prosperar a súplica do apenado, tendo em vista que a referida alegação não fora objeto da decisão atacada. Ademais, pelas razõjlacima expostas o apenado, 3 Des.ántui n Otfa Vnlic2

demonstrou não ter senso de disciplina e responsabilidade, no regime aberto, uma vez que deixou de cumprir as condições impostas. Diante o exposto, em consonância com o parecer da Procuradoria da Justiça, nego provimento ao presente agravo em execução. É como voto. Presidiu o julgamento, o Exm.. Des. Leôncio Teixeira Câmara. Participou do julgamento, além do relator, Exmo. Sr. Des. Antonio Carlos Coelho da Franca, o Exmo. Des. Leôncio Teixeira Câmara e o Exmo. Dr. Eslu Eloy Filho. Presente o (a) Exm (o)(a). Dr (a).maria Lurdélia Diniz de Albuquerque Melo, Procurador (a) de Justiça. Sala de sessões da Egrégia Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, em João '..e. gillinhuo,* ano de 2007. 0'I fiv~ Des. Antonio Carlos Coêlho da tett RELATOR 11111 4

. -,,-,N- c\j3.3( 31)4 9.- coo"-. 110