Criando Inteligência de Negócios através do ibolt Business Integration Suíte



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Transcrição:

Criando Inteligência de Negócios através do ibolt Business Integration Suíte Introdução O ambiente de negócios no qual as empresas operam atualmente está se tornando cada vez mais complexo. As empresas, privadas ou públicas, sentem crescentes pressões forçando-as a responder rapidamente a condições em constante mutação, além de terem que inovar na maneira como operam. Estas atividades exigem agilidade e tomada de decisão rápida e freqüente, sejam elas, estratégicas, táticas e operacionais. Tomar decisões pode exigir quantidade consideráveis de dados oportunos e relevantes, bem como informações e conhecimento. O processamento dessas informações, na estrutura das decisões necessárias, deve ser feito de forma rápida, com freqüência em tempo real e comumente exige um apoio computadorizado. Turban et al. (2009).1 Diante deste cenário, cada vez mais empresas buscam na Tecnologia da Informação, soluções focadas em inteligência de negócios para tomada de decisões gerenciais. Neste artigo, apresentaremos uma solução de inteligência de negócios, proposta para o IplanRio, através da criação de sistemas de informações corporativas e sistema de informações geográficas. O problema Visando dinamizar a tomada de decisão sobre as obras de engenharia, a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (PCRJ), considerou a necessidade de georreferenciamento das informações existentes em seus sistemas legado no mapa digital do Município, sem que seja necessário realizar manutenção nas bases de dados existentes. Como ponto de partida, foram eleitos dois sistemas que apóiam os processos de negócio da Secretaria Municipal de Obras (SMO) e da Secretaria Municipal de Habitação (SMH) respectivamente, realizando o controle e acompanhamento, inclusive orçamentário, das obras de engenharia da cidade. A PCRJ definiu como escopo inicial, a análise das informações do Sistema de Acompanhamento, Controle de Obras e Serviços de Engenharia (SISCOB), do Sistema de Orçamento e Controle de Obras (ORC) e Sistema de Monitoramento e Acompanhamento (SIMA), sendo os dois últimos relativos a projetos habitacionais. O objetivo final é o georreferenciamento das informações de cada sistema no mapa digital do Município. A solução Para solução proposta, foram analisados alguns pontos importantes apresentados no problema, a saber: 1. A solução não poderia solicitar manutenção nos sistemas legado; 2. Deveriam ser lidas diversas fontes de dados, tanto em sistemas gerenciadores de banco de dados como em serviços web; 1 Turban E., Sharda R., Aronson J., King D. (2009). Business intelligence : um enfoque gerencial para inteligência de negócio. Tradução Fabiano Bruno Gonçalves: Porto Alegue-RS: Bookman

3. A nova massa de dados deveria ser utilizada por Sistemas de Informações Geografias - SIG O maior problema encontrava-se em como ler os dados de diversas fontes, sem criar uma solução de alto custo, com agilidade e flexibilidade suficiente para adapta-se a mudanças nas estratégias de negócios. Precisava-se utilizar uma ferramenta corporativa de integração (ESB) para criar uma base única, a ser utilizada por softwares de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e de Inteligência de Negócios (BI) A resposta veio através da utilização do ibolt Business Integration Suíte da Magic Software Brasil, empresa parceira da ADD Technologies. O ibolt é um suite de integração flexível, com um ótimo custo-efetivo e de fácil uso, alavancando o investimento no legado, enquanto cria rápida e dinamicamente novos processos de negócios, serviços e aplicações. Seu design poderoso e simplificado - que não requer virtualmente nenhuma habilidade de programação - assegura as empresas, integração de negócios rápida e bem sucedida, enquanto gera um rápido retorno sobre o investimento (ROI), aumentando o rendimento e a satisfação do cliente. ibolt contêm diversos conectores para SGBDs, sistemas SAP, Web Services, Salesforce, ERP, Serviços de E-mail, Enterprise Java Beans, Microsoft Office, SNMP, Google Docs, JDEdwards, HTTP, Classes Java, Lótus Domino, XML, Websphere MQ, Microsoft MQ, Java Message Sevice, FTP, dentre outros, prontos pra uso. É só plugare-usar. Dessa forma diminui-se o custo do projeto e proporciona-se flexibilidade necessária em caso de mudança nas regras de negócios. A solução também faz uso do conceito de Data Marts no armazenamento dos dados das fontes diversas. Data Marts são parte integrante de soluções de Data Warehouse, que armazenam dados referentes a um assunto em especial (ex: Vendas, Estoque,

Controladoria) ou diferentes níveis de sumarização (ex: Vendas Anual, Vendas Mensal, Vendas 5 anos), que focalizam uma ou mais áreas específicas. Seus dados são desnormalizados e indexados para suportar intensa pesquisa. O objetivo do uso de Data Mart é proporcionar a consulta dos dados não somente para uso de sistemas de Informações Geográficas, mas também por Sistemas de Informações Corporativas, adicionando assim inteligência ao negócio, no apoio a tomada de decisões corporativas. Além disso, os dados podem servir como fontes de dados para soluções de Data Warehouse que a prefeitura possua ou venha a possuir. A figura abaixo mostra o processo de negócio criado no ibolt. Fluxos que compõem o Processo de Negócio Processo de Negócio Componentes Ilustração 1 - Visão geral de projeto no ibolt A estrutura de um projeto no ibolt é composta básicamente pelos seguinte elementos: Processo de Negócio (BP) elemento que permite a modelagem de processos de negócios empresariais. Facilita a captura e manutenção do conhecimento sobre o negócio, bem como permite a visualização dos objetivos de negócios a serem atingidos no projeto. Fluxos elemento que compõe o processo de negócio. São efetivamente os passos executáveis do BP. O relacionamento entre fluxos e processos é flexível, podendo um fluxo estar relacionando a um ou mais processos. Componentes elementos usados dentro de um fluxo para prover a funcionalidade de integração. Os componentes podem ser conectores, adaptadores, conversores e processadores. O ibolt inclui um conjunto de componentes out-of-the-box. Adicionalmente, pode-se desenvolver componentes específicos através do Kit de Desenvolvimento de Componentes da ferramenta. Recursos do Projeto elemento onde são configurados os acessos as fontes de dados, serviços web e qualquer recurso que será usado dentro do projeto.

O primeiro passo para construção de uma solução usando o ibolt, é a criação do Processo de Negócio (Business Process BP). A ferramenta contém um módulo de Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM), que permite uma visão geral da integração dos BPs. O editor de BP habilita o usuário, a representar fisicamente as atividades de negócios, dentro da perspectiva de negócios da organização. Com essa modelagem é possível visualizar graficamente como os processos de negócios são organizados no projeto de integração, validando a existência de elementos existentes ou até mesmo propondo a criação de novos processos. No projeto IplanRio, foram criados seis componentes do BP, a saber: DB Sistemas Legado representante dos data sources que compõem os sistemas legado (SISCOB, ORC, SIMA); Query Dados Legado representante do processo de leitura dos sistemas legado; Trata Dados/Atualiza SIG/GIS representante do processo de mapeamento de dados, que fará o processo de limpeza e carga no banco de dados a ser lido pelo Sistema de Informações Geográficas (dentre outros); Query Dados Espacias representante do processo de leitura dos serviços web necessário para recuperar as coordenadas espaciais (x, y) de outros órgãos ligados a PCRJ. DB SIG representante do data mart que armazenará os dados extraídos e tratados dos sistemas legado e serviços web WebService representante dos recursos de serviços web de outros órgãos da PCRJ Não houve necessidade de criar mais de um processo de negócio para o projeto IplanRio. A descrição do processo de negócio que compõe a solução para o IplanRio e data a seguir: 1. O ibolt automaticamente inicia os fluxos de leitura das bases de dados dos sistemas legado e repassa as informações para o componente de Tratamento e Atualização no DB SIG; 2. O componente de tratamento realiza o processo de limpeza dos dados, de acordo com regras de negócio pré-configuradas. Durante o processo de limpeza dos dados, pode ser necessária a consulta de alguns serviços web fornecidos por outros órgãos da PCRJ. Sendo assim, o componente de consulta aos serviços web é chamado e o resultado armazenado no componente que originou a requisição. 3. Posteriormente a limpeza e chamada dos serviços web, os dados são inseridos ou atualizados no BD SIG; Para garantir o funcionamento do processo acima, foram criados 9 fluxos, cada um contendo os componentes necessários para realizar sua tarefa específica. A seguir exemplificam-se os fluxos principais, para um melhor entendimento dos componentes.

O processo inicia com a leitura de dados dos sistemas legados, entretanto, este processo se divide em três fluxos: 1. Importa Dados: acionado pelo componente Chama Importa Dados. O fluxo faz a leitura de arquivos CSV e MDB de tabelas de conversão que serão usadas para limpeza de dados 2. Limpa Dados SIG: acionado pelo componente Chama Limpa Dados SIG. O fluxo prepara a base de dados SIG para receber registros 3. Trata Dados/Atualiza SIG: acionado pelo componente Le Legado > Call trata Dados. O fluxo faz a leitura dos sistemas legado e chama os fluxos de tratamento de dados Ilustração 2 - Fluxos de leitura e limpeza de dados de sistemas legado Detalharemos a seguir os componentes que compõem o fluxo 1 e 3, permitindo o leitor ter uma visão clara de como o ibolt faz importação e mapeamento de dados. O fluxo Importa Dados, é chamado pelo componente Chama Importa Dados. Este último é um componente do tipo Invoke Flow, que têm como função a chamada de fluxos dentro de um fluxo. A Ilustração 3 mostra a configuração do componente em detalhes. Portanto, quem realmente executa algo é o fluxo Importa Dados.

Ilustração 3 - Configuração do componente Invoke Flow em detalhes Como dito anteriormente, o fluxo Importa Dados prepara as tabelas de conversão a serem usadas na limpeza de dados. A ilustração abaixo mostra como é feito o mapeamento de dados, usando o componente Data Mapper no IBolt. Ilustração 4- Configuração de um Data Mapper para carga de tabelas a partir de dados CSV e MDB Após a importação e limpeza dos dados é acionado o fluxo de tratamento dos dados e gravação no banco de dados SIG, que servirá de base de dados para os Sistemas de Informações Geográficas e Sistemas de Informações Corporativas. A Ilustração abaixo mostra os componentes que compõem o fluxo de Trata Dados/Atualiza SIG

Ilustração 5 - componentes que compõem o fluxo de Trata Dados/Atualiza SIG Percebe-se que o ibolt permite com que sejam criadas lógicas decisórias entre componentes de fluxos, possibilitando que a ferramenta estenda sua capacidade de integração de dados para integração de componentes de negócios. Por fim a ilustração abaixo mostra o componente de gravação no banco de dados final. Ilustração 6 - Gravação dos dados nas variáveis que alimentam a tabela SIG

O Resultado A organização administrativa do município do Rio de Janeiro divide-se em Bairros, Regiões Administrativas (RA) e Áreas de Planejamento (AP). No entanto, alguns registros de obras deveriam ser georreferenciados pelo seu logradouro mais número predial ou número do logradouro, por exemplo, obra de manutenção a rua voluntários da pátria, 5678 Segue abaixo alguns problemas encontrados no projeto e sua resolução no ibolt. Problema Solução Os nomes dos logradouros não tinham um Foi importado um arquivo CSV com os padrão comum de tipos tipos padrões e feito a conversão durante a leitura dos sistemas legado Os códigos dos logradouros são Foi criado um fluxo específico para fornecidos via serviços web por outro consulta de códigos de logradouros a órgão partir de composição do nome do logradouro nos serviços web. A lógica do fluxo permite filtrar o bairro retornado pelo serviço web. Os números de logradouros (numeração Foram criadas regras de negócios e predial) estavam em campos extratores, que filtravam o número a partir alfanuméricos sem um padrão de um conjunto de caracteres determinado alfanuméricos. O resultado foi gravado em outra coluna, permitindo que a PCRJ pudesse observar quais registros foram limpos. A PCRJ repassou 4320 registros como amostra de dados. A solução e mostrou eficiente, uma vez que como resultado, obteve-se 100% dos dados de obras dos sistemas legados, tratados e com possibilidade de georreferenciamento pelo Sistema de Informação Geográfica da PCRJ. Segue números do resultado final: 1115 registro com referência de logradouros, sendo 592 tratados pelo ibolt, tornando-os georreferenciaveis pela dupla logradouro e número predial. Os 523 não tratados, foram georreferenciaveis pelo bairro. 1441 georreferenciados por Bairros, pois não continham informações de logradouros 233 georreferenciados por RA, pois não continham informações de logradouros nem bairros 1531 georreferenciados por AP, pois não continham informações de logradouros, nem bairros, nem RAs. Segue abaixo o conjunto de ilustrações retiradas do Sistema de Informações Geográficas da PCRJ a partir da leitura da base da dados SIG gerada pela solução proposta pela ADDTECH.

Ilustração 7 - Obras por bairros

Ilustração 8 - Obras por RA Ilustração 9 - Obras por AP

Conclusão A solução proposta pela ADDTECH para resolver o problema de georreferenciamento das informações existentes nos sistemas legado da PCRJ em um mapa digital do município do Rio de Janeiro, sem que seja necessário realizar manutenção nas bases de dados existentes. Não obstante, o uso do do ibolt Business Integration Suíte como ferramenta corporativa de integração e de gerenciamento de processos de negócios, permitiu estender a solução para atender outras áreas de negócios, bem como, a leitura de dados por Sistemas de Informações Corporativas, alavancando a solução em não somente um ferramenta de integração, mas também em uma solução que permite Inteligência de Negócios, uma vez que fornece informações cruciais a sistemas de apoio a decisão. Sobre o Colunista_ Hilton Menezes é, Mestre em Ciência da Computação pela UFSC c/ MBA em Gestão de Negócios e TI pela FGV. Atua como arquiteto de soluções Java/JEE na Add Technologies, fazendo parte da equipe de arquitetos da empresa e tendo participado de projetos para clientes corporativos IPLANRIOPrefeitura, Ação Informática, GoldenCross e Prudential. Tem se especializado em projetos de integração usando software de Business Process Management como ibolt e soluções de Geografical Information System com ismart.