Análise de Viabilidade em Projetos

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1 MBA em Projetos Análise de Viabilidade em Projetos Professor: Milton Juer

2 ANÁLISE DE VIABILIDADE EM PROJETOS AVALIAÇÃO: TRABALHO Estudo de caso e/ou lista de exercícios individual ou em grupo de até 5 alunos, peso 30% (sem devolução). Entrega até o dia da prova ou pelo mmjuer@gmail.com PROVA individual, sem consulta, peso 70%, com 4 questões numéricas.

3 Agenda Roteiro de Informações para Elaboração e Apresentação de Projetos de Viabilidade Técnica, Econômica e Financeira. Planejamento Financeiro Fontes de Financiamento. Fundamentos para Elaboração dos Fluxos de Caixa de Projetos. Necessidade Líquida de Capital de Giro NLDCG. Elaboração de um Projeto. Técnicas de Análise de Projetos: TMA, Payback Simples, Payback Descontado, Valor Presente VP, Valor Presente Líquido VPL, Taxa Interna de Retorno TIR, Índice de Lucratividade IL, Taxa de Rentabilidade TR. Projetos Mutuamente Excludentes.

4 Agenda Projetos Mutuamente Excludentes com Horizontes de Planejamento Diferentes. Projetos Independentes. Projetos Dependentes. Custo do Capital. Custo Médio Ponderado do Capital.

5 Roteiro de Informações para Elaboração e Apresentação de Projetos de Viabilidade Técnica, Econômica e Financeira

6 Roteiro I Identificação do Proponente II Objetivo do Projeto III Estudo de Mercado IV Investimentos Previstos V Tecnologia e Processo Produtivo VI Impacto Ambiental VII Previsão de Faturamento VIII Projeção dos Custos e Despesas IX Projeção dos Resultados X Fontes de Financiamentos dos Investimentos XI Cronograma de Usos e Fontes XII Garantias Reais

7 Planejamento Financeiro Fontes de Financiamento

8 Planejamento Financeiro - Fontes de Financiamento Planejamento financeiro dedica-se as interações de investimento e financiamento disponíveis para a empresa. Nesse processo estuda-se o melhor mix entre recursos próprios e de terceiros para financiar os projetos. As fontes de financiamentos, entre outras, podem ser: Financiamento interno, através da retenção de lucros; Financiamento externo via dívida com instituições financeiras; Financiamento externo via emissões de ações, IPO; Financiamento via fornecedores; Outras fontes.

9 Elaboracao de Projetos A elaboração de um projeto de investimento deve prever através de orçamentos detalhados, todas as etapas do mesmo, bem como a consolidação dos diversos orçamentos em projeções dos demonstrativos financeiros ao quais permitirão, com prudente antecedência, a avaliação da viabilidade econômico-financeira do empreendimento.

10 Fundamentos para Elaboração dos Fluxos de Caixa de Projetos

11 Fluxos de Caixa dos Projetos Sao três as modalidades de Fluxos de Caixa: O Fluxo de Caixa representativo dos recursos que transitam pela conta caixa e bancos ; (1) O Fluxo de Caixa do Projeto FCP e, O Fluxo de Caixa Livre a Disposição dos Sócios / Acionistas. (2)

12 FLUXO DE CAIXA DO PROJETO/EMPRESA Ano n (+) Vendas/Receitas (-) Impostos s/vendas (=) Vendas Líquidas (-) CMV/CPSV (=) Lucro Bruto (-) Despesas (-) Depreciação (=) Lucro Operacional (-) Imp. de Renda/CSLL (=) Lucro Líquido (+) Depreciação (+/-) Valor Residual (Líquido do I.R.) (-) Investimentos (+/-) Variação no Capital de Giro (=) Fluxo de Caixa Livre

13 FLUXO DE CAIXA: ACIONISTA Ano n (+) Vendas/Receitas (-) Impostos s/vendas (=) Vendas Líquidas (-) CMV/CPSV (=) Lucro Bruto (-) Despesas (-) Depreciação (=) Lucro Operacional (+/-) Despesas Financeiras (=) LAIR (-) Imp. de Renda/CSLL (=) Lucro Líquido (+) Depreciação (+/-) Valor Residual (Liq. do I. Renda) (-) Dividendos Preferenciais (-) Investimentos (+/-) Variação no Capital de Giro (+) Financiamentos (-) Amortizações do Principal (=) Fluxo de Caixa Livre

14 COMPRA CAPITAL DE GIRO VENDA ciclo operacional RECEBIMENTO PERÍODO MÉDIO DE ESTOQUE PERÍODO MÉDIO DE COBRANÇA 0 PERÍODO MÉDIO DE PAGAMENTOS CICLO FINANCEIRO PAGAMENTO

15 Necessidade Líquida de Capital de Giro - NLDCG A necessidade líquida de capital de giro é a diferença entre as contas do ativo e passivo circulante, representativas de aplicações e fontes de recursos, relacionadas com o nível de atividade da empresa. As principias contas classificadas como aplicações e fontes de recursos são: Aplicações: Duplicatas a receber, Estoques e Despesas antecipadas. Fontes: Fornecedores, Salários e encargos e Obrigações fiscais.

16 VALOR RESIDUAL O VALOR RESIDUAL DE UM ATIVO É IGUAL AO SEU PREÇO DE MERCADO PREVISTO NO FINAL DE SUA VIDA ECONOMICAMENTE ÚTIL. NAS AVALIAÇÕES DE PROJETOS, DEVE-SE CONSIDERAR O IMPACTO TRIBUTÁRIO DA VENDA DE UM ATIVO DA EMPRESA Valor Residual 0 n Investimento

17 Exemplo de Investimento Inicial: Troca de Equipamento MÁQUINA NOVA $ MÁQUINA EM USO $ Custo (+) Valor da Venda Instalação (-) Frete e Outros -500 Outros (-) Valor Contábil Soma (=) Lucro antes do IR Venda Máquina Velha (-) I. de Renda de 30% Investimento (=) Lucro Contábil Caixa Gerado

18 EXEMPLO DE FLUXO DE CAIXA Elabore o fluxo de caixa livre do projeto de uma loja, cujo investimento é de $ sendo $ em ativos fixos com valor residual estimado de $ (antes do IR) no fim de 5 anos e mais $ em capital de giro. As previsões das receitas e custos totais anuais são, de R$75.000, e R$35.000, respectivamente. Considere a taxa anual de depreciação dos ativos fixos de $ por ano, por quatro anos e IR de 30%.

19 EXEMPLO DE FLUXO DE CAIXA ANO (+) Receita (-) Custos (-) Depreciação (=) LAIR (-) I.Renda -7,5-7,5-7,5-7,5-12 (=) L.Líquido 17,5 17,5 17,5 17,5 28 (+) Depreciação (+) V.Residual ,5 (-) C. Giro (-) Investimento -100 (=) Fluxo Caixa ,5 32,5 32,5 32,5 60,5

20 EXERCÍCIO DE FLUXO DE CAIXA COM FINANCIAMENTO Elabore o fluxo de caixa para a análise do projeto de lançamento de um novo produto com base nas seguintes informações: - Previsão anual de vendas = un; - Preço de mercado esperado = $ 25,00 / un; - Custos fixos anuais de produção = $ ; - Custos variáveis de produção = $ 6,00 / un; - Despesas anuais de comercialização = $ ; - Impostos incidentes sobre as vendas = 10%; - Alíquota do Imposto de Renda = 30%; - Investimento no projeto, no ano 0 = $ ; - Investimento em capital de giro no ano 0 = $ ; - Ativos depreciáveis contidos no investimento = 70%; - Taxa de depreciação dos ativos = 25% a.a.; - Valor residual estimado = $ (antes do IR); - Horizonte de estudo = 5 anos; - capital de terceiros de 60% financiado pelo SAC a 8% a.a em 3 anos início no 3º ano, pagamento de juros durante a carência.

21 Técnicas de Análise de Projetos

22 Técnicas de Análise de Projetos Taxa Mínima de Atratividade TMA A Taxa Mínima de Atratividade pode ser entendida como a melhor taxa, com baixo grau de risco, à disposição do empreendedor, para aplicação de seu capital. Payback Simples - PBS Este método considera o tempo de retorno do capital investido. É estabelecido um prazo máximo para a recuperação do investimento, que servirá de padrão para a análise de viabilidade do projeto. O valor aplicado é adicionado, período a período, aos fluxos de caixa líquidos gerados, para que se obtenha o tempo de recuperação do investimento inicial.

23 Técnicas de Análise de Projetos Exemplo: Payback Simples - PBS Considere que uma empresa pretende realizar um projeto, conforme fluxo de caixa adiante informado, com seis anos de duração e que o prazo máximo que ela suporta para o payback é de quatro anos. Qual o período de recuperação do investimento inicial? Nesse caso, o período em que o valor acumulado se torna positivo é antes do quarto ano. No quarto ano o valor já é positivo. PB = 110 / 130 = 0, x 365 dias = 309 dias PB = 3 anos e 309 dias

24 Técnicas de Análise de Projetos Payback Descontado - PBD No método do payback descontado introduz-se a taxa de desconto e a idéia do valor do dinheiro no tempo. Ele é medido pelo tempo decorrido entre a data inicial do fluxo de caixa (ponto zero) e a data futura mais próxima até a qual o valor do investimento inicial é coberto pela soma dos valores presentes das parcelas positivas do fluxo de caixa.

25 Técnicas de Análise de Projetos Exemplo: Payback Descontado - PBD Considere o investimento representado pelo fluxo de caixa abaixo para o qual se deseja calcular o payback descontado, levando-se em conta um custo de capital de 10% ao ano. Adiciona-se uma linha para os valores presentes dos fluxos de caixa do projeto, à taxa de 10% ao ano. Após correlaciona-se os valores presentes com o investimento inicial. PBD = 11,85 / 39,51 = 0, x 365 dias = 109 dias PB = 5 anos e 109 dias

26 Técnicas de Análise de Projetos Valor Presente VP Consiste na técnica de trazer valores futuros para a data presente (data 0) mediante a utilização de uma taxa de desconto. Exemplo: Valor Presente VP Uma dívida de $ ,00 que tenha o vencimento, da data de hoje, em 90 dias poderá ser liquidada hoje mediante seu desconto a uma determinada taxa de desconto acertada entre devedor e credor. Suponhamos a taxa de 2% ao mês. Fórmula: VP = FV / (1 + i ) n Donde: VP = ,00 / (1,02) 3 = $84.809, 01

27 Técnicas de Análise de Projetos Valor Presente Líquido VPL O valor presente líquido para análise de projetos é calculado pela diferença entre o valor dos fluxos de caixa previstos, e o valor presente dos investimentos. O valor de qualquer projeto de investimento deve ser função de quatro variáveis: Quanto foi investido. Quanto ele gera de fluxo de caixa. Quando o fluxo de caixa deve ocorrer. Qual o risco associado a esse fluxo de caixa.

28 Técnicas de Análise de Projetos Valor Presente Líquido VPL (continuação) A decisão de investimento com base no método do VPL é simples e pode ser resumida da seguinte forma: VPL > 0, o projeto deve ser aceito. VPL = 0, é indiferente aceitar ou não. VPL < 0, o projeto deve ser rejeitado. F 1 F 2 F 3 F n n F 0 VPL = - F 0 + F 1 /(1+i) 1 + F 2 /(1+i) 2 + F 3 /(1+i) F n /(1+i) n

29 Técnicas de Análise de Projetos Taxa Interna de Retorno TIR A taxa interna de retorno é a taxa de juros (de desconto) que iguala, em um determinado momento do tempo, o valor presente das entradas (fluxos à disposição dos sócios, acionistas, investidores) com o das saídas (investimentos, aportes de recursos) previstas de caixa. Decisão de investimento considerando a TIR: Custo de capital < TIR, projeto deve ser aceito (VPL > 0) Custo de capital = TIR, indiferente aceitar ou não (VPL = 0) Custo de capital > TIR, projeto deve ser rejeitado (VPL < 0)

30 TAXA INTERNA DE RETORNO - TIR Taxa i para a qual VPL = 0 F 1 F 2 F 3 F n n F 0 0 = - F 0 + F 1 /(1+i) 1 + F 2 /(1+i) 2 + F 3 /(1+i) F n /(1+i) n

31 Fluxos de Caixa dos Projetos Analisando os Fluxos (1) e (2): (1) Pág. 11 VPL (18% a.a.) = $75.417,83 TIR = 19,40% ao ano (2) Pág. 12 VPL (18% a.a.) = $62.797,65 TIR = 19,33% ao ano Nota-se que tanto o Fluxo do Projeto como o Fluxo para os Sócios apresentam VPL positivo indicando geração de riquezas a uma taxa de desconto de 18% ao ano. A TIR dos dois fluxos apresenta-se superior a taxa de remuneração desejada de 18% ao ano. As duas metodologias empregadas recomendam a aceitação dos investimentos por parte dos empreendedores.

32 Técnicas de Análise de Projetos Índice de Lucratividade IL O índice de lucratividade é uma medida relativa entre o valor presente dos fluxos de caixa recebidos e o investimento inicial: IL = VP / I ou IL = (VPL + I) / I, sendo o valor do investimento colocado em módulo, ou seja, sempre positivo. Decisões a partir do índice de lucratividade: IL > 1 - para cada unidade de investimento, o valor presente dos futuros fluxos de caixa é maior do que 1. O investimento será recuperado, remunerado ao menos à taxa exigida e haverá ainda um aumento de riqueza. É equivalente a dizer que o VPL > 0.

33 Técnicas de Análise de Projetos Índice de Lucratividade IL (continuação) IL = 1 - para cada unidade de investimento, o valor presente dos futuros fluxos de caixa é igual a 1. O investimento será recuperado, remunerado exatamente à taxa exigida, ou seja que o VPL = 0. IL < 1 - para cada unidade de investimento, o valor presente dos futuros fluxos de caixa é menor do que 1. O investimento não será recuperado, ou seja, não será remunerado à taxa exigida, destruindo valor, VPL < 0. (1) IL = 1,04 (2) IL = 1,04

34 Técnicas de Análise de Projetos Taxa de Rentabilidade - TR A Taxa de Rentabilidade TR consiste na relação entre o valor presente (VP), determinado a partir da taxa de atratividade, e o valor presente dos desembolsos de capital. FÓRMULA: TR = ((Valor Presente -VP) / (Desembolsos de Capital)) 1) x 100 ou, TR = (Valor Presente Líquido / Desembolsos de Capital) x 100

35 Projetos Mutuamente Excludentes

36 Projetos Mutuamente Excludentes Projetos Mutuamente Excludentes São aqueles em que a escolha por um deles elimina os demais ou todos. No caso de dois projetos A e B, podemos aceitar A ou B ou rejeitar ambos. Não se pode aceitar A e B ao mesmo tempo. Os métodos da TIR e do IL ignoram as diferenças de escala, na hora de comparação de dois projetos mutuamente excludentes. Exemplo: Vamos considerar um investimento na realização de um projeto imobiliário. Uma construtora possui um terreno e deseja verificar duas opções de investimento: construir uma residência com investimento total de R$ 1 milhão ou um edifício com investimento total de R$ 10 milhões. Os projetos são mutuamente excludentes: se construir a residência não construirá o edifício e vice-versa. O horizonte de ambos os projetos é de um ano e o custo do capital em ambos os casos é de 15% ao ano. Decidir qual dos dois investimentos é o melhor.

37 Projetos Mutuamente Excludentes Projetos Mutuamente Excludentes (continuação) A riqueza aumenta mais no caso do edifício (VPL), apesar da taxa interna de retorno e do índice de lucratividade serem maiores no projeto da residência. Esse é o problema de escala que ocorre com a análise da TIR e do IL. O que é melhor: ganhar mais sobre pouco ou menos sobre muito? O método do VPL pode resolver esse problema. Esse exemplo adaptado de Ross e colaboradores, apresenta um método simples que soluciona essas questões. Podemos adotar tanto a TIR incremental, VPL incremental ou IL incremental.

38 Projetos Mutuamente Excludentes Projetos Mutuamente Excludentes (continuação) Os fluxos incrementais são calculados através da diferença entre os fluxos dos dois projetos: CONCLUSÃO: 1 O VPL do projeto de maior escala, edifício, é maior do que o da residência. 2 O VPL incremental é positivo e, nesse caso, devemos escolher o projeto de maior escala.

39 Projetos Mutuamente Excludentes Projetos Mutuamente Excludentes (continuação) 3 O cálculo o IL incremental é maior do que 1 e, nesse caso, o projeto do edifício, maior escala, é o indicado. 4 A TIR incremental, 26,66% é superior ao custo do capital, 15%, indicando que a aceitação deve recair sobre o projeto de maior escala. Essa taxa representa a taxa de juros que torna os dois investimentos em termos de atratividade econômica, produzindo o mesmo valor presente líquido. Essa taxa é conhecida como Intersecção de Fischer.

40 PONTO DE FISCHER ,66% Prédio Casa 0 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

41 Projetos Mutuamente Excludentes com Horizontes de Planejamento Diferentes

42 Projetos Mutuamente Excludentes com Horizontes de Planejamento Diversos Exemplo: Projetos Mutuamente Excludentes com Horizontes de Planejamento Diferentes Sejam dois projetos mutuamente excludentes com custo de capital igual a 10% ao ano. Qual é o mais atraente? 1ª Solução: Calcula-se o VPL dos projetos A e B encontrando-se respectivamente $ 97,37 e $ 53,71. Anualizando (PMT) dos dois VPLs encontrados, temos: $ 39,15 para o projeto A e $ 30,95 para o projeto B. A decisão será pelo projeto que apresentar a maior PMT, projeto A.

43 Projetos Mutuamente Excludentes com Horizontes de Planejamento Diversos Exemplo: Projetos Mutuamente Excludentes com Horizontes de Planejamento Diferentes 2ª solução: Uma outra solução é a de expandir, igualar, o projeto B para o mesmo período do projeto de maior duração, A. Projeto A

44 Projetos Mutuamente Excludentes com Horizontes de Planejamento Diversos Projeto B: Encontra-se o VPL e a PMT de cada projeto: Projeto A: VPL (10% a.a.) = $ 170,52 e PMT (10% a.a.) (6n) = $ 39,15 Projeto B: VPL (10% a.a.) = $ 134,80 e PMT (10% a.a.) (6n) = $ 30,95 A decisão será pelo projeto que apresentar o maior VPL ou PMT, projeto A.

45 Projetos Independentes e Projetos Dependentes

46 Projetos Independentes e Projetos Dependentes Projetos Independentes São aqueles cuja aceitação não depende da dos outros projetos. Uma alternativa de investimento de capital, quando tratada individualmente, é considerada como economicamente atraente ao apresentar um VPL positivo, ou uma TIR superior (no mínimo, igual) à taxa mínima de retorno requerida ou um IL maior (ou igual) a 1. Projetos Dependentes São aqueles que, ao serem escolhidos, alteram a decisão em relação aos demais do orçamento ou carteira de projetos. Racionamento de capital, restrição orçamentária ou orçamento de capital limitado a um valor, expressões de mesmo significado, tem a característica de tornar os projetos financeiramente dependentes entre si.

47 Projetos Independentes e Projetos Dependentes Exemplo: Projetos Independentes e Projetos Dependentes Seja uma empresa que está considerando o investimento em três projetos. A empresa tem disponível R$ 200 milhões. O custo de capital é de 12,2% ao ano. Os fluxos são: No caso de racionamento de capital devemos calcular os índices de lucratividade. Para comparar os métodos calculamos o VPL e a TIR de cada um deles.

48 Projetos Independentes e Projetos Dependentes Exemplo: Projetos Independentes e Projetos Dependentes Visto que o investimento máximo é de R$ 200 milhões, a empresa deve optar entre o projeto A e os projetos B e C em conjunto. O projeto A é o que tem o maior VPL e TIR e seria escolhido por esse critério. No entanto, a soma dos VPLs dos projetos B e C (R$ 683,48) é maior do que o de A (R$ 503,32), direcionando a escolha para os projetos B e C. Pelo critério do índice de lucratividade, B e C seriam classificados antes de A. Dessa forma, para situações desse tipo, devemos utilizar o método do IL para decisão.

49 Custo do Capital

50 Custo do Capital Custo do Capital O custo do capital é o custo de oportunidade de uso do fator de produção capital ajustado ao risco do empreendimento. É a taxa esperada de rentabilidade oferecida nos mercados de capitais para empreendimentos na mesma classe de risco. Custo do Capital da Empresa: reflete a atual estrutura de capital da empresa e a rentabilidade dos ativos atuais da empresa. Custo do Capital do Acionista: Representa o retorno esperado pelo capital próprio (dos acionistas) colocado na empresa. Custo do Capital Apropriado para Avaliação Econômica de um Projeto: É a taxa mínima de atratividade do empreendimento com o ajuste necessário para o risco do projeto.

51 Custo Médio Ponderado do Capital CMPC

52 Custo Médio Ponderado do Capital - CMPC Custo Médio Ponderado do Capital CMPC O CMPC parte do princípio de que a empresa é financiada simultaneamente por capitais próprios e de terceiros. A rentabilidade mínima aceitável será igual a rentabilidade média ponderada de uma carteira formada pelas fontes de recursos que financiam o ativo da empresa. Fórmula: (% CP x CCP) + ((% CT x CCT x (1 IR)) O CMPC é correto somente para projetos idênticos à empresa patrocinadora. Não é correto para projetos que alterem o risco e a estrutura de capital da empresa.

53 Custo Médio Ponderado do Capital - CMPC Exemplo: Custo Médio Ponderado do Capital CMPC Um projeto no valor de $ milhões vai ser executado com $ milhões de capital próprio e $ milhões de um empréstimo de longo prazo. O custo do capital próprio foi estabelecido em 19,5 % ao ano e o custo do financiamento em 25 % ao ano. O imposto de Renda é de 15 %. Calcular o Custo Médio Ponderado do Capital. Fórmula: (%CP x CCP) + (%CT x CCT x (1 IR)) (0,60 x 0,1950) + (0,40 x 0,25 x (1 0,15)) = 20,20 % CMPC

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