METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL URBANO
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- Olívia Farias de Vieira
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1 METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL URBANO
2 CARACTERÍSTICAS DO PLANEJAMENTO TERRITORIAL URBANO Tema muito amplo Político Social Econômico Cultural Ambiental Tecnológico
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4 ETAPAS DO PLANEJAMENTO 1. Formação da Equipe 2. Estudos Prévios 3. Legislação Urbanística 4. Participação Popular 5. Mapas de zoneamento 6. Projeto Urbano 7. Projeto de Execução
5 FASE PRÉVIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR 1. ANÁLISE E AVALIAÇÃO VISA APREENDER A REALIDADE A SER TRABALHADA PELO PLANO DIRETOR A SER PROPOSTO, AVALIANDO AS QUESTÕES SOCIAIS, ECONÔMICAS, INSTITUCIONAIS, FÍSICAS, CULTURAIS E NATURAIS RELEVANTES, ALÉM DE IDENTIFICAR E DEFINIR OS VALORES FUNDAMENTAIS A SEREM OBEDECIDOS NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO DIRETOR DEFINIÇÃO DOS PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS DO PLANO DIRETOR VISA IDENTIFICAR OS VALORES TÉCNICOS, INSTITUCIONAIS, IDEOLÓGICOS, ECONÔMICOS, DENTRE OUTROS QUE DIRETA OU INDIRETAMENTE INFLUENCIARÃO NA ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR, ESTABELECENDO OS FUNDAMENTOS DA POSTURA A SER TOMADA PELOS GESTORES NO PROCESSO DE GESTÃO LEVANTAMENTO DE DADOS VISA PRIMEIRAMENTE DEFINIR A BASE DE DADOS, ESTABELECENDO A BASE CARTOGRÁFICA A SER TRABALHADA, OS DADOS ESTATÍSTICOS RELEVANTES E A LEGISLAÇÃO PERTINENTE NAS DIVERSAS ESFERAS DE GOVERNO. NUM SEGUNDO MOMENTO COLHER OS DADOS NECESSÁRIOS, E NO ÚLTIMO MOMENTO DA ATIVIDADE, ANALISAR OS DADOS LEVANTADOS IDENTIFICAÇÃO DOS PLANOS, PROJETOS E INTERVENÇÕES DE IMPACTO VISA IDENTIFICAR E AVALIAR OS PLANOS, PROJETOS E INTERVENÇÕES PÚBLICAS OU PRIVADAS PREVISTAS OU EM EXECUÇÃO NO MUNICÍPIO, ALÉM DAQUELES QUE VENHAM INCIDIR DIRETA OU INDIRETAMENTE SOBRE O SEU TERRITÓRIO IDENTIFICAÇÃO DOS ATORES VISA IDENTIFICAR OS ATORES INSTITUCIONAIS E SOCIAIS QUE SERÃO FUNDAMENTAIS NA ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DIRETOR.
6 FORMAÇÃO DA EQUIPE REUNIR OS PROFISSIONAIS NECESSÁRIOS NAS DIFERENTES ETAPAS DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO URBANO EXPERTISES NO TEMA CONHECIMENTO DA ÁREA COMPETÊNCIA VISÃO DE FUTURO
7 ESTUDOS PRÉVIOS 1. Mapeamento Físico e Biológico 2. Mapeamento Socioeconômico 3. Mapeamento Histórico e Antroplógico Primeira parte do Trabalho de Pesquisa
8 MAPEAMENTO FÍSICO E BIOLÓGICO Topografia do terreno Análise geológica do solo Existência de mananciais, cursos (rios, córregos) e percursos (fluviais) Ecossistema: fauna, flora Dados meteorológicos: ventos, clima, etc.
9 MAPEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO Estudos socioeconômicos: perfil regional ou do entorno, hábitos de consumo e de vida, hábitos de trabalho e lazer; Pesquisa Qualitativa: subjetiva Índices de Qualidade de Vida Inventários
10 MAPEAMENTO SOCIOECONÔMICO (CONT.) Estudos Econômicos: Potencial da região, estrutura de desenvolvimento existente Planejamento Regional: Como a nova área irá se inserir no seu entorno, em todos os aspectos metropolitanos, físicos, econômicos, populacional, turísticos, etc.
11 MAPEAMENTO HISTÓRICO E ANTROPOLÓGICO Histórico: Levantamento da história do lugar, identificação de possíveis traços históricos a serem preservados (patrimônio cultural local); Análise antropológica: perfil antropológico da população local ou entorno, hábitos e técnicas de construção;
12 MAQUETES APRESENTAÇÃO FOTOGRAFIAS MODELOS 3 D MAPAS GRÁFICOS RELATÓRIOS
13 LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA ESTATUTO DA CIDADE CIDADES PLANO DIRETOR LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO CÓDIGO DE POSTURAS CÓDIGO DE OBRAS PLANO PLURIANUAL
14 METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DIRETOR 2. NEGOCIAÇÃO PROPOSITIVA ETAPA EM QUE AS PROPOSIÇÕES SÃO ESTABELECIDAS POR UM CONSENSO, ESTABELECENDO A NEGOCIAÇÃO ANTECIPADA COMO FORMA DE DEFINIR PROPOSIÇÕES PACTUADAS PELOS AGENTES IMPLEMENTADORES DO PLANO DIRETOR, DANDO LEGITIMIDADE E REALIDADE OPERACIONAL ÀS PROPOSTAS ELABORADAS. ESTA FASE É COMPOSTA: OFICINA DE PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO I REALIZAÇÃO DE UMA OFICINA DE PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO COM OS ATORES IDENTIFICADOS NA ETAPA DE ANÁLISE E AVALIAÇÃO, INICIANDO O PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO PROPOSITIVA SISTEMATIZAÇÃO DAS PROPOSTAS SISTEMATIZAÇÃO DAS PROPOSTAS LEVANTADAS NA OFICINA DE PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO, SEM ELIMINAR OU PRIORIZAR QUALQUER TIPO DE PROPOSTA SELEÇÃO E PRIORIZAÇÃO DAS PROPOSTAS SELECIONAR E PRIORIZAR AS PROPOSTAS SISTEMATIZADAS NA ATIVIDADE ANTERIOR, ELIMINANDO AS PROPOSTAS REPETIDAS OU SEMELHANTES, IDENTIFICANDDO AS PROPOSTAS CONFLITANTES, ELIMINANDO AS INEXEQÜÍVEIS E AQUELAS NÃO PERTINENTES AO PLANO DIRETOR OFICINA DE PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO II VISA REALIZAR FEED BACK COM OS ATORES ENVOLVIDOS, APRESENTANDO O MATERIAL TRABALHADO PELA EQUIPE TÉCNICA, OBJETIVANDO A AUTENTICIDADE DAS PROPOSTAS LEVANTADAS ANTERIORMENTE E ENFATIZANDO AS PROPOSTAS CONFLITANTES E AS PRIORIDADES IDENTIFICADAS, PARA UMA DEFINIÇÃO NEGOCIADA DAS PROPOSTAS A SEREM CONTEMPLADAS NO PLANO DIRETOR MONTAGEM DE ESTRATÉGIAS Planejamento Urbano e Regional 2011/ 2 VISA ESTABELECER AS ESTRATÉGIAS E ELABORAR OS INSTRUMENTOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS PROPOSTAS ESTABELECIDAS PELOS ATORES.
15 PARTICIPAÇÃO POPULAR GRUPOS FOCAIS
16 PARTICIPAÇÃO POPULAR AUDIÊNCIA PÚBLICA
17 PARTICIPAÇÃO POPULAR COMISSÃO DE TRABALHO
18 PARTICIPAÇÃO POPULAR CONSELHO DELIBERATIVO
19 PARTICIPAÇÃO POPULAR FÓRUM PERMANENTE DE DELEGADOS (Ong s, Associações de Bairro, Instituições, Sindicatos, Órgãos de classe, etc. )
20 MAPAS DE ZONEAMENTO Áreas non aedificandi Terrenos alagadiços ou inundáveis; Aterramentos nocivos à saúde; Declividade superior a 30%, salvo exceções; Condições geológicas precárias; Áreas de preservação ecológica, mananciais, etc.
21 MAPAS DE ZONEAMENTO Levantamento do entorno edificado Vias principais de acesso (estradas, avenidas, etc.), características socioeconômicas, população e densidade, etc. Continuidade das vias de acesso, perfil da área a ser ocupada, planejamento do crescimento urbano, etc.
22 MAPAS DE ZONEAMENTO Núcleos Definição do núcleo principal e dos núcleos regionais, seus usos e características; Crescimento urbano: focar nos problemas de transporte, centralização exagerada, especulação imobiliária, falta de áreas verdes, espaços públicos, etc.;
23 MAPAS DE ZONEAMENTO Unidade de Vizinhança Número de habitantes; Equipamentos: escolar, cultural, religioso, comercial, social, saúde, espaços livres, estacionamento, posto policial;
24 MAPAS DE ZONEAMENTO Zonas de Uso do Solo Circulação e mobilidade; Especificidade e Diversidade de usos do solo; Densidade urbana; Vocação socioeconômica; Proteção ambiental
25 SIGLAS MAPAS DE ZONEAMENTO ZPAM - Zona de Preservação Ambiental ZP -Zona de Proteção ZAR - Zona de Adensamento Restrito ZAP - Zona de Adensamento Preferencial ZC - Zona Central ZA - Zona Adensada ZE - Zona de Grandes Equipamentos Urbanos ZEIS - Zona de Especial Interesse Social
26 CLASSIFICAÇÃO DO USO DO SOLO URBANO - Área agrícola - Área florestal e matas - Planos de água (rios, lagos, baias, praias) - Núcleo urbano consolidado - Área de habitação unifamiliar - Terrenos baldios - Área de grandes equipamentos - Área de habitação plurifamiliar - Área de instalações militares e fortificações - Loteamentos - Área portuária, industrial e de armazenagem - Areeiro/Pedreira - Grandes áreas comerciais - Área verde urbana - Área agro-florestal - Área multifuncional metropolitana
27 MAPAS DE ZONEAMENTO Configuração Espacial das Zonas Gabarito (altura), afastamentos, áreas máximas de construção; Cones de visibilidade, relacionamento entre volumes edificados e topografia; Relacionamento com o entorno: vias existentes, usos, etc.; Simulações de Conforto Ambiental.
28 MAPAS DE ZONEAMENTO TÚNEL DE VENTO
29 MAPAS DE ZONEAMENTO Outros Parâmetros Urbanísticos Taxa de Permeabilização; Coeficiente de Aproveitamento; Quota de terreno por unidade habitacional; Áreas de estacionamento.
30 MAPAS DE ZONEAMENTO Áreas especiais para aplicação de instrumentos urbanos do Estatuto da Cidade IPTU Progressivo no tempo; Desapropriação; Transferência do Direito de Construir; Direito de Preempção; Outorga onerosa do direito de construir; Etc.
31 PROJETO URBANO Subdivisão das quadras em lotes; Sistema viário com hierarquia; Dimensões lineares e angulares das vias; Perfis longitudinais e transversais; Memorial descritivo: características e zoneamentos, parâmetros urbanísticos, indicação das áreas e equipamentos públicos.
32 PROJETO URBANO Áreas públicas Não poderá ser inferior a 35%, salvo loteamentos industriais de grandes dimensões ou salvo outras determinações em legislação urbanística; Previsão de equipamentos públicos de educação, cultura, lazer e similares;
33 PROJETO URBANO Lotes Área mínima de 125 m2 Frente mínima de 5 metros Faixa non aedificandi de 15 metros em torno de águas correntes, rodovias, ferrovias
34 PROJETO URBANO Vias Articular se com o sistema viário local (entorno) Harmonizar se com a topografia, acompanhando curvas de nível e promovendo o escoamento das águas; Classificação das vias segundo o Plano Diretor e LPUOS (pedestre, ciclovia, local, coletora, arterial, regional); Quadras até 200 m (pedestres);
35 PROJETO URBANO Principais problemas Falta de hierarquização das vias, conflito entre pedestres e veículos, falta de estacionamento; Carência de espaços de lazer e equipamentos; Núcleos e unidades de vizinhança mal dimensionados; Monotonia da paisagem (lotes e casas iguais).
36 PROJETO URBANO Requisitos Importantes no Projeto Separação do trânsito de passagem e do local; Separação do pedestre e veículo; Previsão para espaços de lazer e recreação; Espaços de manobra e estacionamento; Previsão de circulação de veículos de emergência;
37 PROJETO PARA EXECUÇÃO O QUE FAZER? COMO FAZER?
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