A Psicomotricidade aliada ao Atendimento Educacional Especializado e crianças com múltiplas deficiências Um estudo de caso

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1 A Psicomotricidade aliada ao Atendimento Educacional Especializado e crianças com múltiplas deficiências Um estudo de caso Ana Abadia dos Santos Mendonça Universidade de Uberaba/UNIUBE 1 INTRODUÇÃO O ser humano, quando nasce, é completo organicamente e traz consigo características genéticas que serão estruturadas de acordo com o meio em que vive e por quem dele cuida. A psicomotricidade pode ser definida como uma ciência que tem como objeto de estudo o homem por meio de sua relação com o mundo externo e interno (SOUSA & GODOY, 2005). Ela é uma ciência relativamente nova. Seu surgimento ocorreu no início do século XX, durante a epidemia de encefalite. Com Dupré (1907) formulou a noção de psicomtricidade com uma associação estreita entre o desenvolvimento da motricidade, inteligência e afetividade. No Brasil iniciou-se em 1950 com a valorização do corpo e seus movimentos na cidade de Porto Alegre (RS) com um serviço de educação especial para excepcionais. A evolução da Psicomotricidade pode ser definida como o campo transdisciplinar que estuda e investiga as relações e as influências recíprocas e sistêmicas entre o psiquismo e a motricidade (Fonseca, 2008). O corpo é uma totalidade e uma estrutura interna fundamental ao desenvolvimento mental, afetivo e motor da criança. São experiências e vivências corporais que organizam a personalidade da criança. A vivência corporal ao é senão o fator gerador das respostas adquiridas, onde se inscrevem todas as tensões e as emoções que caracterizam a evolução psicoafetiva da criança (Fonseca, 1993, p. 50). A criança, desde o nascimento, está submetida a um ritmo biológico com alternância de necessidades e satisfações, ao mesmo tempo, submetida às transformações que sofre o seu corpo durante todas as horas do dia. Ela necessita de estímulos a todo o momento, para levar adiante o seu desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo. Neste contexto pode-se afirmar que o ser humano será o que lhe der quando criança. Isto quer dizer que, uma criança se desenvolverá de acordo com os estímulos que receber, seja de ordem motora, afetiva ou cognitiva. Estes estímulos vão moldar o seu desenvolvimento físico, fazendo-o mais ou menos ágil, cognitivamente vai direcionar a sua aprendizagem pela vida e afetivamente valorizar e aumentar a sua alta estima em todos os momentos de sua vida. A cada aprendizagem seja motora ou

2 cognitiva, a criança se aprimora para uma abordagem mais elaborada e dinâmica. A psicomotricidade pode ser definida como uma ciência que tem como objeto de estudo o homem por meio de sua relação com o mundo externo e interno, Está dividida em três campos distintos: reeducação psicomotora que visa corrigir alterações no desenvolvimento psicomotor, tais como, equilíbrio, coordenação, dispraxia; terapia psicomotora que se refere a todos os casos nos quais a dimensão afetiva ou reacional parece dominante na instalação inicial do transtorno; educação psicomotora que visa desenvolver, na criança, a capacidade de criar, resolver e adaptar as tarefas realizadas, sem usar a imposição como método de educação. (Boato, 1996). Em se tratando de crianças especiais, a psicomotricidade tem um papel muito expressivo, pois se fundamenta no funcionamento do sistema nervoso em que uma parte não pode operar independente, já que existe uma relação de interdependência: motora, afetiva e cognitiva. De acordo com Barros e Barros (2005) [...] a psicomotricidade é vista como uma ação educativa integrada e fundamentada na comunicação, na linguagem e nos movimentos naturais conscientes e espontâneos. Tem como finalidade normalizar e aperfeiçoar a conduta global do ser humano. Ao trabalhar com o educando deve se respeitar o ritmo próprio de cada um e levar em consideração o meio em que ele vive. Quando se trata de crianças com necessidades especiais múltiplas, é preciso dar uma atenção especial a esse meio, uma vez que o ritmo de aprendizagem está intimamente ligado ao contexto social e educacional, pois o [...] seu aprendizado dependerá diretamente do vínculo que o próprio educando cria com o meio que vive (FREITAS e ISRAEL, 2008, p.1). Levitt (1997, p. 18) afirma que [...] mesmo quando uma criança apresenta alguma limitação, alguma habilidade lhe resta. Com isso, vem a grande motivação para estar auxiliando e/ou estimulando estas crianças, acreditando no seu potencial e fazendo crescer de acordo com a receptividade de cada um. O termo psicomotricidade aparece a partir do discurso médico, quando for necessário nomear as zonas do córtex cerebral situadas mais além das regiões motoras (LEVIN, 1995). É impossível separar as funções motoras, as neuro-motoras e perceptivo-motoras das funções puramente intelectuais e da afetividade. O desenvolvimento psicomotor abrange tudo isto. Ele engloba o indivíduo como um todo porque assim ele o é. Um organismo bem estruturado é a base para a aprendizagem e as deficiências existentes não deve ser um empecilho, para que se pense que este indivíduo é incapaz de sobrepor a elas e ficar, portanto à margem do processo educativo escolar, pois a aprendizagem faz parte do ser humano em qualquer idade e é um processo contínuo. A vertente denominada educação psicomotora surge embalada pela dinâmica evolução das vertentes reeducativa e terapêutica. Ocupa os espaços educativos com grupos de crianças. Os psicomotricistas perceberam que esta vertente poderia se constituir no processo inicial da educação da criança, justamente por compreender o período da infância como aquele que constitui e alicerça as bases emocionais e afetivas do ser humano. As bases educativas empreendidas pela educação psicomotora são as mais diversas, porém apresentamos duas concepções contemporâneas que ilustram o desdobramento que se seguiu nesta vertente. De um lado Le Boulch (1983) que explica que a educação psicomotora é formadora de

3 uma base indispensável a toda criança, assegura o desenvolvimento funcional, de outro lado negrine (2002) compreende a educação psicomotora como o meio lúdico-educativo para a criança expressar-se por intermédio do jogo, do exercício e da comunicação entre crianças por intermédio da expressividade motriz. Dando continuidade ao processo teremos a reeducação psicomotora que se destina a crianças que apresentam déficit em seu funcionamento motor. A finalidade é ajudar a criança em reaprender determinadas funções motoras. Para isso, avalia-se o perfil psicomotor da criança, utilizando métodos que consistem na aplicação de baterias de testes psicomotores (picq e vayer, 1985). Após o diagnóstico, a criança é submetida a um programa de sessões que tem como objetivo suprir as dificuldades aparentes (Negrine, 2002). A educação psicomotora atualmente se divide em dois eixos: a psicomotricidade funcional e a psicomotricidade relacional. Negrine (2002) define o aspecto que diferencia as duas práticas, elucidando-nos que o ponto fundamental da passagem da psicomotricidade funcional à relacional é a utilização do jogo (brincar da criança) como elemento pedagógico. Para Negrine (2002), a psicomotricidade funcional compreende o desenvolvimento psicomotriz a partir de bases teóricas de neuroanatomia funcional. Tal fundamento se situa na concepção de que o processo de desenvolvimento humano é decorrente dos processos de maturação. Sustenta os diagnósticos do perfil psicomotriz e a prescrição de exercícios para sanar possíveis descompassos do desenvolvimento motriz. A estratégia pedagógica baseia-se na repetição de exercícios funcionais, criados e classificados constituindo as famílias de exercícios para as finalidades de equilíbrios estáticos e dinâmicos, de flexibilidade, agilidade, destreza e outras funções psicomotoras O organismo constitui a infraestrutura neurofisiológica de todas as coordenações, e que torna a memorização. Um organismo enfermo ou deficiente pode prejudicar a aprendizagem na medida em que afeta o corpo, o desejo, a inteligência (REZENDE et al. 2003, p. 1). FÁVERO, 2007, define o Atendimento Educacional Especializado como tratamento diferenciado com sede constitucional, mas que não exclui as pessoas com deficiências dos demais princípios e garantias relativos à educação regular. Ao contrário é previsto como um acréscimo e não uma alternativa. Neste contexto, trataremos de um estudo de caso de uma criança com necessidades especiais múltiplas, suas limitações nas diversas áreas: motora, cognitiva e afetiva, sua pré-disposição para ser independente e aprender, seu convívio social nos diversos lugares em que frequenta e é atendida e seu envolvimento com os pais e a irmã. Abordaremos a psicomotricidade relacional neste estudo, por acharmos que podemos detectar melhoras suas dificuldades, sejam elas motoras, cognitivas e até emocionais. Para tanto estudamos suas habilidades, competências em sua vida cotidiana. A psicomotricidade funcional nos dá uma garantia maior para os objetivos propostos e trataremos, se necessário com uma reeducação psicomotora imediata. O atendimento educacional especializado decorre de uma nova visão da Educação Especial, sustentada legalmente e é uma das condições para o sucesso da inclusão escolar dos alunos com deficiência. Esse atendimento existe para que os alunos possam aprender o que é diferente do currículo do ensino comum e que é necessário para que possam ultrapassar as barreiras impostas pela deficiência. Para a pessoa com múltiplas deficiências, a acessibilidade não depende de suportes externos ao sujeito, mas tem a ver com a saída de uma posição passiva e automatizada diante da aprendizagem para o acesso e apropriação ativa do próprio saber. A criança com necessidades especiais múltiplas possui déficits que poderão ser

4 corrigidos ou amenizados gradativamente e com um tempo delimitado para não ficar cansativo e este perder a motivação. Ela precisa fazer com prazer e no tempo certo. Daí a escolha para a psicomotricidade funcional. 2 DESENVOLVIMENTO A etimologia da Paralisia Cerebral é variada, incluindo tudo que possa efetuar o cérebro imaturo. Em torno de 90% das lesões ocorrem durante a gestação ou ao nascimento. As causas mais comuns são infecções maternais (aids, rubéola, herpes), toxinas químicas (álcool, drogas, tabaco, drogas não prescritas por médicos) e lesões na mãe grávida. Idade maternal está associada com Paralisia Cerebral com risco aumentado para mães abaixo de 20 anos e acima de 34 anos. Prematuridade e baixo peso ao nascimento aumentam a incidência de Paralisia Cerebral. Também sob condições que causam a falta ou insuficiência de oxigênio ao cérebro durante o nascimento. (Hoffmann et al., p.1, 2003) Este estudo de caso foi realizado com G.B.S., uma criança de 11 anos com deficiências múltiplas, decorrente da falta de oxigenação no cérebro ao nascer. Sua mãe teve pré-eclâmpsia quando da aproximação do parto e o médico quis aguardar mais tempo, esperando para um parto normal, que era o desejo da mãe. Quando a mãe já passava muito mal, resolveram fazer a cesariana e retirar a criança sem completar as 42 semanas. O feto já estava em sofrimento e ao ser retirado pelo médico, ele não chorou por alguns minutos. Ainda na incubadora, ele teve uma parada cardíaca. Suas deficiências são: motora, visual e mental severas. G.B.S. é portadora de: Doença Motora de Ordem Cerebral (D.M.O.C.), diagnosticada somente após o primeiro ano de vida. Desde o nascimento, ele era uma criança muito quieta. A amamentação foi algo muito difícil porque ele não conseguia fazer o ato de sucção,o que ocorreu por volta de dois meses. Por vezes, dava crises de choro sem sintoma aparente e o pediatra sempre falava que era normal. Aos nove meses de vida foi que seus pais resolveram procurar ajuda médica para ver o que realmente estava acontecendo com seu filho. Até então, ele só ficava deitado e nem virava na cama. Era um bebê recém-nascido. Segundo os pais, eles não foram alertados que seu filho poderia ter alguma deficiência por ocasião do parto e da parada cardíaca. A paralisia cerebral oriunda da falta de oxigenação do cérebro ao nascer, também chamada de Anoxia Cerebral é uma paralisia do tipo espática, que mostra uma resistência ao alongarmos os músculos, a musculatura fica tensa, contraída, difícil de ser movimentada, fenômeno chamado de espaticidade e muitas vezes com o aparecimento do estrabismo devido a espaticidade dos músculos oculares (COSTA, 2003). A expressão Paralisia Cerebral dói cunhada por Freud em 1877, onde a expressão empregada foi Paralisia Cerebral Infantil, dando a entender que o paciente acometido por ela ficaria imobilizado (COSTA, 2003). O termo percepção tem sido definido como a capacidade de organizar e incorporar novos estímulos às informações já armazenadas, levando a uma alteração do padrão de comportamento. No aspecto motor estão associados à capacidade de integração sensorial, interpretação, ativação e reinformação da ação (Bertoldi et al, 2007).. A Deficiência Mental é definida pela AAMR (American Association for Mental Retardation) como indivíduos que possuem comprometimento intelectual associado a limitações do comportamento adaptativo em duas ou mais das seguintes áreas:

5 comunicação, cuidados especiais, vida escolar, habilidades sociais, desempenho na comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer, trabalho; com tais manifestações ocorrendo até a idade de 18 anos de idade (Rezende et al., 2003). Em muitos casos de Paralisia Cerebral, há limitação intelectual em graus variáveis, e a maioria dos que apresentam inteligência normal, tem dificuldades na vida acadêmica. No entanto, em função de fatores biológicos (processo de maturação do Sistema Nervoso), fatores ambientais e circunstanciais (estimulação e recursos), certas características decorrentes da condição física limitadora, podem se modificar. Quando se ensina uma criança com desenvolvimento a adquirir o controle das necessidades básicas como comer, vestir-se ou lavar-se, é necessária assistência durante algum tempo até que ela possa fazê-lo sozinha. O comportamento reativo de resistência e cooperação pode ser observado através dos movimentos de braços, pernas, cabeça e do próprio tronco. As habilidades para equilibrar-se, promovem o ajustamento de posturas desconfortáveis, enquanto está sendo manuseada (Hoffmann et al., 2003) De acordo com Ministério da Educação e do desporto (MEC) e Secretaria de Educação Especial (MEC/SEE, 1993), a psicomotricidade é a integração das funções motrizes e mentais, sob o efeito do desenvolvimento do sistema nervoso, destacando as relações existentes entre a motricidade, a mente e a afetividade do indivíduo. A função motora, o desenvolvimento intelectual e o desenvolvimento afetivo estão intimamente ligados no indivíduo, e a psicomotricidade quer justamente destacar a relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade, facilitando a abordagem global da criança por meio de uma técnica. (Meur e Stales, 1991). O indivíduo com Necessidades Educativas Especiais, quando estimulado, encorajadas e aceito no âmbito social em que participa, certamente, consegue atingir resultados progressivos durante o processo ensino-aprendizagem. Para estimular, faz-se necessário conhecer a deficiência, garantindo assim sucesso em sua trajetória vigente e futura. A Paralisia Cerebral é um distúrbio sensorial e motor causado por uma lesão cerebral, a qual perturba o desenvolvimento normal do cérebro. A perturbação é estacionária e não progressiva. O distúrbio do cérebro é estacionário, mas o comprometimento dos movimentos é progressivo quando não se faz tratamento. Por isto é muito importante iniciar o tratamento; objetivando a correção dos movimentos executados erroneamente, obtendo assim movimentos mais precisos e corretos. Este tratamento é de suma importância nos indivíduos com Paralisia Cerebral, pois, o tônus dos músculos dependendo da complexidade da deficiência pode apresentar-se, demasiadamente, flácidos ou tensos. E o treino /exercício específicos permitirão ao indivíduo condições de melhorar sua qualidade de vida. (Fischinger, 1970). G.B.S. não se manifestava corporalmente e cognitivamente em nada. Não lhe era dado nenhum estímulo e como não havia informações de outros estímulos armazenados, o seu padrão de comportamento não mudava nunca. Sempre apático e deitado sem se mexer, ele não se manifestava, porque sua capacidade de integração sensorial também não acontecia. Sempre se soube que as crianças iniciam a vida sob a orientação familiar e por causa dessa barreira, isto não acontecia com G.B.S. Ajuriaguerra (1983, p. 201) diz; A criança é o seu corpo. O movimento corporal é comunicação com o mundo.

6 Sousa (2004) descreve: É brincando que a criança vai fabricando seus símbolos. E a brincadeira da criança é tão forte, que muitas vezes ela não quer nem dormir, para não parar de brincar. E, quando dorme continua com a fábrica de símbolos, o sonho. Para SOUSA (2004) apud.freire, (1995, p. 42) [...] o símbolo é o dispositivo mais forte de proteção da espécie humana. E nosso mais importante recurso de adaptação à vida. Quando a criança vive o seu faz-de-conta, ela está aprendendo inspirada nos adultos a simbolizar. É isto que vai ao longo de sua vida ajuda-la a adaptar às diversas situações que encontrar, iniciando com a escola que trabalha com símbolos organizados em conjuntos socialmente conhecidos; os números, as letras e outros sinais. A Educação Psicomotora constitui-se numa formação de base indispensável a toda criança normal ou com necessidades especiais, assegurando o seu desenvolvimento funcional, levando em conta as suas possibilidades, e ajudando-lhe na sua afetividade, a expandir-se e a equilibrar-se através do intercâmbio com o outro ou com objetos, auxiliando-lhes a adaptar-se ao meio ambiente. (SOUSA, 2004). Por considerarmos que educação psicomotora é indispensável à vida de crianças normais ou com necessidades especiais assegurando o seu desenvolvimento funcional e afetivo através do intercâmbio com o outro e com objetos, auxiliando-lhes a adaptarem ao meio, é que G.B.S. só começou a ter convívio com esta educação quando do ingresso à Associação de Assistência à Criança Deficiente (A. A. C. D.) em Uberlândia - MG e à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (A.P.A.E.) em Patrocínio MG onde mora com seus pais, o que se deu quando ele já tinha quatro anos. Através da A.A.C.D., os pais tiveram os primeiros laudos definitivos de seu filho, através de uma equipe multiprofissional (médicos: neurologista, clínico-pediátrico e oftalmologista, fonoaudióloga, nutricionista e fisioterapeuta) e assim tiveram a noção exata das dificuldades apresentadas por G.B.S. Todos os devidos encaminhamentos à APAE foram feitos, para que lá em sua cidade de origem, ele pudesse receber a assistência devida, com visitas regulares à AACD para o acompanhamento do tratamento. Em 2008, G.B.S. com oito anos foi matriculado numa escola regular particular para os primeiros passos da educação infantil juntamente com sua irmã de 5 anos. A escola encerrou suas atividades seis meses depois ele ficou só com a APAE por mais um ano e seis meses em meio período de segunda a sexta-feira. Andou aos oito anos de idade. Até então se arrastava com o bumbum no chão para se locomover. Nesta idade também começou a comer sozinho, usando uma colher com o cabo adaptado. Aucouturier (1986) já dizia que a psicomotricidade fundamenta-se no funcionamento do sistema nervoso em que uma parte não pode operar de modo independente dos outros constituintes, já que existe relação de interdependência nas áreas motora, afetiva e intelectual. Para tanto o trabalho da Fisioterapia, da Educação Física e da Fonoaudiologia é criticado na medida em que o indivíduo se vê privado de participar ou interferir na proposta de trabalho, pois estes profissionais o obrigam a entrar em seu esquema de trabalho, tirando a espontaneidade nas áreas, fazendo com que perca a motivação nas tarefas. G.B.S. obteve pequenos progressos com estes profissionais, uma vez que também não tinham um trabalho contínuo e integrado. No início de 2009, ele foi convidado a participar de um programa de alfabetização através de computadores adaptados, numa pública da cidade onde mora. Constitui em um atendimento especializado em crianças com necessidades especiais severamente comprometidas com a intenção de promover a alfabetização.

7 3 METOLOGIA Foram desenvolvidos em G.B.S. testes que mostram como estão definidos os elementos básicos da psicomotricidade: esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial e orientação temporal, ritmo e equilíbrio, fundamentados segundo Meur e Staes (1998), em observações diretas ao longo de doze meses no em espaços em ele estivesse à vontade, numa sala do Atendimento Educacional Especializado. O Atendimento Educacional Especializado, decorrente de uma concepção de Educação Inclusiva, caracteriza-se pelo atendimento que viabiliza ao aluno a aprendizagem dos conteúdos curriculares, bem como informações que podem auxiliar na superação das barreiras impostas pela deficiência (FERREIRA, DECHICHI, 2011, p.201). O objetivo do atendimento educacional especializado é propiciar condições e liberdade para que o aluno com deficiência mental possa construir a sua inteligência, dentro do quadro de recursos intelectuais que lhe é disponível, tornando-se agente capaz de produzir significado/conhecimento. Inicialmente ele relutou em realizar as atividades, pois como ele é muito disperso. Sua concentração é difusa, impossibilitando muitas vezes, a realização de pequenas tarefas, até mesmo as de alimentação. Com muita conversa, fazendo um pouquinho por vez, ele adquiriu confiança e os testes puderam ser realizados com mais precisão. 3.1 ESQUEMA CORPORAL O esquema corporal é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança. É a representação relativamente global, científica e diferenciada que a criança tem de seu próprio corpo (MEUR E STAES apud WALLON, 1968). Freitas (2008) sugere algumas definições: - Imagem Corporal: sentimentos e atitudes que uma pessoa tem em relação ao seu próprio corpo; - Esquema Corporal: imagem esquemática no próprio corpo, que só se constrói a partir da experiência do espaço, do tempo e do movimento; - Consciência Corporal: reconhecimento, identificação e diferenciação da localização do movimento e dos inter-relacionamentos das partes corporais. A criança precisa perceber o seu corpo, se inteirar dele, perceber os seres que a cercam, muitas vezes em função dela para construir sua personalidade através de uma progressiva tomada de consciência de seu corpo, de seu ser, de suas possibilidades de agir e transformar o mundo à sua volta. Esquema corporal pode ser definido como uma intuição de conjuntos ou um reconhecimento imediato que temos de nosso corpo estático ou em movimento, na relação de suas diferentes partes entre si e, sobretudo, nas relações com o espaço e com os objetos que o circundam. (Le Boulch, 1983). Foram feitos os seguintes testes: andar, correr, saltar, passar por baixo de mesas, jogar bola, andar de quatro, de cócoras e jogos de inibição.

8 Com relação às fases da evolução do esquema corporal propostas por Meur & Staes (1991), G.B.S. está na etapa 2 ( Etapa do corpo vivido de 1 a 4 anos). Nesta etapa os movimentos são amplos e a criança atua pelo método de tentativa e erro. Aprende por imitação aos adultos e por suas experiências motoras. Essa fase ajuda a criar um esboço do esquema corporal. A criança não elaborou o conhecimento das etapas seguintes ( Etapa do corpo descoberto 4 a 5 anos; Etapa do corpo representado de 6 a 10 anos; e Etapa do corpo operatório de 10 a 12 anos). Anda ereto com as pernas um pouco afastadas e passos desengrossados, não consegue pular um objeto sem se segurar na parede ou em barras, dá pequenas corridas de acordo com o seu ritmo, consegue passar por baixo de mesas, fazer fila indiana por pouco tempo Não faz jogos de bola (lançar e apanhar, mas segura com firmeza quando o objeto é colocado em suas mãos) e jogos de equilíbrio (andar com um pé só, andar de quatro e de cócoras), mas consegue fazer jogos de inibição (parar de correr a um comando, em frente de um obstáculo e jogo de estátuas ). Outros testes, como usar a tesoura, fazer bolas, rolinhos e pequenos objetos com a massinha de modelar, pedalar, aplaudir, ficar de olhos vendados, tapar os ouvidos, nomear as partes do corpo, montar um quebra-cabeça do corpo humano e desenhar a figura humana. G.B.S. manipulou todos os objetos a ele entregues, mas sua coordenação motora fina não lhe permitiu recortar com a tesoura, nem ao menos segurar adequadamente a tesoura, mas ele não coordena bem os movimentos também de levar a comida à boca. Na hora de pedalar também necessita da ajuda de outra pessoa para empurrar uma bicicleta de rodinhas adicionais. Teve dificuldades no jogo da memória proposto, mas da metade para o final, ele conseguia manter mais focada sua atenção e o desenho da figura humana, seu esboço nada tem a ver com os desenhos que crianças normalmente costumam fazer. De acordo com os testes propostos para o esquema corporal, G.B.S. conseguiu fazer com sucesso: aplaudir, tapar os ouvidos, nomear as partes do corpo e montara um quebra cabeça de quatro partes de um corpo humano. 3.2 LATERALIDADE E DOMÍNIO DIREITA-ESQUERDA A lateralidade corporal se refere ao espaço interno do indivíduo, capacitando-o a utilizar um lado do corpo com maior desembaraço. Ela traduz-se pelo estabelecimento da dominância lateral da mão, olho e pé, do mesmo lado do corpo (REZENDE et al. 2003). Durante a infância define-se a dominância lateral na criança: terá mais agilidade, precisão, percepção tátil do lado direito ou esquerdo. A lateralidade dependerá das informações neurológicas, mas também é influenciada por vivências sociais (De Meur & Staes, 1991). Durante o crescimento, a criança naturalmente vai adquirindo sua dominância lateral e só aos 4 ou 5 anos que ela está estabilizada, como também os conhecimentos direita-esquerda só será estabelecido também com esta idade. Foram feitos os seguintes testes: Jogo de Amarelinha, carregar um carrinho com uma mão e depois com a outra, jogar bola, amassar papel, fazer exercícios de grafismo, traçar uma linha com a régua, distinguir direita/esquerda em várias situações. G.B.S. é canhoto dos membros superiores e inferiores e não conseguiu fazer o Jogo de Amarelinha por não pular em um pé só, não executou exercícios de grafismo e nem traçar linhas com a régua e chutar bola por não ter equilíbrio num pé só. Consegue

9 carregar algo com uma mão e depois a outra, joga bola com as mãos, amassa papel. Quanto ao conhecimento direita-esquerda, ele ainda faz confusão. 3.3 ORIENTAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL É uma etapa da aprendizagem em que a criança vai apurar os sentidos, perceber as orientações e posições que cada parte do corpo pode tomar, associando-as aos objetos da vida cotidiana (Meur e Staes, 1991). Ela decorre como uma organização funcional da lateralidade e da noção corporal. Nesta etapa há o reconhecimento olfativo, gustativo, auditivo, tátil e proprioceptivo. Dentre muitas avaliações, foram feitas as seguintes tarefas: reconhecimento de silhuetas: de costas, de perfil e de frente, achar a figura idêntica, associar tarefas a horários do dia, identificar posições (de cabeça para baixo, deitado, sentado, lendo, escrevendo, andando) e desenhar estas posições. G.B.S. consegue reconhecer os sentidos olfativo, gustativo, auditivo e propriocetivo de acordo com as suas vivências, percebe as silhuetas de frente e de costas, não identificando a de perfil, consegue identificar figuras idênticas bem destacadas. As associações de tarefas a horários do dia, ele tem dificuldades, com exceção de distinguir que dorme de noite e fica acordado de dia, seleciona as diversas posições. Mas não consegue desenha-las. 3.4 ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL É a orientação, a estruturação do mundo exterior referindo-se primeiro ao eu referencial, depois a outros objetos ou pessoas em posição estática ou em movimento (MEUR e STAES, 1991 apud Tasset 1972). Nesse contexto, podemos afirmar que é através da estruturação espacial que a criança toma conhecimento de seu próprio corpo em um meio ambiente, das coisas entre si e a possibilidade do sujeito de organizar-se perante o mundo que o cerca, de organizar as coisas entre si, de colocá-las em um lugar, de movimentá-las. A estruturação espacial leva a tomada de consciência pela criança, da situação do seu próprio corpo em um determinado meio ambiente, permitindo-lhe conscientizar-se do lugar e da orientação no espaço que pode ter em relação às pessoas e coisas (Rezende et al., 2003). Por ser uma criança com necessidades especiais múltiplas, foram desenvolvidos os testes a seguir: noções de tamanho, posição, de situação, movimentos, formas e qualidade, quebra cabeça de uma casa, desenhar seguindo orientação e um jogo de cartas em que deveria colocar em ordem de elaboração o desenho de uma flor previamente construído. A criança em teste não consegue identificar as diferentes noções descritas acima com exceção de dentro/fora, em pé/deitado, levantar/abaixar, cheio/vazio e pouco/muito, o quebra cabeça da casa conseguiu montar depois de muito tempo e não conseguiu de maneira nenhuma desenhar seguindo instruções e o jogo de cartas também não obteve êxito. 3.5 ORIENTAÇÃO TEMPORAL

10 A estruturação temporal é a capacidade de situar-se em função da sucessão dos acontecimentos, da duração dos intervalos, da renovação cíclica de certos períodos e do caráter irreversível do tempo (Meur e Staes, 1991). As noções de temporalidade são muito abstratas, muitas vezes difíceis de serem adquiridas pelas crianças. É importante e indispensável que a criança possa compreender as noções temporais, por serem muito abstratas, elas demandam um processo mais elaborado e contínuo. G.B.S. sabe identificar o hoje, amanhã e o ontem, mas não conseguem fazer o mesmo com os termos antes e depois, primeiro e último, colocar em ordem cronológica os hábitos cotidianos, dias da semana, meses e ano. 3.6 RITMO O ritmo abrange a noção de ordem, de sucessão, de duração, de alternância (Meur e Staes, 1991). O ritmo é um fenômeno espontâneo e individual, cada pessoa possui o próprio, que começa pelos ritmos naturais internos (respiração, batimentos cardíacos). Ainda que careçam de ordenação, por tratar-se de parte efetiva do desenvolvimento psicomotor, o indivíduo organiza-se lentamente por meio de vivências sucessivas, na exploração de suas possibilidades (Lapierre; Aucouturier, 1985). Para o desenvolvimento do ritmo, pode-se eleger uma das técnicas, como dançar, bater palmas, bater os pés no chão, criar sons no próprio corpo. O que deve ser almejado é a livre expressão corporal, já que isso faz parte da personalidade (De Meur & Staes, 1991). A criança aos poucos vai tomando contato com músicas que fazem parte do processo de interação para o alcance de todos os elementos básicos da Psicomotricidade e nele o educador pode clarear alguns processos de aprendizagem destes elementos. Para a criança em estudo, foram colocadas duas músicas conhecidas dele: Parabéns a Você e Escravos de Jô. Ele só conseguiu cantar com ritmo e palma a música Parabéns a você. 3.7 GRAFISMOS E PRÉ-ESCRITA Os exercícios de pré-escrita e de grafismo são necessários para a aprendizagem das letras e dos números: sua finalidade é fazer com que a criança atinja o domínio do gesto e do instrumento, a percepção e a compreensão da imagem a reproduzir (Meur e Staes, 1991). É indispensável fixar as bases motoras da escrita antes de ensinar a criança a dominar seu lápis. Com efeito, caso não se tenha atingido a motricidade, o desenho não corresponderá à expectativa da criança, que se desinteressará. Se a criança passa bem por todas as etapas dos elementos da Psicomotricidade, ela chega aqui pronta para fazer os exercícios de pré-escrita e grafismo. É aqui que a criança aprende o que a escrita exige uma direção gráfica, as noções de cima para baixo e a noção de antes e de depois. G.B.S.não tem uma postura correta para segurar o lápis, não coordena movimentos para executar a ação, faz rabiscos sem sentido e desenhos de acordo com a sua imaginação. Conhece todas as letras do alfabeto e reconhece o seu nome em

11 qualquer grafia, chegando a ditar as letras para que alguém o escreva. Não conhece números. 4 RESULTADOS Verificamos que G.B.S. não apresenta, apesar da sua idade, um bom desempenho nas atividades propostas durante os testes e mesmo no dia a dia. São lacunas bem marcantes que possibilitam averiguar o porquê de uma criança assistida por duas entidades que cuidam de portadores de necessidades especiais não conseguiram construir nela melhores padrões psicomotores que possibilitem uma melhor qualidade de vida. Por outro lado, a escola regular por onde ele passou não se preocupou em preencher algumas dessas lacunas. A família ficou afastada do processo educativo e não se empenhou como deveria para buscar socorro para que seu filho tivesse uma vida mais normal possível. Ele precisa urgente de passar por uma educação psicomotora e em muitos deles, necessita de uma reeducação psicomotora. A criança em estudo pode elevar sua alta estima, começou a ter mais paciência no desenvolvimento das atividades propostas, despertou mais interesse pela aprendizagem das ações do seu dia a dia, sentiu-se mais confiante. Num ponto, ainda ficou a desejar. G. B. S. não conseguiu ainda despertar para a alfabetização. Não há concentração para ela aconteça. 5 DISCUSSÃO Podemos verificar que a Psicomotricidade é de grande importância na vida de uma criança. É através dela que podemos formar um ser que global em que esteja presente a motricidade, cognição e afetividade, pois ela congrega estes três fundamentos básicos numa só pessoa para o bom desenvolvimento integral da criança. O AEE é um suporte imprescindível para o ajustamento, a interação e a condução da aprendizagem da criança com múltiplas deficiências. Aliando estas duas concepções, um maior desenvolvimento integral deste aluno com certeza irá acontecer. Quanto à alfabetização, descobrir uma maneira de interagir este aluno, buscando sanar esta lacuna. 6 REFERÊNCIAS AJURIAGUERRA, J. Manual de Psiquiatria Infantil. São Paulo: Editora Masson, p. AUCOUTURIER, B. et al. A prática psicomotora: reeducação e terapia. Porto Alegre: Artes Médicas, p BARROS, D.; BARROS, D. R. A Psicomotricidade, essência da aprendizagem do movimento especializado. Disponível em

12 Acesso em: 18 ago BATISTA, C. A. M.; MANTOAN, M. T. E.; Educação inclusiva : atendimento educacional especializado para a deficiência mental. Brasília: MEC, SEESP,2. Ed p. BERTOLDI, A. L. S. et al. Influência da seletividade de atenção no desenvolvimento da percepção corporal de crianças com deficiência motora. São Carlos, v , p FÁVERO, E. A. G. et al. Atendimento Educacional Especializado: Aspetos Legais e Orientação Pedagógica. São Paulo: MEC/SEESP, p. FISCHINGER, B. S. Considerações sobre a Paralisia Cerebral e o Seu Tratamento. Porto Alegre: Edição Sulina FONSECA, V. A. Psicomotricidade: psicologia e pedagogia. São Paulo: Martins Fontes FREITAS, A. S.; ISRAEL, V.L.; A Psicomotricidade no desenvolvimento do esquema corporal na aprendizagem de pessoas com deficiência. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 8., 2008, Curitiba. Anais do VIII Congresso Nacional de Educação. Curitiba: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, p FREITAS, G. G. Esquema corporal, a imagem, a consciência corporal e a corporeidade. Disponível em: Acesso em 15 nov HOFFMANN, R. A.; TAFNER, M. A.; FISCHER, J. Paralisia Cerebral e Apredizagem: um estudo de caso inserido no ensino regular. Revista de Divulgação Científica e Cultural do Instituto Catarinense de Pós-Graduação, n. 2, v. 1, jan-jun, LAPIERRE, A.; AUCOUTURIER, B. Associação de contrastes: estruturas e ritmos. São Paulo: Manole, p LE BOULCH, J. A educação pelo movimento. Porto Alegre: Artes Médicas, p. LE BOULCH, J. A educação pelo movimento: a psicocinética na idade escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, p. 37. LEVIN, E. A clínica psicomotora: o corpo na linguagem. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, p. 21. LEVITT. S. Habilidades básicas: guia para desenvolvimento de crianças com deficiência. Campinas, SP: Papirus, MEUR, A.; STAES, L. Psicomotricidade: educação e reeducação. Ana Maria Izique Galuban e Setsuko Ono. São Paulo: Editora Manole, 1991, 227 p.

13 Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Especial. Publicação nº 02: Linhas Programáticas para o atendimento especializado na sala de apoio pedagógico específico: Diretrizes. Brasília REZENDE, J.C. G. et al. Bateria psicomotora de Fonseca: uma análise com o portador de deficiência mental. Buenos Aires, n.62, Disponível em SOUSA, D. C. O corpo e o movimento psicomotor. Revista Iberoamericana de Psicomotricidad y Técnicas Corporais, n. 14, p Disponível em SOUSA, H. S.; GODOY, J. R. P. A Psicmotricidade como coadjuvante no tratamento fisioterapêutico. Brasília, v. 3, 2005, p rebral.htm. Acesso em 04/08/2009

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