Instituto Superior Bissaya-Barreto. Seminário Prof. Doutor. Pierre Tap 15 de Fevereiro 2002 Tradução : Dra Marta Fonseca
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1 Intervenção em victimologia Aconselhamento e desenvolvimento pessoal: Rogers revisitado Instituto Superior Bissaya-Barreto. Seminário Prof. Doutor. Pierre Tap 15 de Fevereiro 2002 Tradução : Dra Marta Fonseca
2 O conselho: espaço privilegiado de gestão do senso e do poder da voz (escuta) e do olhar (compreensão) Propósito sobre a transição e o empowerment
3 Conselho Relação de ajuda Psicoterapia
4
5 Considerando a pessoa no seu todo, em vez de a dividir para análise..
6 Considerando a pessoa no seu todo A psicologia completa (Fraisse) ou integral (Zazzo) não se decreta, mas inventa-se, dia após dia. R. Zazzo (in Fraisse, La psychologie de demain, 1982)
7 Os quatro conceitos-chave da orientação humanista O factual O experiencial O existencial O potencial
8 O factual: primado do contexto, dinâmica situacional (psicologia socio-ecológica)
9 O experiencial: primado do itinerário pessoal ou interpessoal, favorecendo a capacidade de tirar partido da experiência. O experiencial implica o primado dos processos. O experimental, o primado dos procedimentos. (psicologia dinâmica e temporal)
10 O existencial: primado do sentido e dos valores existir = ex-sistere: sair da posição estável, sair da rotina... Começar a andar Modo como a pessoa assume e orienta a sua vida (psicologia humanista)
11 O potencial de acção reservas, competências, potencial que o sujeito pode actualizar (cf. tendência para a actualização de Rogers) (psicologia da acção significativa)
12 A qualidade de vida é definida como a capacidade do indivíduo para se colocar na existência, Organização Mundial de Saúde
13 no contexto cultural e no sistema de valores nos quais vive, Organização Mundial de saúde
14 em relação com os seus valores, expectativas, normas e inquietudes. Organização Mundial de Saúde
15 Subjectivo Normativo Pessoa Objectivo Habermas, 1987
16 Estilo de vida = Necessidades Contingências Competências Transacções Normas Crenças Valores Práticas Capitalização Negociação Legitimidade Oportunidades Disposições Poder/ Amor Potencial de acção
17 Rogers : Terapia Centrada na Pessoa : Sobre si? Sobre o outro? Sobre a relação?
18 Pessoa: uma ou várias Dificuldade da pessoa escapar às divisões internas, impedindo-a de enfrentar os acontecimentos quotidianos ou de dar sentido à sua vida. A resposta passará pela congruência e pela consciencialização
19 Cf. As quatro características da consciência de si propostas por Jaspers: - a unidade - a oposição ao mundo exterior - a identidade - a actividade
20 A questão da congruência, no que respeita o seu aspecto negativo, é muito actual cf. a dissonância cognitiva e... afectiva cf. a alexitimia (Sifneos)
21 I.N.E.T.O.P 8 Février 2002 A Congruência caracteriza-se pelo trabalho de unificação interna.
22 I.N.E.T.O.P 8 Février 2002 A Congruência caracteriza-se pelo trabalho de unificação interna. Segundo Rogers, a congruência implica uma correspondência exacta entre a experiência emocional interactiva e a tomada de consciência...
23 I.N.E.T.O.P 8 Février 2002 A Congruência caracteriza-se pelo trabalho de unificação interna. Segundo Rogers, a congruência implica uma correspondência exacta entre a experiência emocional interactiva e a tomada de consciência... O momento crucial é um momento de integração, durante o qual, a comunicação entre os diferentes focos internos já não é necessária, uma vez que estes se tornaram um só
24 Mas, é também necessário falar de congruência externa omo sendo a correspondência entre si próprio e o outro
25 I.N.E.T.O.P 8 Février 2002 Rogers contesta as técnicas fundadas sobre a assimetria e a interpretação. Pelo contrário, valoriza a compreensão e a intuição, associadas ao olhar (olho), a confiança e a abertura, associadas à escuta (ouvido).
26 A voz e o olhar no conselho e no desenvolvimento pessoal
27
28 I.N.E.T.O.P 8 Février 2002 A intuição visionária: o Olhar clarividência transparência (+ congruência: cf. a sociometria) intuição intuição empática (diferente de simpatia)
29 I.N.E.T.O.P 8 Février 2002 Da aparência à autenticidade... E retorno! A utilidade da máscara e do faz de conta o écran que esconde e que mostra
30 O poder e o sentido no conselho e no desenvolvimento pessoal
31
32 Vinculação segurança Ancoragem
33 Vinculação segurança Exploração (Riscos?) Autonomização Orientação Ancoragem
34 Vinculação segurança Exploração- (Riscos?) Autonomização Orientação Resiliência, Endurance, Coping, Adaptação...
35 Crise = Decisão ou (Krisis em grego) Decisão = Talhar/cortar (decidere, de caedere, «cortar» em latim) Crise = decisão difícil, que pode ou não conduzir, à ruptura (decisão tomada pelo próprio ou por outro).
36 Crise e Decisão
37 Décision = Crise = Décision or (Krisis en grec) Trancher /couper (decidere, de caedere, «couper» en latin) Crise = difficile décision pouvant aboutir, ou non, à une rupture (décision prise par soi ou par d autres).
38 A transição Como forma de evitar a ruptura, gerir a crise de forma contínua e mais flexível, manter a ligação e, ao mesmo tempo, transformar a relação, dando-lhe sentido, etc
39 A transição Como MOVIMENTO e PASSAGEM (processo)... de um estado (estructura A) a outro (estructura B) I
40 Fase de crise Transição?
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