Qualidade. Ana Madureira
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- Júlio César Antônio Caires
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1 Qualidade Ana Madureira
2 Qualidade da Informação A qualidade de uma informação é apreciada em função da sua pertinência (adaptação às necessidades do sistema de gestão). Três características permitem medir esta adaptação: FORMA IDADE FREQUÊNCIA
3 Forma da Informação Objectividade -Correspondência valor objecto Depende essencialmente da concepção dos tratamentos. Precisão - Nível de pormenor Depende de: Concepção (relação c/ nível de decisão) Modo de Recolha da Informação (a informação elaborada não pode ter mais precisão que os dados de base) Verificabilidade - Possibilidade de reconhecimento das fontes (dados origem) Depende de: Concepção de Tratamentos (manutenção de arquivos) Tempo Problema: Custos de verificabilidade. Fiabilidade- Informação correcta (sem erros. Os erros são introduzidos nas diferentes actividades de elaboração da informação: Recolha Tratamento Transmissão A actividade de controlo têm como objectivo garantir a Fiabilidade.
4 Idade da Informação É igual ao tempo de elaboração da informação, i.e., tempo que decorre entre a recolha de dados de base e o registo da informação resultante pelo sistema de gestão. Em geral é inversamente proporcional à qualidade por dois motivos: A frequência das decisões (Fd) deve ser reduzida para se aproximar da frequência das acções (Fa). A verificabilidade decresce com o tempo. O funcionamento do sistema de gestão pode definir limiares a partir dos quais a qualidade da informação é independente do tempo. A necessidade de uma boa fiabilidade pode fazer aumentar o tempo total de elaboração pelo incremento dos tempos de controlo.
5 Tipos de Tipo de Sistema Caracterização Objectivo Sistema de Processamento de Transacções Sistema de Informação de Gestão MIS Management Information Systems Sistema de Informação para Executivos EIS Executive Information Systems Sistema de Apoio à Decisão DSS Decision Support Systems Recolhe e mantem informação sobre transacções e suporta decisões operacionais. Ex. Aplicação de contabilidade, stocks, facturação, etc Converte dados sobre transacções em informação integrada para suporte à gestão Fornece ao gestor de alto nível acesso à informação de modo interactivo e flexível. Funcionalidades típicas: Alertas de desvios em relação a objectivos, possibilidade de drill-down. Fornece informação, modelos e ferramentas para suporte à decisão. Funcionalidades típicas: What if simulação de cenários Eficiência das operações internas Eficácia da Gestão Eficácia da Gestão Eficácia da Gestão
6 Eficiência Fazer COMO é preciso vantagem comparativa Eficácia Fazer O QUE é preciso vantagem competitiva
7 Âmbito Processamento de Informação Generalizada Utilizadores Gestores nível médio Objectivo Tipo Informação Utilização principal Bases de Dados Tipos problemas tratados Enfase na interface gráfica MIS DSS EIS Análise da Eficiência: controlo produção; análise custos; projecção vendas, etc Relatórios programados Análise e suporte à decisão Gestores nível médio, analistas e alguns executivos Analise do problema/ oportunidad e Avaliar soluções/for ma de actuação Informação de apoio à decisão em situações específicas Informação sobre situação / indicadores de desempenho Executivos (gestores alto nível) Procurar detectar problemas e oportunidades Monitorização ambiente Indicadores chave Excepções/desvios Relatórios programados e de excepção. Tópicos críticos Controlo Problem Solving Detecção e controlo Internas. Sistema operacional Estruturados e de rotina Especial. Internas (operacional ) e externas Semiestruturados Desejável Importante Essencial Predominantemente externas. (datawarehousing, OLAPS) Decisões e políticas não estruturadas
8 O que é software? Algoritmos + Dados = Software Niklas Wirth Um sistema de software é um conjunto de mecanismos que actuam por forma a desencadear determinadas acções em determinados dados. Isto significa que existem dois modos de ver o desenvolvimento de software, que no entanto, são complementares: Focado nas funções Focado nos dados A grande distinção entre as tradicionais metodologias de desenho estruturado e as novas metodologias orientadas a objectos reside no facto de que as tradicionais enfocam as funcionalidades enquanto que as OO enfocam os objectos, ou seja, dados e comportamento.
9 O que é qualidade de software? A qualidade do software pode ser medida através de características externas (ex. facilidade de utilização, rapidez), ou através de características internas (ex. o desenho, código fácil de entender). As características internas são as que realmente interessam no produto final. Os utilizadores não se interessam pelo desenho do software, a sua principal preocupação é se o sistema satisfaz as suas necessidades. No entanto, as características internas são fundamentais para produzir as boas características externas: ambas têm de ser tomadas em conta em todo o processo de desenvolvimento do software.
10 Atributos para a qualidade de software Factor Significado Correcto Faz as acções correctas em dados normais Robusto Falha graciosamente Extensível Consegue adaptar-se facilmente às mudanças de requisitos Reutilizável Pode ser utilizado noutros sistemas Compatível Pode se utilizado facilmente com outro software Eficiente Em tempo, memória computador, gravação em disco, etc. Portabilidade Pode ser transportado facilmente para outros ambientes (hardware e software) Verificável Facilidade em testar, facilidade em desenhar casos de teste, facilidade de detectar quando e onde o software falha, etc. Integridade Protecção contra abusos e má utilização Fácil de Para o utilizador final e futuros programadores utilizar
11 Correcção e robustez Software correcto funciona bem quando tem como entrada inputs normais. Satisfaz todos os requisitos da especificação do desenho do software. A robustez do software trata das situações que estão fora do especificado no desenho, estas situações incluem entrada errada de dados, falhas de hardware e run-time errors. Os sistemas robustos falham graciosamente, sem perderem dados críticos. estas duas características são necessárias para que qualquer sistema seja classificado de alta qualidade. Se o sistema não está correcto, então não é útil. Se não é robusto, então é frágil e certamente não consegue lidar com as situações do real-world.
12 Extensibilidade A mudança de requisitos é um dos factores mais importantes nos grandes sistemas de informação. Um software de alta qualidade é capaz de suportar alterações sem muito esforço. Esta adaptabilidade não é relevante para pequenos projectos, mas é crucial para grandes sistemas. Os dois principais princípios para criação de software extensível são: Simplicidade no desenho : Um desenho e arquitectura simples permite uma mudança mais fácil do que uma complexa. Descentralização: Dividir problemas complexos em pequenos, manuseáveis e independentes, permitem que as alterações possam ser implementadas sem afectar o resto do sistema Estes princípios permitem entender o problema em partes, sem haver a preocupação de entender os pequenos detalhes, por vezes difíceis de perceber.
13 Reutilização e compatibilidade A reutilização pode ser vista em vários níveis : análise, desenho e implementação. A reutilização aumenta a qualidade do software de várias formas : Se o desenho e o código pode ser reutilizado, então o software pode ser desenvolvido com desenhos e componentes que já foram testados e que a partida já são de elevada qualidade. O tempo e energia não gasta devido a reutilização pode ser aplicada para melhorar outras área do software (ex. robustez). A compatibilidade do software é a medida que determina o quanto é fácil combinar diferentes produtos de software num determinado ambiente. A compatibilidade e a reutilização andam de mãos dadas, porque o verdadeiro software reutilizável(ex. componentes plug & play) tem de ser compatível com os novos ambientes. Um software com uma baixa compatibilidade requer um grande esforço quando há necessidade de construir sistemas diferentes, esforço este que podia ser gasto noutros problemas.
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