PROGRAMA (Ação cofinanciada pelo Fundo Social Europeu PRO-EMPREGO) GESTÃO DO TEMPO E DO STRESS

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José Brás Fartaria
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PROGRAMA (Ação cofinanciada pelo Fundo Social Europeu PRO-EMPREGO) 1. Designação da Ação de Formação: GESTÃO DO TEMPO E DO STRESS 2. Formador: Dr. Marco Santos 3.

Em regra, falamos de situações em que o sujeito percepciona a escassez dos mais variados tipos de recursos para fazer face a exigências que lhe são colocadas, em especial no que diz respeito à sua

1 PROGRAMA (Ação cofinanciada pelo Fundo Social Europeu PRO-EMPREGO) 1. Designação da Ação de Formação: GESTÃO DO TEMPO E DO STRESS 2. Formador: Dr. Marco Santos 3. Razões Justificativas da Ação de Formação: Actualmente, a realidade organizacional confronta o sujeito com diversas situações que são geradoras de tensão ou desconforto emocional. Em regra, falamos de situações em que o sujeito percepciona a escassez dos mais variados tipos de recursos para fazer face a exigências que lhe são colocadas, em especial no que diz respeito à sua capacidade para gerir adequadamente o tempo. A não resolução dessas situações conduz não só a um desgaste pessoal cumulativo, mas também a impactos negativos na produtividade e na eficácia. A automonitorização e a capacidade de exercer auto-controlo sobre aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais constituem-se, hoje, como verdadeiras ferramentas de trabalho, tão essenciais como outras competências técnicas ou de cariz pessoal e social. Esta acção pretende, precisamente, aprofundar aspectos relacionados com stress, seja a sua natureza e factores precipitantes, seja, sobretudo, os modos de actuação que poderão, de alguma forma, favorecer a sua gestão, com particular realce para a gestão de tempo. 4. Destinatários da Ação: Trabalhadores das IPSS/MISERICORDIAS, nas várias valências.

2 5. Objetivos a Atingir: Objectivo geral No final da acção os participantes deverão estar aptos a compreender os mecanismos do stress, a avaliar e modificar o seu modo pessoal de resposta aos desafios do quotidiano, a aplicar técnicas de redução da tensão nervosa e de programação positiva para a excelência. Objectivos específicos - Identificar diferentes estilos de comportamento no próprio e no outro; - Identificar diferentes tipos de mudanças (mudanças de tipo I e mudanças de tipo II) e as respectivas necessidades de adaptação; - Promover a identificação de várias componentes do stress (cognitiva, emocional, vegetativa), bem como diferentes tipos de stress (stress positivo e stress negativo) e factores emocionais, sociais e organizacionais geradores de stress; - Identificar ciclos interpessoais, conflitos e os efeitos da comunicação interpessoal sobre os estados emocionais; - Incrementar a identificação dos efeitos psicossomáticos do stress e da desregulação emocional; - Promover o desenvolvimento de estratégias de coping face a situações geradoras de stress; - Promover, treinar e aplicar estratégias de gestão de tempo. 6. Conteúdos da Ação: a) Apresentação e enquadramento - Apresentação dos formandos e do formador e criação da coesão grupal; - Análise das expectativas dos formandos; - Apresentação e discussão dos objectivos da formação. Total: 1h

3 b) Avaliação de pré-requisitos - Auto e hetero-avaliação do conhecimento prévio acerca da temática da formação. Total: 2 horas c) Personalidade e estilos de comportamento -Tipos de personalidade; - Estilos de comportamento, passivo, agressivo, manipulador e afirmativo. d) O stress Total: 4h - Definição do conceito de stress; - Tipos de stress: stress positivo e stress negativo; - Factores promotores de stress; - Manifestações de stress. Total: 4h e) Comunicação interpessoal e stress - Aspectos gerais de comunicação; - Ciclos interpessoais; - O stress nas relações interpessoais. Total: 5h f) Efeitos gerais do stress

4 - efeitos psicossomáticos; - efeitos sociais e laborais: o burnout. Total: 2h g) Estratégias de coping - Como lidar com o stress: estratégias eficazes e ineficazes. Total:6h h) Estratégias de gestão do tempo Total: 5h i) Avaliação da formação Total:1h 7. Metodologias de Realização da Ação: As sessões irão privilegiar a articulação entre métodos activos, demonstrativos e expositivos. O início de cada um dos módulos terá um cariz exploratório, seguindo-se, regra geral, demonstração e uma síntese de carácter mais expositivo. O equilíbrio entre as diferentes abordagens metodológicas exigirá o recurso a diversas técnicas, tais como: Exposição teórica; Debate; Trabalho em pequeno e em grande grupo; Questionários de auto-avaliação; Role-play de situações de comunicação;

5 Exercícios de visualização. Recorrendo a este modelo híbrido de formação, pretende aproveitar-se as experiências prévias dos formandos, como contributos relevantes que favoreçam a exploração e demonstração dos assuntos abordados. 8. Recursos Materiais e Pedagógicos: Utilização de quadro, data-show e documentação diversa, incidente sobre a matéria em causa, com entrega da documentação de suporte utilizada nas diversas sessões, a cada um dos formandos. 9. Regime de Avaliação dos Formandos: No início da acção, avaliação diagnóstico, composta pelo preenchimento de um inquérito, no sentido de avaliar a expectativa de cada formando relativamente ao programa do curso. Segue-se a avaliação contínua, que dará a oportunidade ao formador de ir avaliando o grau de interesse de cada formando relativamente ao mesmo programa, adaptar a duração prevista para cada tema, ou até mesmo introduzir algum tema não previsto na referida acção, com vista a melhorar o seu conteúdo de acordo com as expectativas dos formandos. A avaliação final será qualitativa, tendo como referência a atitude de cada formando durante a acção de formação, bem como o resultado de um teste escrito a realizar no final da formação. 10. Modelo de Avaliação da Ação: Os formandos e o formador preenchem um formulário no final da acção de formação, cabendo ao formador a execução de um relatório avaliativo da referida acção de formação. Serão também enviados inquéritos de avaliação ex-post que pretendem averiguar o impacto da formação frequentada na vida profissional e/ou pessoal do formando. 11. Bibliografia Fundamental. Hobfoll, E. & Spielberger, C. (1992a). Family stress: integrating theory and measurement. Journal of de la terapia familiar: um marco conceptual para el cambio dos sistemas. México: Fondo de Cultura Económica.

6 Holahan, C. Moos, R & Schaefer, J. (1993). Coping, stress resistance, and growth: conceptualization adaptive functioning. In M. Leindner & N. Endler (cords.). Handbook of coping: theory, research, applications. New York: John Wiley and Sons Inc. Kazak, A. (1992). Stress, change, and families: theoretical Family Psychology, 6, Hobfoll, E. & Spielberger, C. (1992b). Process of family stress: a response to Boss and Kazak. Journal of Family Psychology, 6, Hoffman, L. (1987). Fundamentos and methodological considerations. Journal of Family Psychology, 6, Pillow, D., Zautra, A. & Sandler, I. (1996). Major life events and minor stressors: identifying mediational links in the stress process. Journal of Personality and Social Psychology, 70 (2), Serra, A. V. (2002). O stress na vida de todos os dias. Ed. Autor. Watzlawick, P., Beavin, J. & Jackson, D. (1993). Pragmática da comunicação humana: um estudo de padrões, patologias e paradoxos de interacção. São Paulo: Editora Cultrix. Duração: Horário: Local: 30 horas das 09H30 às 12H30 e das 14H00 às 17H00

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